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Preço do diesel cai mais de 0,50% e tipo comum é encontrado a R$ 5,97 e S-10 a R$ 6,09

Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, mostraram que o preço médio do litro do diesel baixou no País, com o tipo comum comercializado a R$ 5,97, uma redução de 0,50%, ante fevereiro, e o S-10 a R$ 6,09, após ficar 0,65% mais barato. eldquo;Quando voltamos o olhar para janeiro, mês em que as médias fecharam a R$ 5,97 o comum, e R$ 6,10 o S-10, podemos perceber que apesar da cobrança das alíquotas do ICMS, o preço do combustível segue tendência de estabilidade neste início de anoerdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Quatro regiões brasileiras apresentaram recuo no preço do combustível, com destaque para o Nordeste, onde a média do tipo comum fechou a R$ 6,05, após redução de 1,31%, e o S-10 foi comercializado a R$ 6,07, com recuo de 1,30%. Apenas a Região Norte apresentou estabilidade, encontrado a R$ 6,61 o comum e R$ 6,50 o S-10, que também foram as médias mais altas de todo o País. Já as mais baixas foram encontradas na Região Sul, a R$ 5,80 o comum e R$ 5,87 o S-10. O recuo mais expressivo para o diesel comum, de 4,51%, foi registrado nas bombas de abastecimento de Rondônia, que comercializaram o litro a R$ 6,35. Já a Bahia figurou no ranking da maior redução para o tipo S-10, de 2,57%, encontrado a R$ 6,06. Ainda que a tendência de baixa seja mais acentuada, alguns estados revelaram aumentos significativos, como é o caso da Paraíba, onde o diesel comum aumentou 9,84% e fechou o início de março a R$ 6,81. No Tocantins o combustível foi comercializado a R$ 5,97, após ficar 4,37% mais caro. O maior aumento para o tipo S-10, de 2,23%, foi identificado nas bombas de abastecimento do Amazonas, que fechou com a média de R$ 6,42. No Paraná os motoristas encontraram as médias mais baixas de todo o País para os dois tipos de diesel, com o comum a R$ 5,73 e o S-10 R$ 5,84, e no Amapá as mais altas, a R$ 7,33 o comum e R$ 7,47 o S-10. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Economia aquecida levanta dúvidas sobre ritmo de queda dos juros

