Ano:
Mês:
article

Rondônia é o 2º estado do Brasil com o óleo diesel mais caro, aponta ANP

O preço médio do óleo diesel em Rondônia é o segundo mais caro do país, de acordo com uma pesquisa divulgada esta semana pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região Norte registrou os maiores preços do óleo diesel do país, segundo a pesquisa da ANP. O litro vendido na região já chegou a R$7,75. Em todo o país, o maior preço foi encontrado no estado do Acre, com o litro sendo vendido a R$7,75. Na sequência, Rondônia e Roraima ocupam o ranking, com os preços mais elevados do Brasil. O levantamento feito entre 06 a 12 de outubro em 30 postos do estado de Rondônia, revelou que em média o óleo diesel está sendo comercializado a R$6,61. Segundo a pesquisa, o preço mais alto identificado pela ANP foi de R$7,51. Entre os municípios pesquisados, o diesel mais caro foi encontrado em Ji-Paraná (RO), na segunda maior cidade do estado tem posto vendendo o litro por R$7,51. A capital Porto Velho aparece no segundo lugar do ranking estadual, onde o litro já chega a R$7,11.

article

Petróleo fecha em alta impulsionado por dados dos EUA e sanções do Reino Unido

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão desta quinta-feira, 17, em alta e quebraram a sequência de queda registrada nas últimas quatro sessões, após operarem voláteis durante o dia. No fim da sessão, os ganhos prevaleceram, impulsionados pelos dados dos Estados Unidos e decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,40% (US$ 0,28), a US$ 70,67 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,31% (US$ 0,23), a US$ 74,45 o barril. Os preços do óleo se fortaleceram após os dados de emprego e do varejo dos Estados Unidos mostrarem sinais de resiliência da economia americana. Ainda durante a manhã, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos-base, o que cooperou para a alta da commodity. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano informou uma queda de 2,191 milhões de barris nos estoques de petróleo nos EUA, contrariando as expectativas dos analistas de alta e impulsionando o preço do óleo. Nesta quinta, no Reino Unido, o governo anunciou 22 novas sanções contra navios russos que transportam petróleo e gás natural liquefeito, limitando a oferta do óleo. Uma medida similar foi tomada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que impôs 18 sanções para empresas, indivíduos e embarcações de petróleo ilícito, que possuem laços com a rede do agente financeiro dos Houthis, Saersquo;id Al-Jamal. No Oriente Médio, onde as atualizações do conflito ajudam a moldar os preços do óleo voláteis, Israel confirmou a morte do principal líder do Hamas Yahya Sinwar. No entanto, em relatório, a Capital Economics colocou no radar dos investidores a possível retomada da produção de petróleo da Arábia Saudita em direção à sua capacidade. eldquo;A considerável capacidade excedente na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de produtores nos EUA significam que os preços poderiam facilmente cair pela metadeerdquo;, explica. (Estadão Conteúdo)

article

CNPJ terá letras e números a partir de julho de 2026

A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas. Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas. O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número. As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas. No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.

