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Marinho defende transição de jornada 6x1 para 5x2 e diz que economia está madura para mudança

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil está pronto para debater a redução da jornada de trabalho e defendeu a substituição do modelo atual de seis dias de trabalho por um de descanso (6x1) para um esquema de cinco dias trabalhados e dois de folga (5x2). emdash; Acredito que é possível reduzir a jornada máxima. O 6x1 é cruel emdash; afirmou o ministro durante sessão da Comissão de Trabalho na Câmara dos Deputados. Marinho destacou que o atual modelo prejudica especialmente os trabalhadores do comércio e sugeriu que uma mudança gradual poderia tornar as condições de trabalho mais equilibradas. emdash; Transitar do 6x1 para o 5x2 seria um belo de um avanço, especialmente para o segmento dos trabalhadores do comércio, que reclamam muito disso. Segundo o ministro, embora algumas atividades econômicas funcionem todos os dias do ano, esse tipo de ajuste deve ser negociado por meio de convenções coletivas. emdash; Tem atividade econômica que tem a necessidade de trabalhar os 365 dias do ano, 24 horas por dia. Aqui entre o papel da negociação das convenções coletivas emdash; ponderou. Ele também afirmou que o ambiente de trabalho hostil e jornadas excessivas têm contribuído para o aumento de problemas psíquicos entre os trabalhadores. Para o ministro, a economia brasileira já reúne condições para avançar no debate sobre a jornada semana, hoje fixada em 44 horas. emdash; A economia está madura para uma redução da jornada máxima no Brasil. Nós já poderíamos estar trabalhando 40 horas semanais emdash; disse. Marinho destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já manifestou apoio à discussão sobre a redução da jornada de trabalho, reforçando o interesse do governo em aprofundar o debate. No Congresso, o tema avança por diferentes caminhos legislativos, entre eles uma proposta de emenda à Constituição apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). emdash; Se é bom para o Brasil, tem que ser bom para todo mundo emdash; resumiu Marinho ao reforçar o posicionamento do governo a favor do debate. Com a repercussão negativa da crise no INSS, o governo tem apostado em pautas de apelo popular para retomar a iniciativa política e melhorar sua imagem pública. Como mostrou O GLOBO, a defesa do fim da escala 6x1 passou a ser usada como um dos principais trunfos nesse esforço. O Palácio do Planalto avalia que a proposta, por seu impacto direto na vida dos trabalhadores, pode ajudar a compensar o desgaste causado pelas denúncias de fraudes em benefícios previdenciários. Além da jornada, o governo também tem tentado acelerar o debate sobre a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, outra medida com potencial de repercussão positiva entre a população.

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Governo prepara programa para reduzir pedágio de caminhões que trocarem diesel por gás

