Ano:
Mês:
article

Petróleo fecha em queda e perde cerca de 8% na semana, com Oriente Médio e demanda

O petróleo fechou em queda nesta sexta-feira, 18, acumulando perda semanal de cerca de 8%, mediante incertezas sobre demanda global e sobre as tensões no Oriente Médio. Nas mínimas intraday, os preços atingiram seus menores níveis desde 1º de outubro. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,00% (US$ 1,40), a US$ 68,69 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,87% (US$ 1,39), a US$ 73,06 o barril. Os contratos mais líquidos do petróleo reduziram perdas nesta tarde, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmar que eldquo;tem um entendimentoerdquo; sobre como será o ataque de Israel contra o Irã, segundo a Reuters. Apesar disso, na variação semanal, o petróleo WTI para novembro, que deixou de ser o mais líquido nesta semana, teve queda de 8,39%. Já o Brent mais recuou 7,56% no período. A Capital Economics avalia que o prêmio de risco nos preços do petróleo eldquo;colapsouerdquo; nesta semana, após relatos de que Israel prometeu evitar ataques contra petrolíferas iranianas, trazendo novamente o foco para preocupações com a demanda fraca e aumento da oferta global. Na semana, relatórios da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) cortaram projeções para o crescimento da demanda global em 2024. Na visão da Oxford Economics, até mesmo as projeções da Opep são eldquo;muito otimistaserdquo;. A consultoria projeta que o petróleo seguirá pressionado e terminará 2024 em cerca de US$ 70 o barril, se as tensões geopolíticas não aumentarem. Por outro lado, a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, trouxe novos desdobramentos. Autoridades israelenses afirmaram à mídia internacional que pretendem usar o corpo de Sinwar como eldquo;moeda de trocaerdquo;. No entanto, ao confirmar a morte do líder, o Hamas disse que não pretende liberar os reféns israelenses e que continuará as atividades do grupo militante, segundo o Al Jazeera, enquanto o Hezbollah prometeu intensificar a guerra contra Israel, conforme a Associated Press. No radar corporativo, a BP considera vender participação minoritária em seu negócio de energia eólica offshore para reduzir gastos com investimentos, distanciando-se da estratégia de priorizar expansão de energias renováveis. (Estadão Conteúdo)

article

Preço médio do diesel se mantém estável no início de outubro, aponta Edenred Ticket Log

Tanto o diesel comum quanto o diesel S-10 fecharam a primeira quinzena de outubro com os mesmos preços médios registrados no fechamento de setembro, segundo os dados mais recentes da análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O preço médio do litro do tipo comum foi encontrado a R$ 6,10, enquanto o diesel S-10 segue sendo comercializado à média de R$ 6,17. eldquo;O preço médio do combustível segue em estabilidade em todo o País no início de outubro. A Região Sul registrou as maiores reduções no preço dos dois tipos de diesel e aumentos para o tipo comum foram vistos nas regiões Nordeste e Centro-Oesteerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Norte apresentou o maior preço médio para os dois tipos de diesel, atingindo R$ 6,72 o comum e R$ 6,59 o S-10. Já os menores preços médios foram encontrados na Região Sul do País: R$ 5,90 na média do litro do diesel comum e R$ 5,97 para o diesel S-10. O Sul aparece como a região com as maiores reduções no preço médio do combustível: queda de 0,34% para o diesel comum e de 0,17% no diesel S-10. Entre os estados e o Distrito Federal, a maior redução no preço do diesel comum foi registrada em Sergipe, onde o combustível teve queda de 2% em seu preço, passando a custar R$ 6,36. Já o maior aumento ocorreu no estado do Amazonas, passando para R$ 6,57 por conta de um aumento de 3,63%. O diesel comum mais caro foi registrado no estado do Amapá, custando, em média, R$ 7,39, mesmo preço do consolidado de setembro. Já o mais barato foi encontrado em Santa Catarina, que teve redução de 1,69%, passando a custar, em média, R$ 5,83. O diesel S-10 registrou a maior alta no Rio Grande do Norte: aumento de 0,81%, passando a custar R$ 6,22. Pernambuco foi o estado com a maior redução, de 0,67%, atingindo o preço médio de R$ 5,97. O menor preço nesta primeira quinzena de outubro para o S-10 foi de R$ 5,95, registrado no Paraná, onde a média se manteve estável em relação ao fechamento de setembro. Já o maior preço foi no Amapá, onde mesmo após uma redução de 0,53%, o diesel S-10 chegou a custar R$ 7,45. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

