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Resultado do varejo em novembro pode tirar PIB do negativo no 4º trimestre, dizem economistas

A surpresa positiva com o desempenho do varejo ampliado brasileiro em novembro, somada ao avanço também inesperado da produção industrial e ao desempenho no azul, ainda que praticamente em linha com as estimativas, dos serviços no mês, deixou alguns economistas mais confiantes de que a atividade pode não registrar contração no quarto trimestre de 2023, ante o terceiro, mas estabilidade ou até um número ligeiramente positivo. Mais cedo, o IBGE divulgou que o varejo ampliado cresceu 1,3% em novembro, ante outubro, feito o ajuste sazonal. A expectativa mediana do Valor Data era de avanço de apenas 0,4%. O varejo ampliado inclui, além dos outros segmentos presentes no conceito restrito, veículos, material de construção e "atacarejo" e é um indicador mais relevante. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Expansão de Refinaria Abreu e Lima ampliará em 40% produção de diesel

Com orçamento de US$ 17 bilhões em quatro anos, a expansão da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, pretende ampliar em até 40% a produção nacional de diesel, informou nesta quarta-feira (17) a Petrobras. Segundo a estatal, as obras de ampliação aumentarão em até 13 milhões de litros diários a produção de diesel S10 com baixo teor de enxofre. De acordo com a Petrobras, que detalhou em entrevista coletiva no Recife a retomada dos investimentos na refinaria, as obras de refino, transporte e comercialização deverão gerar até 30 mil empregos até 2028. A expansão da refinaria está incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no plano de negócios da petroleira. Nos próximos meses, informou a Petrobras, terão início as obras de ampliação da produção das atuais instalações do Trem 1 da refinaria. Com previsão de término no primeiro trimestre de 2025, a obra pretende aumentar a carga, melhorar o escoamento de produtos leves e ampliar a capacidade de processamento do petróleo da camada pré-sal. No segundo semestre, começarão as obras do Trem 2, que só acabarão em 2028. Com o projeto, a refinaria poderá processar 260 mil barris de petróleo adicionais por dia. Em outra etapa da expansão, já em andamento e com previsão de conclusão ainda este ano, a refinaria ganhará a primeira unidade SNOX do refino brasileiro. Essa instalação permite transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. O anúncio dos investimentos ocorreu um dia antes da cerimônia de lançamento do projeto, que terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em operação desde 2014, a Refinaria Abreu e Lima, no município de Ipojuca (PE), converte 70% do petróleo cru em diesel. Atualmente, o complexo processa 230 mil barris por dia. Lava Jato A construção da refinaria pernambucana foi um dos principais alvos da Operação Lava Jato. As investigações, na época, indicaram problemas como contratos superfaturados e desvio de recursos da obra. O projeto foi concluído com valor muito superior ao inicialmente previsto. Durante a entrevista coletiva, o gerente-geral da refinaria, Márcio Maia, disse que a Petrobras quer recontratar trabalhadores pernambucanos que participaram da construção do complexo. As obras começaram em 2005, mas foram paralisadas em 2015, após a denúncia de supostos esquemas de corrupção pela Lava Jato. Segundo Maia, a estatal tentará contatar trabalhadores nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. eldquo;Essas pessoas já conhecem o trabalho e são extremamente qualificadaserdquo;, declarou. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, disse que não será necessário buscar mão de obra em outros estados, como ocorreu na construção do Trem 1. Qualificação Com as contratações, haverá uma nova rodada de capacitação e qualificação profissional. A Petrobras lançou o Programa Autonomia e Renda, que oferecerá cursos de formação inicial continuada (FIC) e cursos técnicos a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Terão prioridade grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e refugiados. Os participantes receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 660 mensais durante os cursos. Mulheres com filhos de até 11 anos terão uma bolsa maior, de R$ 858 mensais. Entre os temas abordados nos cursos, estão reforço de português e matemática para melhoria da escolaridade; conteúdo obrigatório de Segurança, Meio Ambiente Saúde (SMS) para fortalecer a segurança nas obras e operações, acompanhamento psicossocial e oferta de cursos para o desenvolvimento de competências socioemocionais e pessoais.