O governo trabalha em um projeto para incentivar caminhoneiros e empresas do setor a trocarem o diesel por gás como combustível da sua frota. Em contrapartida, esses veículos ganhariam desconto nos pedágios nas principais rodovias do país, que serão batizadas de rotas azuis. Farão parte da lista estradas como a Via Dutra (que liga o Rio a São Paulo), Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte e BR 163 em Mato Grosso. O programa prevê também incentivos para a adaptação de motores a gás e a troca de veículos. A proposta esbarra, porém, no desafio de manter uma rede de abastecimento de gás, incluindo o biometano, combustível renovável produzido a partir da decomposição de resíduo orgânicos. O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, afirma que a estratégia é começar programa pelos Pontos de Parada de Descanso (PPDs) para caminhoneiros nas rodovias, obrigação que já consta nas novas concessões, e instalar postos de gás nesses locais. Na Dutra, por exemplo, estão em funcionamento dois PPDs, em Itatiaia (RJ) e Pindamonhangaba (SP), com dutos de gás próximos, disse o secretário. Ao todo, estão em funcionamento no país 17 PPDs em estradas federais e estaduais e a expectativa é construir mais 35 nos próximos três anos, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). A oferta de pontos de parada pelos concessionários é fruto da greve dos caminhoneiros em 2017. São estruturas com banheiro, cozinha, quarto, restaurante e outros tipos de serviços, com vagas para até 200 caminhões. O governo argumenta que o investimento exigido na instalação de ponto de abastecimento de gás nessas paradas tem potencial de retorno para distribuidoras do combustível e concessionárias. O presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos, disse que a entidade apoia ações na área ambiental. Segundo ele, o programa do governo é factível. Porém, benefícios, como possibilidade de desconto em pedágios, é uma medida que precisa ser negociada e bem desenhada para que a conta não seja paga por outros usuários das vias que não usam gás. emdash; O programa é viável, factível. É claro que existem investimentos a serem feitos que precisam ser ponderados emdash; disse. A meta do ministério é preparar a logística do abastecimento de gás em pelo menos 5 mil quilômetros de estradas nos próximos três anos. O assunto está sendo discutido com distribuidoras de gás, concessionárias das estradas e fabricantes de caminhões. Em maio, as distribuidoras vão apresentar ao governo a lista dos pontos onde seria possivel instalar os postes para que seja traçado um trabalho de integração com as concessionárias. Também serão chamados os maiores fabricantes de caminhões. O diretor técnico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidores de Gás Canalizado (Abegás), Marcelo Mendonça, disse que a utilização de gás em caminhões, comum em países da Europa e nos Estados Unidos, já é uma realidade no Brasil. Segundo ele, a frota brasileira de caminhões a gás já alcança dois mil veículos. Mas a iniciativa ainda está restrita ao setor privado, destacou. Mendonça disse que a implementação de uma política pública é fundamental. Segundo o executivo, há em todo o país 121 postos preparados para abastecimento de gás em veículos pesados. emdash; A ampliação do uso do gás favorece, inclusive a balança comercial, porque o Brasil é importador de diesel emdash; disse Mendonça.

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BC eleva Taxa Selic a 14,75%, maior nível em quase duas décadas