Com um novo corte de 0,50 ponto porcentual da Selic dado como certo na reunião que começa hoje do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, parte do mercado passou a avaliar se o BC vai manter no eldquo;piloto automáticoerdquo; o ritmo atual de corte da taxa básica de juros nas próximas reuniões. A revisão de expectativas reflete um cenário de atividade econômica mais forte do que a esperada neste início de ano, com possíveis impactos na inflação. Ontem, o BC divulgou o resultado do seu IBC-Br de janeiro. Lido como uma eldquo;préviaerdquo; do PIB (que é calculado pelo IBGE), o índice avançou 0,6%, o que levou alguns bancos a falar em revisão de estimativa para o PIB (mais informações na pág. B5). A maioria dos economistas ainda vê espaço para que o Copom mantenha no comunicado que vai divulgar amanhã, ao fim da sua reunião, a sinalização (ou eldquo;forward guidanceerdquo;) de que haverá redução da Selic eldquo;de mesma magnitude nas próximas reuniõeserdquo; endash; no plural. Mas um conjunto crescente de analistas já considera uma flexão da frase para o singular diante dos dados sobre a atividade econômica. Nesse caso, de junho em diante o ajuste monetário provavelmente seria mais lento, de 0,25 ponto porcentual. Conforme pesquisa do Projeções Broadcast, todas as 55 instituições consultadas esperam o quinto corte seguido de 0,50 ponto da Selic nesta reunião do Copom, de 11,25% para 10,75% ao ano. Além disso, 80% das casas (44) ainda aguardam mais duas quedas do mesmo tamanho nos encontros de maio e junho. Outras 11 preveem alteração no ritmo de cortes na reunião de junho: dez (18%) para 0,25 ponto e apenas uma para 0,75 ponto. eldquo;Ele (o BC) entra o ano de 2024 com uma economia, pelo lado da demanda, muito mais forte do que se esperavaerdquo;, afirma o economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio de Souza Leal. eldquo;Isso só reforça o cenário de que ele vai tirar o plural do elsquo;forward guidanceersquo;. É importante, num momento em que há várias dúvidas com relação à inflação e à atividade mais forte, você ter graus de liberdade.erdquo; Ele diz que as surpresas de janeiro só vão indicar um cenário de atividade mais forte se forem seguidas por resultados melhores também em fevereiro. Mas pondera que o aumento da incerteza sobre o timing de redução dos juros nos EUA também recomenda mais cautela na condução da política monetária doméstica, especialmente em um momento no qual a taxa Selic já caiu 2,5 pontos porcentuais desde o início do atual ciclo de cortes. ebull; elsquo;Superquartaersquo; Tanto o Copom quanto o Fed (o BC americano) anunciam amanhã novas taxas de juros Em alta Forte movimento de vendas no varejo e criação de 180 mil vagas em janeiro surpreendeu analistas Em sua última reunião, no fim de janeiro, o Copom tinha à mão apenas dados de atividade relativos a dezembro, quando a economia brasileira dava sinais de estagnação. Agora, segundo economistas, terá de reavaliar o forte crescimento das vendas do varejo ampliado e dos serviços em janeiro, ambos acima do esperado, assim como a criação de 180 mil empregos formais, também mais do que o previsto. Para o economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, os últimos dados econômicos corroboram um cenário de economia mais forte, que poderia dificultar a convergência da inflação para o centro da meta, de 3%. Ele diz que o IPCA resiliente, combinado à preocupação fiscal e à expectativa de turbulências no cenário externo, deve exigir que o BC diminua o ritmo de cortes a 0,25 ponto porcentual já em junho. eldquo;Esses fatores não vão acelerar a inflação, mas vão tornar mais difícil para o BC jogá-la para a metaerdquo;, diz Padovani. eldquo;Isso significa diminuir o ritmo para 0,25 ponto em junho, derrubar os juros nominais de maneira mais lenta, porque, como a inflação cai de maneira mais lenta, você precisa de um juro real ainda elevado por um tempo.erdquo; O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, diz que o Banco Central só deve indicar mais uma queda de 0,50 ponto (em maio). eldquo;O Copom precisa indicar um ambiente global mais desfavorável e surpresas positivas na atividade doméstica, bem como sinais de mercado de trabalho resistente à desaceleração da indústria e do agro, além de crescimento robusto da massa de rendimento, incluindo-se ou não as transferências do governoerdquo;, escreveu ele, em relatório a clientes. O BC tem trabalhado com um eldquo;forward guidanceerdquo; (isto é, uma sinalização sobre os próximos passos da política monetária) desde que começou o atual ciclo de corte de juros, em agosto passado. elsquo;SEM MUDANÇAersquo;. Economista-chefe e fundadora da Buysidebrazil, Andrea Damico tem avaliação diferente do atual cenário. Para ela, neste momento o BC tem incentivo para manter a comunicação atual, até porque uma mudança poderia causar um movimento do mercado indesejado. eldquo;Não vemos razão para o BC mudar o ritmo nem o elsquo;guidanceersquo; neste momento. Tem tempo para (isso). Fazer isso agora pode gerar um ruído e comprometer o fim do ciclo. O mercado poderia começar a precificar queda de 0,25 ponto na próxima (reunião do Copom). O BC poderia perder graus de liberdade (no manejo dos juros)erdquo;, afirmou. Já o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, reforça que o melhor desempenho do crescimento econômico ainda não tem gerado aumento das projeções de inflação. eldquo;Ao contrário, as revisões de inflação têm sido para baixo. A atividade será um problema para o BC quando colocar empecilhos para alcançar a meta. Desde a última reunião, não parece ser o caso.erdquo; ebull;

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Etanol é mais vantajoso que gasolina em postos de 13 Estados

