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Governo prepara benefícios para produção de carros elétricos

Objetivo é oferecer créditos para amenizar efeitos do aumento do Imposto de Importação sobre veículos híbridos, elétricos e painéis solares. A tributação incomodou empresas com planos de instalar fábricas no Brasil. Programa custará R$ 3,5 bilhões em 2024, dos quais R$ 600 milhões serão bancados pelo aumento do imposto. O governo prepara regras para empresas que invistam na produção de carros híbridos e elétricos no Brasil poderem usufruir de créditos financeiros que minimizem os efeitos do aumento do Imposto de Importação anunciado em dezembro. A tributação incomodou empresas com planos de instalar fábricas de elétricos no Brasil, como BYD, GWM e GM, e mobilizou políticos em Brasília contra a iniciativa. A importação de carros híbridos e elétricos, isenta desde 2015, passou a ser taxada de maneira crescente até 2026, quando chegará à alíquota cheia de 35%. Parte desses recursos será usada neste ano para cobrir os gastos do governo com o programa Mover, de incentivo à indústria automotiva já instalada no País. O programa custará neste ano R$ 3,5 bilhões, dos quais R$ 600 milhões serão bancados pelo aumento do Imposto de Importação sobre veículos híbridos, elétricos e painéis solares. A previsão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) é de que cerca de R$ 500 milhões sejam empregados para compensar empresas importadoras que pretendam investir na abertura de unidades no Brasil. Políticos da Bahia, onde a BYD vai instalar uma unidade com capacidade de fabricar 150 mil automóveis híbridos e elétricos por ano, começaram a se mobilizar para pressionar o vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin. O movimento é capitaneado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e, segundo os envolvidos, planeja mobilizar outros políticos do Nordeste. CHINESA. Enquanto não começar a entregar os carros elétricos brasileiros, a BYD espera importar veículos para ampliar a marca no País, e a tributação dos importados prejudica a estratégia. O governo até ofereceu uma cota, que livra parte da importação da tributação, mas ela é considerada insuficiente para os planos da empresas no Brasil. A regulamentação preparada pelo governo, para que as empresas usufruam do benefício do crédito financeiro, tem de ficar pronta até abril. Para o secretário de Desenvolvimento Industrial e Inovação do Mdic, Uallace Moreira, ela atenderá às empresas à medida que elas concretizarem os investimentos tanto em unidades fabris quanto em pesquisa e tecnologia. eldquo;Temos de ter clareza do investimento que está sendo realizado. Não podemos dizer elsquo;está investindo, toma aqui o benefícioersquo;. E amanhã não investe? Estamos falando de dinheiro público e de responsabilidade com os interesses da sociedadeerdquo;, disse. Segundo ele, o governo defende a tributação de importados para internalizar a cadeia produtiva de automóveis híbridos e elétricos, tanto que o assunto foi deliberado no colegiado da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que envolve dez ministérios. eldquo;Foi uma decisão de governo.erdquo; ESTÍMULO. Para Moreira, as críticas de que há, indiretamente, incentivo para montadoras de veículos a combustão, uma vez que são elas as que já estão instaladas no Brasil, não se sustenta. eldquo;Estamos estimulando a produção no Brasil, não desestimulando o carro elétrico.erdquo; Moreira afirmou ainda que, embora haja o retorno dos subsídios públicos ao setor, o que não ocorria desde 2018, o Mover, que substitui o Rota 2030, tem avanços porque fixa metas em pelo menos cinco itens: eficiência energética, investimento em pesquisa e desenvolvimento, inserção nas cadeias globais de valor, diversificação de mercados e reciclabilidade do automóvel fabricado. Em caso de descumprimento das metas, há também sanções. Não há exigência de conteúdo local. O governo dará R$ 19,3 bilhões em incentivos às montadoras até 2028, para eldquo;descarbonizarerdquo; a cadeia de automóveis no Brasil, com a fabricação de veículos cujo processo e o produto emitam menos gases de efeito estufa. PESQUISA. Para Moreira, o importante é garantir que o benefício público concedido gere resultados, como crescimento econômico, empregos e renda. A regulamentação vai disciplinar ainda dois pontos de destaque do Mover. A medida provisória que criou o programa, publicada em 30 de dezembro, prevê a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, que será gerido pelo BNDES, e terá como objetivo receber os recursos que são obrigatoriamente reservados para pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras. Esses recursos já são recolhidos pelas empresas e, no fim do ano passado, somavam R$ 270 milhões sob gestão do Senai e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. ebull;