O Banco Central elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual (pp) nesta quarta-feira, de 14,25% para 14,75% ao ano, o maior patamar desde agosto de 2006 (14,75%), no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta marca a sexta alta consecutiva dos juros básicos da economia brasileira em meio a um cenário de inflação elevada e persistente. Sob a liderança Gabriel Galípolo, indicado à chefia do BC pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já foram três aumentos. Diante de um ambiente de elevada incerteza, do nível alto do juro básico e dos impactos acumulados do ciclo de aperto monetário que ainda irão se materializar, o BC preferiu se abster de dar indicações sobre os próximos passos, mas, segundo economistas, dá sinais de que o aumento desta quarta pode ter sido o último do ciclo. Segundo o colegiado, o cenário demanda cautela e flexibilidade para incorporar novos dados que impactem a dinâmica inflacionária. "Para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação", disse o BC, no comunicado, acrescentando que "se manterá vigilante e a calibragem do aperto monetário apropriado seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante". Mas o Copom já sinalizou que o cenário sugere uma "política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado" para assegurar a convergência da inflação à meta de 3,0%. Atualmente, as projeções oficiais do BC apontam para uma inflação de 4,8% em 2025 (contra 5,1% na reunião de março) e 3,6% no fim de 2026 (contra 3,9% no terceiro trimestre de 2026 no encontro de março). "O cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. Tal cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta." Riscos mais altos No balanço de riscos, o BC retirou a menção de um peso maior para as ameaças de alta para o cenário inflacionário. O colegiado acrescentou mais um risco de baixa, equilibrando numericamente os "perigos" para cima e para baixo. Além disso, acrescentou que os "riscos para a inflação, tanto de alta quanto de baixa, estão mais elevados do que o usual". A nova ameaça de baixa para a inflação é uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários. O BC ainda ajustou um pouco a redação dos demais riscos para uma inflação menor. São eles uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada, tendo impactos sobre o cenário de inflação e uma desaceleração global mais pronunciada decorrente do choque de comércio e de um cenário de maior incerteza. Antes, o colegiado mencionava os impactos sobre o cenário de inflação de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada e um cenário menos inflacionário para economias emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais. Os riscos de alta foram mantidos ante as últimas reuniões: uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. e#39;Efeito Trumpe#39; Em meio ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Copom ainda incluiu a conjuntura externa, em especial, os desenvolvimentos da política comercial norte-americana, como um fator que tem impacto os preços e as expectativas dos agentes econômicos recentemente, além da política fiscal - que vem sendo citada nas últimas reuniões. "A conjuntura externa, em particular os desenvolvimentos da política comercial norte-americana, e a conjuntura doméstica, em particular a política fiscal, têm impactado os preços de ativos e as expectativas dos agentes. O Comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros." Pela primeira vez, o BC ainda fez uma avaliação mais detalhadas sobre os impactos da política comercial ameicana. O BC afirmou que o "tarifaço" alimenta incertezas sobre a economia global, notadamente acerca da me#8203;agnitude da desaceleração econômica e sobre o efeito heterogêneo no cenário inflacionário entre os países, "com repercussões relevantes sobre a condução da política monetária". "Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com fortes reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de maior tensão geopolítica." Para o BC, o ambiente externo mostra-se adverso e "particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de sua política comercial e de seus efeitos". Em relação ao cenário doméstico, o Copom disse que o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado dinamismo, mas observa-se uma incipiente moderação no crescimento. Antes, o BC falava em "sinais" de incipiente moderação. Sobre a inflação, o colegiado destacou que, nas divulgações mais recentes, os dados mantiveram-se acima da meta. Alta para 14,75% A nova alta da Selic nesta quarta já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Segundo pesquisa do Valor Pro com 124 instituições financeiras, 117 casas projetavam uma elevação dos juros de 0,50 pp, para 14,75%. Cinco aguardavam um aumento de 0,25pp, para 14,50%, e outras duas previam alta de 0,75 pp, para 15%. Na reunião anterior, em março, o BC já havia indicado que a Selic subiria no encontro de maio em um ritmo menor do que 1 pp, magnitude que vinha sendo adotada desde dezembro. Mas não especificou qual seria o tamanho escolhido. "Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião", disse o BC, em março. Na época, o colegiado explicou que era necessário indicar que o ciclo não estava encerrado devido ao cenário adverso para a inflação, mas que o novo aumento seria menor em função das defasagens inerentes à política monetária, isto é, o tempo que demora para o aumento de juro fazer efeito na economia. Os integrantes do colegiado vêm frisando que já há "alguma segurança" que a Selic está em um patamar que restringe o ritmo de crescimento da economia, mas que estão "tateando" o processo de alta de juros para verificar se o nível já é contracionista o suficiente para garantir a convergência da inflação à meta. O Copom esperava em março que a taxa de juros real (descontada a inflação à frente) chegaria a 9,4% no segundo trimestre de 2025, quase o dobro do nível considerado neutro (5%), que não restringe nem impulsiona a economia. Nesse sentido, os novos indícios de desaceleração gradual da atividade econômica no Brasil contribuem para uma alta mais amena da Selic. Em março, o comitê fez uma leitura bastante cautelosa e disse que os dados mais recentes sugeriam sinais de "incipiente" moderação do crescimento. Esfriar a economia é uma condição considerada necessária para a inflação convergir à meta. Na contramão de um ajuste menor, estava a grande distância entre as expectativas de inflação e a meta de 3,0%. No Copom de março, o BC disse que a desancoragem das expectativas exigia uma restrição monetária "maior e por mais tempo". Atualmente, o IPCA emdash; índice oficial de inflação emdash; acumula alta de 5,48% em 12 meses até março, quase 1pp acima do limite de tolerância da meta, de 4,5%. Segundo o Boletim Focus, pesquisa do BC junto às instituições financeiras, a projeção mediana para o IPCA no fim do ano de 2025 era de 5,53%, menor, no entanto, do que a expectativa na época do encontro anterior, de 5,66%. Para o fim de 2026, que será o foco de atuação do BC a partir desta reunião, a expectativa na Focus subiu de 4,48% para 4,53% desde o último encontro do colegiado, também fora da margem de tolerância. Em relação à Selic, o mercado espera que a taxa termine 2025 em 14,75%. No último Boletim Focus, a expectativa era de um novo aumento dos juros em junho, para 15%, mas com um primeiro corte na taxa no último encontro deste ano, em dezembro.

