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PetroReconcavo interrompe temporariamente parte da produção no RN

A PetroReconcavo informou nesta quarta-feira (13) que interrompeu temporariamente parte de sua produção de petróleo e gás natural associado no Estado do Rio Grande do Norte, por não poder receber a produção no Ativo Industrial de Guamaré (AIG). A PetroReconcavo não disse quanto da produção no Estado foi afetada pela medida. A impossibilidade se deve ao gradual processo de retomada das atividades operacionais da Refinaria Clara Camarão após uma parada para manutenção geral programada, informou o proprietário e operador do AIG, segundo a petrolífera. "Segundo o operador do AIG, as condições normais de recebimento serão restabelecidas nos próximos dias", afirmou a PetroReconcavo. (Reuters)

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Combustível é item mais citado pelo consumidor em relação ao aumento do preço

A maioria dos consumidores (79%) percebeu aumento do preço do combustível, assim como em relação a alimentos básicos (arroz e trigo, por exemplo) e frescos e embalados, que obtiveram porcentagem semelhante de respostas (78%). A conclusão faz parte do estudo Future Consumer Index (FCI), produzido pela EY. Já 75% tiveram a mesma percepção em relação aos produtos eletrônicos. O levantamento foi realizado entre os dias 16 de março e 14 de abril deste ano, com a participação de pouco mais de 21 mil respondentes provenientes de 27 países, incluindo o Brasil. O FCI, que é produzido periodicamente, mapeia o comportamento do consumidor ao longo do tempo para identificar tendências de mercado. O propósito é fornecer uma perspectiva dos movimentos que são resultado de reações temporárias e daqueles que indicam realmente alterações consistentes no mercado de consumo.

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Petróleo fecha em alta de mais de 3%, com fraqueza do dólar e expectativas de cortes de juros de BC

O petróleo subiu mais de 3% nesta quinta-feira, 14, estendendo as altas da quarta-feira, 13, favorecido pela queda do dólar ante rivais e com investidores ainda reavaliando a trajetória de juros dos bancos centrais das principais economias, após decisões de manutenção das taxas básicas do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), e ainda seguindo a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da quarta-feira. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2024 o fechou em alta de 3,04% (US$ 2,11), a US$ 71,58 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 3,16% (US$ 2,35), a US$ 76,61 o barril. O analista Craig Erlam, da Oanda, destaca que, mesmo com dúvidas sobre a demanda após falas dos presidentes do BCE, Christine Lagarde, e do BoE, Andrew Bailey, sobre desaceleração de suas respectivas regiões, o petróleo conseguiu manter o movimento de alta no pregão. Erlam ainda avalia que a commodity permanece muito perto dos suas mínimas recentes, mas conseguiu manter fôlego com a perspectiva de cortes profundos nas taxas por parte dos bancos centrais no próximo ano. eldquo;A questão agora é se os bancos centrais estão respondendo antecipadamente ou se será tarde demais. Os preços do petróleo nas próximas semanas poderão oferecer algumas informações sobre as expectativas do mercado a esse respeito.erdquo; Também no radar de investidores, está a revisão de relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que elevar projeção de demanda da commodity em 2024. A Marex destaca o fato que a AIE citou melhoria nas perspectivas de crescimento para os EUA, apesar de reforçar preços mais baixos do petróleo. (Estadão Conteúdo)

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Preço do petróleo eleva defasagem da gasolina e do diesel na paridade internacional, diz Abicom

A desvalorização dos preços do petróleo nas últimas semanas vem pressionando a Petrobras para o anúncio de potencial corte de preços da gasolina. A cotação do petróleo tipo brent chegou a bater a marca de 90 dólares por barril no final do mês de outubro, mas é negociada próximo a 75 dólares por barril nesta quinta-feira. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que os preços da gasolina e do diesel estão acima da paridade internacional e que, portanto, existe espaço para cortes nos preços pela Petrobras. A gasolina está 10% acima da paridade, o equivalente a 22 centavos por litro. Já o diesel está 4% acima, ou 14 centavos por litro, mesmo com o anúncio de preço em 6%, o equivalente a 27 centavos por litro, feito recentemente pela Petrobras.

