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Vibra reporta lucro de R$ 3,3 bi no 4T23

O lucro líquido da Vibra (VBBR3) no quarto trimestre de 2023 (4T23) foi de R$ 3,29 bilhões, aumento de R$ 2,7 bilhões (+ 483%) na comparação com o 4T22. Já em relação ao ano de 2023 a Vibra alcançou R$ 4,76 bilhões, o maior lucro líquido desde sua abertura de capital (2017), representando um aumento de 210% em relação a 2022. Segundo a companhia, esse resultado recorde tem como base um melhor desempenho operacional, melhor resultado financeiro e, ainda, recuperações tributárias ocorridas no período. O Ebitda Ajustado somou R$ 2,32 bilhões no 4T23, alta de 54,5% na base anual de comparação. A receita líquida ajustada atingiu R$ 43,8 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 3,1% na comparação com igual etapa de 2022. Veja mais detalhes na tabela aqui.

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Abastecer carro flex com gasolina só não dá prejuízo em 4 estados do Brasil

Depois de ser vantajosa em apenas cinco estados do Brasil na primeira quinzena de fevereiro, a gasolina perdeu ainda mais espaço para o etanol no fechamento do mês. Atualmente, abastecer com etanol é vantajoso, do ponto de vista econômico, em 23 dos 27 estados brasileiros. É o que mostra levantamento feito pela empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade ao UOL Carros. Neste momento, compensa abastecer com gasolina somente no Maranhão, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e em Roraima. "No encerramento de fevereiro, o preço do litro da gasolina ficou em R$ 5,92, após alta de 0,17% ante a primeira quinzena do mês. Já quando comparado a janeiro, o aumento chega a 3%. O etanol também ficou mais caro no período e foi comercializado a R$ 3,73 na média nacional, com alta de 0,54% em relação à primeira quinzena de fevereiro. No comparativo com janeiro, o acréscimo foi de 4%", falou Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Como é feito o cálculo. Definição dos Estados onde o etanol é mais vantajoso tem como base o IPTL (Índice de Preços Ticket Log) Índice aponta o custo em reais por quilômetro rodado, levando em conta o preço médio do litro do combustível e o consumo médio Consumo é fixado em 8,5 km/l para o álcool e em 11,5 km/l para a gasolina. Há variações, dependendo do veículo É preciso considerar que o combustível de origem vegetal eleva o consumo em aproximadamente 30%, com variação para baixo ou para cima. Por esse motivo, só vale a pena usar etanol quando a diferença no preço supera percentualmente a redução na autonomia. Veja onde vale a pena abastecer com etanol* + Acre - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,79 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,56 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,73 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,59 + Alagoas - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,24 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,10 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Amapá - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,85 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,60 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,57 + Amazonas - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,10 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,97 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Bahia - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,29 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,06 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Ceará - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,61 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,29 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Distrito Federal - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,84 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,45 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,92 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Espírito Santo - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,24 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,99 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Goiás - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,72 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Mato Grosso - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,46 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,41 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,12 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Mato Grosso do Sul - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,73 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,00 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Minas Gerais - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,74 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,83 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Pará - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,63 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,30 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Piauí - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,15 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,84 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Paraíba - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,94 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,69 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,49 + Paraná - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,88 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,98 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Pernambuco - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,18 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Rio de Janeiro - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,06 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,84 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Rio Grande do Norte - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,52 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,18 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 + Santa Catarina - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,29 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,90 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + São Paulo - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,55 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,42 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,72 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Sergipe - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,47 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,28 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Tocantins - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,27 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,19 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 Veja onde vale a pena abastecer com gasolina* + Maranhão - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,43 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,52 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,78 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Rio Grande do Sul - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,36 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,79 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Rondônia - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,81 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,45 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 + Roraima - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,94 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,58 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,63 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,58 * Preços médios relativos a fevereiro de 2024

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TJ-MT muda tipificação e tranca ação contra empresário do ramo de combustíveis

Em situações excepcionais, quando o enquadramento incorreto de uma conduta pode trazer prejuízo ao réu, é possível alterar o tipo penal imputado na denúncia, por se tratar de matéria de ordem pública. Esse foi o entendimento do juízo da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para alterar o tipo penal e trancar uma ação penal contra um empresário acusado de crimes contra a ordem de consumo. No caso concreto, o réu era acusado de manter duas bombas de gasolina em um dos seus postos adulteradas. A irregularidade foi constatada em vistoria Agência Nacional do Petróleo (ANP) no ano de 2017. As duas bombas exibiam valor e volume corretos em seu display, mas o volume de combustível que saía da mangueira para o tanque do automóvel era inferior ao apresentado. Ao julgar o HC em favor do empresário, o relator, desembargador Orlando Perri, acolheu a alegação da defesa de que era preciso alterar o tipo penal da tipificação da denúncia quanto a uma das acusações. eldquo;Com efeito, o que se vê é que, diante da tipificação errônea adotada pelo Ministério Público no oferecimento da denúncia, não observando o princípio da especialidade ao descrever a conduta do paciente, aguardar até as alegações pela eventual emendatio libelli seria, ao mesmo tempo, movimentar desnecessariamente a máquina judiciária e manter injustamente sobre a cabeça do paciente a espada de Dâmocleserdquo;, registrou ao votar pelo arquivamento da ação penal. O entendimento foi seguido por unanimidade. O empresário foi representado pelos advogados Valber Melo e Fernando Faria.