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Deputados querem que Receita compartilhe notas fiscais de distribuidoras com ANP

Presidentes de três frentes parlamentares protocolaram um projeto para determinar que a Receita compartilhe com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) notas fiscais emitidas por distribuidoras de combustíveis, em uma tentativa de combater a fraude no mercado. A iniciativa se deu após uma expectativa frustrada de parlamentares de que esse compartilhamento constasse de um decreto publicado em 17 de abril pelo Ministério de Minas e Energia sobre fiscalização do cumprimento das metas de descarbonização. O projeto é assinado pelos presidentes da FPBio (Biodiesel), Alceu Moreira (MDB-RS), da FPA (agropecuária), Pedro Lupion (PP-PR), e da Frente Parlamentar do Etanol, Zé Vitor (PL-MG), além de pelo relator da Lei do Combustível do Futuro, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Na justificativa, os parlamentares afirmam que o texto estabelece uma hipótese específica de acesso a informações fiscais para fins de fiscalização e regulação do setor de combustíveis. "O acesso às notas fiscais eletrônicas permitirá que a ANP identifique com precisão e celeridade os agentes que operam em conformidade com a legislação, reduzindo os custos de fiscalização que atualmente recaem sobre aqueles que agem corretamente", dizem. Para os deputados, o projeto permite o cruzamento eficiente de dados entre volume de produção, comercialização e tributação de combustíveis, o que facilita a identificação de inconsistências que sinalizam adulteração de combustíveis, sonegação fiscal e outras práticas ilícitas que prejudicam o mercado e os consumidores. "O acesso às informações fiscais nivelará o campo de competição no setor, eliminando vantagens competitivas artificiais obtidas por agentes que operam irregularmente, garantindo assim condições equitativas de concorrência."

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Petróleo fecha em queda pressionado pela força do dólar e por incertezas sobre tarifas

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (7), devolvendo parte dos amplos ganhos da sessão anterior, em meio ao fortalecimento do dólar e à persistente incerteza sobre a relação comercial entre as duas maiores economias do mundo, que planejam iniciar negociações tarifárias no fim de semana. Enquanto isso, os planos de aumento de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) mantêm os compradores cautelosos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho caiu 1,73% (US$ 1,02), fechando a US$ 58,07 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,66% (US$ 1,03), para US$ 61,12 o barril. Os mercados de petróleo continuam sob pressão após a Opep+ anunciar planos para acelerar o avanço da produção, elevando temores de excesso de oferta em um momento em que as tarifas de importação impostas pelos EUA reduzem as expectativas para a demanda global. Apesar da recente queda dos preços para os níveis mais baixos em quatro anos, já há sinais de uma possível correção da oferta. Alguns produtores dos EUA, incluindo a Diamondback Energy e a Coterra Energy, estão reduzindo a atividade de perfuração devido aos baixos preços da commodity, o que, segundo analistas, pode ajudar a reduzir os estoques e elevar os preços ao longo do tempo. Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA reportou queda de 2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto na semana passada, enquanto os estoques de gasolina aumentaram pela primeira vez em mais de dois meses. Os mercados de petróleo também aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) nesta quarta-feira, que confirmou a expectativa ao manter a taxa básica de juros americana na faixa de 4,25% a 4,50%. *Com informações da Dow Jones Newswires

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Etanol é mais competitivo que a gasolina em 6 estados, cai em 13 e no DF e sobe em 5 unidades

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 27 de abril a 3 de maio. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 68,57% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Acre (69,82%); Mato Grosso (66,40%); Mato Grosso do Sul (65,73%); Minas Gerais (69,68%); Paraná (68,13%) e São Paulo (66,67%). Preço do etanol cai em 13 estados e no DF, sobe em 5 e fica estável em 8, diz ANP Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 estados e no Distrito Federal, subiram em 5 e ficaram estáveis em 8 Estados na semana de 27 de abril a 3 de maio. Os dados são da ANP compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, a R$ 4,32 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,24%, de R$ 4,11 para R$ 4,10 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 10,02%, foi registrada no Acre, onde o litro passou de R$ 5,99 para R$ 5,39. A maior alta no período, no Rio Grande do Norte, foi de 8,68%, para R$ 5,26 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,38 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,99, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,48 o litro. (Estadão Conteúdo)

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