Os preços do etanol hidratado, que abastece diretamente os tanques, seguem apresentando com folga vantagem em relação aos preços da gasolina em metade do país. Em 13 Estados e no Distrito Federal, o biocombustível está abaixo do patamar de paridade em relação ao combustível fóssil, segundo dados do último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente à semana encerrada dia 16. Além do DF, os Estados onde o etanol ficou mais competitivo na última semana foram: eles Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O etanol é mais competitivo do que a gasolina para a média da frota flex brasileira quando seu preço está abaixo de 70% do valor da gasolina. Na última semana, o preço do renovável esteve abaixo de 65% da gasolina em seis Estados e no DF, o que indica que o etanol vem oferecendo forte vantagem em importantes centros consumidores, apesar da entressafra de cana. Em São Paulo, Estado que responde por metade do consumo nacional de combustíveis, o etanol ficou em 61% do preço da gasolina, patamar que vem se mantendo estável nos últimos meses. A correlação ainda é mais vantajosa para o etanol nos postos de Mato Grosso, onde o produto é vendido a 53,5% do preço da gasolina. Apesar do consumo ter reagido neste ano, os estoques de etanol seguem elevados. No último levantamento do Ministério da Agricultura, de 29 de fevereiro, havia no Centro-Sul 3 bilhões de litros de etanol hidratado disponível para ser comercializado. Como a nova safra de cana (2024/25) começa em abril, a maior parte desse volume deve ser escoado ainda neste mês.

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CMA avalia proibição de veículo novo a gasolina ou diesel a partir de 2030

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) faz reunião na quarta-feira (20), às 9h, com dez itens em pauta, incluindo um projeto de lei que proíbe a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis, como gasolina ou diesel, a partir de 2030. O PLS 304/2017 acrescenta que, a partir de 2040, ficará proibida a circulação de automóveis desse tipo. O projeto do senador Ciro Nogueira (PP-PI) determina que os veículos movidos a biocombustíveis, como o etanol, continuarão liberados. O texto abre algumas exceções: automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos ou carros de visitantes estrangeiros poderão continuar circulando no país, ainda que usem combustíveis fósseis. Segundo Ciro Nogueira, outros países estão tomando decisões semelhantes. O Reino Unido e a França querem proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040; a Índia, a partir de 2030; e a Noruega, já em 2025. O senador afirma que esse tipo de veículo é responsável por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, gás proveniente da queima de combustíveis fósseis e importante agente causador do efeito estufa, que leva ao aquecimento global. Relator da matéria na CMA, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) concorda com o argumento, lembrando que a Constituição assegura o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ele destaca os compromissos internacionais do Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa e argumenta que o Legislativo deve sinalizar seu compromisso com a descarbonização da economia brasileira. eldquo;A migração para veículos menos impactantes ao meio ambiente, de tração elétrica (tendência crescente em países desenvolvidos) e movidos a biocombustíveis, não só reduzirá significativamente as emissões de GEE [gases do efeito estufa] do setor de transportes, mas também incentivará a indústria do etanol e dos biocombustíveiserdquo;, conclui o relator. A decisão da CMA é terminativa: se aprovado na comissão e não houver recurso de Plenário, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Recursos hídricos Volta à análise da CMA o Projeto de Lei (PL) 1.641/2019, que insere o reúso da água entre os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. O projeto do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi aprovado em 13 de março na forma de substitutivo do senador Jaime Bagattoli (PL-RO) e passará por turno suplementar de votação no colegiado. A matéria altera a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433, de 1997). Pelo texto original, eldquo;nenhuma água de melhor qualidade, a menos que exista em excesso, deverá ser empregada em usos menos exigenteserdquo;. O substitutivo inclui o reúso da água entre fundamentos da legislação e prevê que a qualidade dos recursos hídricos deve ser compatível com a finalidade na qual eles são utilizados. Para Bagattoli, a redação original poderia dar margem para que todos os usos menos exigentes emdash; entre eles, a produção de alimentos emdash; fossem automaticamente impedidos de usar água de boa qualidade, sendo obrigados a incorporar o tratamento de água de classe inferior para uso no sistema produtivo. A decisão da CMA sobre o projeto é terminativa. Punição à zoofilia Poderá ser votado ainda na CMA um projeto que tipifica o crime da zoofilia, definido como prática de ato libidinoso ou relação sexual com animal de qualquer espécie. O Projeto de Lei 1.494/2021, originário da Câmara dos Deputados, estabelece pena de reclusão de dois a seis anos, multa e proibição da guarda do animal. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) emitiu relatório a favor do projeto, argumentando que as penas previstas aos crimes de maus-tratos a animais ainda são muito brandas. Ela acrescenta que, segundo a ciência social, eldquo;os abusos contra animais, a violência doméstica contra a mulher e os maus-tratos infantis estão intimamente relacionadoserdquo;.

