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Com bioenergia, Brasil tem resultados concretos para mostrar na COP30, indica Alckmin

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta segunda (13/10) que o Brasil já tem resultados concretos para a transição energética, listando inciativas para promover os biocombustíveis. eldquo;Enquanto o mundo ainda debate caminhos, nós já temos resultados concretos, legislação moderna e governança integradaerdquo;, disse o presidente em exercício. Ao discursar na sessão de abertura da reunião preparativa para a COP30 (Pré-COP30) em Brasília, Alckmin citou o programa Mobilidade Verde (Mover) e a lei do Combustível do Futuro como exemplos de políticas climáticas. eldquo;Queremos continuar liderando com o exemplo. Criamos o Programa Mover, Mobilidade Verde, estimulando as empresas para a inovação e a sustentabilidade. No carro sustentável, estabelecemos a meta, exigindo 80% de reciclabilidade e, no máximo, 83 gramas de CO2 por quilômetro rodadoerdquo;, exemplificou. eldquo;Outro pilar da transição energética e a reindustrialização verde foi a Lei do Combustível do Futuro, estimulando biodiesel, etanol, biometano, SAF, combustível sustentável de aviação, e a eletrificaçãoerdquo;, completou. Sancionada em outubro de 2024, a Lei do Combustível do Futuro estabelece metas obrigatórias de descarbonização para o setor aéreo, começando em 1% com o uso de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) a partir de 2027 até alcançar 10% em 2037. Também ampliou a mistura obrigatória de etanol à gasolina de 27% para 30%, e de biodiesel no diesel, para 15%. eldquo;O Combustível do Futuro é, portanto, mais que uma lei: é um novo paradigma de política energética e industrial, criando um ambiente de previsibilidade e sinergia entre energia, transporte e indústria. Com essa estratégia, o Brasil reafirma sua vocação como potência em bioenergia e inovação climáticaerdquo;, defendeu.

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FPBio e FPEtanol articulam aprovação do PL do devedor contumaz

As Frentes Parlamentares do Biodiesel e do Etanol (FPBio e FPEtanol) divulgaram uma nota nesta segunda-feira (13/10) em apoio à atuação da ANP no combate a crimes no mercado de combustíveis. As frentes elogiaram o órgão por adotar medidas concretas de fiscalização e interdição, e disseram que isso fortaleceu a atuação reguladora e reafirmou o papel estratégico da agência na promoção da concorrência justa e na proteção dos direitos do consumidor. eldquo;A recente Operação Carbono Oculto, realizada em conjunto com Polícia Federal, Receita Federal e o Ministério Público, representa um marco no enfrentamento a esquemas sofisticados de fraudes, sonegação fiscal e lavagem de dinheiroerdquo;, afirmaram. eldquo;A ação demonstra o alto grau de integração da ANP com as forças de segurança e o seu compromisso com a repressão qualificada de práticas criminosas que afetam toda a cadeia de suprimentoserdquo;, completaram. Além disso, as frentes também estão articulando no Congresso Nacional a aprovação do projeto que torna mais rígidas as regras para o devedor contumaz (PLP 125/2022). As frentes também defendem o avanço do projeto de lei (PLP 109/2025) que obriga o compartilhamento de notas fiscais de empresas do setor de combustíveis com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do texto (PL 399/2025) que amplia multas e o alcance da agência para retirar do mercado companhias autuadas por fraudes na mistura de biodiesel e inadimplentes no RenovaBio. Entretanto, as há dificuldades em avançar o texto do devedor contumaz. Mesmo com urgência proposta pela base do governo na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos/PB), já pautou ao menos dez urgências no plenário sem tocar no PLP 125. Conforme apuração da agência eixos junto a lideranças e deputados ligados ao tema do devedor contumaz, o texto sofre resistências entre parlamentares e incertezas entre líderes partidários. Questionado sobre o projeto, Motta afirmou no começo de outubro que a proposta ainda não havia sido discutida no colégio de líderes para definir relator e rito de tramitação. eldquo;Ainda não foi discutido no colégio de líderes, ainda tem que esperar um pouquinhoerdquo;, disse. No texto aprovado pelo Senado, o devedor contumaz foi definido como a empresa com dívidas acima de R$ 15 milhões e com valor total superior ao patrimônio da companhia. O projeto de lei institui o Código de Defesa do Contribuinte e mira o crime organizado. A proposta é defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como vital para impedir o avanço do crime organizado em setores da economia. Em especial no setor de combustíveis, por meio de lavagem de dinheiro na operação de postos.

