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Magda afirma que nova gestão da Petrobras está 'totalmente alinhada com a visão do presidente'

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira, 19, em cerimônia de posse na empresa, que sua gestão eldquo;está totalmente alinhada com a visão do presidenteerdquo; Luiz Inácio Lula da Silva. Madga foi nomeada no lugar de Jean Paul Prates após reiteradas críticas de aliados de Lula, entre eles, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. eldquo;Vamos zelar pela governança e resultados empresariais robustos, com rentabilidade e eficiência operacional. É o que o mercado e o Brasil esperam de nós. Nossa visão está alinhada com a do presidente Lula e com a do governo federal, afinal são esses os nossos acionistas majoritárioserdquo;, afirmou. Segundo ela, Lula lhe deu a missão de movimentar a Petrobras, porque a empresa é capaz de impulsionar o PIB nacional. eldquo;Aproveito a oportunidade para contar a encomenda que me foi dada pelo presidente. A missão dada pelo presidente foi a de movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do País. Ele me pediu para gerir a Petrobras com respeito à sociedade brasileiraerdquo;, disse. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez longo elogio à nova presidente da Petrobras, a quem definiu como eldquo;profissional excepcionalerdquo;. eldquo;Hoje Magda é alçada à liderança da Petrobras como resultado de uma carreira competente, técnica e dedicada ao avanço do Brasil. Foi uma escolha tanto, presidente Lula. Ela é prata, ou melhor, ouro da casaerdquo;, disse, em referência ao passado da executiva na estatal. O ministro é apontado como uma dos artífices da queda do antecessor de Magda, Jean Paul Prates e, desde então, tem feito reiterados elogios públicos à executiva, como demonstração de boa vontade da sua pasta com relação ao nome escolhido pelo Planalto para tocar a maior empresa do País. eldquo;Ao longo dessa carreira virtuosa, especialmente na Agência Nacional de Petróleo, durante o governo Dilma (Rousseff), Magda atuou em tudo o que é fundamental à exploração e produção de petróleo e combustíveis e no atendimento ao interesse da sociedadeerdquo;, afirmou. O ministro lembrou que Magada atuou em todas as funções da agência, do administrativo à fiscalização. eldquo;É uma profissional excepcional. Deveríamos sempre nos inspirar em trajetórias como a delaerdquo;, continuou. Celeridade no plano estratégico Magda disse que vai tornar realidade o Plano Estratégico da Petrobras, mas com celeridade. eldquo;Nossos ativos de petróleo e gás e plantas de refino serão reforçados com investimentos consistentes, mas tempestivos. Temos ambição de chegar a net zero (neutralidade de emissões) em 2050. Cerca de 11% do nosso investimento será em baixo carbonoerdquo;, disse. Após reforçar a primazia do negócio de produção de petróleo, sobretudo no pré-sal, Magda falou em uma Petrobras eldquo;mais verde e mais eficienteerdquo; para avançar também na geração de energia eólica, solar e hidrogênio. Em sinalização às exigências do Ministério de Minas e Energia, ela foi específica com relação à intenção de reativar o parque de fertilizantes da empresa, o que começou com a decisão de reabertura da Araucária Nitrogenados, no Paraná, o que deve se repetir nas outras três unidades, em Mato Grosso do Sul, na Bahia e em Sergipe. eldquo;Fertilizantes são boa oportunidade para ampliar o mercado de gás. Porque o gás é nosso produto. O gás natural é o produto com maior impacto no preço dos fertilizanteserdquo;, disse Magda, acrescentando a intenção de investir na produção de lubrificantes e no parque petroquímico, com maior valor agregado. eldquo;Para financiar isso, é fundamental investir em exploração e produção. É o petróleo que vai pagar essa contaerdquo;, disse. Ela prometeu a conclusão do Gaslub e da Rota 3, com suas unidades de processamento de gás, além da conclusão do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e antecipação de sistemas de produção. Segundo Magda, a conclusão dos projetos de refino vão reduzir eldquo;significativamenteerdquo; a importação de diesel do Brasil. eldquo;Vamos instalar 14 novas plataformas no quinquênio, sendo sete até 2026. Ainda este ano, vamos iniciar a operação da plataforma de Mero 3 e antecipar o início da produção da Plataforma do Mar do Espírito Santo. A Bacia de Campos, nossa pioneira de águas profundas, terá sua produção revitalizada. E o pré-sal continuará sendo o foco. Hoje ele representa a maior parte da produção (da Petrobras)erdquo;, disse. Nova fronteira Magda reforçou, ainda, o que disse em sua primeira entrevista, sobre a importância de a Petrobras repor reservas a partir da exploração de bacias ao norte do litoral (Margem Equatorial) e ao Sul (Bacia de Pelotas). eldquo;Reservas de petróleo e gás são finitas, temos que avançar nas fronteiras exploratóriaserdquo;, concluiu. Ela disse que a empresa segue aguardando a licença ambiental do Ibama para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. Magda disse que a empresa já enviou ao Ibama documentação mais ampla do que a lei exige, mas segue disponível para esclarecimentos. Ela fez os comentários na saída da sua cerimônia de posse, no Centro de Pesquisas da Petrobras, zona norte do Rio. Em discurso, ela voltou a defender a ida da empresa para a região, considerada ambientalmente sensível por parte do governo, sobretudo do Ministério do Meio Ambiente. Questionado sobre a ausência da chefe dessa pasta, Marina Silva, em sua posse, Magda minimizou e disse que a ministra certamente teve um compromisso que a impediu de cumprir a agenda do governo essa tarde no Rio de Janeiro. Política de dividendos A presidente da Petrobras disse que a política de dividendos da Petrobras, de pagar 45% do fluxo de caixa livre, está mantida, conforme consta do estatuto da empresa. A fala de Magda vem em linha com bastidores da empresa e do governo de que não se pretende modificar a fórmula de proventos inaugurada ainda na gestão passada, de Jean Paul Prates. Apesar da resistência de parte do governo e de alas mais radicais do PT ao porcentual pago, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é fiador da fórmula atual em função da parte do Tesouro nos pagamentos. Haddad, inclusive, foi direto hoje ao citar a importância dos dividendos para o governo.

