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Petróleo fecha misto, em meio a dólar forte, cautela por China e tensões no Mar Vermelho

O petróleo fechou sem direção única nesta quarta-feira, 16, enquanto investidores ponderam sobre o real impacto das tensões no Mar Vermelho na oferta global. Perspectivas negativas para a demanda pressionaram as cotações, em meio a expectativas de cortes de juros mais suaves nos EUA e cautela com a China após a publicação de seu Produto Interno Bruto (PIB). Na Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro teve alta de 0,22% (US$ 0,16), a US$ 72,56 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março fechou em baixa de 0,52% (US$ 0,41), a US$ 77,88 o barril. eldquo;A força do dólar americano, bem como as preocupações com a demanda chinesa e global, estão fazendo com que os preços do petróleo recuem, com a tensão no Médio Oriente tomando o segundo plano no curto prazoerdquo;, resumiu o analista Michael Hewson, da CMC Markets. A China informou que seu produto PIB avançou 5,2% em 2023. Mesmo o crescimento tendo ficado acima da meta oficial de 5%, os mercados não refletiram empolgação. O Nordea falou que é preciso ver o desempenho do PIB com certa cautela, já que a robusta taxa anual é parcialmente justificada por um 2022 bastante fraco. Além disso, as vendas no varejo chinês decepcionaram, ainda que a produção industrial tenha crescido mais que o esperado no mês. A sessão também foi marcada por dados fortes de varejo dos EUA, que fizeram reduzir apostas em relaxamento monetário no país em março. A perspectiva de condições financeiras mais restritas tende a pesar sobre o petróleo. Os atritos no Mar Vermelho continuam. Nesta quarta-feira, os EUA confirmaram a designação dos Houthis, do Iêmen, como terroristas. Mas a chefe da equipe de estratégia global de commodities do JPMorgan, Natasha Kaneva, afirma que o conflito não deve provocar uma forte influência no preço do petróleo. Investidores digeriram ainda o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que cortou previsão de alta na oferta de petróleo fora do grupo em 2024, e manteve projeção de aumento da demanda global.

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2023 tem combustível mais barato que 2022, aponta Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade

Os preços dos combustíveis registrados em 2023 foram, em média, menores do que os de 2022, para todos os seis combustíveis monitorados: gasolina comum e aditivada, etanol, GNV, diesel comum e S-10. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas endash; Fipe. No caso da gasolina comum, embora os preços registrados em dezembro de 2023 tenham sido maiores que os de dezembro de 2022 (+13,1%), considerando os valores cobrados ao longo dos dois anos, o valor médio pago pelos consumidores em 2023 (Re#65284; 6,19) foi 9,5% inferior à média de 2022 (Re#65284; 5,50). De forma similar, a gasolina aditivada apresentou um preço médio de Re#65284;5,71 em 2023, contra Re#65284;6,29 em 2022, o que representou uma redução de 9,1% nos postos. Em contrapartida, no comparativo entre os preços médios de dezembro de 2022 e dezembro de 2023, os preços ficaram 12,6% mais caros. O etanol também teve uma queda média de preços em 2023. De acordo com os dados consolidados, o preço médio do litro do combustível em 2022 foi de Re#65284; 4,47, enquanto em 2023 foi de Re#65284; 3,82. Na comparação entre os valores médios, o combustível ficou 14,6% mais barato. De forma similar, no caso do S-10 - o diesel mais consumido pela frota do país - o preço médio em 2023 foi de Re#65284; 5,92, ficando assim 12,1% abaixo do valor médio encontrado em 2022 (Re#65284; 6,74). Finalmente, o GNV registrou uma queda de 9,2% entre os preços médios cobrados em 2022 (Re#65284; 5,23 por litro) e de 2023 (Re#65284; 4,74 por litro) nos postos. A análise também inclui os resultados de 2023, desagregados por região geográfica, unidades federativas e capitais. De acordo com esse levantamento, Manaus foi a capital que registrou o maior preço da gasolina comum em 2023, com a média de Re#65284;6,24, seguida por Rio Branco (Re#65284; 6,15) e Porto Velho (Re#65284; 6,11). Por outro lado, as capitais com os menores valores médios da gasolina comum em 2023 incluíram: São Luís (Re#65284; 5,30), Campo Grande (Re#65284; 5,31) e Macapá (Re#65284; 5,31). No caso do etanol, Porto Velho foi a capital que registrou o maior valor médio nos postos em 2023, saindo a Re#65284; 5,00, seguida por Boa Vista (Re#65284; 4,98) e Belém (Re#65284; 4,81). Cuiabá, por sua vez, destacou-se pelo preço médio mais baixo do combustível nos postos brasileiros (Re#65284; 3,50), sendo acompanhada por Campo Grande (Re#65284; 3,69) e São Paulo (Re#65284; 3,72). Segundo o diretor geral da Veloe, André Turquetto, eldquo;a queda nos preços dos combustíveis em 2023 foi impulsionada por diversos fatores, que incluem a nova política de preços da Petrobras, o comportamento dos preços internacionais e mudanças na carga tributária - essas decorrentes da mudança de regime (alíquota fixa e única do ICMS) e/ou de reonerações (isto é, a volta de tributos que tinha sido reduzidos no passado para reduzir o impacto da alta nos preços sobre os consumidores)erdquo;. Para Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe: eldquo;É importante notar que, em algumas regiões e estados, a presença e atuação de refinarias privadas na oferta e distribuição de certos combustíveis, assim como decisões locais de política tarifária, também colaboraram para explicar dinâmicas específicas dos preços que divergiram do comportamento geral no mercado doméstico.erdquo; (Veloe)