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 16 unidades da Federação

Entre os dias 26/2 e 29/2, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 16 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Além das ações de rotina, a Agência também participou de ação conjunta com o Procon do Amapá, Ministério Público do Rio Grande do Sul, Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA), entre outros. Na semana, a ANP promoveu a segunda parte do Curso de Fiscalização de Lubrificantes, voltado para servidores e técnicos de órgãos da Região Nordeste que mantêm parcerias ou acordos de cooperação com a ANP. O treinamento abordou aspectos teóricos e práticos, envolvendo ainda ações de fiscalização em conjunto com os órgãos participantes do Maranhão, Paraíba e Pernambuco. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros. Amazonas Foram fiscalizados 14 agentes econômicos, entre revendas de GLP e postos de combustíveis de Manaus. Um posto de combustíveis foi autuado e teve dois bicos, um de gasolina comum e outro de etanol, interditados por irregularidade no volume dispensado pelas bombas. Um segundo posto foi notificado para realizar a correção da infraestrutura elétrica do estabelecimento, uma vez que havia fios sem proteção, o que oferece riscos no abastecimento. Em um ponto de abastecimento, os agentes emitiram notificação para readequação da estrutura. Os agentes da ANP apuraram ainda denúncias referentes a duas revendas de GLP. Nos locais, constatou-se que uma estava devidamente regulada e a outra não mais exerce a atividade de revenda. Amapá Foram realizadas fiscalizações em seis postos revendedores de combustíveis e em quatro revendas de GLP, em conjunto com o Instituto de Defesa do Consumidor, Procon- AP, em Oiapoque. Houve cinco autuações em postos de combustíveis motivadas por: operação de ilha com bomba medidora de combustível sem cobertura para combate a incêndio, venda de óleo diesel B S500 de forma indevida para embarcações, armazenamento de gasolina e diesel fora dos tanques subterrâneos e transferência de combustível entre caminhões-tanque de forma inapropriada. Uma revenda de GLP foi autuada por apresentar botijões fora da área de armazenamento e por obstruir o portão de acesso à essa área. Minas Gerais Os agentes da ANP estiveram nos municípios de Barão de Cocais, Belo Horizonte, Coimbra, Conselheiro Pena, Felixlândia, Itabira, Ituiutaba, Lagoa Formosa, Mariana, Matipó, Moeda, Montes Claros, Pará de Minas, Patos de Minas, Pompéu, Rio Paranaíba, Rio Pomba, Rodeiro, São Gotardo, Senhora de Oliveira, Ubá, Uberlândia e Viçosa. Foram realizadas 67 ações de fiscalização de campo em postos revendedores de combustível, revendas de GLP, produtor de lubrificante e em posto de aviação. Houve autuações, sem interdições, em postos localizados em Lagoa Formosa, Rio Paranaíba, São Gotardo, Uberlândia e Viçosa. Os motivos foram: armazenamento de combustível fora de tanque subterrâneo, não atendimento do horário mínimo de funcionamento exigido pela ANP, comercialização de combustível em recipiente não certificado pelo INMETRO e exibição da placa de preços em desacordo com a legislação. Em Coimbra, os fiscais interditaram uma revenda de GLP que não possuía autorização da ANP para funcionar. Os agentes autuaram ainda revendas em Moeda, Patos de Minas e Ubá. Os problemas encontrados foram: falta de autorização da ANP para funcionar, armazenamento de botijões em quantidade superior à permitida para sua classe ou fora da área de armazenamento (falta de segurança) e uso de veículo não permitido para transporte de GLP. Os fiscais não encontraram irregularidades nos demais municípios mencionados. São Paulo No estado, 77 agentes econômicos foram fiscalizados, sendo 59 postos de combustíveis, dez revendas de GLP, dois produtores de etanol, três produtores de lubrificante acabado, duas distribuidoras de combustíveis e um distribuidor de asfalto. As ações aconteceram nas cidades de Americana, Barueri, Clementina, Guarulhos, Hortolândia, Jaguariúna, Paulínia, Pontal, Ribeirão Preto, Santana do Parnaíba, São Caetano do Sul, Santo