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Por que os carros elétricos estão custando quase o mesmo que os carros a gasolina nos EUA

O preço dos carros elétricos está caindo tão rapidamente que agora eles custam quase o mesmo que os carros movidos a gasolina nos Estados Unidos. Desde que os veículos elétricos chegaram ao mercado, os compradores de carros tiveram de pagar um prêmio muito alto se quisessem um carro que funcionasse com baterias em vez de um motor a gasolina. Há dois anos, eles teriam pago, em média, cerca de US$ 17 mil a mais por um carro elétrico novo em relação a um carro a gasolina novo. No entanto, essa diferença vem diminuindo rapidamente, chegando a US$ 5 mil no mês passado, de acordo com dados da consultoria Cox Automotive. Isso representa uma diferença de 11% em relação ao preço médio de um carro novo no mês passado - aproximadamente semelhante à diferença de preço entre escolher o modelo básico de alguns carros e o modelo mais sofisticado, que vem com todos os recursos. A Tesla vem reduzindo tanto os preços para os veículos elétricos que eles agora quase se equiparam aos carros movidos a gasolina. É claro que parte da razão pela qual os preços dos veículos elétricos estão caindo é que os consumidores não os estão comprando tão rapidamente quanto as revendedoras e montadoras esperavam. À medida que o setor ultrapassa o entusiasmo dos primeiros usuários, ele agora se depara com compradores de carros preocupados com a infraestrutura de recarga e os altos custos iniciais. Portanto, as concessionárias de automóveis estão fazendo descontos nos carros elétricos em seus estoques. Os preços médios dos veículos elétricos caíram US$ 2 mil apenas no mês passado. eldquo;Continuaremos a ver cortes de preços ou descontos simplesmente porque há estoque e (as concessionárias) estão realmente tentando vendê-loserdquo;, disse Stephanie Valdez Streaty, diretora da Cox Automotive. Essa é uma boa notícia para os americanos que estão procurando um carro novo e que podem estar pensando em comprar um elétrico. eldquo;O preço é sempre uma das principais barreiras para a adoção, portanto, acho que chegar à paridade de preços é fundamentalerdquo;, disse ela. Quais veículos elétricos estão ficando mais baratos? A Tesla, que vende mais carros elétricos nos EUA do que todas as outras montadoras juntas, tem sido a força motriz por trás da queda dos preços dos veículos elétricos. A montadora começou a reduzir o preço de seu popular SUV Model Y e do sedã Model 3 em janeiro de 2023, diminuindo a média de todos os carros elétricos. Por exemplo, o sedã Model 3 básico, que custava US$ 47 mil no início de 2023, agora é vendido por US$ 39 mil (na média, levando-se em conta todas as versões, a queda de preço foi de 12%) . O Model Y premium caiu de US$ 70 mil para US$ 52,5 mil no mesmo período (na média de todas as versões, a queda foi de 16%). A Tesla provavelmente está cortando os preços para manter sua participação no mercado, à medida que as montadoras rivais começam a vender seus carros elétricos, disse Valdez Streaty. Atualmente, há 57 modelos de veículos elétricos à venda nos EUA, de acordo com a revista Car and Driver. Embora a Tesla já tenha detido cerca de 80% do mercado dos EUA, ela agora está se agarrando basicamente a manter a liderança do mercado - e a maioria de seus principais concorrentes também está cortando preços. eldquo;A Tesla ainda domina, mas há muito mais concorrência agoraerdquo;, disse Valdez Streaty. Os preços dos veículos elétricos devem continuar caindo A queda nos preços dos veículos elétricos no mês passado faz parte de uma tendência de longo prazo em direção a carros elétricos mais baratos, principalmente por conta da queda nos preços das baterias. As baterias são hoje quase 90% mais baratas do que eram em 2008, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA. eldquo;As baterias podem representar até 40% do custo do veículoerdquo;, disse Valdez Streaty. eldquo;Veremos os preços das baterias continuarem caindo.erdquo; O custo de fabricação de um novo carro elétrico pode cair para o mesmo nível dos carros movidos a gasolina já em 2027, graças a uma fabricação mais eficiente, de acordo com um relatório da empresa de consultoria em tecnologia Gartner, publicado em 7 de março. O custo é a principal barreira para os compradores de carros dos EUA que pensam em fazer a mudança, de acordo com uma pesquisa da Cox Automotive de 2022. Se os preços continuarem caindo, como no mês passado, mais americanos poderão estar dispostos a trocar seus carros a gasolina por carros elétricos.

