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Governo quer 30% de etanol na gasolina até 2030; quanto é necessário investir?

Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o Projeto de Lei do Combustível do Futuro. Um de seus principais objetivos é a elevação da mistura de etanol na gasolina para 30% até 2030. A ideia do governo federal é avançar na transição energética, uma das principais pautas defendidas por Lula, neste que é o seu terceiro mandato como chefe do Executivo. A proposta também institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que obriga os operadores aéreos a reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027, alcançando redução de 10% em 2037. O texto também cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo por meio da incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do País. Quanto é necessário investir em etanol? De acordo com a StoneX, pelo nível de consumo esperado para gasolina em 2024, o aumento da mistura de anidro de 27% para 30% demandaria cerca de 1 bilhão de litros adicionais do biocombustível. eldquo;Pensando no longo prazo, até 2030, não temos um cálculo exato da quantidade de anidro que vai ser demandada, até porque isso vai depender tanto de fatores macro, que vão determinar a demanda por Ciclo Otto, quanto dos preços de gasolina e etanol, que determinam a paridade nas bombas e share do hidratado no consumoerdquo;, explica Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol. Mesmo que em 2030, essa demanda adicional seja bem maior que 1 bilhão de litros adicionais, chegando a 2 bilhões ou 3 bilhões de litros, o setor já possui capacidade de produzir esse volume de anidro hoje. eldquo;Considerando os investimentos já sendo realizados, principalmente na destilação do álcool a partir do milho, a proposta de mudança da mistura já deve considerar o fator capacidade de produção. Estamos falando, até 2030, de uma produção de etanol de milho que deve sair de 7 bilhões de litros em 2024 para 10 bilhões de litros em 2030eamp;Prime;, completa. De acordo com os cálculos de Arnaldo Jardim, relator do PL do Combustível do Futuro, será necessário investimento de R$ 200 bilhões.

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Agência eleva novamente previsão de crescimento de demanda por petróleo em 2024

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) fez uma nova revisão para cima de sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para 2024 nesta quinta-feira, embora sua projeção permaneça bastante inferior às expectativas do grupo de produtores Opep. A previsão da agência com sede em Paris, revisada pelo terceiro mês consecutivo, aponta que o consumo global de petróleo aumentará 1,24 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, em comparação com a projeção de 2,25 milhões de bpd da Opep. A IEA e a Opep entraram em conflito nos últimos anos sobre questões como a demanda de longo prazo e a necessidade de investimento em nova oferta. A última revisão para cima feita pela IEA, com um aumento de 180.000 bpd em relação à projeção anterior, está ligada à melhora do crescimento econômico global e à redução dos preços do petróleo no quarto trimestre, além da expansão do setor petroquímico da China. O aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que a IEA afirma ser responsável por um terço do comércio marítimo mundial de petróleo, perturbou os mercados. Exceto por uma turbulência significativa no fluxo de petróleo, a IEA afirmou que "o mercado parece razoavelmente bem abastecido em 2024", mesmo que a Opep e a aliança ampliada Opep+ tenham implementado uma série de cortes na produção desde o final de 2022 para apoiar o mercado. Um novo corte para o primeiro trimestre entrou em vigor neste mês. A agência também estimou que a oferta de petróleo no mundo vai bater novo recorde, avançando 1,5 milhão de barris de óleo por dia (bpd) para 103,5 milhões de bpd, impulsionada por Estados Unidos, Brasil, Guiana e Canadá. (Reuters)

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Agência eleva novamente previsão de crescimento de demanda por petróleo em 2024

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) fez uma nova revisão para cima de sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para 2024 nesta quinta-feira, embora sua projeção permaneça bastante inferior às expectativas do grupo de produtores Opep. A previsão da agência com sede em Paris, revisada pelo terceiro mês consecutivo, aponta que o consumo global de petróleo aumentará 1,24 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, em comparação com a projeção de 2,25 milhões de bpd da Opep. A IEA e a Opep entraram em conflito nos últimos anos sobre questões como a demanda de longo prazo e a necessidade de investimento em nova oferta. A última revisão para cima feita pela IEA, com um aumento de 180.000 bpd em relação à projeção anterior, está ligada à melhora do crescimento econômico global e à redução dos preços do petróleo no quarto trimestre, além da expansão do setor petroquímico da China. O aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que a IEA afirma ser responsável por um terço do comércio marítimo mundial de petróleo, perturbou os mercados. Exceto por uma turbulência significativa no fluxo de petróleo, a IEA afirmou que "o mercado parece razoavelmente bem abastecido em 2024", mesmo que a Opep e a aliança ampliada Opep+ tenham implementado uma série de cortes na produção desde o final de 2022 para apoiar o mercado. Um novo corte para o primeiro trimestre entrou em vigor neste mês. A agência também estimou que a oferta de petróleo no mundo vai bater novo recorde, avançando 1,5 milhão de barris de óleo por dia (bpd) para 103,5 milhões de bpd, impulsionada por Estados Unidos, Brasil, Guiana e Canadá. (Reuters)

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Importadores de combustível levantam dúvida sobre autossuficiência em diesel