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Em dia de baixo volume de negócios, petróleo fecha em queda

O contrato futuro do Brent recuou nesta quarta-feira, 19, após oscilar entre ganhos e perdas durante a sessão. O feriado nos Estados Unidos reduziu os negócios também nesse mercado, com sinais de estoques no país e conflitos com potenciais implicações para o setor no radar. O Brent para agosto fechou em queda de 0,30% (US$ 0,26), a US$ 85,07 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI para o mesmo mês caía 0,07%, a US$ 80,65 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Os contratos caíam na madrugada, diante de levantamento do American Petroleum Institute (API) que apontou para alta nos estoques dos EUA na última semana, o que contrariaria expectativas de queda. Com o feriado desta quarta, o dado oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) sairá apenas nesta quinta-feira. Mais adiante, a commodity ganhou algum fôlego, mas ainda oscilando perto da estabilidade. A Hargreaves Lansdown afirma que era monitorada a tensão entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah e também entre Ucrânia e Rússia, neste caso após um ataque de um drone ucraniano contra a cidade portuária russa de Azov, com disparo contra um terminal de petróleo. O sinal, porém, foi novamente invertido, para baixa modesta. De qualquer modo, na avaliação do TD Securities, o petróleo continua a se mostrar apoiado, com potenciais ganhos. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo vai pagar conta da transição energética, diz Magda Chambriard

