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Preço da gasolina inicia dezembro a R$ 5,80, aponta Edenred Ticket Log

O preço do litro da gasolina fechou a primeira quinzena de dezembro a R$ 5,80, com recuo de 0,51%, ante novembro, é o que aponta os dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. Na maioria das regiões brasileiras, o preço do combustível fechou em baixa, com destaque para a Região Norte, onde apesar de apresentar a maior média do País, de R$ 6,35, foi o local que também teve a redução mais expressiva no preço do litro, de 0,78%. Ainda assim, a média mais barata foi encontrada nos postos do Sul, a R$ 5,70. O Pernambuco e o Rio Grande do Sul dividiram a posição de menor preço médio para a gasolina, comercializada a R$ 5,60. Já a redução mais acentuada de todo o território nacional, de 5,24%, foi identificada em Sergipe, vendida a R$ 5,97. No Ceará os motoristas desembolsam R$ 6,21 no litro, com um aumento de 2,64%, a maior alta do País. Porém a média mais cara foi a do Acre, R$ 6,64. eldquo;Reduções no preço da gasolina vem sendo identificadas pelo IPTL desde setembro. Nesta quinzena, a maioria dos Estados brasileiros teve redução no preço do litro. Aumentos de 0,16% a 2,64% foram registrados em três Estados e no Distrito Federalerdquo;, pontua Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O preço do etanol fechou o período a R$ 3,72, com um recuo de 0,53%, quando comparado a novembro. Na análise regional, todas registraram redução no valor do litro e o destaque ficou com o Nordeste, onde a média fechou a R$ 4,28, com recuo de 1,38%. As demais regiões apresentaram baixas de 0,54% a 0,84%. Ainda assim, a média mais baixa foi identificada nos postos de abastecimento do Centro-Oeste, a R$ 3,55, e a mais alta, no Norte a R$ 4,65. Bem como aconteceu com a gasolina, a maioria dos Estados apresentaram redução no preço do etanol, com destaque para o Sergipe, onde o valor do litro reduziu 4,54% e fechou o período a R$ 4,63. A média mais baixa foi registrada do Mato Grosso, a R$ 3,42, e a mais alta em Roraima, a R$ 5,01. Dois Estados e o Distrito Federal apresentaram aumento para o etanol, e o mais expressivo, de 1,15%, foi identificado no Piauí. eldquo;Subiu de 11 para 12 o número de Estados que tiveram a gasolina como combustível mais vantajoso para abastecimento. Ainda assim, destaco a vantagem de menor impacto ao meio ambiente ao abastecer com etanol, combustível que contribui com a redução das emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticaserdquo;, reitera Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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Os planos da Raízen para venda de combustíveis no fim da safra 2023/2024

O Agro Times falou com Phillipe Casale, head de Relações com Investidores da Raízen (RAIZ4), sobre o ano de 2023, assim como perspectivas e projeções da empresa para 2024 nesta terça-feira (19). Durante a conversa, Casale comentou sobre a decisão da empresa de segurar os estoques de açúcar, etanol e demais combustíveis em busca de melhores preços nos próximos dois trimestres da safra 2023/2024 (3T24 e 4T24). eldquo;Esse é um comportamento histórico da indústria, normalmente começamos a operar a produção em abril, que se estende até novembro, e neste ano devemos ir até dezembro. Normalmente, durante a entressafra (dezembro a abril), conseguimos rentabilizar melhor nossos estoques, o que explica esse carrego para capturarmos preços melhores no futuro, e esse ano não será diferenteerdquo;, diz. Casale explica que o mercado do etanol é mais imprevisível do que o do açúcar, já que os preços da commodity podem ser travados (hedge) com antecedência. eldquo;Estamos vendo um fluxo de oferta muito grande para o etanol, dada a safra mais forte com a produção de etanol de milho, o que tem pressionado um pouco mais os preços aliado a cotações mais baixas da gasolina, que é um substituto frente à gasolina. Dessa forma, está sendo um ano mais desafiador, mas historicamente os preços tendem a convergir para um nível de paridade mais próximo de 70% e, com isso, mostrar uma recuperação dos preços até o final de março, que é o que estamos fazendo este ano e em linha com o visto nos últimos anos, sendo um comportamento quase que histórico no setor de açúcar e etanolerdquo;, analisa.

