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Governo fecha apoio a novo Renovabio

O governo decidiu apoiar projeto de lei que prevê mudanças no Renovabio sem atacar o problema central: a falta de certificados de compensação pelas distribuidoras na venda de gasolina e diesel, combustíveis poluentes. Existem atualmente três projetos em tramitação no Congresso. O governo considera que o do deputado Efraim Filho (UB-PB) será votado. O texto, no entanto, não resolve o problema das distribuidoras e contraria usineiros do Nordeste, refratários à ideia de dividir receitas com produtores de biomassa emdash;como milho e mamona. Cada certificado (chamado Cbio) equivale à emissão de uma tonelada de carbono na atmosfera e, pelas regras atuais, ele é gerado pelas usinas de etanol e adquiridos pelas distribuidoras. O déficit de Cbios já levou o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) a reduzir as metas de aquisição pelas distribuidoras neste ano. Hoje, a geração de Cbios gira em torno, fundamentalmente, da produção de etanol. Distribuidoras independentes afirmam que a desobrigatoriedade de produção do biocombustível leva à escassez de Cbios. Segundo os relatos, em muitos casos, isso ocorre quando o preço do açúcar sofre alta no mercado internacional, o que leva o usineiro a reduzir a produção do etanol e, por conseguinte, dos Cbios. As metas de cada distribuidora são definidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) de acordo com o volume de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) que cada uma pretende vender no mercado. Distribuidoras afirmam que não têm poder de decisão sobre o volume de consumo de biocombustíveis, tampouco controlam a produção de etanol e outros derivados de milho ou mamona. Por isso, elas querem dividir com os produtores de biocombustíveis a responsabilidade e obrigação da descarbonização da matriz da cadeia. Muitas foram multadas pela ANP porque não conseguiram cumprir metas diante da falta de Cbios no mercado. Não só etanol O projeto de lei do deputado Efraim Filho (UB-PB), no entanto, prevê somente que usineiros terão de repartir os ganhos com a venda de Cbios com os produtores de outros biocombustíveis. O movimento contraria o acordo firmado no início deste ano que previa a destinação de 15% a 40% para os fornecedores de insumos (bagaços) para as usinas emdash;que concentrariam de 60% a 85% das receitas auferidas com a venda de Cbios. Pessoas que acompanham as negociações no governo e no Congresso afirmam que usineiros do Nordeste são mais refratários ao projeto, que divide o bolo das receitas de forma igual como forma de estimular produtores de biomassa diferente da cana, como milho, mamona, entre outros. Representantes do setor ainda operam junto ao Congresso para mudar a forma de divisão das receitas. Ao mesmo tempo, as grandes distribuidoras (Vibra, Raízen e Ipiranga) negociam com grandes produtores de biocombustível uma associação, como forma de garantir a oferta dos insumos à cadeia e, ao final, de Cbios. Punição mais severa Esse grupo também quer regras mais duras no projeto prevendo o cancelamento do registro de comercialização das distribuidoras que não cumprirem as metas de descarbonização. Hoje, as regras preveem somente pagamento de multa. O Ministério de Minas e Energia abriu consulta pública para definição das metas compulsórias anuais do Renovabio. Do total de 50 contribuições do mercado, 37 pediram mais prazo para a consulta. Reclamaram que a pasta deu somente dez dias úteis para as manifestações.

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Diesel caro vai pressionar tarifas de energia em 2025, mostra projeção da EPE