André e São Paulo. Em Ribeirão Preto e São Paulo, dois postos revendedores de combustíveis foram autuados e tiveram bicos e tanques interditados por armazenarem combustíveis fora das especificações da Agência, sendo dois bicos e um tanque de gasolina C aditivada interditados em Ribeirão Preto e dois tanques interditados (um de etanol e outro de gasolina C comum) em São Paulo. Esses estabelecimentos ainda foram autuados por: não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de combustíveis quando solicitado pelo consumidor; possuir tanques subterrâneos não interligados à bomba medidora e ao equipamento filtrante; e recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis automotivos comercializados para o Programa de Monitoramento da Qualidade. Em Ribeirão Preto, um posto revendedor de combustíveis teve quatro litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Dois produtores de etanol, um em Clementina e outro em Pontal, tiveram o início de penalidade de suspensão aplicada pelos agentes da ANP. Em São Caetano do Sul, um posto revendedor de GLP foi autuado por não solicitar o cancelamento da autorização para o exercício da atividade de revenda de GLP. Em Guarulhos, Jaguariúna e São Caetano do Sul, três postos de combustíveis foram somente autuados por irregularidades como: não funcionar em horário mínimo; não identificar em cada bomba abastecedora o fornecedor do respectivo combustível; e não solicitar, junto à ANP, o cancelamento da autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis. Espírito Santo Os fiscais da ANP fiscalizaram sete agentes econômicos, entre revenda de GLP e usinas de etanol localizadas nos municípios de Vila Velha, Serra e Itapemirim. Não houve irregularidades. Rio de Janeiro Foram fiscalizados 12 revendedores de combustíveis automotivos nos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias e São Gonçalo. No Rio de Janeiro, um revendedor foi autuado e teve bicos e tanque de gasolina C comum interditados por comercializar o produto com teor de etanol anidro igual a 95%, quando o especificado na legislação é 27%. Não foram encontradas irregularidades em Duque de Caxias e São Gonçalo. Goiás Os fiscais da ANP vistoriaram 14 distribuidoras de combustíveis líquidos, um terminal de armazenamento, um posto revendedor de combustíveis e um revendedor de lubrificantes localizados nas cidades de Itumbiara, Senador Canedo e Cidade Ocidental. Em Itumbiara, as ações ocorreram em parceria com o Procon municipal, órgão que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Nenhuma irregularidade foi encontrada no estado. Mato Grosso No estado, os agentes da ANP vistoriaram 11 postos de combustíveis e três produtores de biodiesel localizados nas cidades de Lucas do Rio Verde, Várzea Grande e Vera. Em Várzea Grande, a ação de fiscalização teve parceria com o Procon municipal, órgão que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Em Lucas do Rio Verde e em Várzea Grande, três postos de combustíveis foram autuados por irregularidades como: possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito; comercializar combustíveis em recipientes não certificados pelo Inmetro e falta dos equipamentos necessários para a análise da qualidade dos combustíveis quando solicitada pelos consumidores. Não foram encontradas irregularidades em Vera. Paraná Os fiscais da ANP estiveram em sete agentes econômicos, sendo cinco postos de combustíveis, uma distribuidora de asfalto e um produtor de etanol das cidades de Araucária, Curitiba, Fazenda Rio Grande e Pinhais. