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Adições de capacidade eólica e solar devem dobrar no Brasil e outros países até 2028

As adições de energia solar fotovoltaica e eólica onshore devem mais que dobrar nos Estados Unidos, União Europeia, Índia e Brasil até 2028, em comparação com os últimos cinco anos, prevê a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês). Em relatório (.pdf) publicado nesta quinta (11/1), a IEA analisa que ambientes políticos favoráveis e a crescente atratividade econômica das renováveis são os principais impulsionadores dessa aceleração. Em 2023, estima-se que 96% da capacidade de energia solar e eólica de grande escala recém-instalada tiveram custos de geração inferiores aos de novas usinas a carvão e gás natural. No caso da solar, os preços à vista dos módulos caíram quase 50% em relação ao ano anterior, com a capacidade de fabricação atingindo três vezes os níveis de 2021. Na União Europeia e no Brasil, a expectativa é que as instalações de painéis fotovoltaicos em telhados superem as de grandes usinas, com os consumidores residenciais e comerciais investindo na geração própria para reduzir suas contas de eletricidade. No Brasil, a geração própria de energia solar cresceu 40% em 2023. Nos Estados Unidos, a Lei de Redução da Inflação (IRA, em inglês) já mostra resultados na aceleração das adições de capacidade, apesar de problemas na cadeia de abastecimento e preocupações comerciais a curto prazo. Já a Índia tem um cronograma acelerado de leilões para energia eólica terrestre em grande escala e energia solar fotovoltaica, o que, juntamente com a melhoria da saúde financeira das distribuidoras, deve acelerar as instalações. Transformação no mix de energia Segundo a IEA, o mundo está a caminho de adicionar mais capacidade renovável nos próximos cinco anos do que foi instalado desde a construção da primeira usina comercial de energia renovável, há mais de 100 anos. No cenário principal do relatório, quase 3,7 terawatts (TW) de nova capacidade renovável entram em operação no período de 2023 a 2028, impulsionados por políticas de apoio em mais de 130 países, com solar e eólica representando 95% dessa expansão. Já em 2024, a agência vê eólica e solar fotovoltaica gerando juntas mais eletricidade do que as hidrelétricas. É esperado que as renováveis ultrapassem o carvão em 2025 e a nuclear entre 2025 e 2026. Até 2028, elas devem responder por mais de 42% da geração global de eletricidade, com a participação eólica e solar dobrando para 25%. No entanto, observa que ainda será necessário um esforço político para alcançar a meta da COP28 de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030, para 11 TW. eldquo;Sob as políticas e condições de mercado existentes, prevê-se que a capacidade global de energia renovável alcance 7,3 TW até 2028. Essa trajetória de crescimento veria a capacidade global aumentar para 2,5 vezes seu nível atual até 2030, ficando aquém da meta de triplicação. Os governos podem reduzir essa lacuna para ultrapassar 11 TW até 2030, superando desafios atuais e implementando políticas existentes mais rapidamenteerdquo;, observa o documento. Desafios para triplicar capacidade renovável As políticas necessárias para alcançar a meta coletiva de triplicar as energias renováveis até 2030 varia significativamente por país e região. De acordo com o relatório, os países do G20 respondem por quase 90% da capacidade global e, no cenário acelerado, que pressupõe uma implementação aprimorada de políticas e metas existentes, o bloco poderia triplicar essas instalações, No entanto, os investimentos precisam acelerar em outros países também, incluindo economias emergentes e em desenvolvimento fora do G20, algumas delas ainda sem metas e políticas de apoio. A agência divide os desafios em quatro categorias: incertezas políticas e respostas tardias às novas condições macroeconômicas; investimento insuficiente em infraestrutura de rede que impede uma expansão mais rápida das energias renováveis; barreiras administrativas complexas e procedimentos de autorização, bem como questões de aceitação social; financiamento insuficiente em economias emergentes e em desenvolvimento. Outros mercados em expansão Mesmo com a retirada gradual de subsídios entre 2020 e 2021, a China deve instalar quase 60% da nova capacidade renovável esperada para se tornar operacional globalmente até 2028. A previsão é que o país asiático alcance, em 2024, a meta nacional de instalações eólica onshore e fotovoltaica programada para 2030. Até o final da década, quase metade da geração de eletricidade chinesa virá de fontes renováveis. Outras regiões do mundo também começam a ver uma aceleração nas instalações, principalmente Oriente Médio e Norte da África, graças a incentivos políticos. Na África subsaariana, no entanto, a expansão ainda deve permanecer aquém do potencial e da demanda locais. Novas adições em 2023 As adições globais anuais de capacidade renovável aumentaram quase 50% para quase 510 gigawatts (GW) em 2023, a taxa de crescimento mais rápida nas últimas duas décadas. É o 22º ano consecutivo de recordes. Destaque para Europa, Estados Unidos e Brasil, onde essas instalações atingiram níveis recordes. Mas é a China que segue na liderança. Em 2023, o país comissionou tanta energia solar fotovoltaica quanto o mundo inteiro em 2022, aponta a IEA. Na eólica, o crescimento anual foi de cresceram 66%. Globalmente, a solar fotovoltaica representou três quartos das adições de capacidade renovável em todo o mundo.