article

Petrobras realiza pela primeira vez venda direta de diesel renovável para Vale

A Petrobras e a Vale assinaram nesta sexta-feira (18) um acordo para fornecimento de produtos com foco na competitividade e no avanço da pauta de descarbonização. O acordo inclui o uso do Diesel R em veículos da mineradora, como locomotivas e caminhões fora de estrada. Esta foi a primeira venda direta feita pela Petrobras a um consumidor, informou a estatal. A assinatura teve as presenças da presidente da Petrobras, Magda Chambriard; e do presidente da Vale, Gustavo Pimenta. eldquo;O acordo prevê a ação conjunta das empresas para avaliação de oportunidades de negócios em baixo carbono, incluindo, entre outros, diesel coprocessado com conteúdo renovável, gás natural e bunker com 24% de conteúdo renovávelerdquo;, informou a Petrobras. A parceria já havia sido antecipada por Chambriard na segunda-feira (14), durante café da manhã com jornalistas. Fornecido pela Petrobras, o Diesel R está abastecendo uma locomotiva que percorre o trajeto da estrada de ferro do Espírito Santo a Minas Gerais, além de um caminhão fora de estrada com capacidade para 214 toneladas, que opera na mina Fábrica Nova, no Complexo Mariana (MG). eldquo;Estamos desenvolvendo combustíveis cada vez mais verdes e honrando nosso compromisso de descarbonização das nossas atividades. A parceria com a Vale é mais uma concretização do objetivo da Petrobras de aperfeiçoar a capacidade produtiva e a estrutura logística da empresa, para entregar ao mercado produtos mais verdes, como o Diesel R, e reforçar nossa estratégia de descarbonizaçãoerdquo;, afirmou em nota a presidente da Petrobras. Produzido pela companhia a partir do coprocessamento de derivados de petróleo com matérias-primas de origem vegetal, o diesel B R5, além do seu conteúdo renovável, conta ainda com a mistura obrigatória de 14% de biodiesel, entregando ao cliente um combustível com 18,3% de conteúdo sustentável, informou a estatal. eldquo;O acordo reforça o compromisso da Vale de promover a descarbonização das suas operações e de oferecer soluções para reduzir as emissões de seus clientes, aproveitando, assim, o diferencial competitivo do Brasil em combustíveis renováveiserdquo;, disse o presidente da Vale, Gustavo Pimenta. A Petrobras é pioneira no desenvolvimento de diesel com conteúdo renovável. O Diesel R é um diesel S10 que possui percentual de HVO (óleo vegetal hidrotratado, na sigla em inglês) em sua composição. A parcela renovável é quimicamente idêntica ao óleo diesel mineral, mas obtida a partir do hidrotratamento de matéria-prima renovável (óleos vegetais). Trata-se de produto patenteado pela Petrobras que, até o momento, conta com 5% de renováveis, patamar que pode ser elevado. (Estadão Conteúdo)