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (19) que os recursos do petróleo irão custear o processo de transição energética. Em sessão de posse no Rio de Janeiro, a executiva ainda classificou como eldquo;fundamentalerdquo; o desenvolvimento da margem equatorial. eldquo;Não existe transição energética sem falar em quem vai pagar essa conta. E é o petróleo que vai pagar essa contaerdquo;, disse. Sobre o processo de transição energética, uma das principais pautas globais na atualidade, a presidente da Petrobras destacou que a segurança energética do Brasil passa eldquo;obrigatoriamenteerdquo; pela reposição das matrizes. Neste ponto, Magda destacou a importância da exploração da margem equatorial, área a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e que atualmente enfrenta resistência do Ibama. eldquo;É fundamental desenvolver as margens exploratóriaserdquo;, citou. A posse de Magda à frente da maior estatal do Brasil ocorre quase um mês após a aprovação de seu nome pelo conselho de administração da empresa, em 24 de maio. A executiva foi indicada ao cargo após a demissão do ex-CEO, Jean Paul Prates, que aconteceu no último dia 14. O petista estava à frente da estatal desde janeiro de 2023, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No evento de posse, que ainda conta com a presença de Lula, sua esposa Janja e diversos ministros de Estado, Magda disse que recebeu a encomenda do chefe do Executivo de eldquo;movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do Brasilerdquo;, e destacou que a empresa eldquo;está totalmente alinhada com a visão do governoerdquo;. Magda ainda reiterou seu compromisso com os planos atuais da companhia, mas com celeridade. eldquo;O que nós vamos fazer está registrado no nosso planejamento estratégicoerdquo;, afirmou, em auditório do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), destacando que o documento prevê forte potencial para gerar empregos. eldquo;Vamos tornar realidade o que foi planejado, com celeridadeerdquo;, frisou, destacando também compromisso com rentabilidade e eficiência. No início de seu discurso, Chambriard agradeceu a confiança dada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira: eldquo;meu ministro de contato, obrigadoerdquo;. (Com Reuters)

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Varejo vê equívoco em manutenção de juros elevados pelo Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (19) manter a taxa Selic no patamar de 10,5% ao ano. Os juros elevados tendem a reduzir o consumo, afetando negativamente setores como o varejo. Contudo, a manutenção da taxa básica de juros dividiu o setor, que por um lado vê uma decisão eldquo;responsávelerdquo;, mas que também pontua que a decisão traz preocupação. eldquo;Em linha com os demais setores produtivos do país, entendemos que esse é um movimento equivocado, já que ainda haveria espaço para uma redução de 0,25 ponto nesta reuniãoerdquo;, afirma, em nota, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O economista-chefe da Confederação, Felipe Tavares, reforça que ao ancorar as demais taxas de crédito do país, a Selic alta afeta tanto o consumidor, quanto as empresas. eldquo;A redução dos juros é fundamental para dinamizar o custo de capital das empresas e baratear o acesso ao crédito para o consumidor. Com o crédito mais barato, as pessoas têm mais facilidade para adquirir bens, serviços e patrimônioserdquo;, explica Tavares. eldquo;Já para as empresas, [o crédito mais barato] é benéfico porque viabiliza financiamentos e obtenção de capital de giroerdquo;, conclui. Por outro lado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) defende que o Banco Central agiu com responsabilidade ao pausar o ciclo de cortes. eldquo;Embora seja má notícia para o setor produtivo, a Fecomercio-SP avalia que a parada técnica era necessária em meio a uma conjuntura econômica que aponta para riscos inflacionárioserdquo;, disse em nota. A Federação chama atenção para o cenário de incerteza fiscal no país. eldquo;O governo admitiu, há alguns meses, que não conseguirá atingir a meta de déficit de gastos neste ano, mas não aproveitou a oportunidade para mostrar um plano de contingência alternativo ao arcabouço fiscal existenteerdquo;, ressaltou a Fecomercio-SP. Incertezas fiscais Em abril, o governo federal alterou a meta fiscal de 2025 de um superávit para déficit zero. A redução da meta não foi bem recebida pelo mercado, que viu a imagem de responsabilidade fiscal do governo arranhada. Com a deterioração das expectativas de déficit, as apostas para a inflação subiram, vendo uma alta dos preços maior no final do ano. A consequência dos chamados riscos inflacionários: a manutenção dos juros elevados. eldquo;Por tudo isso, a decisão do Copom foi correta. Caso a instituição decidisse cortar mais a Selic, poderia haver um aumento imediato das expectativas de inflação no longo prazo e o empresariado já sentiria no presente um aumento das taxas de juros nos financiamentos de longo prazoerdquo;, defende a Fecomercio-SP. eldquo;Para a Federação, aliás, a volta do ciclo de cortes está condicionada agora a um plano de ajuste fiscal apresentado pelo governo ao país que seja feito via corte de despesas. Sem isso, o BC continuará refém de incertezas.erdquo;

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StoneX mantém previsão de consumo de diesel B no Brasil em 2024, faz revisão para biodiesel