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, foram fiscalizados um total de 22 postos de combustíveis e 20 revendas de GLP. As equipes de fiscalização estiveram em Aceguá, Camaquã, Campo Bom, Canguçu, Giruá, Nova Esperança do Sul, Pedro Osório, Pelotas, Porto Xavier, Riozinho, Rolante, Santiago, São Lourenço do Sul, São Luiz Gonzaga, Sapiranga, Três Coroas. Além desses municípios, os fiscais também participaram de uma força-tarefa, em Rio Grande e em Santa Vitória do Palmar, com o Procon, a Guarda Municipal (GM), a Polícia Militar e o Ministério Público/RS. Em Rio Grande, duas revendas de GLP foram interditadas, de forma cautelar: uma por funcionar sem autorização da ANP e a outra por não atender às normas de segurança das instalações. Os fiscais também interditaram uma revenda de GLP em Porto Xavier que funcionava em endereço não autorizado pela Agência. Também houve interdição em Santa Vitória do Palmar, em estabelecimento que comercializava GLP sem autorização, além de desrespeitar as normas de segurança. Em relação a revendedores de combustíveis, em Rolante, um posto teve bicos de gasolina comum interditados por não exibir, para os consumidores, os preços dos combustíveis de modo claro e contínuo nesses equipamentos. Postos de combustíveis foram somente autuados, sem sofrer interdições, em Aceguá, Canguçu, Santiago, Sapiranga, Pelotas, Rio Grande, Rolante, Três Coroas e São Luiz Gonzaga. Os motivos foram: não permitir o acesso às instalações, não identificar o fornecedor do combustível na bomba, não manter no estabelecimento os registros de análise de qualidade exigidos, falta de equipamentos para testes de qualidade, comercializar combustíveis em recipientes em desacordo com a legislação, não exibir painel de preços, entre outros. Revendas de GLP foram somente autuadas endash; em Santiago, Rio Grande, Giruá e Rolante endash; devido à não exibição do painel de preços, armazenamento de produto acima da capacidade autorizada, armazenamento de recipientes de marca comercial de outro distribuidor de GLP, recipientes armazenados fora da área de armazenamento, entre outros motivos. Não foram encontradas irregularidades em Camaquã, Campo Bom, Nova Esperança do Sul, Pedro Osório, Riozinho e São Lourenço do Sul. Santa Catarina A fiscalização da ANP vistoriou 11 postos de combustíveis e uma revenda de GLP no estado, nesse período, em Antônio Carlos, Biguaçu, Lacerdópolis, Major Gercino, Santo Amaro da Imperatriz, Tijucas e em Palhoça, município em que houve atuação conjunta com a Polícia Civil de Santa Catarina. Em Biguaçu, um posto foi somente autuado, sem interdição cautelar, por não contar com termômetros e densímetros necessários para análises de combustíveis, quando solicitadas pelo consumidor. No mesmo município, uma revenda de GLP foi interditada por funcionar sem autorização da ANP. Bahia Os fiscais da ANP estiveram em 24 postos de combustíveis das cidades de Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim e Tucano. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Ceará Foram vistoriados cinco postos de combustíveis de Fortaleza e Sobral, sendo um estabelecimento, em Sobral, autuado e interditado por apresentar bomba medidora da gasolina C comum em desacordo com a legislação. Não foram encontradas irregularidades em Fortaleza. Pernambuco Em parceria com o Procon de Pernambuco, os agentes da ANP vistoriaram 11 agentes econômicos, sendo dois postos de combustíveis de Recife e um terminal em Ipojuca. Como parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência com o Procon-PE, houve a fiscalização de sete revendedores de lubrificantes. Ao todo, 14.767 mil litros de lubrificantes foram apreendidos por falta de autorização da ANP e por validade vencida. Maranhão Em São Luís, os agentes atuaram em parceria com o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA), na fiscalização de sete empresas. A ação fez parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência a esse órgão parceiro. Os agentes apreenderam 2.575 mil litros de lubrificantes que não tinham autorização da ANP. Paraíba Em João Pessoa, houve ação de fiscalização em parceria com o Procon-PB em quatro revendedores de lubrificantes, como parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência a esse órgão parceiro. Não foram encontradas irregularidades. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Ultra conveniência: marcas invadem condomínios residenciais