article

"Bomba branca" é prejudicial com o consumidor? Entenda prática

A prática de oferecer combustível de outras marcas em postos de gasolina, conhecida como eldquo;bomba brancaeldquo;, tem gerado preocupação entre os consumidores. Confira a seguir os riscos e como identificar essa situação ao abastecer. A maioria dos postos de combustíveis opera com honestidade e seriedade. No entanto, a existência da bomba branca pode levar a confusões e, em alguns casos, a possíveis fraudes. O que é eldquo;bomba brancaerdquo;? A bomba branca é uma bomba de combustível em um posto que pode fornecer produto de uma distribuidora diferente da marca exibida na fachada do estabelecimento. Por exemplo, um posto com a bandeira de uma grande rede pode ter uma bomba que oferece combustível de outra distribuidora. Essa prática é permitida desde que haja um cartaz informativo próximo à bomba, indicando a origem do combustível. No entanto, muitos motoristas não percebem ou não compreendem o significado dessa informação. A bomba branca pode representar riscos para o consumidor desatento. Você entra confiante de que vai receber um determinado combustível e recebe outro, que pode estar adulterado, pode ter mais etanol na gasolina, pode ter mais água no etanol. A situação se torna ainda mais complexa devido a decisões judiciais contraditórias. Um procurador do Ministério Público de Uberlândia chegou a conseguir a eliminação da bomba branca em sua jurisdição, mas a decisão foi posteriormente revertida por uma associação de combustíveis livres. Para evitar surpresas desagradáveis, Feldman recomenda que os consumidores fiquem atentos ao abastecer. É importante verificar se há algum cartaz informativo próximo à bomba e, em caso de dúvida, questionar os funcionários do posto sobre a origem do combustível. A transparência na comercialização de combustíveis é fundamental para garantir a qualidade do produto e a segurança dos veículos. Consumidores informados são a melhor defesa contra possíveis práticas enganosas no setor.

article

Os possíveis efeitos do novo contra-ataque da Petrobras no mercado de gás natural

