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Preços nos postos ficam estáveis no Brasil

Em meio ao vai e vem do preço do petróleo no mercado internacional, os combustíveis vendidos nos postos de abastecimento no Brasil permaneceram praticamente inalterados na semana passada, seguindo o mantra estabelecido pela Petrobras de não importar a volatilidade do preço da commodity para o mercado interno nas suas refinarias. A gasolina teve ligeiro aumento de 0,3% na semana de 20 a 26 de outubro, na comparação com a semana anterior, e o diesel permaneceu estável, segundo levantamento de preços nos postos de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Enquanto isso, o petróleo tipo Brent para dezembro fechou em alta na sexta-feira, após dois dias de queda, mas voltou a despencar nesta segunda-feira. A cotação da commodity voltou para perto dos US$ 71 o barril, depois de ter tocado os US$ 76 na semana passada. Responsável por 80% do setor de refino do País, a Petrobras não altera o preço da gasolina nas refinarias há 113 dias e do diesel há 308 dias. A empresa abandonou a política de preço de paridade de importação (PPI) em maio do ano passado, substituída por uma estratégia que agradou o mercado e depende da negociação com os clientes. O preço médio da gasolina fechou a semana passada em R$ 6,11 o litro e o diesel a R$ 6,02 o litro. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) caiu 0,2% de uma semana para outra, fechando a semana passada a R$ 106,38 o botijão de 13 quilos. Com a queda do preço do petróleo endash; depois da confirmação de um ataque de Israel ao Irã longe dos ativos ligados à produção de petróleo e gás -, a defasagem dos preços do Brasil em relação ao mercado internacional aumentou para a gasolina, chegando a uma média de 8%, deixando espaço para a estatal aumentar o preço nas refinarias em R$ 0,23 por litro. No caso do diesel, a defasagem em relação ao mercado externo era de 3% no fechamento de sexta-feira, 25, dando margem para alta de R$ 0,12 por litro, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom)

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Preços de gasolina e alimentos cairão com excesso na produção de petróleo, diz Banco Mundial

Os preços do petróleo e dos alimentos devem cair nos próximos dois anos, devido a um excesso na produção de petróleo, revelou, nesta terça-feira (29), um novo relatório do Banco Mundial sobre os mercados globais de commodities. Segundo o relatório, o Banco Mundial prevê que a oferta global de petróleo superará a demanda em uma média de 1,2 milhão de barris por dia (bpd), reduzindo os preços de uma média de US$ 80 por barril de Brent, este ano, para US$ 73, em 2025, e US$ 72, em 2026. O excesso de oferta de petróleo de mais de 1,2 milhão de bpd ocorreu apenas duas vezes: no início da pandemia, quando muitas economias foram fechadas, e na crise asiática de 1998, quando grande parte do extremo oriente sofreu uma recessão econômica.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Presidente do Ibama diz que Petrobras ainda tem espaço para explicar exploração na Foz do Amazonas

O presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, disse que ainda vê espaço para explicações da Petrobras no processo que avalia o licenciamento ambiental para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas. Técnicos do Ibama responsáveis por analisar os novos estudos apresentados pela empresa para explorar petróleo no chamado bloco 59 rejeitaram o material entregue e recomendaram, além do indeferimento da licença ambiental, o arquivamento do processo. Agostinho não seguiu a recomendação e, na prática, permitiu que a Petrobras prepare novas informações antes de decidir pelo arquivamento ou não do processo. Agostinho disse à Folha que fez uma série de pedidos de detalhamento à Petrobras, principalmente sobre o local de construção de uma base de apoio para monitoramento da perfuração em Oiapoque, no Amapá. "A equipe está pedindo mais informações. A única coisa que eu fiz foi passar esses pedidos de informação à Petrobras. Nem eu nem o coordenador de área [de licenciamento] entendemos que é caso de se fazer arquivamento. Ainda estamos analisando o pedido de reconsideração", afirmou. A indefinição sobre a construção de uma base de apoio como centro de resposta em caso de acidente sempre foi, segundo Agostinho, um dos temas mais polêmicos do caso. Pelo projeto anterior, essa base ficaria em Belém, a 870 km de distância do local de perfuração, o que levaria a um tempo de resposta muito grande em caso de incidente. Segundo presidente do Ibama, essa questão passou a ser tratada pela Petrobras. "O entendimento que tenho é que, enquanto esse ponto [sobre ter uma base em Oiapoque] não estiver resolvido, que é ter uma base mais próxima da possível área de perfuração, que sempre foi o ponto principal, não há arquivamento", disse. O presidente do Ibama afirmou ainda que a Petrobras já está em tratativas sobre a construção da base. "Não faz sentido a equipe finalizar com uma série de questionamentos e, ao mesmo tempo, concluir com algo neste sentido [de arquivamento]. A direção entendeu que é motivo de pedir complementações. Esses pedidos foram feitos, e a Petrobras deve apresentar essas complementações nas próximas semanas."

