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AMAGGI apresenta projeto biodiesel B100 em evento nacional sobre descarbonização

O uso do biodiesel nas operações da AMAGGI foi debatido no X Simpósio de Eficiência Energética, Emissões e Poluentes, que teve como tema eldquo;Vocação brasileira para a descarbonização da mobilidadeerdquo;. O executivo de Relações Institucionais da AMAGGI, Ricardo Tomczyk, foi um dos palestrantes convidados do evento, realizado na última semana, em São Paulo (SP). No simpósio, Ricardo Tomczyk falou sobre o investimento da AMAGGI na produção de biodiesel à base de soja e no uso do B100 nas frotas fluvial e rodoviária, e no maquinário agrícola da companhia. eldquo;A repercussão no evento foi excelente, o público demonstrou bastante interesse na iniciativa da AMAGGI. Isso comprova que são as boas práticas que fazem a diferença quando se trata desse assuntoerdquo;, disse o executivo da AMAGGI. A empresa iniciou os testes do biodiesel puro (B100) no maquinário agrícola, estendendo depois para a frota rodoviária. Recentemente, a companhia recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para testar o biocombustível também em sua frota fluvial. O biocombustível usado é produzido pela AMAGGI em sua fábrica em Lucas do Rio Verde. Tomczyk ressaltou que os testes do biodiesel realizados até o momento foram feitos de forma controlada, seguindo as boas práticas de manutenção preventiva e estocagem de combustíveis, restando comprovada a segurança da utilização do B100. A cada ano, a AMAGGI avança rumo a sua meta de ter uma cadeia de grãos livre de desmatamento e conversão de vegetação nativa. A descarbonização das operações é um dos principais compromissos da empresa no combate às mudanças climáticas. Para isso, a AMAGGI investe também em um sistema agrícola de baixo carbono que possibilita a restauração da saúde do solo e da biodiversidade, entre outras ações. (AMAGGI)

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Petróleo fecha em alta de mais de 1%, de olho em sinais de demanda global fortalecida

O petróleo subiu mais de 1% nesta terça-feira, 23, acelerando mais ao fim do pregão, em recuperação à queda da segunda-feira, a despeito do alívio das tensões no Oriente Médio, conforme fatores sazonais tendem a fortalecer a demanda pela commodity no mundo. O WTI para junho fechou em alta de 1,78% (US$ 1,46), a US$ 83,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho subiu 1,53% (US$ 1,32), a US$ 87,39 o barril, na Intercontinental Exchange. Pela manhã, o preço do petróleo recuava, com as tensões contidas no Oriente Médio puxando as cotações para baixo, como vinha acontecendo desde semana passada. Analistas do BOC Financial, porém, destacam que investidores têm voltado atenção para a demanda sazonal da commodity e os números de produção nos países. Para a Spartan Capital, os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) fortes da Europa, vistos pela manhã, sustentam expectativas por demanda aquecida. O Lombard Odier também aponta que os preços devem permanecer em patamar elevado, mesmo na ausência de uma escalada nas tensões entre Irã e Israel. O aumento da demanda global, juntamente com as perturbações na oferta russa e os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deverão manter os preços eldquo;no limite superior da faixa de US$ 80-90 por barrilerdquo;. Além disso, mesmo em caso de perturbação na oferta de petróleo pelos conflitos, o Lombard Odier indica que a Opep poderia usar sua capacidade não utilizada, que corresponde a mais de 5% da demanda global, para conter o cenário e manter os mercados abastecidos. O Commerzbank considera que novas sanções dos EUA ao Irã, anunciadas nesta semana, podem deixar o Irã mais pressionado em suas exportações, cercando suas opções logísticas para levar o óleo à China, por exemplo, o que deixaria o mercado ainda mais apertado. (Estadão Conteúdo)

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Alckmin pede urgência na redução dos custos do gás natural