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Gasolina recua 0,35% na 1ª quinzena de janeiro, mostra Ticket Log; etanol cai 2,43%

O valor médio nacional do litro da gasolina fechou a primeira quinzena do ano a R$ 5,77, com queda de 0,35% ante dezembro. O etanol também ficou mais barato, com média nacional de R$ 3,61, recuo de 2,43%. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), elaborado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos de combustíveis. eldquo;A gasolina continua em baixa no país. Fatores externos, como o aumento do consumo do etanol e a queda no preço do petróleo, podem contribuir para que o preço do combustível recue um pouco maiserdquo;, analisa o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Entre as regiões brasileiras, todas registraram redução no litro da gasolina, com destaque para o Norte, que apesar de comercializar o maior preço médio entre as demais, vendido a R$ 6,20, registrou a redução mais expressiva de todo o território nacional, em relação ao mês anterior, de 1,27%. Já a média mais baixa foi identificada nas bombas de abastecimento do Sudeste, por R$ 5,67. A gasolina mais barata foi comercializada no Distrito Federal, a R$ 5,54, e a mais cara foi identificada nos postos do Acre, a R$ 6,63. Etanol Com relação ao etanol, o Centro-Oeste fechou com a média mais baixa do país (R$ 3,46), valor 1,14% menor ante dezembro. A maior redução foi registrada na Região Sul, a 2,02%, onde o litro do etanol fechou a R$ 3,89. O IPTL não identificou aumento entre as regiões, porém o litro com a média mais alta foi encontrado nos postos do Norte, a R$ 4,58. O menor preço médio do país, a R$ 3,33, foi no Mato Grosso, e a média mais alta foi em Rondônia, a R$ 4,86. Combustível mais vantajoso A gasolina foi considerada o combustível mais vantajoso para o abastecimento na primeira quinzena em oito Estados, entre os locais pesquisados, enquanto o etanol foi melhor em 16 e no Distrito Federal.

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Gasolina recua 0,35% na 1ª quinzena de janeiro, mostra Ticket Log; etanol cai 2,43%

O valor médio nacional do litro da gasolina fechou a primeira quinzena do ano a R$ 5,77, com queda de 0,35% ante dezembro. O etanol também ficou mais barato, com média nacional de R$ 3,61, recuo de 2,43%. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), elaborado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos de combustíveis. eldquo;A gasolina continua em baixa no país. Fatores externos, como o aumento do consumo do etanol e a queda no preço do petróleo, podem contribuir para que o preço do combustível recue um pouco maiserdquo;, analisa o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Entre as regiões brasileiras, todas registraram redução no litro da gasolina, com destaque para o Norte, que apesar de comercializar o maior preço médio entre as demais, vendido a R$ 6,20, registrou a redução mais expressiva de todo o território nacional, em relação ao mês anterior, de 1,27%. Já a média mais baixa foi identificada nas bombas de abastecimento do Sudeste, por R$ 5,67. A gasolina mais barata foi comercializada no Distrito Federal, a R$ 5,54, e a mais cara foi identificada nos postos do Acre, a R$ 6,63. Etanol Com relação ao etanol, o Centro-Oeste fechou com a média mais baixa do país (R$ 3,46), valor 1,14% menor ante dezembro. A maior redução foi registrada na Região Sul, a 2,02%, onde o litro do etanol fechou a R$ 3,89. O IPTL não identificou aumento entre as regiões, porém o litro com a média mais alta foi encontrado nos postos do Norte, a R$ 4,58. O menor preço médio do país, a R$ 3,33, foi no Mato Grosso, e a média mais alta foi em Rondônia, a R$ 4,86. Combustível mais vantajoso A gasolina foi considerada o combustível mais vantajoso para o abastecimento na primeira quinzena em oito Estados, entre os locais pesquisados, enquanto o etanol foi melhor em 16 e no Distrito Federal.

