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Vibra expande corredor de eletropostos no estado do Rio de Janeiro

A Vibra encerrou dezembro de 2023 com oito novos eletropostos para veículos elétricos, a maioria em cidades do Rio de Janeiro. Além de Salvador (BA), Vitória (ES), Nova Lima (MG), a distribuidora de combustíveis instalou cinco pontos de carregamento de alta potência em Búzios, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Tanguá e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a companhia, o corredor elétrico em implementação já abrange quase 2000 km de extensão, com 15 eletropostos de alta potência nas rodovias. A Vibra planeja estabelecer o maior corredor elétrico do país, alcançando uma extensão aproximada de 9000 km, conectando sete estados brasileiros, toda a região Sul e Sudeste do país, além de estados no Nordeste e Distrito Federal. Para isso, tem meta de disponibilizar o serviço de recarga de veículos elétricos em 25% de sua rede de postos até 2030. "A Vibra trabalha para ser a principal rede de recarga elétrica do país para clientes B2B e B2C com oferta integrada de energia certificada e tecnologia. Sabemos da importância de pensar no futuro, inserir os nossos postos no ecossistema da eletromobilidade é fundamental para a nossa entrega, marcando nosso forte posicionamento como plataforma de energias renováveiserdquo;, afirma Clarissa Sadock, vice-presidente de energia renovável e ESG da Vibra. Além da ampliação da infraestrutura de recarga, a estratégia da distribuidora passa pela diversificação de serviços nos postos e implementação de uma plataforma multienergia, aumentando a oferta de energias provenientes de fontes renováveis. Até o momento, a Vibra afirma ter investido mais de R$ 4 bilhões em parcerias e infraestrutura para impulsionar essa transição. Outro foco são os clientes corporativos que estão introduzindo veículos elétricos em sua frota convencional. Em parceria com a EZVolt, a companhia tem dois postos 100% elétricos voltados ao atendimento de empresas e motoristas profissionais em São Paulo.

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Montadoras querem linha de crédito do BNDES só para híbridos

A Anfavea, associação que representa as montadoras nacionais, não entrou em campo. Diversas montadoras já anunciaram planos de fabricação de modelos elétricos híbridos no país. A Volkswagen pretende investir R$ 4,5 bilhões. A japonesa Toyota anunciou R$ 1,7 bilhão e há rumores de que pode investir ainda mais se decidir produzir seu carro mundial (híbrido) no país, provavelmente na fábrica de Sorocaba (SP). Executivos do BNDES, no entanto, afirmam que não haverá um programa específico, apesar de o governo estimular o financiamento a projetos que levem à descarbonização e à transição energética. Eles dizem que já existe uma linha de crédito indexada pela TR (Taxa Referencial), com juros que chegam a 2% ao ano. Há também possibilidade pelo Fundo Clima, que estimula a transição energética. Recentemente, com a medida provisória que instituiu o Programa Mover, também haverá recursos pelo FNDIT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico).

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Montadoras querem linha de crédito do BNDES só para híbridos

A Anfavea, associação que representa as montadoras nacionais, não entrou em campo. Diversas montadoras já anunciaram planos de fabricação de modelos elétricos híbridos no país. A Volkswagen pretende investir R$ 4,5 bilhões. A japonesa Toyota anunciou R$ 1,7 bilhão e há rumores de que pode investir ainda mais se decidir produzir seu carro mundial (híbrido) no país, provavelmente na fábrica de Sorocaba (SP). Executivos do BNDES, no entanto, afirmam que não haverá um programa específico, apesar de o governo estimular o financiamento a projetos que levem à descarbonização e à transição energética. Eles dizem que já existe uma linha de crédito indexada pela TR (Taxa Referencial), com juros que chegam a 2% ao ano. Há também possibilidade pelo Fundo Clima, que estimula a transição energética. Recentemente, com a medida provisória que instituiu o Programa Mover, também haverá recursos pelo FNDIT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico).