O presidente-executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo rebateu, em entrevista à CNN, a possibilidade de o Brasil se tornar autossuficiente em diesel, ventilada pela Petrobras após anúncio de expansão da refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. A Petrobras anunciou que as obras em Abreu e Lima vão aumentar a capacidade de produção da estatal em 13 milhões de litros diários de diesel S10. A expansão, somada ao aumento do uso do diesel R, de origem vegetal, e a gradual elevação da mistura de biodiesel no diesel, levaria o país à autossuficiência no combustível. Araujo crê que a expansão da Rnest vai compensar entre 20% e 25% da necessidade de importação, com base em valores de 2023. Ele destaca que as obras na refinaria só serão concluídas em 2028, quando a demanda por diesel, que cresce conforme a atividade econômica avança, será maior. Para o presidente da Abicom, o aumento do uso do diesel R5, com 5% de conteúdo renovável, não necessariamente amplia a oferta do combustível, já que este conteúdo vegetal pode reduzir o rendimento do combustível. Por outro lado, ele confirma que a elevação da mistura de biodiesel, de 12% para 14%, diminui a necessidade de importação. Sergio Araujo, apesar de minimizar a autossuficiência, disse ver de maneira positiva a expansão de Abreu e Lima. eldquo;A Petrobras deve utilizar ao máximo sua capacidade instalada, e desde que a nova gestão anunciou que não vai vender suas refinarias, deve buscar a maior eficiência de seus ativoserdquo;, disse. A estatal projeta que o investimento na refinaria somado a outros projetos de expansão, adequação e aprimoramento de seu parque industrial deverão aumentar em até 40% sua capacidade de fornecer diesel ao mercado brasileiro. A expansão da Rnest faz parte do Plano Estratégico 2024-28 e também está previsto no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo. O projeto está incluído no plano de negócios da estatal que já foi anunciado, e prevê US$ 17 bilhões em projetos de refino, transporte e comercialização. Segundo a Petrobras, essa expansão endash; chamada de Trem 2 endash; já está em fase de contratação e as obras devem começar no segundo semestre com conclusão prevista para 2028. Com a finalização do projeto, a refinaria nos arredores do Recife passará a ter capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia. Também há previsão de que ainda este ano começarão as obras para a ampliação da produção das atuais instalações endash; o chamado Trem 1 (Revamp).

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O presidente-executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo rebateu, em entrevista à CNN, a possibilidade de o Brasil se tornar autossuficiente em diesel, ventilada pela Petrobras após anúncio de expansão da refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. A Petrobras anunciou que as obras em Abreu e Lima vão aumentar a capacidade de produção da estatal em 13 milhões de litros diários de diesel S10. A expansão, somada ao aumento do uso do diesel R, de origem vegetal, e a gradual elevação da mistura de biodiesel no diesel, levaria o país à autossuficiência no combustível. Araujo crê que a expansão da Rnest vai compensar entre 20% e 25% da necessidade de importação, com base em valores de 2023. Ele destaca que as obras na refinaria só serão concluídas em 2028, quando a demanda por diesel, que cresce conforme a atividade econômica avança, será maior. Para o presidente da Abicom, o aumento do uso do diesel R5, com 5% de conteúdo renovável, não necessariamente amplia a oferta do combustível, já que este conteúdo vegetal pode reduzir o rendimento do combustível. Por outro lado, ele confirma que a elevação da mistura de biodiesel, de 12% para 14%, diminui a necessidade de importação. Sergio Araujo, apesar de minimizar a autossuficiência, disse ver de maneira positiva a expansão de Abreu e Lima. eldquo;A Petrobras deve utilizar ao máximo sua capacidade instalada, e desde que a nova gestão anunciou que não vai vender suas refinarias, deve buscar a maior eficiência de seus ativoserdquo;, disse. A estatal projeta que o investimento na refinaria somado a outros projetos de expansão, adequação e aprimoramento de seu parque industrial deverão aumentar em até 40% sua capacidade de fornecer diesel ao mercado brasileiro. A expansão da Rnest faz parte do Plano Estratégico 2024-28 e também está previsto no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo. O projeto está incluído no plano de negócios da estatal que já foi anunciado, e prevê US$ 17 bilhões em projetos de refino, transporte e comercialização. Segundo a Petrobras, essa expansão endash; chamada de Trem 2 endash; já está em fase de contratação e as obras devem começar no segundo semestre com conclusão prevista para 2028. Com a finalização do projeto, a refinaria nos arredores do Recife passará a ter capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia. Também há previsão de que ainda este ano começarão as obras para a ampliação da produção das atuais instalações endash; o chamado Trem 1 (Revamp).

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Resultado do varejo em novembro pode tirar PIB do negativo no 4º trimestre, dizem economistas

A surpresa positiva com o desempenho do varejo ampliado brasileiro em novembro, somada ao avanço também inesperado da produção industrial e ao desempenho no azul, ainda que praticamente em linha com as estimativas, dos serviços no mês, deixou alguns economistas mais confiantes de que a atividade pode não registrar contração no quarto trimestre de 2023, ante o terceiro, mas estabilidade ou até um número ligeiramente positivo. Mais cedo, o IBGE divulgou que o varejo ampliado cresceu 1,3% em novembro, ante outubro, feito o ajuste sazonal. A expectativa mediana do Valor Data era de avanço de apenas 0,4%. O varejo ampliado inclui, além dos outros segmentos presentes no conceito restrito, veículos, material de construção e "atacarejo" e é um indicador mais relevante. Para ler esta notícia, clique aqui.

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