A Petrobras anunciou novas condições comerciais para as distribuidoras estaduais com uma política de incentivo à demanda que promete baixar endash; ainda que marginalmente endash; o preço do gás natural. É mais uma reacomodação da estatal (a 2ª no ano), de olho em seu market share. Nas palavras da presidente Magda Chambriard, a Petrobras pretende ocupar eldquo;o mercado que puder ocuparerdquo;. As distribuidoras ainda aguardam as propostas formais, para entenderem melhor as novas condições e os seus reais impactos. Numa avaliação preliminar de agentes consultados pela agência eixos, porém, já é possível identificar alguns possíveis efeitos da nova política de preços da estatal. Entenda aqui como ela vai funcionar A seguir, a gas week se dedica a analisar algumas dessas tendências. Mas antes: em meio ao novo contra-ataque da Petrobras, o senador Laércio Oliveira (PP/SE) introduziu no relatório do PL 327/2021, o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), um capítulo específico para tratar do fomento à indústria de gás natural. E apresentou uma proposta de gas release (o programa de desconcentração compulsória da oferta), para limitar a posição dominante da estatal no mercado, conforme antecipado pelo eixos pro, serviço de assinatura exclusivo para empresas (teste grátis por 7 dias) De fora das medidas anunciadas até aqui pelo governo federal, no Gás para Empregar, o gas release volta à pauta agora no Congresso. Para ficar de olho. Formadora de preços A nova estratégia da estatal contempla um mix de precificação que varia conforme o volume retirado e que, na média, deve puxar o fator Brent (percentual do preço do petróleo ao qual o gás é indexado) para mais próximo de 11%. Para efeitos de comparação, o preço de referência com que a petroleira vem trabalhando desde o ano passado é de 11,7% a 11,9% nos acordos de suprimento de longo prazo endash; embora, no primeiro semestre, a companhia já tenha feito um primeiro movimento de repactuação de contratos vigentes. É, portanto, mais uma redução marginal nos preços, mas que volta a pressionar a concorrência a ajustar suas ofertas. Como agente dominante do mercado, a Petrobras é também formadora de preços: e se a estatal baixa os seus preços, também pressiona os preços da concorrência para baixo. Na primeira janela de abertura do mercado, em 2022, os fornecedores privados entraram com preços abaixo endash; com certa folga endash; dos preços praticados pela estatal endash; que, naquele ano, em meio à escalada da cotação do GNL no mercado internacional, chegou a adotar um fator Brent de 16,75%. Aos poucos, porém, o mercado foi se reacomodando e alguns agentes foram aumentando gradualmente o fator Brent, ao mesmo tempo em que a Petrobras foi baixando os seus preços. Para ficar em dois exemplos: o preço médio de comercialização de molécula da Petroreconcav subiu de 7,7% em 2022 para 9,2% em 2023, conforme a companhia foi fechando novos contratos com condições mais rentáveis; e a 3R Petroleum (agora Brava Energia), que em 2022 se manteve abaixo dos 10% de fator Brent, vem operando com percentuais acima de 11% desde o ano passado Incentivo à demanda Uma das novidades da nova posição comercial da Petrobras é o prêmio de incentivo à demanda. A agência eixos apurou que, dentro de seu novo mix de precificação, a petroleira tem sinalizado um desconto maior para todo o gás que ultrapassar o limite do take-or-pay (compromissos de retirada mínima), usualmente de 90%. Nesses casos, o fator Brent será da ordem de 10%. E as concessionárias poderão retirar até 15% a mais que a quantidade diária contratada com esse desconto. Esse tipo de abordagem não chega a ser novidade, mas o grau do incentivo mudou. Este ano, a petroleira, num primeiro contra-ataque aos concorrentes, já havia anunciado uma nova política que previa um mix de preços por volume retirado. Na ocasião, a Petrobras deu um desconto (menor que o atual) que incentivava os clientes a retirar até 5% a mais da QDC. Ao permitir retiradas superiores ao volume contratado, sem penalidades (ao contrário, com incentivos), a Petrobras incentiva a demanda por volumes adicionais, num momento em que a empresa amplia a oferta com a entrada em operação da nova UPGN do Complexo Boaventura (antigo Comperj). A unidade tem capacidade para processar 21 milhões de m3/dia, mas a oferta líquida ao mercado será menor que isso. Parte do gás processado se transforma em líquidos. Sem contar que parte do volume substituirá importações e o declínio dos campos do pós-sal. O estímulo à demanda, vale lembrar, será oferecido pela petroleira de acordo com a disponibilidade de gás e é temporário endash; segundo fontes, o desconto vale até o fim de 2026. Procurada, a Petrobras não respondeu aos questionamentos sobre a nova precificação. Proteção contra concorrentes Ao mesmo tempo em que o prêmio de incentivo à demanda estimula o consumo, o mecanismo tende a proteger a estatal contra a concorrência. Isso porque a nova política de preços da companhia passa a adotar um fator Brent competitivo (10%) para todo o volume que ultrapassa o take-or-pay endash; que é, justamente, o volume mais sensível a arbitragens. Em outras palavras: o cliente, eventualmente, pode reduzir a sua retirada até o compromisso mínimo, sem penalidades, e substituir esse volume por contratos de curto prazo, em geral oferecidos com descontos. O desconto pressiona a competitividade do gás de oportunidade oferecido pela concorrência. A estratégia vem em linha com as falas recentes de Magda Chambriard: eldquo;A gente não está querendo abrir mão de mercado para ninguém, não. O mercado que pudermos ocupar, nós vamos ocuparerdquo;, afirmou, em conversa com jornalistas na segunda (14/10).

article

Enel vê 'normalidade' com 36 mil imóveis sem luz

O presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, disse em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 17, que a operação na capital paulista já está dentro da normalidade. Apesar da declaração, ainda restavam na cidade de São Paulo, na manhã de quinta, 36 mil imóveis sem energia desde sexta-feira. eldquo;O que foi solicitado entre os dias 11 e 12 [sexta e sábado] foi zeradoerdquo;, disse, em relação aos pedidos de restabelecimento de energia em unidades consumidoras afetadas pelo forte temporal de sexta-feira, 11.A chuva que atingiu a região metropolitana teve ventos de até 107 quilômetros por hora e deixou mais de 3 milhões de consumidores sem energia elétrica. O fornecimento vem sendo restabelecido gradualmente. A Enel enfrenta pressões e críticas - da população, de especialistas e do poder público - pela lentidão em restabelecer a energia. eldquo;Com relação ao aos clientes, nós estamos com 36 mil clientes sem luz, o que é considerado uma operação dentro da normalidade da companhiaerdquo;, afirmou. Para ler esta notícia, clique aqui.

Como posso te ajudar?