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Importação pode segurar investimentos em biodiesel

A autorização para importação de biodiesel, que pode ser revista pelo governo na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no dia 18, não tem potencial de inundar o mercado interno, mas já pode segurar novos investimentos na indústria, segundo empresas do setor consultadas pelo Valor. Erasmo Carlos Batistella, dono da Be8 (ex-BSBIOS), que é uma das maiores empresas de biodiesel do país, diz que, se a permissão para a importação for mantida, eldquo;certamente vamos ter retração nos investimentoserdquo;. Neste ano, a companhia investiu no aumento da capacidade de seu complexo industrial em Marialva (PR). Em junho, a Be8 anunciou aporte de até R$ 1,5 bilhão para erguer esmagadora de soja ao lado da planta de biodiesel, após concluir a sexta ampliação da usina, agora com capacidade para fabricar 540 milhões de litros ao ano. Além disso, a Be8 está para dar o pontapé em um segundo investimento para elevar a capacidade da usina de Passo Fundo (RS). Esse aporte tem como objetivo de atender à mistura obrigatória de 14% e 15%, afirma Batistella. A Olfar, que tem três usinas no país, também vê com receio a autorização para importações. Mateus Andrich, diretor industrial, afirma que a companhia não prevê agora investimentos em aumento da indústria porque ainda tem 40% de sua capacidade total ociosa. Já na Binatural, os investimentos continuam. Nos últimos três anos, desembolsou R$ 115 milhões em seu complexo industrial na Bahia e R$ 32 milhões no de Goiás. Para os próximos três anos, mais R$ 100 milhões serão aplicados, diz o CEO André Lavor. eldquo;A importação não prejudica os planos de investimento da Binatural. Manteremos nosso compromisso com o planejamento estabelecido para atender à demanda.erdquo; Na avaliação do executivo, o biodiesel brasileiro tem qualidade superior ao de fora, além de favorecer os pequenos produtores. Há uma limitação regulatória às importações, pois a Agência nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) restringiu a importação aos 20% que os distribuidores não precisam comprar de biodiesel produzido a partir do Selo Biocombustível Social, com matéria-prima da agricultura familiar. Há ainda uma barreira mercadológica, ao menos no curto prazo. O biodiesel produzido em outros países não chega hoje ao Brasil a preços competitivos. O ofertante com maior potencial no mercado é a Argentina. Mas dados da Seamp;P Global mostram que, hoje, o produto do país vizinho consegue chegar nos portos argentinos a US$ 920 a tonelada, enquanto o brasileiro chega nos portos nacionais a US$ 1.026. Apesar de ser US$ 100 mais barato, o produto argentino ainda teria que pagar o custo de nacionalização, incluindo frete, anulando a diferença, diz Nicolle Monteiro de Castro, especialista em biocombustíveis da Seamp;P Global. Mesmo no Nordeste, região deficitária em biocombustíveis, o biodiesel argentino não consegue competir hoje. O valor do produto no porto de Rosário, na Argentina, está o equivalente a R$ 4,70 o litro (FOB), enquanto o de um contrato recente de venda de biodiesel no mercado físico (spot) do Nordeste monitorado pela Seamp;P Global ficou em R$ 4,77 o litro. Sobre o valor do produto argentino, porém, ainda incidiriam os custos de nacionalização e de frete para o Nordeste, mais caro que para o Centro-Sul, observa Castro. eldquo;Hoje a arbitragem está fechada. Não tem sentido econômico importarerdquo;. O receio da indústria é que uma abertura da janela force os preços nacionais para baixo. Além disso, o setor já convive com capacidade ociosa. A ociosidade está em 51%, pois a produção deste ano deve ficar em 7,3 bilhões de litros, segundo a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), e a capacidade autorizada pela ANP é de 14,3 bilhões de litros ao ano. Segundo representantes da indústria, as usinas já conseguiriam atender o B20, dada a demanda atual. A mistura obrigatória está em 12%, e o cronograma prevê aumento para 13% em março, mas o CNPE pode votar a antecipação do B14 para o ano que vem. As distribuidoras e importadoras de combustíveis são contrárias à reversão da autorização para as importações. Ontem, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) divulgou nota com outras associações do segmento afirmando que a regulamentação da importação seguiu rito de análise de impacto e de consulta à sociedade. E afirmou que eldquo;alterações extemporâneas numa pauta longamente debatida com a sociedade comprometem a estabilidade regulatória e geram insegurança no mercadoerdquo;.

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ATENÇÃO REVENDEDOR!

Alertamos sobre a circulação de uma falsa cobrança de dívida ativa, em nome da Fecombustíveis, supostamente em documento assinado pela Federação. Essa cobrança não existe e trata-se de fraude. Observem que o papel não é timbrado, apenas uma montagem mal executada, e o texto contém erros de português, o que não condiz com os documentos oficiais da Fecombustíveis. Tenha atenção, não caia neste golpe!

Como posso te ajudar?