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Abicom diz que Petrobras poderia reduzir gasolina e elevar diesel

A queda do preço do petróleo por conta do cessar-fogo em Gaza, na última sexta-feira (10), voltou a colocar o preço da gasolina no Brasil 10% acima da PPI (paridade de importação), apesar da redução de preços feita pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, na semana passada. Já a Petrobras mantém o preço médio do combustível sem reajuste há 133 dias, segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), que comemora 42 dias de janelas abertas para importação de gasolina. O diesel mantém ligeira defasagem em relação ao mercado internacional, de 3% na média das refinarias brasileiras, puxada pelas refinarias da Petrobras, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,10 por litro. No caso da gasolina, para atingir a paridade de importação, o preço poderia ser reduzido em R$ 0,28 por litro, segundo a Abicom. O último reajuste do diesel pela Petrobras ocorreu em maio deste ano, uma queda de R$ 0,16/l. Já em Mataripe, onde os reajustes são semanais, o preço do diesel está em linha com o mercado internacional, mas a gasolina também está 10% mais cara. A Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, reduziu a gasolina em 1,2% na semana passada, para média de R$ 2,81 o litro, e o diesel em 1,8%, tanto o comum como o menos poluente, S-10, para R$ 3,27 e R$ 3,37 por litro, respectivamente. Na manhã desta segunda, o petróleo voltou a subir com as previsões de avanço da demanda global pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para este ano e em 2026. Por volta das 10 horas, o óleo do tipo Brent, referência para a Petrobras, operava em alta de 1,06%, cotado a US$ 63,20 o barril. (Estadão Conteúdo)

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Opep reafirma previsões para avanço da demanda global por petróleo em 2025

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de bpd (barris por dia). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,14 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta segunda-feira (13). Para 2026, a Opep também manteve a projeção de alta na demanda, em 1,4 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,52 milhões de bpd. Apenas a demanda em países que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) deve registrar aumentos de cerca de 100 mil bpd neste e no próximo ano, projeta a Opep. Fora da OCDE, a expectativa é de acréscimos de 1,2 milhão de bpd tanto em 2025 quanto em 2026. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo sobe enquanto EUA e China tentam reduzir tensões comerciais

Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, após a garantia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, no final de outubro, aliviando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, que levaram os preços de referência do petróleo a mínimas de cinco meses na sexta-feira. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 0,9%, a US$63,32 por barril, e os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) também fecharam em alta de 1%, a US$59,49 por barril. Ambos os contratos caíram cerca de 4% na sexta-feira, atingindo seu nível mais baixo desde maio, depois que Trump ameaçou cancelar a reunião com Xi e impor novas tarifas pesadas sobre as importações da China. No entanto, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse nesta segunda-feira que a reunião entre os líderes dos EUA e da China continua no caminho certo para ser realizada na Coreia do Sul no final de outubro, e observou comunicações substanciais entre os dois lados no fim de semana. "Nós reduzimos substancialmente a escalada", disse Bessent em uma entrevista à Fox Business Network. A venda nos mercados agora parece ter sido limitada pela disposição de Washington e Pequim em negociar, disse o analista do DBS, Suvro Sarkar, acrescentando que as perspectivas de curto prazo dependem do resultado final das negociações comerciais. Os preços do petróleo caíram em março e abril, no auge das tensões comerciais entre os dois países. "Qualquer redução no comércio internacional só pode ser baixista para o petróleo", disseram os analistas de energia da PVM em uma nota aos clientes. Do lado da demanda, as importações de petróleo da China em setembro aumentaram 3,9% em relação ao ano anterior, para 11,5 milhões de barris por dia, segundo dados da alfândega. (Reuters)

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Cepea/Esalq: etanol fecha em baixa

Entre 6 e 10 de outubro, os preços do etanol recuaram, segundo levantamento do Cepea/Esalq-USP. O etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, apresentou queda de 0,36%, passando de R$ 3,1238 para R$ 3,1126 por litro. O etanol hidratado, destinado a veículos flex e movidos a álcool, caiu 0,40%, de R$ 2,7264 para R$ 2,7156 por litro. Indicador Diário Paulínia Na sexta-feira (10), o etanol hidratado foi negociado pelas usinas a R$ 2.812,50 por metro cúbico, valor 0,25% superior ao registrado no dia anterior.

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