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Petróleo sobe 1% com preocupações com transporte marítimo no Mar Vermelho

Os preços do petróleo subiram mais de US$ 1 (R$ 4,87) por barril nesta terça-feira (19), ampliando os ganhos da sessão anterior, depois que ataques de militantes houthis do Iêmen, alinhados ao Irã, a navios no Mar Vermelho interromperam o comércio marítimo e forçaram mais empresas a redirecionar embarcações. Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 1,28 (R$ 6,22), ou 1,6%, para fechar a US$ 79,23 (R$ 385,51) por barril, o maior valor desde 1º de dezembro. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA para entrega em janeiro, que expirou após liquidação nesta terça-feira, subiu US$ 0,97 (R$ 4,72), ou 1,3%, a US$ 73,44 (R$ 357,34) o barril, também o maior em mais de duas semanas. Os EUA anunciaram nesta terça-feira a criação de um grupo de trabalho para salvaguardar o comércio do Mar Vermelho contra ataques de militantes iemenitas apoiados pelo Irã. Os houthis prometeram desafiar a missão naval liderada pelos EUA e continuar a atingir alvos israelitas na região. "Por quanto tempo isso vai durar também é uma incógnita, que enerva o mercado", disse Fiona Cincotta, analista sênior do City Index. "Apesar do lançamento da operação para garantir a passagem segura através do Mar Vermelho, as principais empresas de transporte marítimo ainda estão evitando." Na segunda-feira, os preços do petróleo subiram quase 2% depois de um navio de propriedade norueguesa ter sido atacado e a BP dizer que interrompeu todo o trânsito através do Mar Vermelho. Desde então, vários outros armadores fizeram anúncios semelhantes. Cerca de 12% do tráfego marítimo mundial passa pelo Mar Vermelho e pelo Canal de Suez. (Reuters)

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Governo cede ao agro e antecipa aumento da mistura de biodiesel no diesel