O consumo de diesel B (misturado com biodiesel) do Brasil deve alcançar 66,6 bilhões de litros em 2024, estimou nesta quarta-feira a StoneX, mantendo sua previsão apesar de possíveis impactos negativos na demanda pelo combustível no Rio Grande do Sul. Segundo a consultoria, embora as enchentes que atingiram o Estado gaúcho tenham causado problemas logísticos e potencialmente reduzido o consumo de diesel B nas primeiras semanas de maio, observou-se "rápida tendência de normalização" do abastecimento do derivado de petróleoentre final de maio e início de junho na região. Além disso, a StoneX observou que os "ótimos resultados" de consumo do combustível nos quatro primeiros meses do ano para Estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Paraná devem impedir uma redução das vendas do diesel B a nível nacional. Já para o biodiesel, a StoneX reduziu ligeiramente sua previsão de consumo para 8,9 bilhões de litros em 2024, ante 9 bilhões de litros esperados anteriormente, mas ainda com forte crescimento de 20,8% em relação a 2023. O principal fator determinante foi a revisão negativa realizada pela agência reguladora ANP para o número de vendas de fevereiro, quando ainda vigorava o B12 (mistura de 12% de biodiesel ao diesel), ajustando de 699 milhões de litros para 639 milhões de litros. "Adicionalmente, apesar da surpresa positiva no desempenho de outros Estados nos últimos dois meses ter ajudado a equilibrar a diminuição na demanda esperada do Rio Grande do Sul para maio, as vendas de biodiesel registraram misturas efetivas levemente abaixo do esperado no 2º bimestre", apontou. Nesse sentido, o consumo de óleo de sojaestimado pelo setor também mostrou uma pequena queda, de 7,4 milhões de toneladas para 7,3 milhões de toneladas, com uma alta anual de 26,6%, disse a StoneX. Para o consumo de diesel A, a expectativa é de diminuição de 0,9% no comparativo anual, alcançando 57,7 bilhões de litros, com o biodiesel ganhando maior espaço na mistura e absorvendo o aumento das vendas ao consumidor final. A redução esperada do consumo de diesel A, somada ao aumento da produção do derivado pelas refinarias brasileiras, deve permitir que as importações do combustível também operem em queda frente a 2023, totalizando 13,82 bilhões de litros (-4,6%). (Reuters)

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Campina Grande recebe Conexão Revenda em junho

Nos dias 27 e 28 de junho, Campina Grande será a capital nacional da Revenda de Combustíveis ao receber o Conexão Revenda, evento organizado pelo Sindipetro/PB, em parceria com o ClubPetro, feito exclusivamente para revendedores e demais colaboradores que atuam no mercado de Postos de Combustíveis. O evento será realizado no Quintal da Colina Buffet, durante o período do "Maior São João do Mundo", adicionando ainda mais vibração à experiência dos participantes. O "Conexão Revenda" reunirá especialistas renomados e líderes do setor para compartilhar conhecimentos, inovações e tendências que estão moldando o futuro do mercado de combustíveis. Entre os destaques está a participação de Pablo Spyer, conhecido como "Tourinho", um dos maiores especialistas em mercado financeiro do Brasil, e de Ibn Pinto, empresário reconhecido como o "Melhor Sócio do Brasil". Além de um rico programa de palestras, o evento proporcionará oportunidades únicas de networking e negócios, reunindo as principais empresas do setor em uma feira exclusiva. Os participantes terão a chance de estabelecer conexões valiosas, explorar parcerias e descobrir novas soluções para seus negócios. O evento promete ser um marco para todos os gestores e empresários do ramo de postos de combustíveis, oferecendo oportunidades valiosas e acesso a uma rede de profissionais de alto nível. A escolha de Campina Grande, conhecida por seu tradicional São João, também oferece uma atmosfera festiva e acolhedora, ideal para a troca de experiências e celebração de novas oportunidades. Para realizar a sua inscrição e saber mais detalhes sobre o evento, acesse https://www.sympla.com.br/evento/conexao-revenda-campina-grande-pb/2404620 ou siga o perfil do Conexão Revenda no Instagram https://www.instagram.com/conexaorevenda

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