O preço elevado do diesel deve continuar a pressionar as tarifas de energia em 2025, aponta estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo as projeções, a tendência é que a cotação do combustível siga em níveis elevados, estável com relação a 2024, mas ainda abaixo do recorde de 2022. A cotação do diesel tem impacto nos preços da energia elétrica pois o combustível é usado nas termelétricas dos sistemas isolados, que atendem às regiões que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O diesel usado nesses sistemas é subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), correspondeu a 34% do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2023. A projeção da EPE é que o preço do óleo diesel chegue a outubro de 2025 em média a R$ 3,5 por litro, patamar similar ao atual, que é de R$ 3,52 por litro. A mistura obrigatória do biodiesel ao diesel também influenciará na conta, uma vez que ele deve ficar mais caro no próximo ano. A mistura obrigatória ao óleo diesel B irá de 13%, em abril deste ano, para 14%, em abril de 2025, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). De acordo com a EPE, o preço do biodiesel no mercado nacional deve chegar a R$ 5,14 por litro em outubro de 2025, aumento em relação ao preço médio atual, que está em cerca de R$ 4,49 por litro. Um dos fatores que contribui para a pressão nas tarifas de energia elétrica é o fato de que os sistemas isolados estão, predominantemente, na região Norte do país. De acordo com a EPE, os preços de venda do diesel praticado por produtores e importadores foi 3,9% mais caro no Norte em relação à média nacional na média de dezembro de 2022 a agosto de 2024. Outro motivo que contribui para tarifas mais caras é o crescimento dos custos logísticos do diesel para os sistemas isolados, influenciado pelas estiagens, de acordo com a EPE. A nota técnica da EPE visa dar suporte à previsão orçamentária da CCC feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao todo, o Brasil tem 196 sistemas de energia em localidades isoladas, que atendem a 2,7 milhões de consumidores, com uma carga que corresponde a 0,53% da carga do SIN. Desses sistemas, apenas 40 têm previsão de interligação ao SIN até 2028. Fatores que influenciarão o preço do diesel em 2025 A EPE prevê que o preço do diesel, assim como o do petróleo, será mantido elevado no próximo ano por fatores como o agravamento de conflitos geopolíticos e a extensão de cortes voluntários de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e membros associados (Opep+). Por outro lado, estoques mundiais relativamente elevados e aumento da produção de países que não fazem parte da Opep podem ajudar a pressionar os preços para baixo. A demanda do óleo diesel do Brasil deve continuar elevada e o país continuará importador do derivado de petróleo. Em junho de 2024, o país importou 1,5 milhão de m³ de diesel A, maior volume registrado na série histórica, iniciada em 2000.

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Petrobras afirma que licitação do trem 2 da Rnest observou Lei das Estatais

A Petrobras informou que a licitação das obras do segundo trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) foi conduzida de acordo com a Lei das Estatais, o regulamento de licitações da companhia e os padrões corporativos. Relatório de fiscalização de obras públicas do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou eldquo;risco às licitaçõeserdquo; em contratos na retomada das obras. Segundo a estatal, a licitação de retomada da construção do segundo trem de refino da Rnest foi encerrada de acordo com o rito ordinário, pois as propostas não convergiram com o orçamento. Por meio de nota, a companhia afirmou que respondeu a todas as solicitações do órgão quanto aos problemas apontados na Rnest. Interrompidas em 2015, as obras do segundo trem da refinaria em Pernambuco foram retomadas no terceiro governo Lula. Relatório do TCU O relatório do TCU apontou eldquo;risco às licitaçõeserdquo; em contratos na retomada das obras na Rnest, da Petrobras, em razão da falta de competitividade e propostas significativamente maiores que o orçamento referencial. De acordo com a fiscalização, a Petrobras negociou descontos com as empresas e revisou seus orçamentos referenciais, o que pode ser considerado uma irregularidade, conforme a corte. Para o TCU, foram identificadas fragilidades na estimativa de custos para a conclusão do trem 2. O relatório cita eldquo;subjetividade e falta de clareza nas fontes de informação utilizadas, especialmente no sistema interno da Petrobraserdquo;. eldquo;O risco potencial é o uso de ferramentas contratuais excepcionais que podem aumentar o valor dos contratos e ameaçar a rentabilidade do projetoerdquo;, afirma o relatório. Os investimentos previstos para a Rnest somam R$ 10,9 bilhões, ampliando a capacidade atual de refino de 100 mil barris de petróleo por dia para 260 mil barris.

