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Etanol de milho cresce 36% nesta safra; o de cana, 5%

Os investimentos realizados pelo setor e o clima favorável, principalmente no primeiro semestre, favoreceram as lavouras de cana-de-açúcar, e a produção da safra 2023/24 deverá atingir o recorde de 678 milhões de toneladas, 11% a mais do que na anterior. Os números são do terceiro levantamento de safra da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que estima uma área de 8,35 milhões de hectares de plantio no país, um número menor do que o de 2022/23. Apesar da área menor, a safra cresce devido ao aumento do rendimento médio das lavouras, que atingirá 81,1 toneladas por hectare, na avaliação da Conab. O cenário é melhor para o Sudeste, que tem volume estimado de produção de 435 milhões de toneladas, 12% a mais do que na safa anterior. A produtividade média desta região sobe para 85 toneladas por hectare. Na região Centro-Oeste, a produtividade será de 80,4 toneladas por hectare, acima das 72,4 toneladas do Sul e das 62,2 toneladas do Nordeste. Com preços mais favoráveis no mercado externo, devido a dificuldades de oferta por países competidores do Brasil, a produção de açúcar deverá atingir 46,9 milhões de toneladas, 27% a mais do que na safra anterior. A Conab estima que a produção de etanol de cana atinja 28 bilhões de litros, 5,5% a mais do que em 2022/23. O Sudeste lidera com 15,7 bilhões de litros. Produção maior de milho e novos investimentos no Centro-Oeste vão levar a produção de etanol vinda deste cereal para 6,1 bilhões de litros nesta safra, 36% a mais do que na anterior. Deste volume de etanol de milho, 4,4 bilhões serão produzidos em Mato Grosso. Pelos cálculos da Conab, milho e cana-de-açúcar vão gerar 34 bilhões de litros do combustível. A produção de etanol de milho avança rapidamente no Brasil. O volume a ser produzido nesta safra superará em 36% o da anterior. A evolução maior ocorre em Goiás, onde a safra cresce 55%.  No limite O saldo dos estoques mundiais de açúcar está apertado, segundo a consultoria Stonex. Após uma oferta menor do que o consumo nas safras de 2019/20 a 2021/22, o saldo foi positivo em 2022/23, mas voltou a ser equilibrado em 2023/24. No limite 2 Segundo a consultoria, a produção mundial desta safra será de 192,4 milhões de toneladas de açúcar, para uma demanda de 192,2 milhões. Inflação Os preços dos produtos agropecuários subiram 0,69% neste mês no atacado, segundo o IGP-M da FGV. Mesmo com a alta, o acumulado do ano indica queda de 14,7%, uma retração bem superior à da média de 3,5% do IPA (Índice de Preços por Atacado) do mesmo período. Contribuições Farelo de soja, mandioca e café em grão estão entre os produtos que mais pressionam o índice de inflação. Já leite, feijão, carne bovina e mamão lideraram as quedas no período. Inteligência...O agronegócio se torna cada vez mais complexo, dinâmico e dependente de uma série de fatores, que vão do mercado internacional, custo do dólar, preços das commodities e de insumos. E, atualmente, cada vez mais do clima. ... artificial A inteligência artificial consegue lidar bem com essa complexidade. O trabalho é feito com uma base grande de dados e a empresa, ao aprender a trabalhar com essas informações, está apta a realizar um melhor planejamento de produção e a operar melhor a logística. Momento certo Uma empresa de sementes, por exemplo, vai saber melhor quando disponibilizar o produto e em qual município, segundo avaliação de Alexandre Gallotti, da 4intelligence.

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3R Petroleum aumenta preço dos combustíveis na refinaria do RN

O mês de novembro se encerra com aumento no preço dos combustíveis comercializados na refinaria potiguar Clara Camarão, em Guamaré. A 3R Petroleum ajustou o preço da Gasolina A de R$ 2,699 para R$ 2,799. Já o Diesel saltou de R$ 3,838 para R$ 3,883. As alterações nos valores foram divulgados nesta quinta-feira (30). Com o reajuste, os valores dos combustíveis na refinaria potiguar voltaram a ficar mais caros que os praticados pela Petrobras. No terminal da estatal em Cabedelo, na Paraíba, tanto gasolina como Diesel estão mais baratos. O litro da gasolina vendido às distribuidoras na Paraíba custa R$ 2,709, enquanto o Diesel está a R$ 3,876.

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Lula defende redução do uso de combustíveis fósseis na COP28

O presidente Lula fez um apelo, durante discurso na COP28, em Dubai, nesta sexta-feira (01), pela redução do uso de combustíveis fósseis ao redor do mundo. eldquo;É hora de enfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseiserdquo;, disse o líder brasileiro. Na conferência do clima da ONU, os líderes terão a tarefa de discutir sobre o futuro do meio ambiente e como evitar uma catástrofe climática global, neste que já passou a ser conhecido entre cientistas como eldquo;o ano mais quente da históriaerdquo;, segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC). Lula voltou a prometer desmatamento zero até 2030: eldquo;Reduzimos drasticamente o desmatamento na Amazônia e vamos zerá-lo até 2030.erdquo; Críticas à ONU: eldquo;É inexplicável que a ONU, apesar de seus esforços, se mostre incapaz de manter a paz, simplesmente porque alguns dos seus membros lucram com a guerraerdquo;, disse Lula nos Emirados Árabes. O líder brasileiro constantemente critica a formação do Conselho de Segurança da ONU em suas agendas internacionais.