O governo definiu em 14% a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel em 2024, antecipando a meta que seria estabelecida apenas no ano seguinte, e decidiu suspender as importações do biocombustível, que haviam sido regulamentadas em novembro. O aumento da mistura começa a valer em março. As medidas foram aprovadas em reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) nesta terça-feira (19), que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e de 15 outros ministros, entre eles, Fernando Haddad, da Fazenda. As ações vinham sendo defendidas pelos produtores de soja, principal matéria-prima para o biodiesel brasileiro, mas enfrentavam resistências de transportadoras e do setor de combustíveis. O CNPE também estabeleceu a criação de dois grupos de trabalho, um para avaliar a importação de biodiesel e outro para estudar o aumento da mistura de etanol na gasolina de 27,5% para 30%. O uso de versões verdes de energia fóssil está dentro das discussões do chamado combustível do futuro, cujo projeto de lei tramita no Congresso. A fixação de cotas para a venda de combustíveis a distribuidoras de menor porte entrou na pauta do dia, mas não foi concluída. "Tivemos deliberações importantes com relação à política nacional de transição energética, que temos chamadas de justa e inclusiva", afirmou o ministro Silveira. "Uma conquista foi a vitória dos biocombustíveis no Brasil. Nós todos sabemos que outra grande frente de descarbonização do planeta e alternativa para cumprir os acordos internacionais, em especial o Acordo de Paris, é diminuir os impactos das emissões do setor de transporte e mobilidade. Hoje ampliamos a participação do biodisel na nossa matriz ainda mais", afirmou. O ministro destacou a antecipação do aumento da mistura também ajuda a reduzir a importação de diesel e a dependência brasileira do mercado externo, além de fomentar mais um segmento do agronegócio. "É muito importante a gente estimular a nossa agricultura nacional. Nossa grande vocação é ser celeiro do mundo. Antes falavam que o biodiesel concorre com os alimentos, mas isso não é uma realidade. Esse óleo, que agora é combustível, era considerado um subproduto da soja. Hoje é um coproduto. Isso é uma política que, está muito claro, temos que ampliar no Brasil." Silveira destacou ainda o simbolismo da participação de Lula na reunião. "A presença pela segunda vez do presidente Lula no CNPE, composto por 16 ministros de estado, demonstra a sua preocupação com o setor elétrico nacional mas, ao mesmo tempo, o seu reconhecimento desse setor como mola propulsora da economia nacional, da geração de emprego e renda", afirmou Silveira. O ministro reforçou que o presidente Lula tem pedido que se trabalhe de forma "vigorosa" para combater as distorções que encarecem a conta de luz e que o ministério priorize soluções para manter os preços dos combustíveis e da energia elétrica compatíveis com o potencial de crescimento do país. Hoje, há 12% de biodiesel em cada litro de diesel vendido nos postos. A regra anterior previa alta de um ponto percentual por ano, até que a mistura chegasse a 15% em 2026. Com a decisão do CNPE, a meta de 15% será atingida um ano antes. O biodiesel tem o benefício ambiental de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas custa mais caro do que o diesel, o que deve pressionar ainda mais o preço do produto logo após aumento do ICMS em fevereiro. Na primeira semana de janeiro, por exemplo, o biodiesel representou, em média, R$ 0,55 dos R$ 6,13 cobrados pelo litro do diesel nos postos brasileiros. Isso equivale a um custo por litro de R$ 4,58, enquanto o diesel de petróleo saiu a R$ 3,16. Distribuidoras e transportadoras também falam em desvantagens técnicas e acusam o produto de provocar danos em motores, bombas e tanques. Por isso, são contrários à antecipação da elevação da mistura. Diversas entidades do setor divulgaram manifesto conjunto em abril pedindo revisão do programa do biodiesel. "A medida mais equilibrada, tanto do ponto de vista econômico quanto do ambiental, já parametrizada há bastante tempo, é a mistura de 7%, adotada na Europa", defendeu, em nota divulgada na segunda (18), a CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Representante das grandes distribuidoras de combustíveis, o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) diz que a antecipação do aumento da mistura pode criar gargalos logísticos, já que tanques e frotas estavam preparados para atender o percentual de 13% em 2024. "Qualquer alteração de teores obrigatórios de mistura requer antecedência entre a decisão e sua execução, sob pena de se gerar uma corrida por produto e pela logística, com elevação de preços e potencial risco ao abastecimento", afirmou, em nota. Disse ainda que a decisão de suspender as importações é "extemporânea" sobre um tema que já havia sido debatido longamente. A liberação das importações foi aprovada em 2022, mas só regulamentada em novembro. "A importação é elemento importante na promoção da competição no segmento, através de um marcador externo de preço, ganhos de eficiência e qualidade, estimulando a evolução contínua do setor energético brasileiro", alega o instituto. Para o IBP, a mudança "tem caráter de controle e intervenção em contratos, gerando insegurança jurídica para o exercício de uma atividade considerada de utilidade pública". "Sem prejuízo à promoção da eficiência e da evolução contínua do setor, reiteramos os riscos decorrentes de artificialismos e medidas intervencionistas sem clareza e evidências dos problemas a serem resolvidos", disse a entidade, que pedia mais debate antes de definições sobre o tema. Setores ligados ao agronegócio elogiaram a decisão do governo. O agrônomo e consultor João Henrique Hummel, diretor executivo da FPBio (Frente Parlamentar Mista do Biodiesel), coordenou um estudo para defender a mudança. Ele foi um dos que sustentou a argumentação que a medida tem efeito dominó de benefícios para a economia nacional. Hummel, que dirigiu a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) por 11 anos, afirmou que a FPBio defendeu o aumento da mistura dentro de uma política nacional para o biodiesel, com algumas premissas que associam agronegócio e mercado de combustíveis em favor do desenvolvimento econômico. A FPBio divulgou nota apoiando a decisão. "O aumento da produção de biodiesel resulta em geração de negócios e de valor agregado para as cadeias da soja e de proteína animal; eleva os investimentos junto aos agricultores familiares endash; fornecedores de matérias-primas para o biodiesel; impacta na redução das emissões de poluentes por diversos setores econômicos, como o de transportes", destacou o texto. A Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) também parabenizou o governo pela antecipação do aumento da mistura. Segundo a entidade, o aumento da produção do biodiesel impulsiona não só a economia, mas também gera efeitos positivos em termos sociais, ambientais e de saúde pública. "Exemplo disso é o potencial do segmento. O PIB da soja e do biodiesel, que deve chegar a R$ 691 bilhões neste ano, representa 6,3% do total produzido no país, sustentando 2,46% dos empregos da economia nacional", destacou o texto. A entidade afirmou ainda que haverá efeito positivo sobre a agricultura familiar. "Cerca de 300 mil agricultores familiares são beneficiados anualmente pelo Selo Biocombustível Social (SBS) no âmbito do Programa Nacional de Produção de Biodiesel, com volume de recursos direcionados pelas indústrias de biodiesel da ordem de R$ 9 bilhões sendo 80% por intermédio de cooperativas", destacou a entidade.

