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Petróleo fecha em leve alta após avanço em relações EUA-China

Os contratos futuros do petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira, 30, em leve alta, prolongando os ganhos da véspera, após o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, resultar em melhora das tensões comerciais entre os dois países. O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta 0,15% (US$ 0,09), a US$ 60,57 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,08% (US$ 0,05), a US$ 64,37 o barril. Para a BoK Financial, as vendas de energia dos EUA para a China devem melhorar, mas ainda não há sinais claros de que Pequim interromperá a compra de petróleo da Rússia. Em entrevista à Bloomberg, o secretário de energia dos EUA, Chris Wright, sinalizou que o país está pronto para se tornar um dos principais fornecedores de petróleo da China, Ásia e União Europeia (UE). Os contratos reverteram perdas iniciais após fecharem em alta na sessão anterior, impulsionados por uma redução maior do que a esperada nos estoques de petróleo bruto dos EUA, mas as preocupações com um excesso de oferta global continuam pressionando o mercado. eldquo;O petróleo bruto caminha para o terceiro mês consecutivo de queda, pressionado pelas expectativas de aumento da oferta da Opep+ e de produtores concorrenteserdquo;, afirma Soojin Kim, da MUFG. eldquo;A próxima reunião da Opep+, em 2 de novembro, deverá considerar aumentos modestos na produção, aumentando as preocupações dos investidores com o excesso de oferta.erdquo; Na véspera, o Federal Reserve cortou as taxas de juros conforme o esperado, mas o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, afirmou que novo cortes em dezembro não está garantido. *Com informações de Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Inpasa investirá R$ 2,4 bilhões em usina de etanol de milho

A Inpasa anunciou nesta quinta-feira (30/10) que vai construir sua nona usina de etanol de milho na América Latina. A empresa investirá R$ 2,4 bilhões para erguer uma usina em Rio Verde (GO), sua primeira unidade no Estado, que terá capacidade de fabricar 1 bilhão de litros de etanol por ano. O anúncio é feito duas semanas após a Inpasa e a Amaggi decidirem abandonar os planos de fazer investimentos em etanol de milho de forma conjunta. O lançamento da pedra fundamental da nova usina da Inpasa foi feito nesta quinta-feira junto a autoridades locais, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o prefeito de Rio Verde, Wellington Carrijo Filho. A indústria deve começar a operar no primeiro trimestre de 2027. A usina terá capacidade anual para processar 2 milhões de toneladas de grãos. Além de etanol, a unidade também terá capacidade de produção de 490 mil toneladas de DDGS e 47 mil toneladas de óleo vegetal, além de capacidade de geração de energia de 345 mil gigawatts-hora (GWh) de energia elétrica a partir de biomassa. Daqui a poucos meses, a Inpasa deve concluir a construção de sua oitava usina, que está terminando de ser erguida em Luiz Eduardo Magalhães (BA). Nas sete usinas em que opera atualmente, a Inpasa produz 6,2 bilhões de litros de etanol por ano. Com as usinas da Bahia e de Goiás operando, a empresa terá capacidade para produzir 7,6 bilhões de litros de etanol ao ano. Sua maior usina hoje em operação fica em Sinop (MT) e tem sozinha capacidade para produzir 2,1 bilhões de litros de etanol por ano. Atualmente, o Brasil produz 37 bilhões de litros de etanol ao ano. Até então, os maiores bancos estimavam que os projetos de etanol de milho em curso iriam adicionar uma capacidade de produção de etano no país de 6 bilhões de litros ao ano. A companhia também já fabrica 3,3 milhões de toneladas de DDGS e 312 mil toneladas de óleo vegetal, além de gerar 1,513 mil GWh de energia.

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Manifesto da Fecombustíveis pelo avanço do PLP 125/2022, que tipifica o devedor contumaz