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Expansão de Refinaria Abreu e Lima ampliará em 40% produção de diesel

Com orçamento de US$ 17 bilhões em quatro anos, a expansão da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, pretende ampliar em até 40% a produção nacional de diesel, informou nesta quarta-feira (17) a Petrobras. Segundo a estatal, as obras de ampliação aumentarão em até 13 milhões de litros diários a produção de diesel S10 com baixo teor de enxofre. De acordo com a Petrobras, que detalhou em entrevista coletiva no Recife a retomada dos investimentos na refinaria, as obras de refino, transporte e comercialização deverão gerar até 30 mil empregos até 2028. A expansão da refinaria está incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no plano de negócios da petroleira. Nos próximos meses, informou a Petrobras, terão início as obras de ampliação da produção das atuais instalações do Trem 1 da refinaria. Com previsão de término no primeiro trimestre de 2025, a obra pretende aumentar a carga, melhorar o escoamento de produtos leves e ampliar a capacidade de processamento do petróleo da camada pré-sal. No segundo semestre, começarão as obras do Trem 2, que só acabarão em 2028. Com o projeto, a refinaria poderá processar 260 mil barris de petróleo adicionais por dia. Em outra etapa da expansão, já em andamento e com previsão de conclusão ainda este ano, a refinaria ganhará a primeira unidade SNOX do refino brasileiro. Essa instalação permite transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. O anúncio dos investimentos ocorreu um dia antes da cerimônia de lançamento do projeto, que terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em operação desde 2014, a Refinaria Abreu e Lima, no município de Ipojuca (PE), converte 70% do petróleo cru em diesel. Atualmente, o complexo processa 230 mil barris por dia. Lava Jato A construção da refinaria pernambucana foi um dos principais alvos da Operação Lava Jato. As investigações, na época, indicaram problemas como contratos superfaturados e desvio de recursos da obra. O projeto foi concluído com valor muito superior ao inicialmente previsto. Durante a entrevista coletiva, o gerente-geral da refinaria, Márcio Maia, disse que a Petrobras quer recontratar trabalhadores pernambucanos que participaram da construção do complexo. As obras começaram em 2005, mas foram paralisadas em 2015, após a denúncia de supostos esquemas de corrupção pela Lava Jato. Segundo Maia, a estatal tentará contatar trabalhadores nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. eldquo;Essas pessoas já conhecem o trabalho e são extremamente qualificadaserdquo;, declarou. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, disse que não será necessário buscar mão de obra em outros estados, como ocorreu na construção do Trem 1. Qualificação Com as contratações, haverá uma nova rodada de capacitação e qualificação profissional. A Petrobras lançou o Programa Autonomia e Renda, que oferecerá cursos de formação inicial continuada (FIC) e cursos técnicos a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Terão prioridade grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e refugiados. Os participantes receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 660 mensais durante os cursos. Mulheres com filhos de até 11 anos terão uma bolsa maior, de R$ 858 mensais. Entre os temas abordados nos cursos, estão reforço de português e matemática para melhoria da escolaridade; conteúdo obrigatório de Segurança, Meio Ambiente Saúde (SMS) para fortalecer a segurança nas obras e operações, acompanhamento psicossocial e oferta de cursos para o desenvolvimento de competências socioemocionais e pessoais.

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Confederações vão ao STF contra isenção para compras de até US$ 50

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) anunciaram que vão entrar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para acabar com a política de tarifa zero do imposto de importação para bens de pequeno valor que são enviados a pessoas físicas no Brasil. As confederações alegam que as normas que permitem essa isenção tributária contrariam a Constituição por violarem princípios da isonomia, da livre concorrência e do desenvolvimento nacional. Para as entidades, esse tipo de desoneração tributária não tem equivalente entre as transações dentro do país, que acabam por suportar "integralmente" a carga tributária. "Os dados econômicos atuais mostram que a total desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, como crescimento do PIB, emprego, massa salarial e arrecadação tributária", disseram as entidades, em comunicado. "Em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022", ressaltaram. Até o ano passado, a legislação dava isenção tributária apenas para remessas de até US$ 50 enviadas do exterior de pessoa física para pessoa física, o que não incluía o comércio de bens. Alegando que varejistas estrangeiros estavam burlando a regra para vender produtos com o benefício tributário de forma irregular, o governo lançou em 2023 o programa Remessa Conforme. O programa autorizou que compras em sites de comércio eletrônico estrangeiros sejam isentas de imposto de importação para produtos de até US$ 50, enquanto a alíquota geral é de 60% para itens acima desse valor. O governo, porém, já informou que pretende criar uma taxação para essas compras de pequeno valor após concluir estudos sobre o setor. A regulação do tema envolve uma série de pressões, o que levou o governo a adiar um plano de implementar a taxação já no ano passado. Enquanto varejistas nacionais fazem lobby pelo imposto sob o argumento de que há competição desleal de empresas estrangeiras, a implementação do tributo enfrenta resistência política e em parte do eleitorado.