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), pregou senso de urgência na redução dos custos do gás, ao dizer nesta segunda (22/4) que o preço no Brasil eldquo;é caro e tem tudo para piorarerdquo;, diante da perspectiva de declínio da importação da Bolívia. O vice-presidente da República defendeu que é preciso eldquo;passar um pente finoerdquo; no preço da molécula, para ver onde é possível reduzir os custos e, assim, torná-la mais competitiva. eldquo;Quando uma equação é muito difícil, não tem bala de prata. É uma cesta de questões. Temos que pegar o preço do gás e fazer um pente fino neleerdquo;, disse Alckmin, ao participar de evento conjunto entre MDIC, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o diagnóstico da abertura do mercado de gás. O ministro criticou, nesse sentido, os custos do transporte de gás no país endash; setor que, durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), foi parcialmente privatizado, com a venda do controle da Transportadora Associada de Gás (TAG) e Nova Transportadora do Sudeste (NTS), da Petrobras para a iniciativa privada. eldquo;No Brasil, privatizamos e as coisas ficam mais caras. Não é para isso que se privatiza. É preciso ter marco regulatório bem feito e fiscalizaçãoerdquo;, discursou. Entre os itens que merece atenção no eldquo;pente finoerdquo;, Alckmin destacou: redução dos custos de escoamento e processamento; diminuição dos índices de reinjeção de gás do pré-sal; e importação de gás onshore de Vaca Muerta, na Argentina. Alckmin cumpriu agenda nesta segunda ao lado de empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília. O tom do estudo é a continuidade da abertura do mercado de gás, uma agenda apresentada pela CNI, que pediu apoio do vice-presidente para a harmonização entre os marcos estaduais e o federal no setor.

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Etanol: Preços sobem pela 5ª semana consecutiva; entenda o que está acontecendo

Os preços do etanol hidratado negociado no spot de São Paulo subiram pela quinta semana seguida, mostra levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP divulgado nesta terça-feira (23). Entre 15 e 19 de abril, o Indicador Cepea/Esalqd mostrou que o combustível fechou em R$ 2,4557/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 3,61% frente ao período anterior. Quanto ao anidro, o indicador foi foi de R$ 2,7548/litro (líquido de PIS/Cofins), aumento de 4,12% em igual comparativo. Pesquisadores do Centro apontam que, para os próximos dias, com a entrada do biocombustível da safra 2024/25, as cotações podem se enfraquecer. eldquo;Segundo agentes de mercado, além do produto novo, algumas usinas da região Centro-Sul, que tiveram dificuldades no andamento das atividades industriais por conta das ocorrências de chuvas, puderam retomar a moagem e voltar a ofertar no spoterdquo;, diz o levantamento. Por que os preços do etanol estão subindo? O especialista de Inteligência de Mercados da Stonex, Filipi Cardoso, explica que as usinas abaixaram o preço no período de entressafra e, agora, com o fortalecimento da demanda, o consumo de etanol foi recorde para o setor nos últimos meses. Ele aponta que as usinas vem aumentando o preço de venda para as distribuidoras por uma questão do aumento da demanda, redução da oferta e também uma paridade ainda assim competitiva. eldquo;A gente tem o preço do etanol subindo, porém, a paridade alcançou agora 65%, um patamar que a gente não via em um longo período. Então as usinas estão subindo o preço, porém é um cenário que não deve perdurar por muito tempo, justamente porque agora com a intensificação da moagem no centro-sul, a gente tem de novo uma elevação nos estoques de etanol e, consequentemente, as usinas perdem um pouco esse poder de barganhaerdquo; pondera. Ele destaca que o preço da gasolina está no radar do setor, tendo em vista que, quando se olha o preço de importação do combustível, ele está elevado em relação ao preço nacional. eldquo;Então, qualquer reajuste de alta que tenha para a gasolina por parte da Petrobras, pode ter também um crescimento no preço do etanol, porque a usina ganha espaço para conseguir aumentar o preço de vendaerdquo;, conclui.