article

Apagão: especialistas apontam falência do modelo de privatização

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista. Um apagão, iniciado na última sexta-feira (11), ainda atinge parte da capital paulista nesta quarta-feira (16). De acordo com o engenheiro eletricista Ikaro Chaves, a deterioração da qualidade da prestação de serviço na distribuição de energia elétrica, como observada em São Paulo, evidencia a falência do modelo do setor elétrico brasileiro, baseado na privatização e na regulação estatal do setor. eldquo;Ano que vem, faz 30 anos que a primeira distribuidora foi privatizada, que foi a distribuidora do Espírito Santo. Já é tempo suficiente para a gente fazer uma avaliação desse modelo, se deu certo ou se não deu. E eu acho que está mais do que provado que ele não tem funcionadoerdquo;, destacou Chaves. eldquo;A questão principal aqui é que o modelo faliu. E por que o modelo faliu? Na verdade, porque é evidente: você está falando de um setor monopolista. Não é possível que a concorrência atue do ponto de vista de beneficiar o consumidorerdquo;, acrescentou. O engenheiro ressalta que a regulação do setor, executada por uma agência reguladora endash; que tem como função defender o interesse público no modelo privatizado do setor endash; também tem se mostrado falha. eldquo;O custo com mão de obra não pode ser incorporado à tarifa. Esse é um custo que tem de ser administrado pela empresa. E, pelo menos, a justificativa que a própria Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] coloca é que isso visa a aumentar a eficiência. E como a concessionária vai aumentar a margem de lucro? Ela só pode aumentar reduzindo despesa. Ela vai reduzir a despesa no pessoalerdquo;, diz Chaves. De acordo com o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, nos últimos seis meses a Enel desligou 227 empregados da área de manutenção, responsáveis pelo religamento da rede de energia. eldquo;Esse modelo não tem funcionado. É um modelo que vai sempre no sentido da precarização do trabalho. E as pessoas esquecem que a manutenção é feita necessariamente por pessoas. Então, a manutenção preventiva, como a troca dos equipamentos, limpeza de isoladores, com a verificação, com termografia, enfim, toda manutenção preventiva é feita por pessoaserdquo;, diz Ikaro Chaves. Para o professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, José Aquiles Baesso Grimoni, a demora na religação da rede elétrica da capital paulista está relacionada principalmente à falta de coordenação entre a concessionária e a prefeitura. Segundo ele, o comitê de crise da cidade de São Paulo não funcionou. eldquo;À medida que a árvore cai e atinge a rede elétrica, pode ocasionar desligamento e aí você tem que retirar a árvore primeiro para poder fazer a recomposição da rede e energizar todas as casas. Faltou um pouco de coordenação, talvez o comitê de crise. É uma situação emergencial, então todos os envolvidos têm que sentar, conversar, planejar e agilizar a recomposiçãoerdquo;. O professor ressalta que a solução apontada para os problemas de queda recorrentes de energia enfrentados na capital paulista é o enterramento da rede. No entanto, para realizar esse tipo de alteração, será necessário a atuação federal, estadual e municipal. eldquo;Tem que ter investimento da prefeitura, do estado e do governo federal para fazer esse enterramento, porque se deixar para a distribuidora de energia, ela vai querer repassar esses custos para os consumidoreserdquo;, disse. Grimoni ressalta que a decisão pelo enterramento da rede elétrica pode enfrentar problemas de ordem política e econômica, já que o procedimento tem custo elevado e não ganha grande visibilidade. eldquo;O problema todo é um pouco essa questão de estar enterrado, não dá voto isso, você não vê, não inaugura. Então, tem um lado político também. O cobertor é curto, como dizem. Mas eu acho que o problema não é técnico. O problema é político e econômicoerdquo;.

article

Preço médio da gasolina se mantém estável e etanol tem leve queda até 15 de outubro