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2023 tem combustível mais barato que 2022, aponta Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade

Os preços dos combustíveis registrados em 2023 foram, em média, menores do que os de 2022, para todos os seis combustíveis monitorados: gasolina comum e aditivada, etanol, GNV, diesel comum e S-10. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas endash; Fipe. No caso da gasolina comum, embora os preços registrados em dezembro de 2023 tenham sido maiores que os de dezembro de 2022 (+13,1%), considerando os valores cobrados ao longo dos dois anos, o valor médio pago pelos consumidores em 2023 (Re#65284; 6,19) foi 9,5% inferior à média de 2022 (Re#65284; 5,50). De forma similar, a gasolina aditivada apresentou um preço médio de Re#65284;5,71 em 2023, contra Re#65284;6,29 em 2022, o que representou uma redução de 9,1% nos postos. Em contrapartida, no comparativo entre os preços médios de dezembro de 2022 e dezembro de 2023, os preços ficaram 12,6% mais caros. O etanol também teve uma queda média de preços em 2023. De acordo com os dados consolidados, o preço médio do litro do combustível em 2022 foi de Re#65284; 4,47, enquanto em 2023 foi de Re#65284; 3,82. Na comparação entre os valores médios, o combustível ficou 14,6% mais barato. De forma similar, no caso do S-10 - o diesel mais consumido pela frota do país - o preço médio em 2023 foi de Re#65284; 5,92, ficando assim 12,1% abaixo do valor médio encontrado em 2022 (Re#65284; 6,74). Finalmente, o GNV registrou uma queda de 9,2% entre os preços médios cobrados em 2022 (Re#65284; 5,23 por litro) e de 2023 (Re#65284; 4,74 por litro) nos postos. A análise também inclui os resultados de 2023, desagregados por região geográfica, unidades federativas e capitais. De acordo com esse levantamento, Manaus foi a capital que registrou o maior preço da gasolina comum em 2023, com a média de Re#65284;6,24, seguida por Rio Branco (Re#65284; 6,15) e Porto Velho (Re#65284; 6,11). Por outro lado, as capitais com os menores valores médios da gasolina comum em 2023 incluíram: São Luís (Re#65284; 5,30), Campo Grande (Re#65284; 5,31) e Macapá (Re#65284; 5,31). No caso do etanol, Porto Velho foi a capital que registrou o maior valor médio nos postos em 2023, saindo a Re#65284; 5,00, seguida por Boa Vista (Re#65284; 4,98) e Belém (Re#65284; 4,81). Cuiabá, por sua vez, destacou-se pelo preço médio mais baixo do combustível nos postos brasileiros (Re#65284; 3,50), sendo acompanhada por Campo Grande (Re#65284; 3,69) e São Paulo (Re#65284; 3,72). Segundo o diretor geral da Veloe, André Turquetto, eldquo;a queda nos preços dos combustíveis em 2023 foi impulsionada por diversos fatores, que incluem a nova política de preços da Petrobras, o comportamento dos preços internacionais e mudanças na carga tributária - essas decorrentes da mudança de regime (alíquota fixa e única do ICMS) e/ou de reonerações (isto é, a volta de tributos que tinha sido reduzidos no passado para reduzir o impacto da alta nos preços sobre os consumidores)erdquo;. Para Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe: eldquo;É importante notar que, em algumas regiões e estados, a presença e atuação de refinarias privadas na oferta e distribuição de certos combustíveis, assim como decisões locais de política tarifária, também colaboraram para explicar dinâmicas específicas dos preços que divergiram do comportamento geral no mercado doméstico.erdquo; (Veloe)