A máxima do marketing de estar onde o consumidor está chegou à última fronteira: os condomínios residenciais. Negócio que começou a ser explorado por startups durante a pandemia emdash; com algumas empresas que atuavam com máquinas automáticas migrando para o residencial durante o isolamento social emdash;, o ponto de venda dentro do condomínio entrou na mira das grandes marcas. Empresas como Carrefour e Ambev estão investindo em formatos autônomos como canal de vendas, com ambiciosos planos de expansão. emdash; É mais uma alternativa de compra que permite estreitar a relação da marca com o cliente, além de conversar com a nossa estratégia de ampliar a digitalização das operações emdash; diz João Gravata, diretor executivo de Supermercados e Proximidade do Grupo Carrefour. Depois de testar o modelo e refinar os algoritmos da sua tecnologia proprietária, o Carrefour tem hoje 28 mercados autônomos em condomínios residenciais e dois em espaços comerciais. Em dezembro, a empresa inaugurou um piloto de franquia emdash; sua grande aposta para escalar a ultra conveniência emdash; e está fazendo os últimos ajustes no formato para lançá-lo oficialmente. O investimento será a partir de R$ 150 mil para espaços de 15 m2 e um sortimento de 500 tipos de produtos de primeira necessidade: alimentos prontos para consumo, secos e refrigerados, que o cliente pega na gôndola e debita automaticamente no celular. A ultra conveniência é também a aposta da Ambev para ampliar a venda de cerveja, com a distribuição de geladeiras inteligentes em comodato nos condomínios. Batizado de Zé Express, o negócio é operado pelo Zé Delivery, a sua startup de entregas, e já está presente em 70 condomínios, a grande maioria residenciais. Até o fim deste mês, esse número vai a 100 condomínios, e a empresa investe no relacionamento com síndicos profissionais para seguir crescendo com operação própria. Em paralelo, a empresa já anunciou que pretende expandir o canal por meio de franquias. As geladeiras do Zé Express possuem câmeras inteligentes e usam inteligência artificial para identificar os produtos retirados da geladeira. Após um cadastro inicial, basta escanear o QR Code, abrir a geladeira e a cobrança é feita de forma automática. Outras marcas, incluindo iFood, Omo e Nestlé, por exemplo, estão entrando nos condomínios sem operação própria, mas em parceria com a Housi, empresa de Alexandre Frankel que nasceu como plataforma de gestão de imóveis para locação de curta temporada, mas que se reinventou na pandemia como um marketplace de serviços para condomínios. São mais de 200 serviços oferecidos, desde um minimercado autônomo, carregador de carro elétrico, lavanderia e até prestadores de serviço como manicure, que acessam os condôminos pelo aplicativo da Housi. A empresa é responsável pela curadoria, integração dos sistemas e cobrança, enquanto a infraestrutura costuma ser patrocinada pelas marcas: o iFood banca armários para as entregas, por exemplo. Hoje a Housi está presente em 450 prédios com quase 60 mil unidades emdash; número que vai subir para 200 mil até o fim do ano, com novos prédios que serão entregues, inclusive do Minha Casa Minha Vida. Nesse novo formato, a Housi triplicou o faturamento no ano passado, para R$ 300 milhões, e já pensa em internacionalização. No segundo semestre, a empresa vai testar um piloto em Lisboa, em um condomínio onde moram muitos brasileiros, e também já iniciou conversas com um parceiro na Flórida. COMÉRCIO DE RUA Além do home office que veio para ficar, o negócio de condomínios se beneficia do crescimento desse tipo de moradia. Hoje são 10,7 milhões de brasileiros vivendo em condomínios segundo o IBGE emdash; 12,5% da população, ante 8,5% há 12 anos. No entanto, a ultracomodidade não vem sem impacto. emdash; Essas comodidades e máquinas foram pensadas originalmente para os subúrbios americanos, onde não há comércio. Mas São Paulo - e o Brasil - tem essas idiossincrasias. Uma cidade com shoppings urbanos, no meio da cidade. Entendo o conforto e a comodidade dos deliveries e a necessidade das empresas de se posicionarem. Mas quanto mais conforto, menos gente sai de casa e mais a vida de rua vai morrendo, porque não consegue competir emdash; diz o jornalista especializado em urbanismo e autor do livro São Paulo nas Alturas, Raul Juste Lores.