A gasolina manteve estabilidade em seu preço médio nacional durante a primeira quinzena de outubro, enquanto o valor do etanol apresentou queda de 0,71% no mesmo período, ante o acumulado de setembro, segundo a última análise do Indice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,26 nos postos de abastecimento de todo o Brasil, o mesmo valor registrado em setembro. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,20. Mesmo com a tendência de estabilidade no preço da gasolina, registrada nas últimas avaliações do IPTL, o valor médio do combustível segue em níveis elevados em boa parte do país, passando dos R$ 7 em estados como Acre e Roraima, ainda por conta do último reajuste, ocorrido em julho, ressalta Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Por regiões Regionalmente, o Nordeste registrou os maiores recuos nos preços dos dois combustíveis: o litro da gasolina ficou 0,31% mais barato em relação a setembro, fechando a primeira quinzena de outubro em R$ 6,35. Na região, o etanol teve redução de 1,46%, fechando o período em R$ 4,73. Apesar dos recuos terem sido maiores na região Nordeste, a gasolina mais barata foi encontrada no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14. Já o etanol mais barato foi registrado no Centro-Oeste, com média de R$ 4,07. As maiores altas no preço médio da gasolina foram verificadas nas regiões Sul e Centro-Oeste do País, ambas com aumento de 0,16% na média do litro do combustível. Com a alta, o preço médio nas regiões chegou a R$ 6,18 e R$ 6,28, respectivamente. A Região Sul também apresentou o maior aumento para o etanol durante o período, registrando alta de 0,23% e encerrando a primeira quinzena de outubro com preço médio de R$ 4,40. A Região Norte apresentou os maiores preços médios para dois combustíveis durante o período analisado: R$ 6,74 para a gasolina e R$ 4,94 para o etanol. Estados Considerando as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu no estado do Piauí, de 1,87%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,30. Já a maior alta foi verificada no Rio Grande do Norte, que chegou a R$ 6,49 após aumento de 3,18%. A gasolina mais cara foi a encontrada nos postos do estado do Acre, onde mesmo após redução de 0,14%, o preço do combustível fechou à média de R$ 7,19. Já a mais em conta para o bolso do consumidor foi a de São Paulo, que chegou a R$ 6,04, após registrar redução de 0,17% nas duas primeiras semanas de outubro. O etanol teve a maior queda do País em seu preço médio, de 4,62%, no estado de Pernambuco, chegando ao valor de R$ 4,54. Santa Catarina apresentou a maior alta do País, de 1,32%, alcançando o preço de R$ 4,62. O etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço de setembro. Mato Grosso foi o estado com o etanol mais barato: R$ 3,91, após recuo de 1,76%, de acordo com o IPTL. Neste cenário, o etanol se apresenta como um alternativa viável em mais estados, se comparado à gasolina, atraindo consumidores em busca de economia. Além disso, o combustível traz vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na atmosfera, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbono, acrescenta Pina.

article

Governo diz que horário de verão este ano está descartado

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou nesta quarta-feira, 16, que o governo concluiu que não há necessidade de retomada do horário de verão para este ano. Contudo, conforme o ministro, está mantida a possibilidade da volta da política a partir do próximo ano, o que dependerá de análise posterior. eldquo;Tive zelo e cuidado para fazer esse debate. Hoje na última reunião com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), concluímos que não há necessidade do horário de verão neste anoerdquo;, disse Silveira em entrevista coletiva. eldquo;Fizemos análise criteriosa sobre a necessidade do horário de verão,erdquo; O ministro afirmou que a discussão da necessidade de retomada da política foi iniciada em razão da pior seca vivida pelo País desde 1950. eldquo;Graças a medidas ao longo do ano, conseguimos chegar com os reservatórios com índices de eficiênciaerdquo;, disse. Sob o ponto de vista da segurança energética, o adiantamento dos relógios em uma hora é justificado pela necessidade de redução de consumo no horário de ponta. Em tese, as pessoas podem ter um melhor aproveitamento da luz natural. Essa política geralmente era adotada no mês de outubro de cada ano, até fevereiro do ano seguinte. Tendo em vista o cenário hidrológico desfavorável do momento, com o acionamento mais frequente de termelétricas, mais caras, o retorno do horário de verão chegou a ser apontado como uma realidade eldquo;prementeerdquo; pelo ministro Silveira, em manifestação pública. Em setembro, o ONS divulgou uma nota técnica avaliando que a volta dessa política poderia trazer maior eficiência ao Sistema Interligado Nacional (SIN), especificamente no atendimento entre 18h e 20h. É nesse período que o sistema fica mais pressionado. O Estadão/Broadcast mostrou no início de setembro que interlocutores do governo apontavam que o retorno do horário de verão não seria imediato. Isso porque as autoridades do setor elétrico já estão adotando outras medidas para aumentar a confiabilidade do sistema.

Como posso te ajudar?