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Preço médio da gasolina se mantém estável, enquanto etanol inicia outubro com leve queda

A gasolina manteve estabilidade em seu preço médio nacional durante a primeira quinzena de outubro, enquanto o valor do etanol apresentou queda de 0,71% no mesmo período, ante o acumulado de setembro, segundo a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,26 nos postos de abastecimento de todo o Brasil, o mesmo valor registrado em setembro. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,20. eldquo;Mesmo com a tendência de estabilidade no preço da gasolina, registrada nas últimas avaliações do IPTL, o valor médio do combustível segue em níveis elevados em boa parte do país, passando dos R$ 7 em estados como Acre e Roraima, ainda por conta do último reajuste, ocorrido em julhoerdquo;, ressalta Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Por regiões Regionalmente, o Nordeste registrou os maiores recuos nos preços dos dois combustíveis: o litro da gasolina ficou 0,31% mais barato em relação a setembro, fechando a primeira quinzena de outubro em R$ 6,35. Na região, o etanol teve redução de 1,46%, fechando o período em R$ 4,73. Apesar dos recuos terem sido maiores na região Nordeste, a gasolina mais barata foi encontrada no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14. Já o etanol mais barato foi registrado no Centro-Oeste, com média de R$ 4,07. As maiores altas no preço médio da gasolina foram verificadas nas regiões Sul e Centro-Oeste do País, ambas com aumento de 0,16% na média do litro do combustível. Com a alta, o preço médio nas regiões chegou a R$ 6,18 e R$ 6,28, respectivamente. A Região Sul também apresentou o maior aumento para o etanol durante o período, registrando alta de 0,23% e encerrando a primeira quinzena de outubro com preço médio de R$ 4,40. A Região Norte apresentou os maiores preços médios para dois combustíveis durante o período analisado: R$ 6,74 para a gasolina e R$ 4,94 para o etanol. Estados Considerando as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu no estado do Piauí, de 1,87%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,30. Já a maior alta foi verificada no Rio Grande do Norte, que chegou a R$ 6,49 após aumento de 3,18%. A gasolina mais cara foi a encontrada nos postos do estado do Acre, onde mesmo após redução de 0,14%, o preço do combustível fechou à média de R$ 7,19. Já a mais em conta para o bolso do consumidor foi a de São Paulo, que chegou a R$ 6,04, após registrar redução de 0,17% nas duas primeiras semanas de outubro. O etanol teve a maior queda do País em seu preço médio, de 4,62%, no estado de Pernambuco, chegando ao valor de R$ 4,54. Santa Catarina apresentou a maior alta do País, de 1,32%, alcançando o preço de R$ 4,62. O etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço de setembro. Mato Grosso foi o estado com o etanol mais barato: R$ 3,91, após recuo de 1,76%, de acordo com o IPTL. eldquo;Neste cenário, o etanol se apresenta como um alternativa viável em mais estados, se comparado à gasolina, atraindo consumidores em busca de economia. Além disso, o combustível traz vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na atmosfera, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, acrescenta Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Vazamento da Shell despeja até 40 toneladas de petróleo no mar