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PIB do Brasil fecha 2023 com alta de 2,9%, mas fica estagnado no segundo semestre

Sob influência de alta recorde na agropecuária, a economia brasileira fechou o ano de 2023, o primeiro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com crescimento acumulado de 2,9%. É o que apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou levemente abaixo da variação de 2022 e da mediana das expectativas do mercado financeiro, ambas de 3%. Os dados do IBGE também mostram uma desaceleração da atividade econômica no segundo semestre, após o impulso da agropecuária, mais concentrado nas safras do início de ano. Considerando somente o quarto trimestre de 2023, o PIB ficou estagnado (0%) em relação aos três meses imediatamente anteriores. A expectativa de analistas era de variação de 0,1%, segundo a agência Bloomberg. O PIB também ficou estagnado no terceiro trimestre de 2023, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. O IBGE revisou o desempenho desse período de 0,1% para 0%. Os dois intervalos de variação nula (0%) vieram após altas de 0,8% no segundo trimestre e de 1,3% no primeiro. Apesar da perda de força na segunda metade de 2023, o PIB fechou o ano passado com um resultado superior (2,9%) ao projetado inicialmente por analistas. Ao final de 2022, o mercado financeiro esperava um crescimento de apenas 0,8% para o acumulado de 2023, conforme a mediana do boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central). As previsões subiram com o passar dos meses. "As commodities deram o tom do crescimento em 2023", diz a economista Juliana Trece, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), em referência ao comportamento positivo da agropecuária (15,1%) e da indústria extrativa (8,7%). "A economia cresceu bastante, mais do que o esperado no início do ano passado. É um bom resultado, mas ainda tem pontos de alerta", pondera. Os pontos de alerta, segundo a pesquisadora, estão associados ao desempenho negativo em 2023 de componentes do PIB como indústria de transformação (-1,3%), construção (-0,5%) e investimentos produtivos na economia (-3%). O trio sentiu os efeitos dos juros elevados no ano passado, mas o recente ciclo de queda da taxa Selic pode trazer estímulos em 2024, apontam analistas. O PIB registrou no primeiro ano do terceiro mandato de Lula um desempenho inferior ao de 2007 (6,1%), que marcou o começo do segundo governo do petista. Na comparação com 2003 (1,1%), ano inicial do primeiro mandato do presidente, a variação de 2023 é mais expressiva. Em 2019, período inicial do governo Jair Bolsonaro (PL), antecessor de Lula, o PIB teve alta de 1,2%, segundo o IBGE. Agro dá impulso no ano Ao subir 15,1% em 2023, a agropecuária registrou sua maior variação em um ano fechado na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Puxado por culturas como soja e milho, o setor foi responsável diretamente por cerca de um terço do avanço do PIB no ano passado. "A agropecuária teve papel fundamental na economia brasileira", afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Os serviços (2,4%) e a indústria (1,6%) também avançaram no período. No caso da indústria, o instituto destacou a influência positiva do setor extrativo. Essa atividade teve alta de 8,7% no ano, por causa do aumento da extração de petróleo, gás natural e minério de ferro. A agropecuária e o setor extrativo têm grande impacto do mercado externo. Ainda na indústria, o segmento de transformação e a construção patinaram em meio ao cenário de juros elevados. As atividades recuaram 1,3% e 0,5%, respectivamente. O economista-chefe da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Igor Rocha, afirma que, enquanto as grandes economias se apoiam em uma indústria de alta tecnologia, o Brasil segue dependente dos setores primários. "Fica muito difícil superar a armadilha da renda média se a gente não entender que uma cadeira não fica de pé somente numa perna", afirmou. Para a Fiesp, a queda dos juros e os programas do governo devem contribuir para um resultado positivo em 2024 para o setor, mas ainda abaixo da média do PIB nacional. A entidade prevê crescimento de 1,8% para o PIB neste ano, com avanço de 1% na indústria de transformação. Consumo avança, investimento cai Pela ótica da demanda no PIB, o IBGE destacou o