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Shell retira do RJ sua operação de trading de petróleo

Em mais um movimento de esvaziamento econômico do Rio de Janeiro, a Shell mudou sua operação de trading de petróleo do Rio de Janeiro para São Paulo. A mudança ocorreu devido ao excesso de burocracia e tributos no Rio de Janeiro. O trading de petróleo e seus derivados da Shell movimentava bilhões de reais no território fluminense. Procurada, a Shell não respondeu aos contatos da coluna. O espaço está aberto a eventual manifestação.

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Shell retira do RJ sua operação de trading de petróleo

Em mais um movimento de esvaziamento econômico do Rio de Janeiro, a Shell mudou sua operação de trading de petróleo do Rio de Janeiro para São Paulo. A mudança ocorreu devido ao excesso de burocracia e tributos no Rio de Janeiro. O trading de petróleo e seus derivados da Shell movimentava bilhões de reais no território fluminense. Procurada, a Shell não respondeu aos contatos da coluna. O espaço está aberto a eventual manifestação.

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Desejos para 2024

* Adriano Pires - Todo início de ano a pergunta que mais recebo é: quais são as suas perspectivas para o novo ano? Aí coloco o turbante e a bola de cristal sobre a mesa e começam as adivinhações. Mas como sou um economista, sempre erro mais do que acerto. Aliás, essa característica de errar mais do que acertar em previsões é atributo dos economistas, geólogos e meteorologistas desde sempre. Para ser diferente neste ano, decidi não fazer previsões e colocar os meus 5 principais desejos para o setor de energia em 2024.... PETRÓLEO Em relação ao petróleo, o 1º desejo é que o Ibama dê as licenças ambientais para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, entendendo que a exploração, na Margem Equatorial ou em qualquer outra área, não é conflitante com a política ambiental. Vamos deixar de lado os radicalismos e ver o que é realmente fundamental para o Brasil do ponto de vista social, ambiental e econômico. Discussões sobre o licenciamento ambiental para a exploração do shale gas (ou gás de xisto) também deveriam entrar em pauta se queremos ter gás barato no Brasil. Assim, o 2º desejo é que tanto o governo federal como os estaduais entendam que não é aumentando e criando impostos que iremos atrair investimentos e fazer que a indústria de óleo e gás seja mais competitiva. A indústria do petróleo e do gás já é uma das que mais pagam impostos. A 3ª aspiração é não trazer de volta uma política de conteúdo local que se confunda com uma política de reserva de mercado. Já vimos no passado os custos que causaram ao país. Também espero, e esse é o 4º desejo, que se crie uma política efetiva para reduzir a reinjeção do gás natural que já ultrapassa os 70 milhões/m3. Não é possível o país continuar a ser importador de gás e reinjetar esse volume gigantesco. Em 5º, deve-se entender a importância de aumentar a infraestrutura essencial do gás natural no Brasil, pois sem ela não haverá esse mercado no país. O Brasil é um dos países que tem a menor quilometragem de gasodutos do mundo. Sem gasodutos, a ideia de usar o gás para ajudar na reindustrialização do país vira papo de botequim. Para ler esta notícia, clique aqui. * Sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)

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