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Fazenda de São Paulo faz ofensiva contra postos sonegadores

Em uma cruzada contra devedores contumazes na revenda de combustível, o governo de São Paulo mandou um boleto cobrando impostos não recolhidos a uma série de postos. A medida é uma segunda chance para que essas redes se enquadrarem antes que sejam autuadas pela Secretaria de Fazenda estadual. Postos e distribuidoras entraram no radar do fisco paulista por cobrarem preços menores do que os praticados no mercado de combustíveis. Após a triagem, os fiscais emitiram notificações aos comerciantes solicitando as guias de recolhimento de impostos do combustível adquirido emdash;operação conhecida como "solidariedade tributária". Após a constatação da sonegação, foram enviadas guias de pagamento com o ICMS devido sobre as compras. As notificações começaram a ser emitidas no início deste mês. As empresas que se adequarem ficam obrigadas a indicar o valor do imposto na nota fiscal de todas as compras futuras e a guardar todos os comprovantes relativos ao pagamento de tributos por, no mínimo, cinco anos. Aquelas que não colaborarem, são incluídas em um programa de fiscalização e são autuadas. Consultada, a Secretaria da Fazenda de São Paulo não quis comentar o caso por questões de sigilo fiscal.

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Biodiesel deve crescer 27% em 2024 e aumentar perdas da soja

A indústria do biodiesel deve registrar um avanço de 26,92% em 2024, aliviando parcialmente a contração de 5,77% projetada para o PIB (Produto Interno Bruto) da cadeia de soja, que pode somar R$ 521,3 bilhões neste ano. O dado foi divulgado nesta terça-feira (29) pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais). A quebra da safra de soja emdash; que afeta diretamente o biodiesel emdash; causada por problemas climáticos, resultou em uma retração estimada de 13,15% na produção em 2024, prejudicando principalmente os agrosserviços (-4,70%) e o mercado de trabalho. A cadeia perdeu 4% dos postos de trabalho no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023, gerando emprego para 2,24 milhões de pessoas. Somente a agroindústria (+17,06%) e o setor de insumos (+1,92%) apresentaram aumento nas contrações. Os preços na cadeia seguirão pressionados. O estudo, de acordo com o eldquo;IstoÉerdquo;, aponta uma queda de 17,1% nos preços em 2024, implicando uma redução de 21,88% na renda real. No segundo trimestre, em relação ao mesmo período em 2023, houve queda de 16,83% para a soja em grão, 8,09% para o óleo e 21,38% para a soja em grão. PIB da soja e do biodiesel cresce 21% em 2023 O PIB total da cadeia da soja e do biodiesel cresceu 21% em 2023 frente ao ano anterior, conforme levantamento realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Os dados indicam que o expressivo avanço anual se deve a elevações do PIB de todos os segmentos da cadeia, com destaque para a soja dentro da porteira. Entre 2022 e 2023, os crescimentos do PIB foram de 6,24% para insumos; 39,2% para a soja; 6,82% para a agroindústria; e 16,58% para os agrosserviços. No entanto, a renda real em 2023 caiu 5,34% frente a 2022, devido ao comportamento de queda nos preços. De todo modo, a cadeia produtiva manteve sua elevada dimensão econômica, e agregou PIB expressivo de R$ 635,9 bilhões em 2023, representando 23,2% do PIB do agronegócio e 5,9% do PIB brasileiro.

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Petróleo recua após notícias sobre negociações para encerrar a guerra no Líbano

Os preços do petróleo fecharam com leve queda nesta terça-feira, que se somou ao recuo de mais de 6% na sessão anterior, após relatos de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizará uma reunião para buscar uma solução diplomática para a guerra no Líbano. Os futuros do petróleo Brent fecharam com queda de 0,30 dólar, ou 0,4%, a 71,12 dólares o barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos caiu 0,17 dólar, ou 0,3%, a 67,21 dólares o barril. Os dois contratos de referência ganharam mais de 1 dólar o barril no início da sessão. Ambos os contratos caíram na segunda-feira para seus níveis mais baixos desde 1º de outubro, após o ataque retaliatório de Israel ao Irã no fim de semana ter contornado a infraestrutura de petróleo de Teerã. Netanyahu realizará uma reunião nesta terça-feira à noite com ministros israelenses e chefes das forças armadas e da comunidade de inteligência do país sobre negociações para uma solução diplomática para a guerra no Líbano, disse o repórter do Axios, Barak Ravid, no X, citando duas fontes. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, disse na segunda-feira que o Irã "usará todas as ferramentas disponíveis" para responder ao ataque israelense no fim de semana. Enquanto isso, a queda na demanda por petróleo da China, o maior importador de petróleo do mundo, continua sendo um obstáculo ao consumo e aos preços globais do petróleo. (Reuters)

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