comportamento do consumo das famílias, que avançou 3,1% em 2023. A alta havia sido de 4,1% em 2022. Palis, do IBGE, disse que o crescimento do consumo no ano passado teve influência da melhora do mercado de trabalho, com aumento da ocupação e da massa salarial, além da trégua da inflação. "Os programas de transferência de renda do governo colaboraram de maneira importante no crescimento do consumo das famílias, especialmente em alimentação e produtos essenciais não duráveis", acrescentou a pesquisadora. O patamar elevado dos juros, por outro lado, representou um entrave para um avanço maior desse indicador. O ciclo de cortes da taxa básica, a Selic, só teve início em agosto. Outro componente que costuma sentir o impacto dos juros é o dos investimentos produtivos na economia, medidos pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo). Em 2023, esses aportes tiveram queda de 3% no PIB. Trata-se da maior redução dos investimentos desde 2016 (-12,1%), quando o Brasil estava em recessão. Ainda na parte da demanda, a economia contou com estímulos das exportações (9,1%), que têm relação com a agropecuária, e do consumo do governo (1,7%). Perda de ritmo ao longo de 2023 No quarto trimestre de 2023, a estagnação do PIB veio acompanhada por avanços de 1,3% na indústria e de 0,3% no setor de serviços. A agropecuária, por outro lado, caiu 5,3%. O IBGE ponderou que safras importantes, como as de soja e milho, estão concentradas no primeiro semestre, o que ajuda a explicar o resultado negativo. O consumo das famílias perdeu fôlego no quarto trimestre. O componente recuou 0,2%, após alta de 0,9% nos três meses anteriores. Já os investimentos produtivos na economia avançaram 0,9% no quarto trimestre. O aumento veio após uma queda de 2,2% no período anterior. "Era esperado que o segundo semestre fosse mais enfraquecido, após o efeito maior das commodities, com os juros elevados e o cenário internacional incerto", afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. Economistas esperam alta perto de 2% em 2024 Para o PIB de 2024, a expectativa, por ora, é de desaceleração. Analistas do mercado projetam um avanço de 1,75%, segundo a mediana da edição mais recente do Focus, publicada na terça (27) pelo BC. As estimativas vêm subindo nas últimas semanas. Ao final de 2023, por exemplo, o mercado esperava um crescimento menor, de 1,52%, para o PIB de 2024. Neste ano, a atividade econômica não deve contar com o mesmo impulso da agropecuária, já que fenômenos climáticos extremos jogam contra a produção no campo. Sob influência do El Niño, o Brasil viveu episódios como ondas de calor, seca e tempestades em regiões produtoras nos últimos meses. Os juros, por outro lado, estão em ciclo de queda. O corte da Selic é visto como possível estímulo para o consumo e os investimentos em 2024. "Temos um cenário um pouco mais positivo para os investimentos", diz a economista Natália Cotarelli, do Itaú Unibanco. "Esperamos crescimento para os investimentos, muito ligado à construção melhor e à indústria de transformação", completa. Por ora, o Itaú prevê PIB de 1,8% neste ano. O viés é de alta na estimativa, de acordo com Cotarelli. A MB Associados, por sua vez, elevou sua previsão de 1,7% para 2% nesta sexta. "Apesar da desaceleração no segundo semestre de 2023, acreditamos que a economia voltará a crescer em 2024", projeta a economista Claudia Moreno, do C6 Bank. "A Selic em trajetória de queda, a manutenção do mercado de trabalho aquecido e os estímulos fiscais por parte do governo federal devem ser os principais responsáveis pelo crescimento", completou. Segundo ela, o C6 deve elevar sua previsão para o PIB de 2024, saindo de 1,5% para "algo próximo de 2%". Luciano Costa, economista-chefe da corretora Monte Bravo, vai na mesma linha. De acordo com ele, a economia será beneficiada neste ano pelos efeitos do corte de juros e pela resiliência do mercado de trabalho. A Monte Bravo espera crescimento de 2% em 2024. PIB per capita avança 2,2% O IBGE ainda informou nesta sexta que o PIB totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. Já o PIB per capita, que divide a riqueza produzida pelo número de habitantes, alcançou R$ 50.194 no ano passado. Esse valor significa um avanço de 2,2%, em termos reais, ante 2022, disse o instituto.

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