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Transportadores de combustíveis em Minas Gerais planejam paralisação em protesto contra antecipação

O cenário em Minas Gerais está tenso à medida que transportadores de combustíveis, popularmente conhecidos como tanqueiros, sinalizam uma iminente paralisação. A causa principal desse movimento é a decisão controversa do governo liderado por Romeu Zema de antecipar a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o mês de janeiro. Antecipação do IPVA em Minas Gerais gera tensões entre tanqueiros e Governo A resolução 5.737, que formalizou essa mudança no calendário fiscal, foi publicada oficialmente em 4 de dezembro, desencadeando uma onda de descontentamento em diversos setores. A Fecomércio, por exemplo, expressou sua insatisfação encaminhando um ofício ao governo, solicitando o adiamento do prazo de pagamento do IPVA para março. O Sinditanque/MG emerge como o líder dessa mobilização, enquanto nas redes sociais circula uma convocação para uma paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para o dia 14. Até o momento, não há indícios de uma coordenação formal entre os membros da categoria, apesar de convocações semelhantes antes do dia 8 de janeiro não terem obtido adesão. A solidariedade ao movimento dos transportadores rodoviários de cargas é manifestada pelo Sindtanque-MG, que destaca sua oposição a tarifas e tributos considerados excessivos. O sindicato tentou negociar com o Governo de Minas o adiamento da taxação do IPVA, mas as tentativas de diálogo não foram bem-sucedidas, levando o sindicato a ameaçar com uma paralisação. Confira a nota emitida pelo Sinditanque/MG eldquo;Estamos diante de um movimento nacional dos transportadores, que enfrentam verdadeiras batalhas para manterem-se em operação. Apostamos na negociação e no diálogo com as autoridades na busca de soluções para as justas reivindicações do setor. No entanto, diante da intransigência dos governos estaduais e federal, estaremos unidos, firmes e decididos juntamente com os transportadores em caso de paralisações e greveserdquo;, disse o presidente da entidade, Irani Gomes. Sindtanque-MG ameaça paralisação em resposta ao Governo Para o Sindtanque-MG, a cobrança antecipada do IPVA em janeiro representa um risco de endividamento para os profissionais do setor, especialmente considerando que janeiro é um mês com despesas atípicas. Irani Gomes, presidente do sindicato, destaca que as taxas do IPVA estão desproporcionalmente altas em relação às condições financeiras dos trabalhadores, tornando o setor altamente instável. O presidente conclui sua declaração afirmando: eldquo;Chega de tarifas e tributos abusivos, juros exploratórios e combustíveis a preços exorbitantes. Melhorias nas condições de trabalho para os transportadores rodoviários de cargas do Brasil já! Se necessário, pararemos o Brasil!erdquo; O desdobramento dessa situação permanece incerto, com as partes envolvidas buscando soluções para evitar uma paralisação que poderia ter impactos significativos no transporte de combustíveis em Minas Gerais. É válido ressaltar que, se os tanqueiros decidirem entrar em greve, o Brasil enfrentará consequências significativas, especialmente no que diz respeito ao abastecimento de combustíveis. Essa categoria desempenha um papel crucial na logística nacional, sendo responsável pelo transporte de grande parte dos combustíveis consumidos no país. Uma greve dos tanqueiros poderia resultar em escassez de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo em postos de combustíveis, impactando diretamente a mobilidade da população e afetando diversos setores da economia. Além disso, a paralisação poderia gerar um aumento nos preços dos combustíveis, prejudicando ainda mais o bolso dos consumidores. Conheça um pouco mais sobre o IPVA e sua importância IPVA significa Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um imposto brasileiro cobrado anualmente sobre a propriedade de veículos automotores, como carros, motos, caminhões, entre outros. O valor do IPVA varia de acordo com o estado brasileiro e o tipo de veículo, calculado com base no valor venal do automóvel. Esse imposto é uma das fontes de receita dos governos estaduais e é utilizado para financiar diversos serviços públicos, como educação, saúde, segurança, entre outros. O não pagamento do IPVA pode acarretar em penalidades, como multas e apreensão do veículo. Cada estado brasileiro possui suas próprias regras e prazos para o pagamento do IPVA.

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Transportadores de combustíveis em Minas Gerais planejam paralisação em protesto contra antecipação