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Confederações vão ao STF contra isenção para compras de até US$ 50

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) anunciaram que vão entrar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para acabar com a política de tarifa zero do imposto de importação para bens de pequeno valor que são enviados a pessoas físicas no Brasil. As confederações alegam que as normas que permitem essa isenção tributária contrariam a Constituição por violarem princípios da isonomia, da livre concorrência e do desenvolvimento nacional. Para as entidades, esse tipo de desoneração tributária não tem equivalente entre as transações dentro do país, que acabam por suportar "integralmente" a carga tributária. "Os dados econômicos atuais mostram que a total desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, como crescimento do PIB, emprego, massa salarial e arrecadação tributária", disseram as entidades, em comunicado. "Em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022", ressaltaram. Até o ano passado, a legislação dava isenção tributária apenas para remessas de até US$ 50 enviadas do exterior de pessoa física para pessoa física, o que não incluía o comércio de bens. Alegando que varejistas estrangeiros estavam burlando a regra para vender produtos com o benefício tributário de forma irregular, o governo lançou em 2023 o programa Remessa Conforme. O programa autorizou que compras em sites de comércio eletrônico estrangeiros sejam isentas de imposto de importação para produtos de até US$ 50, enquanto a alíquota geral é de 60% para itens acima desse valor. O governo, porém, já informou que pretende criar uma taxação para essas compras de pequeno valor após concluir estudos sobre o setor. A regulação do tema envolve uma série de pressões, o que levou o governo a adiar um plano de implementar a taxação já no ano passado. Enquanto varejistas nacionais fazem lobby pelo imposto sob o argumento de que há competição desleal de empresas estrangeiras, a implementação do tributo enfrenta resistência política e em parte do eleitorado.

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Consumidor volta ao etanol, mas preço vai definir demanda

Boas notícias para o setor sucroalcooleiro deste ano. O clima ajudou, e a safra de cana-de-açúcar, que está em 144 milhões de toneladas moídas, poderá chegar ao recorde de 170 milhões no centro-sul. Os preços do açúcar foram bem no mercado externo, o que levou as usinas a destinarem 49% da cana colhida para a produção desse produto. O etanol, que recebeu 54% da cana no período 2022/23, terá 51% nesta safra. Os preços do etanol hidratado, em relação aos da gasolina, são os mais favoráveis para os consumidores desde 2018. Com isso, o consumo de dezembro subiu para 1,9 bilhão de litros, bem acima do 1,2 bilhão de abril, início de safra. Em São Paulo, o consumidor iniciou 2024 pagando apenas 59,6% pelo álcool, quando comparados os gastos com a gasolina. Em Cuiabá, essa relação é de 54,1%. Por motivos que a própria indústria desconhece, o consumidor se afastou um pouco do etanol nos anos recentes, embora o produto tenha todo o apelo de sustentabilidade, em relação aos combustíveis fósseis. Ele está voltando, como mostram os dados de consumo do último trimestre de 2023, mas as usinas enfrentam um dilema. Como ficam os preços a partir de agora? O consumidor volta porque são favoráveis para o seu bolso, mas não ocorre o mesmo com as indústrias. Em algumas regiões, a cana está mais cara do que o próprio etanol. Uma tonelada de cana rende de 80 a 85 litros de etanol. As usinas, que repassam o combustível por R$ 2 líquido por litro, estão tendo custos pesados em relação aos R$ 170 a R$ 180 pagos pela tonelada de cana. O consumidor está voltando, e, para acelerar essa volta, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) desenvolverá uma campanha para incentivar ainda mais o consumo. Com isso, quer fazer o Brasil antecipar a transição energética. A campanha da entidade tem início nesta quinta-feira (18). A demanda acelerada pelo etanol hidratado poderá levar a usina a uma reposição rápida de preços. E o consumidor certamente vai ficar de olho nessa decisão. Se ele se afastar mais uma vez, o retorno poderá ser demorado. O patamar atual de adesão dos consumidores ao etanol ainda é inferior ao desejado. Atualmente, o hidratado representa 23% do consumo do ciclo Otto de combustíveis. Já esteve em 29%. Mesmo com a opção pelo açúcar, em um ano de preços favoráveis ao produto, a moagem recorde de cana vai colocar mais etanol no mercado. Pelo menos 30% do combustível derivado da cana que chega aos postos é produzido por empresas que só atuam no setor de álcool. Além do apelo de um produto sustentável, as usinas veem na campanha uma necessidade da recuperação da demanda, uma vez que iniciam este período de entressafra com um dos maiores estoques de etanol das últimas safras. Além disso, a produção do etanol derivado do milho cresce rapidamente. Nesta safra, a produção vinda do cereal já atinge 4,6 bilhões de litros, 2,79 bilhões do tipo hidratado. No mesmo período, a produção de etanol de cana subiu para 31,4 bilhões na região centro-sul, 18,8 bilhões deles de hidratado. A safra teve início em abril.

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