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Raízen tem volume de combustíveis entre 6,5 milhões e 6,7 milhões de metros cúbicos no Brasil

A Raízen comercializou entre 6,55 milhões e 6,7 milhões de metros cúbicos de combustíveis no Brasil durante o quarto trimestre fiscal, o que pode ser queda de 1,3% a alta de 0,9% na comparação anual. O conglomerado agroindustrial, de controle conjunto da Cosan e da Shell, diz que o patamar de rentabilidade foi similar ao dos últimos trimestres, com foco na base de clientes contratados e assertividade na gestão de suprimentos. No restante da América Latina, a Raízen teve volume comercializado de combustíveis entre 1,8 milhão e 1,9 milhão de metros cúbicos, intervalo entre queda de 4,8% e crescimento de 0,5% no ano. Clique aqui para continuar a leitura.

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Brasil carece de plano de contingência de combustíveis, alerta especialista

Os níveis de estoque de diesel S10 no Brasil aumentaram 20% em 2023, mas o país ainda precisa de um plano de contingência estruturado para garantir a segurança do abastecimento, disse à BNamericas Marcus Dersquo;Elia, sócio da Leggio Consultoria. O diesel S10 contém 10 mg de enxofre por kg de combustível e representa cerca de 70% do diesel comercializado, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com Dersquo;Elia, os níveis de estoque são suficientes para garantir a operação regular e evitar problemas de abastecimento. Ele alerta, porém, que não se avançou no planejamento estratégico para situações em que haja fortes restrições na movimentação internacional de petróleo e combustíveis. eldquo;Dado que o cenário internacional segue muito instável, deveria haver a preocupação em avançar em ações que possam aumentar a resiliência do suprimento, principalmente de diesel, no paíserdquo;, afirmou o especialista. Na semana passada, a ANP divulgou os relatórios mensais de abastecimento referentes a 2023, que também apresentam casos de possíveis restrições à oferta no país e as ações tomadas pelas autoridades e pelo mercado para mitigar os riscos. Em todos os casos, as ações foram suficientes e não houve problemas de desabastecimento, destaca o relatório. A RPCC, operada pela 3R Petroleum, enfrentou dificuldades no abastecimento de gasolina, e o fornecimento não havia sido normalizado até o fechamento do último relatório de 2023. Embora a produção da RPCC seja relativamente baixa, ela responde por 42% da gasolina entregue ao Rio Grande do Norte. A unidade Guamaré, da Petrobras, fornece o restante. A ALE, que foi a primeira empresa a reportar problemas na refinaria, adquire cerca de 7% do fornecimento da Petrobras e 7% da RPCC. O atraso de um navio, somado às dificuldades de especificação dos produtos, provocou uma restrição de volume bastante significativa para as distribuidoras regionais, sobretudo a ALE. A ANP continua monitorando o abastecimento e acompanhando as operações dos agentes regulados à medida que a situação no Norte evolui. De acordo com um estudo da Leggio, as regiões mais distantes dos centros de produção e dos estoques, como os estados da região Norte, são mais vulneráveis a eventos que possam restringir a movimentação de produtos. Dersquo;Elia destacou que o país deve criar um plano de contingência focado em situações de risco recorrentes e que não envolva apenas o uso de estoques, mas ofereça outras soluções, como ações para aumentar a resiliência das cadeias logísticas e a definição de rotas alternativas de abastecimento. Um plano como esse mitigaria o risco de interrupção no suprimento de combustível, mesmo quando uma estiagem for mais intensa que o esperado, como aconteceu recentemente. eldquo;Além disso, como importamos cerca de 23% do volume de diesel que consumimos, o aumento da instabilidade global torna ainda mais relevante a elaboração de um planejamento logístico estruturado e mais abrangente para o suprimento nacionalerdquo;, argumentou Dersquo;Elia.

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