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Eletrobras aprova incorporação de Furnas

Os acionistas da Eletrobras aprovaram nesta quinta-feira (11/1) a incorporação de Furnas após uma briga judicial que adiou a Assembleia Geral Extraordinária que estava marcada inicialmente para 29 de dezembro. Uma decisão do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal, cassou as liminares de outras instâncias que impediam a realização da AGE. As ações contra a incorporação foram movidas pela Associação dos Empregados de Furnas (Asef). Pela proposta, feita em novembro, a Eletrobras vai assumir todos os ativos e funcionários de Furnas, que deixará de existir. Não haverá troca de ações nem aumento de capital, já que a holding é a única acionista. O objetivo, segundo a empresa, é melhorar a governança e reduzir os custos com a simplificação da estrutura da empresa. eldquo;Após a verificação das condições suspensivas, a incorporação ocorrerá na data a ser definida pelo Conselho de Administração da Eletrobras. A incorporação de Furnas representa marco importante à reorganização societária da Eletrobras e simplificação de sua estrutura conforme previsto no Plano Estratégicoerdquo;, informou a Eletrobras em comunicado ao mercado. Furnas vale R$ 45 bilhões, segundo avaliação contábil feita pela Impacto Consultores Associados. A companhia está presente em 15 estados e no DF e tem mais de 2 mil empregados. Veja a lista dos ativos de Furnas: 22 usinas hidrelétricas, com potência instalada de 17.794 MW 2 usinas termelétricas, com potência instalada de 375 MW 1 complexo eólico, composto de 5 parques, com potência instalada de 123 MW 18.292 MW de capacidade instalada de geração 75 subestações, com capacidade de transformação de 126.176 MVA 34.786,88 Km de linhas de transmissão

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Hertz vai devolver 20 mil carros elétricos e investir em modelos a combustão

A Hertz Global, uma das maiores empresas de locação do mundo, disse que planeja vender um terço de sua frota de veículos elétricos nos Estados Unidos e reinvestir em carros movidos a combustão devido à fraca demanda e aos altos custos de reparos para seus modelos movidos a bateria. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Hertz vai devolver 20 mil carros elétricos e investir em modelos a combustão

A Hertz Global, uma das maiores empresas de locação do mundo, disse que planeja vender um terço de sua frota de veículos elétricos nos Estados Unidos e reinvestir em carros movidos a combustão devido à fraca demanda e aos altos custos de reparos para seus modelos movidos a bateria. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Importação de combustíveis recua em 2023, aponta estudo da StoneX

A importação de óleo diesel e de gasolina pelo Brasil no ano passado foi menor do que a verificada em 2022, de acordo com um estudo divulgado pela consultoria StoneX sobre as compras externas dos derivados de petróleo. O raio-x foi elaborado com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). O Brasil importou 8,8% menos diesel em 2023, na comparação anual, ao mesmo tempo que trouxe de fora 8,2% menos gasolina para atender à demanda interna.Em 2023, o volume importado de diesel acumulou 14,7 milhões de metros cúbicos (m3), o segundo maior valor para a série histórica. Segundo o relatório, assinado pelos analistas Bruno Cordeiro e Isabela Garcia, a queda nas compras externas de diesel reflete fatores como a ampliação da produção de diesel A (sem adição de biodiesel) pelas refinarias e o aumento do percentual de acréscimo de biodiesel, de 10% para 12%. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Importação de combustíveis recua em 2023, aponta estudo da StoneX

A importação de óleo diesel e de gasolina pelo Brasil no ano passado foi menor do que a verificada em 2022, de acordo com um estudo divulgado pela consultoria StoneX sobre as compras externas dos derivados de petróleo. O raio-x foi elaborado com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). O Brasil importou 8,8% meno Em 2023, o volume importado de diesel acumulou 14,7 milhões de metros cúbicos (m3), o segundo maior valor para a série histórica. Segundo o relatório, assinado pelos analistas Bruno Cordeiro e Isabela Garcia, a queda nas compras externas de diesel reflete fatores como a ampliação da produção de diesel A (sem adição de biodiesel) pelas refinarias e o aumento do percentual de acréscimo de biodiesel, de 10% para 12%. Para ler esta notícia, clique aqui.

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