O cenário em Minas Gerais está tenso à medida que transportadores de combustíveis, popularmente conhecidos como tanqueiros, sinalizam uma iminente paralisação. A causa principal desse movimento é a decisão controversa do governo liderado por Romeu Zema de antecipar a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o mês de janeiro. Antecipação do IPVA em Minas Gerais gera tensões entre tanqueiros e Governo A resolução 5.737, que formalizou essa mudança no calendário fiscal, foi publicada oficialmente em 4 de dezembro, desencadeando uma onda de descontentamento em diversos setores. A Fecomércio, por exemplo, expressou sua insatisfação encaminhando um ofício ao governo, solicitando o adiamento do prazo de pagamento do IPVA para março. O Sinditanque/MG emerge como o líder dessa mobilização, enquanto nas redes sociais circula uma convocação para uma paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para o dia 14. Até o momento, não há indícios de uma coordenação formal entre os membros da categoria, apesar de convocações semelhantes antes do dia 8 de janeiro não terem obtido adesão. A solidariedade ao movimento dos transportadores rodoviários de cargas é manifestada pelo Sindtanque-MG, que destaca sua oposição a tarifas e tributos considerados excessivos. O sindicato tentou negociar com o Governo de Minas o adiamento da taxação do IPVA, mas as tentativas de diálogo não foram bem-sucedidas, levando o sindicato a ameaçar com uma paralisação. Confira a nota emitida pelo Sinditanque/MG eldquo;Estamos diante de um movimento nacional dos transportadores, que enfrentam verdadeiras batalhas para manterem-se em operação. Apostamos na negociação e no diálogo com as autoridades na busca de soluções para as justas reivindicações do setor. No entanto, diante da intransigência dos governos estaduais e federal, estaremos unidos, firmes e decididos juntamente com os transportadores em caso de paralisações e greveserdquo;, disse o presidente da entidade, Irani Gomes. Sindtanque-MG ameaça paralisação em resposta ao Governo Para o Sindtanque-MG, a cobrança antecipada do IPVA em janeiro representa um risco de endividamento para os profissionais do setor, especialmente considerando que janeiro é um mês com despesas atípicas. Irani Gomes, presidente do sindicato, destaca que as taxas do IPVA estão desproporcionalmente altas em relação às condições financeiras dos trabalhadores, tornando o setor altamente instável. O presidente conclui sua declaração afirmando: eldquo;Chega de tarifas e tributos abusivos, juros exploratórios e combustíveis a preços exorbitantes. Melhorias nas condições de trabalho para os transportadores rodoviários de cargas do Brasil já! Se necessário, pararemos o Brasil!erdquo; O desdobramento dessa situação permanece incerto, com as partes envolvidas buscando soluções para evitar uma paralisação que poderia ter impactos significativos no transporte de combustíveis em Minas Gerais. É válido ressaltar que, se os tanqueiros decidirem entrar em greve, o Brasil enfrentará consequências significativas, especialmente no que diz respeito ao abastecimento de combustíveis. Essa categoria desempenha um papel crucial na logística nacional, sendo responsável pelo transporte de grande parte dos combustíveis consumidos no país. Uma greve dos tanqueiros poderia resultar em escassez de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo em postos de combustíveis, impactando diretamente a mobilidade da população e afetando diversos setores da economia. Além disso, a paralisação poderia gerar um aumento nos preços dos combustíveis, prejudicando ainda mais o bolso dos consumidores. Conheça um pouco mais sobre o IPVA e sua importância IPVA significa Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um imposto brasileiro cobrado anualmente sobre a propriedade de veículos automotores, como carros, motos, caminhões, entre outros. O valor do IPVA varia de acordo com o estado brasileiro e o tipo de veículo, calculado com base no valor venal do automóvel. Esse imposto é uma das fontes de receita dos governos estaduais e é utilizado para financiar diversos serviços públicos, como educação, saúde, segurança, entre outros. O não pagamento do IPVA pode acarretar em penalidades, como multas e apreensão do veículo. Cada estado brasileiro possui suas próprias regras e prazos para o pagamento do IPVA.

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S&P confirma nota de crédito da Petrobras; veja detalhes

Em comunicado ao mercado, a estatal de petróleo Petrobras (BVMF:PETR4) informou que a agência de classificação de risco Seamp;P reafirmou sua nota de crédito em eldquo;BB (BVMF:BBAS3)eldquo;na escala global, com perspectiva estável, e AAA na escala nacional. A empresa ainda informou que sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) deve ocorrer em 25 de abril. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$57,19 para as ações da Petrobras, um potencial de valorização de 50%, com grau de incerteza média. A saúde financeira, por sua vez, é considerada como excelente desempenho. A plataforma InvestingPRO ainda aponta que a Petrobras proporciona alto rendimento aos acionistas, com bons pagamentos de dividendos. Como player proeminente do setor de petróleo e gás, a empresa apresentou grande valorização nos últimos seis meses, mas a plataforma pondera que analistas esperam vendas menores neste ano. (InvestingPRO)

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