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Petrobras reduziu preço de querosene de aviação nas refinarias em 9,8% no dia 1º de janeiro

A Petrobras confirmou nesta quarta-feira, por meio de assessoria de imprensa, ter reduzido em 9,8% o preço do querosene de aviação (QAV) nas refinarias a partir de 1º de janeiro de 2024. Os novos preços praticados para o combustível em cada uma de 13 refinarias da empresa já estão disponíveis no site da companhia que trata sobre o tema, denominado precos.petrobras.com.br. No site, é possível visualizar preços menores para o combustível, usado por aeronaves, em todas as 13 refinarias da empresa, ante o observado em 1º de dezembro de 2023. Normalmente esse combustível costuma ser reajustado no primeiro dia de cada mês. Clique aqui para ler mais.

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Preço da gasolina caiu mais no Sudeste

Apesar de o preço médio da gasolina estar 10% maior que em 2022, o combustível nas bombas ficou mais barato no Sudeste, segundo monitoramento da Edenred Ticket em 21 mil postos nas cinco regiões. A média por litro em SP, MG, ES e RJ em dezembro deste ano foi de R$ 5,69, R$ 0,10 abaixo da média nacional. São Paulo liderou, com média de R$ 5,64 por litro. Na região norte, que registrou os maiores valores, a média por litro foi de R$ 6,28 e, no Sul, de R$ 5,73.

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Petróleo fecha em alta de mais de 3%, com riscos no abastecimento

Os contratos mais líquidos de petróleo fecharam em alta, ganhando fôlego pela manhã após notícias de interrupções em operações na Líbia em meio a manifestações e após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) reafirmar compromisso pela estabilidade do mercado. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2024 o fechou em alta de 3,30% (US$ 2,32), a US$ 72,70 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,11% (US$ 2,36), a US$ 78,25 o barril. Após um começo de dia negativo, o petróleo virou e passou a subir após notícias que as operações no campo de petróleo El Shahara, um dos maiores e mais importantes campos petrolíferos da Líbia, foram interrompidas, segundo o Libya Al-Ahrar. A Oanda também menciona novos ataques no Mar Vermelho como impulsionador do preço da commodity, além das interrupções da Líbia. Entretanto, alerta que caso não sejam intensificados, não apresentam riscos ascendentes para o preço do petróleo. eldquo;O Brent e o WTI estão sendo negociados em torno destes níveis baixos porque o mercado está bem abastecido e surgiram fissuras na aliança Opep+, criando incerteza em torno dos seus cortes na produçãoerdquo;. Entretanto, hoje a Opep+ emitiu comunicado reforçando seu compromisso com a unidade e a estabilidade do mercado, em alusão à saída da Angola do cartel. O texto também ressalta esforços do grupo para a economia global para a superação de desafios, como a pandemia da covid-19. (Estadão Conteúdo)

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 9 estados e no DF, diz ANP

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em nove estados, na semana de 24 a 30 de dezembro: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 61,29% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 67,99% em Alagoas, 61,08% em Goiás; 55,32% em Mato Grosso; 61,47% em Mato Grosso do Sul; 62,32% em Minas Gerais; 68,49% na Paraíba; 64,59% no Paraná; 69,82% no Rio de Janeiro e 60,00% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,19%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Mistura do biodiesel ao diesel entra na mira do MPF

O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil para apurar eldquo;possíveis consequências nocivaserdquo; do aumento no percentual de biodiesel no diesel para danos a veículos e motores, inclusive, eldquo;geradores de hospitaiserdquo;. Para 2024, o governo definiu em 14% a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel. As medidas são defendidas por produtores de soja, mas enfrentavam resistências de transportadoras e do setor de combustíveis. No final do ano, as medidas foram aprovadas em reunião do Conselho Nacional de Política Energética, com Lula, Geraldo Alckmin, e outros 15 ministros.

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Presidente da Petrobras diz não ser contra teto para produção de petróleo

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, não quis comprar briga com a ministra Marina Silva que sugeriu estabelecer um teto para a produção de petróleo no Brasil. Perguntei a Prates sobre a declaração da ministra Marina e ele afirmou não ser contra, mas acha que não deveria ser agora. Prates garante não ser contra a ministra e muito menos o Ibama. E informa que o pico da produção de petróleo do Brasil deve ser 2031/ 2032, depois disso vai diminuindo devagar. - Me cabe hoje dirigir, conduzir a Petrobras, que é uma empresa de petróleo em transição. No meu entendimento um teto para a produção de o petróleo num país como o Brasil talvez fosse uma coisa que tivesse que entrar numa fila. Existem várias outras coisas que a gente precisa pensar, inclusive em relação à própria Amazônia. Buscar petróleo, não vai nem furar para produzir ainda, vai buscar para saber se tem a 170 km do Amapá e a 580 km da Foz do Amazonas, não é tão pecaminoso assim. É um processo de prospecção como a gente agora fez ao arrematar áreas na frente do Rio Grande do Sul, para também abrir uma outra fronteira na bacia de Pelotas. A gente precisa fazer isso porque do contrário, se o pré-sal acaba ali, em 30,35 anos, e o petróleo continua a ser importante para a humanidade durante mais 50, 60 anos, nós teríamos, teoricamente, que começar a importar petróleo de outros países, e um petróleo mais carbonizados. Segundo Prates, a Petrobras precisa seguir na mesma trilha enquanto faz a sua "metamorfose ambulante": - A gente tem que sair caminhando na mesma trilha mais um pouquinho e se transformando numa outra pessoa, numa outra empresa, com outros produtos, mas ao mesmo tempo que a gente vai caminhando, continua faturando um pouco daquilo que a gente sabe fazer. Insisti em perguntar se ele é contra ou a favor e ele continuou contornando a pergunta. - Há outros tetos, limites que a gente precisa também discutir. Se for um conjunto de limites que indicam um planejamento de transição energética para os investidores, para os consumidores, para os cidadãos, com fases, anos, acho muito bem-vindo. Mas acho que também tem que se falar de consumo, de uso da floresta, de uso da terra, do uso do mar para outras funções não só pra geração de energia. E acrescentou: -Acho que só colocar uma bandeira, só dizer que o petróleo é feio e que tem que acabar, é muito pouco, vai ser muito vazio o processo. De novo, não sou contra o teto, há países que têm essa meta, nós mesmos, como empresa, temos que estabelecer a nossa também. Nós temos um pico de produção programado para 2030, 2031, 2032. A partir daí, a produção vai pousar suavemente. Essa grande fonte de receita vai começar a ser substituída por outra. Afinal de contas, transição energética não é ruptura, é transição e tem uma gradualidade natural envolvida.

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