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Em Davos, Silveira cobra investimentos de países ricos na transição energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira, durante painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que os países ricos devem investir na transição energética e que o Brasil terá a oportunidade, durante a presidência do G20, de cobrar as nações desenvolvidas que coloquem recursos no setor. "Eu acredito que o G20 nos dará a oportunidade de, mais uma vez, de fazer uma cobrança terna, mas severa, dos países industrializados e dos países ricos que reiteradamente se comprometem em investir em transição energética, em investir em emissão de baixo carbono, mas esse discurso está muito distante de se tornar uma realidade", avaliou. "Países como o Brasil têm toda a autoridade, com uma matriz energética de 88% de energia limpa e renovável, e continuando a fazer investimentos neste sentido." O ministro afirmou no painel, que também teve as presenças da ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Nísia Trindade (Saúde), que o Brasil é um "celeiro" de energias limpas e renováveis e que o país já lidera o processo global de transição energética. O ministro afirmou ainda que o desafio do país é que a transição energética seja justa para a população brasileira e ajude a combater desigualdades sociais no Brasil. Silveira disse ainda que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ampliar a produção de energia eólica e solar, citando especialmente a Região Nordeste, e que o Brasil está preparado para receber grandes investimentos externos para cumprir este objetivo. (Reuters)

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Humanidade terá de dizer em algum momento que é petróleo zero, diz Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse nesta terça-feira durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a humanidade terá de decidir em algum momento pelo fim dos combustíveis fósseis. A ministra defendeu ainda que o processo de transição para o fim do uso desses combustíveis deverá envolver os produtores e consumidores de petróleo. "O Brasil tomou uma decisão corajosa, de desmatamento zero. A Colômbia tomou uma decisão em relação a petróleo zero (na Amazônia colombiana). Em algum momento nós vamos nos encontrar, a Colômbia vai dizer que é desmatamento zero e a humanidade vai ter que dizer que é petróleo zero", disse. "O que eu tenho defendido é que as empresas de petróleo se transformem o mais rápido possível em produtoras de energia", acrescentou. Marina apontou que o mundo vive uma "contradição", na qual países ainda gastam bilhões de dólares em subsídios para combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que hesitam em colocar recursos em investimentos para a transição energética. Questionada sobre a possibilidade de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, Marina disse que as licenças para isso foram rejeitadas pelo Ibama por razões ambientais e que optar por explorar ou não petróleo na região não cabe ao Ministério do Meio Ambiente, mas sim a uma "decisão soberana" do Estado brasileiro. O Ibama negou em maio de 2023 pedido de licença da Petrobras para perfurar poços exploratórios em águas ultraprofundas da Foz do Amazonas, no Estado do Amapá. A companhia fez alterações em seus planos, em busca de atender pontos levantados pelo órgão ambiental, e entrou com um pedido de reconsideração, ainda sem retorno. A Foz do Amazonas é vista como uma nova fronteira exploratória de petróleo e gás, com grandes perspectivas, mas também enormes desafios socioambientais. A ministra afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu os parâmetros de atuação do governo ao defender na conferência climática COP28, realizada no final do ano passado nos Emirados Árabes Unidos, a necessidade de acabar com a dependência dos combustíveis fósseis. (Reuters)

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Petróleo fecha misto, entre tensões no Mar Vermelho e temor por demanda fraca

O petróleo fechou sem direção única nesta terça-feira, 16, após uma sessão de volatilidade acentuada e de dólar forte. Investidores ajustam expectativas sobre quão apertado realmente ficará o mercado, ponderando riscos das tensões no Mar Vermelho à oferta e perspectiva de fraqueza da demanda. Na Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro caiu 0,38% (US$ 0,28), a US$ 72,40 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março fechou em alta de 0,24% (US$ 0,14), a US$ 78,29 o barril. A commodity operou em alta durante boa parte da manhã, enquanto os investidores monitoravam as implicações na oferta global dos conflitos crescentes no Oriente Médio. A Dow Jones Newswire reportou que a Shell suspendeu por tempo indeterminado o transporte de produtos pelo Mar Vermelho, em meio aos ataques dos houthis a embarcações comerciais na região. O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que seu país continua a eldquo;se reservar o direito de adotar mais açõeserdquo; contra os rebeldes. A possibilidade de perturbações na oferta vem sendo um dos riscos mais monitorados desde o estopim da guerra entre Israel e Hamas. Mas o preço do petróleo foi perdendo ímpeto ao longo da sessão. eldquo;Surpreendentemente, a escalada mais recente das tensões no Oriente Médio não provocou um salto nos preços. Achamos que isso se deve ao fato de que, até agora, a produção de petróleo não foi afetadaerdquo;, comentou a Capital Economics em relatório. eldquo;Além disso, suspeitamos que isso também reflete preocupações com uma demanda fraca, forte crescimento de oferta em outros lugares e uma visão do mercado de que um conflito mais amplo é improvável.erdquo; A alta dos juros dos Treasuries e do dólar nesta terça ajudaram a pressionar as cotações, após falas do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Christopher Waller classificadas como eldquo;hawkisherdquo; pelo ANZ. (Estadão Conteúdo)

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