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Bancadas apresentam proposta para limitar 'imposto do pecado' da reforma tributária

Parlamentares e representantes do setor privado decidiram se antecipar ao governo e iniciar o processo de apresentação de projetos de lei para regulamentar a reforma tributária. O objetivo é protocolar essas propostas antes que o Ministério da Fazenda apresente aquelas que estão sendo preparadas pelo governo com representantes de estados e municípios. Dois projetos serão apresentados nesta segunda-feira (18) e protocolados nesta terça (19) na Câmara, de acordo com os responsáveis pelo texto. O primeiro busca dificultar a implementação do Imposto Seletivo sobre bens prejudiciais à saúde. O segundo trata da revisão de contratos de longo prazo. Na próxima semana, será apresentado o projeto sobre três regimes específicos de tributação, para serviços financeiros, setor imobiliário e combustíveis. Também está em fase final de elaboração uma proposta sobre o contencioso administrativo dos novos tributos. A ideia é obrigar a Receita Federal a julgar controvérsias sobre a nova CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) em conjunto com as administrações de estados e municípios, responsáveis pelo novo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). A CBS também ficaria de fora do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Os questionamentos de autuações referentes aos dois novos tributos seriam analisados por um tribunal nacional. Ele seria formado por pessoas concursadas, sejam elas representantes do Fisco ou dos contribuintes. Ao todo, foram criados 19 grupos de trabalho "paralelos" aos do governo para elaborar projetos sobre a regulamentação da reforma, que deixou uma lista de 73 questões que dependem de lei complementar para serem colocadas em prática. Entre elas, as regras de funcionamento dos novos tributos e os bens e serviços beneficiados com alíquotas menores ou tributação diferenciada. Para a aprovação de uma lei complementar é necessário ter maioria absoluta nas duas Casas do Legislativo (mais da metade dos 513 deputados e 81 senadores), quórum superior à maioria simples (normalmente, mais da metade dos presentes à votação) exigida para aprovação de projetos de lei ordinária ou medidas provisórias. No caso do Imposto Seletivo, o governo vai listar na sua proposta todos os bens e serviços que serão atingidos por esse tributo, como bebidas alcoólicas e fumo. Depois, será necessária uma lei ordinária para fixar as alíquotas do tributo. Já a proposta do grupo paralelo obriga o governo a apresentar um projeto de lei complementar para cada produto que se pretenda tributar, o que dificulta ampliar a lista de setores que vão pagar o novo tributo, que será cobrado a partir de 2027. "A gente está jogando para a frente. Se for fazer um imposto para o ferro, para a água, para o cigarro, para bebida, para alimentos, para qualquer coisa, vai ter que ter um PLP [projeto de lei complementar] específico. Vai discutir produto por produto", disse à Folha João Henrique Hummel, especialista em relações governamentais que trabalha para a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e tem comandado audiências públicas sobre o tema. Os projetos da frente estão sendo elaborados apenas por representantes do setor privado, mas precisam ser apresentados ao Congresso por um parlamentar. Os dois primeiros devem ser protocolados nesta terça. Segundo Hummel, essas propostas já devem começar a tramitar, e as do governo terão de ser apensadas, ou seja, pegariam carona em algo que já está em discussão. Em relação às discussões sobre autuações do Fisco, a ex-conselheira do Carf Livia Germano, do escritório Barros Pimentel Advogados, afirma que o grupo de trabalho que trata do tema avaliou que não pode haver dois julgamentos separados sobre dois tributos que terão as mesmas regras. "O grande medo de várias entidades, a Abrasca [associação das grandes companhias abertas] manifestou isso, é não deixar a CBS embaixo apenas da Receita Federal", afirma. Além disso, o grupo quer buscar um modelo diferente do existente no Carf. Por exemplo, turmas com número ímpar, para evitar o voto de desempate, motivo de disputa desde 2020 entre governo, Congresso, Receita e contribuintes. Hummel, da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, afirma que haverá também propostas que vão limitar os poderes de interpretação das normas pelas autoridades tributárias, com "leis autoaplicáveis". Sobre a crítica de auditores fiscais ao trabalho paralelo do grupo, ele afirma que os agentes públicos também estão convidados para participar dos debates, mas preferem elaborar suas propostas "fechados em quatro paredes". "Tem 500 pessoas participando desses grupos. Se eles quiserem, podem entrar. É só pedir. Agora, o deles tem transparência?", questiona.

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