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Lira sinaliza que projetos para regulamentar tributária podem tramitar ao mesmo tempo na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou em conversas que a Casa poderá se debruçar simultaneamente sobre os projetos do Executivo que irão regulamentar a reforma tributária. O Executivo terá até 180 dias a partir da promulgação para enviar os projetos de lei complementar que detalharão o funcionamento do novo sistema tributário. O governo trabalha com o envio de três a quatro propostas para definir regras e alíquotas dos novos tributos, os regimes específicos de setores que ficarão fora do alcance do IVA, entre outros temas. Lira afirmou a interlocutores que defende o envio de todos os projetos de uma só vez pelo Executivo, para que os deputados possam dar celeridade à tramitação na Casa. O presidente da Câmara tem indicado ainda que pode dividir esforços na força-tarefa, inclusive designando relatores diferentes para cada uma das propostas. Essa deverá ser uma das prioridades do Legislativo no próximo ano, de acordo com relatos. Há uma avaliação ainda de que o tema deve ser alvo de discussões sobretudo no primeiro semestre, uma vez que em 2024 ocorrem as eleições municipais e, historicamente, a Câmara tende a ficar mais esvaziada durante o processo eleitoral. Em evento promovido pelo jornal Correio Braziliense, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse nesta terça-feira (19) que os projetos serão elaborados "a seis mãos", com diálogo entre União, estados e municípios. "Queremos trabalhar junto com estados e municípios na regulamentação", afirmou. O envio das propostas ao Legislativo, porém, não deve ocorrer antes de março de 2024. O secretário disse que o governo trabalhará para concluir a elaboração "o mais rápido possível". Ele tampouco arriscou qualquer expectativa de tempo para a aprovação. "Não tenho como tratar do tempo do Congresso Nacional. O ideal seria que pudesse avançar o mais rapidamente possível. Mas qual vai ser prioridade é algo que também vai ser decidido na esfera política", disse Appy. Nas tratativas finais da reforma, houve um pedido do relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para que os projetos sejam enviados entre o fim de março e o início de abril, junto com o projeto da reforma do Imposto de Renda emdash;que o governo precisará encaminhar em até 90 dias a partir da promulgação. A reforma tributária obteve o aval final da Câmara em votação história na sexta-feira (15). A proposta unifica cinco tributos sobre consumo e coloca o Brasil no mapa dos países que adotam um sistema IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Nas avaliações internas do Ministério da Fazenda, a previsão é encaminhar três a quatro projetos de lei complementar para regulamentar o novo IVA. O primeiro deve criar o comitê gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços, substituto dos atuais ICMS estadual e ISS municipal), formado por representes de estados e municípios. Essa é considerada uma etapa importante justamente para garantir a participação dos entes na regulamentação da reforma. Um segundo projeto de lei deve tratar das alíquotas dos novos tributos e dos regimes específicos de setores que ficarão de fora do novo IVA (como combustíveis, setor financeiro, entre outros). O terceiro projeto de lei complementar vai dispor sobre as regras do Imposto Seletivo, que vai incidir sobre bens e serviços considerados prejudiciais à saúde (como cigarros e bebidas alcoólicas) ou ao ambiente, à exceção dos produzidos na Zona Franca de Manaus. O governo ainda avalia a necessidade de apresentar um quarto projeto de lei complementar, para tratar dos fundos de compensação ou fundos regionais criados a partir da reforma. A PEC (proposta de emenda à Constituição) deve ser promulgada em sessão do Congresso Nacional nesta quarta-feira (20) com a participação de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de lideranças das duas Casas. A solenidade ocorre no plenário da Câmara. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado e poderá comparecer. Ainda não há uma confirmação sobre isso.

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Demanda por biodiesel no Brasil em 2024 deve crescer 22% com mistura maior, diz Abiove

A demanda de biodiesel no Brasil deve crescer cerca de 22% para 8,9 bilhões de litros em 2024 na comparação com 2023, devido ao aumento na mistura do biocombustível no diesel de 12% para 14% a partir de março do ano que vem, estimou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). A estimativa foi feita após o governo antecipar o cronograma da mistura de biodiesel no diesel, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta terça-feira. Pelo cronograma anterior, a mistura deveria ser elevada para 13% em 2024. O governo também decidiu antecipar para 2025 a mistura de 15% antes prevista para 2026. Com isso, a demanda de biodiesel deverá aumentar para 10,1 bilhões de litros em 2025, segundo cálculos da Abiove. A Abiove saudou a decisão do governo federal de antecipar o aumento da mistura de biodiesel, assim como a suspensão temporária da autorização de importações de biodiesel até análise por um grupo de trabalho criado para este fim. "O aumento no teor fomenta o crescimento da produção de biodiesel no país, reduz dependência de importações de diesel e aumenta a segurança energética nacional, beneficia os cidadãos brasileiros por conta do uso de um combustível renovável", disse a associação em nota. Considerando que o óleo de soja é a principal matéria-prima para a fabricação do biodiesel --respondendo por algo em torno de 70%--, a Abiove projeta aumento de cerca de 21% na demanda brasileira pelo produto para a fabricação do biocombustível em 2024, para 5,8 milhões de toneladas. O biodiesel responderá pela maior parte do consumo interno de óleo de soja, estimado em mais de 9 milhões de toneladas pela Abiove, em 2024. Em 2025, a demanda por óleo de soja no Brasil para a fabricação de biodiesel saltaria para 7,1 milhões de toneladas, segundo números da Abiove, entidade que representa as principais tradings e processadoras de oleaginosas. (Reuters)

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