As perdas tributárias decorrentes de irregularidades no setor de combustíveis superam R$ 14 bilhões anuais. Esse montante, que resulta do não recolhimento intencional de impostos, não apenas deixa de ser utilizado em benefício da população e de agentes que atuam de forma regular, como também fomenta a concorrência desleal e prejudica empresários éticos que cumprem suas obrigações legais e tributárias. Nesse sentido, o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 125/2022, que estabelece normas gerais sobre os direitos, garantias e deveres dos contribuintes em relação à Fazenda Pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, representa uma oportunidade histórica de modernizar essa relação entre Fisco e contribuinte. Um dos grandes atributos do referido projeto é o fato de tipificar a figura do "devedor contumaz", ou seja, aquele agente que usa a sonegação e a inadimplência como modelo de negócio fraudulento, para obter vantagens concorrenciais. O setor de combustíveis estima que o passivo tributário acumulado pelos devedores contumazes, apenas com a venda de gasolina, diesel e etanol adulterados ou ilegais, já ultrapassa R$ 207 bilhões, valor que deixa de ser aplicado em setores essenciais, como saúde, educação e segurança, e vai para a mão de criminosos. Importante reforçar que o modelo de negócio do devedor contumaz vem sendo usado pelo crime organizado como estratégia para lavagem de dinheiro e financiamento de atividades ilegais, como amplamente divulgado pelos meios de comunicação. O PLP nº 125/2022, que foi aprovado por unanimidade no início de setembro pelo Senado, teve impulso após as megaoperações Carbono Oculto e Cadeia de Carbono, da Receita Federal e da Polícia Federal, contra a máfia dos combustíveis. No entanto, embora já tenha sido aprovado pelo Senado, está parado na Câmara dos Deputados. Sua aprovação é de suma importância para o setor de combustíveis e também para toda a sociedade. Inclusive, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) considera que o referido projeto deve ser aprovado com a máxima celeridade possível, sem alterações, de forma que a economia e o mercado de combustíveis sejam protegidos da ação de agentes irregulares e do crime organizado.

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Conexão Revenda Paulista começa hoje

O setor de combustíveis tem um encontro marcado em Campinas! Nos dias 30 e 31 de outubro, acontece o Conexão Revenda Interior Paulista 2025, promovido pelo Recap, que vai reunir revendedores, especialistas e grandes nomes do mercado para dois dias de palestras, debates e networking. Além das palestras e painéis, a programação inclui uma Feira de Negócios com estandes de grandes empresas, fortalecendo o relacionamento com autoridades, mercado, imprensa e órgãos reguladores. Confira: https://conexaorevendapaulista.com.br/

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Rio e governo federal criam escritório de combate ao crime

Um dia depois da megaoperação que deixou 121 mortos, sendo quatro policiais e 117 suspeitos, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e autoridades federais lideradas pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, acordaram ontem a criação de um escritório emergencial de combate ao crime organizado. A estrutura, segundo Castro, vai permitir dar velocidade à cooperação entre as duas instâncias de governo: eldquo;A ideia é estar, governo federal e estadual, juntos para que a gente possa derrubar barreiras de burocracia.erdquo; Lewandowski acrescentou que o escritório vai funcionar como um eldquo;fórumerdquo; para tomada de decisões pelas forças policiais e será coordenado pelo secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, e pelo secretário estadual de segurança do Rio, Victor Santos. Lewandowski disse que, apesar das limitações orçamentárias, o governo federal prometeu fazer tudo eldquo;dentro do possívelerdquo; e colocou à disposição do Rio vagas em presídios federais para transferir integrantes do crime organizado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Nissan e Mercedes alertam sobre crise de fornecimento de chips

A Nissan e a Mercedes-Benz alertaram sobre o agravamento da crise no fornecimento de semicondutores nesta quarta-feira (29), destacando as crescentes repercussões da disputa entre a Holanda e a China sobre a fabricante holandesa de chips Nexperia. O impasse comercial e de propriedade intelectual entre a China e o governo holandês sobre a Nexperia, cujos chips são amplamente utilizados em componentes automotivos, é o mais recente desafio para um setor que já está lutando contra as tarifas dos EUA e as restrições chinesas de terras raras. "Não é uma questão pequena, é uma questão grande", disse o diretor de desempenho da Nissan, Guillaume Cartier, quando perguntado sobre o impacto no fornecimento de chips. "No momento, não temos visibilidade total", completou em entrevista concedida durante o Japan Mobility Show, em Tóquio. O presidente-executivo da Mercedes-Benz, Ola Kaellenius, afirmou que a montadora está agora procurando outros fornecedores pelo mundo e disse que era difícil prever como a situação se desenrolaria. No Brasil, algumas montadoras de automóveis podem paralisar suas produções dentro de duas a três semanas se uma crise internacional na oferta de chips persistir, afirmou o secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, nessa terça-feira (28).

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