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Pela 1ª vez, Brasil tem mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados

O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (30), mostra o número recorde de 100,2 milhões de pessoas, um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses. A taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando era 7,5%. O índice representa recuo de 0,3 ponto percentual em relação à média de maio a julho de 2023. No mesmo período do ano passado, a taxa era 8,3%. O número de desocupados caiu 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas, com recuo de 3,6% ante o trimestre anterior. Carteira assinada O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões, o maior desde janeiro de 2015. Esse dado representa saldo positivo de 587 mil pessoas (+1,6%) com carteira assinada nos últimos três meses. O número de trabalhadores por conta própria alcançou 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 317 mil (+1,3%) na mesma comparação. eldquo;Isso mostra que tanto empregados quanto trabalhadores por conta própria contribuíram para a expansão da ocupação no trimestreerdquo;, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE. A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 39,2 milhões de trabalhadores informais), estável em relação ao ano passado.

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GM admite transição com carros híbridos no Brasil, mas foco permanece em elétricos

Antes defensora de passar da fase dos modelos a combustão direto para os elétricos no país, a General Motors (GM) não descarta agora a produção local de carros híbridos (com um motor elétrico e outro a combustão), no processo de transição até 2035, quando promete ter em sua linha de produção apenas modelos a baterias. O grupo vai detalhar seu projeto de eletrificação no próximo ano, quando termina seu atual plano de investimentos, de R$ 10 bilhões, e será anunciado o próximo ciclo quinquenal. eldquo;Nosso foco são os elétricos, mas não quer dizer que não avaliamos todas as oportunidades tecnológicas que vão aumentar a eficiência dos nossos carroserdquo;, diz o vice-presidente de Comunicação e Relações Governamentais da GM, Fabio Rua, ao ser questionado sobre a produção de híbridos. Ele ressalta que, no momento, a empresa não tem um projeto aprovado de carros híbridos. A maioria dos concorrentes, como Stellantis, Volkswagen, Nissan, Renault e Toyota, já anunciou lançamentos de modelos híbridos e híbridos-plug-in a partir de 2024. Rua confirma que a GM deixará de produzir carros só a combustão no Brasil até 2035, seguindo planejamento da matriz que vai valer para as fábricas do grupo no mundo todo. eldquo;Mas, enquanto tivermos carros a combustão, eles serão cada vez mais eficientes.erdquo; Segundo Rua, a empresa também seguirá no País o plano global de ter 50% dos seus fornecedores produzindo peças sustentáveis até 2030. eldquo;Acredito que muitas empresas vão antecipar os projetos de carbono zero definidos para até 2050erdquo;, diz. Centenário e sustentabilidade Rua conta ainda que a GM já decidiu como será a comemoração de seu centenário no País, em 2025. eldquo;Vamos comemorar durante a COP-30, em Belém (PA)erdquo;, diz ele, que está negociando com os organizadores a oferta de carros elétricos para transportar os participantes do evento. Nesta quarta-feira (29), a GM apresentou, em São Paulo, os três projetos que patrocina na área de sustentabilidade, envolvendo principalmente preservação e recuperação de florestas na Amazônia, no Pantanal e no Pará. eldquo;Nós apoiamos ações que, juntas, equivalem a 440 mil hectares de áreas protegidas, em recuperação ou em reflorestamentoerdquo;, diz. A empresa financia principalmente projetos das ONGs Conservação Internacional, que atua com restauração florestal na região de Tapajós (PA); a SPVS, com trabalho de reflorestamento e conservação de biodiversidade da Mata Atlântica e o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que tem diversas ações no Pantanal (MS) nas áreas de preservação de onças-pintadas, de nascentes de rios, educação ambiental, combate ao fogo, entre outros.

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Desemprego cai a 7,6% e ocupação é recorde

A taxa de desemprego caiu de 7,7% no trimestre terminado em setembro para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, menor resultado desde fevereiro de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). eldquo;A força que o mercado de trabalho vem mostrando é reflexo dos dados de atividade econômica, que vieram mais fortes que o esperado no primeiro semestre. Acreditamos que a economia vai desacelerar à frente, mas esse movimento não deve fazer a taxa de desemprego subir de maneira significativa. Nossa previsão é que a taxa fique praticamente estável, em torno de 8% até o final de 2024erdquo;, estimou Claudia Moreno, economista do C6 Bank, em comentário. Com o ingresso de 862 mil pessoas no mercado de trabalho no trimestre, a mão de obra ocupada atingiu o recorde de 100,206 milhões de trabalhadores no País. A população desempregada desceu a 8,259 milhões, menor patamar desde abril de 2015. Além da melhora quantitativa, o mercado de trabalho tem mostrado melhora qualitativa, avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, com avanço da renda média e abertura de vagas formais. eldquo;Tudo indica que o mercado de trabalho está expressando as melhorias que têm ocorrido no âmbito das atividades econômicaserdquo;, resumiu Adriana. A renda média teve alta real de 1,7% (R$ 49) no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho, para R$ 2.999. Houve abertura de 620 mil vagas com carteira assinada no setor privado no período. Com isso, o total de pessoas registradas subiu a 37,615 milhões, maior contingente desde junho de 2014.

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