Se alguém pensou que o domingo seria tranquilo em Singapura, um eldquo;pequenoerdquo; incidente envolvendo o petróleo tratou de mudar todos os planos! Um derrame de grandes proporções da Shell nas águas da cidade-estado acionou uma operação de limpeza de proporções épicas. Aproximadamente 30 a 40 toneladas métricas de slop, uma mistura nada agradável de petróleo e água, foram despejadas no mar, gerando um esforço imediato das autoridades para conter os danos. O incidente, ocorrido no início da manhã de domingo entre as ilhas de Bukom e Bukom Kecil, ao sul de Singapura, foi rapidamente confirmado pela gigante petrolífera Shell, que divulgou um comunicado reconhecendo o vazamento no oleoduto. A empresa britânica revelou que já está em curso uma investigação interna para apurar as causas do acidente e minimizar os impactos ambientais e econômicos. eldquo;A operação de contenção começou imediatamente, utilizando barreiras de contenção, embarcações antipoluição e a aplicação de dispersantes para controlar a propagação do petróleoeldquo;, afirmou a Shell em sua nota oficial. O esforço é contínuo, com várias equipes trabalhando em terra e mar para evitar que o petróleo se alastre e atinja áreas mais sensíveis. A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura (MPA), que também está coordenando a resposta, não perdeu tempo em ativar seus próprios recursos de mitigação. Dois sistemas de barramento de correntes foram instalados como precaução: um em Changi, na entrada do Estreito de Johor, e outro no oeste de Singapura. Esses dispositivos são projetados para capturar possíveis manchas de petróleo que possam fugir ao controle inicial. O impacto imediato do derrame de petróleo levou as autoridades a aconselharem o público a evitar a prática de natação e outras atividades recreativas em várias praias da região. A Agência Nacional do Ambiente de Singapura entrou em cena, monitorando constantemente a qualidade da água e fornecendo atualizações regulares através de seus canais oficiais. Até o momento, as explorações piscícolas, uma importante parte da economia local, não foram afetadas, mas a Agência Alimentar de Singapura já recomendou que os operadores dessas fazendas mantenham vigilância redobrada. A Shell criou uma linha direta de reclamações para auxiliar empresas que possam sofrer impactos financeiros devido ao derrame de petróleo. A petrolífera garantiu que está em contato com as autoridades locais e internacionais para fornecer suporte e minimizar qualquer dano ambiental. Cooperação internacional e lições do passado Singapura não só intensificou seus esforços de limpeza, como também notificou os governos da Malásia e da Indonésia sobre o acidente. Ambas as nações foram alertadas a monitorar suas costas para possíveis sinais de contaminação por petróleo. Este derrame é um lembrete forte e recente dos desafios ambientais que a indústria do petróleo pode trazer. Em junho, Singapura enfrentou um incidente similar, que forçou o fechamento das populares praias da ilha de Sentosa por vários meses. Na época, a operação de limpeza foi concluída apenas em setembro, após longas semanas de trabalho para remover os resíduos do petróleo. Com um histórico recente de derrames e o incidente atual envolvendo a Shell, as autoridades ambientais e portuárias de Singapura permanecem em alerta máximo para evitar qualquer repetição de tragédias ambientais no futuro. Derrame de petróleo da Shell desencadeou uma resposta urgente O derrame de petróleo da Shell desencadeou uma resposta urgente e coordenada entre a empresa e as autoridades de Singapura. A limpeza do mar, a proteção das praias e a vigilância da vida marinha são prioridades imediatas para evitar uma catástrofe ambiental de maiores proporções. No entanto, este incidente também reforça a importância de investir em prevenção e gestão de crises para que acidentes futuros possam ser evitados emdash; ou, pelo menos, mitigados de maneira mais eficaz.

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Vai sobrar petróleo em 2025? Diretor do IEA diz que sim, por fraca demanda da China

O crescimento da demanda de petróleo da China deverá permanecer fraco em 2025, apesar das recentes medidas de estímulo de Pequim, já que a segunda economia do mundo está eletrificando a frota de automóveis e cresce em um ritmo mais lento, disse o chefe da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta segunda-feira (21). A China, que foi responsável por mais de 60% do crescimento da demanda global de petróleo na última década, quando sua economia cresceu 6,1% em média, está desacelerando, disse o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, à Reuters, durante a conferência da Semana Internacional de Energia de Cingapura. eldquo;A economia chinesa com cerca de 4% (de crescimento) ou em torno disso significaria que a China precisará cada vez menos de energiaerdquo;, disse ele, acrescentando que a demanda por veículos elétricos, que se tornaram competitivos em termos de custo em relação aos carros convencionais, continuará a crescer. eldquo;O impacto do estímulo não foi tão significativo quanto alguns dos observadores do mercado esperavamerdquo;, disse Birol, referindo-se aos recentes anúncios fiscais de Pequim com o objetivo de reavivar o crescimento econômico. eldquo;Ele ainda é limitado. E, como vemos hoje, será muito difícil ver um grande aumento da demanda chinesa por petróleo.erdquo; Os preços globais do petróleo estão oscilando em torno de US$ 70 por barril, depois de cair mais de 7% na semana passada, apesar do aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio. eldquo;Um dos dois motivos pelos quais observamos uma reação moderada nos preços do petróleo é que a demanda está fraca este ano e a expectativa é de que ela será fraca no próximo anoerdquo;, disse Birol, observando que a demanda chinesa por petróleo teria ficado estável este ano se não fosse pelos produtos petroquímicos. Outro fator que limita os preços do petróleo é o aumento da oferta dos produtores não pertencentes à Opep emdash; EUA, Canadá, Brasil e Guiana endash;, que é maior do que o crescimento da demanda global de petróleo, acrescentou. Quando perguntado se ele espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, interrompa os cortes de produção em 2025, Birol disse que cabe à Opep decidir sobre isso. eldquo;O que vejo é que haverá um excedente de petróleo no próximo ano nos mercados se não houver grandes mudanças no contexto geopolíticoerdquo;, disse ele. (Reuters)

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