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Na volta ao recesso, bancada agro quer priorizar agenda de combustíveis

No esforço concentrado que o Congresso fará em meio às eleições municipais, lideranças do agronegócio querem focar a agenda na aprovação de temas ligados aos combustíveis, mercado em que o setor tem forte atuação a partir da produção de biodiesel e etanol. A mobilização vai começar na próxima semana, com a realização do Biodiesel Week, um evento tradicional promovido pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), que reunirá parlamentares, empresários e integrantes do governo na Câmara. As frentes parlamentares da agropecuária e do biodiesel devem enviar suas principais lideranças para reforçar a necessidade de aprovação do projeto Combustível do Futuro, em análise no Senado, tido como fundamental para ampliar investimentos no agronegócio. Em outra ponta, os parlamentares devem pressionar para fazer avançar um projeto de lei que cria o Operador Nacional do Sistema de Combustíveis, com o objetivo de monitorar em tempo real os estoques e a movimentação. A proposta é considerada prioritária por resolver antigos gargalos do setor, como a sonegação e falta de fiscalização nas misturas dos combustíveis. Neste caso, os líderes das bancadas acionaram Arthur Lira e, agora, buscam mobilizar o setor produtivo para articular a tramitação do projeto.

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Etanol avança pela quarta semana seguida nos postos e chega a R$ 4,11, diz ANP

O preço do etanol avançou pela quarta semana consecutiva nos postos, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgada nesta sexta-feira. O valor médio do litro passou de R$ 4,08 (entre os dias 14 e 20 de julho) para R$ 4,11 (de 21 a 27 de julho), mantendo o maior patamar de preços deste ano. O valor da gasolina nos postos se manteve em R$ 6,13 na semana passada. É o mesmo patamar da semana anterior e o maior valor desde setembro do ano passado, segundo a ANP. Assim como a gasolina, o diesel se manteve estável, interrompendo três semanas seguidas de alta. O litro médio ficou em R$ 5,95, diz a ANP. O GLP (gás de botijão), por outro lado, caiu de R$ 103,86 para R$ 103,67. No início do mês passado, a Petrobras anunciou reajuste no preço da gasolina nas refinarias e do GLP nas distribuidoras. No caso da gasolina, a alta foi de 7,11%, ou R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01. Foi o primeiro reajuste feito por Magda Chambriard desde que assumiu a companhia, no mês passado . Além da gasolina, a estatal também elevou em R$ 3,10 o preço do GLP para as distribuidoras. Com isso, o valor médio passou a ser de R$ 34,70 por botijão de 13kg. No caso do diesel, a Petrobras não altera os preços nas refinarias desde o dia 27 de dezembro de 2023, quando a estatal anunciou queda de R$ 3,78 para R$ 3,48 no preço do litro vendido às distribuidoras. Os preços dos combustíveis seguem defasados. Segundo a Abicom, que reúne os importadores, a gasolina vendida pela Petrobras está com preço 8% menor em relação ao mercado internacional. No caso do diesel, a defasagem é de 12%.

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Revista Combustíveis & Conveniência destaca que cenário adverso ameaça revenda familiar

A nova edição da revista Combustíveis eamp; Conveniência mostra que a piora do mercado, com o acirramento da concorrência, pressão das grandes redes e o aumento de agentes irregulares, incluindo o crime organizado, tem causado cada vez mais dificuldade de sobrevivência para a revenda familiar. Outro destaque desta edição é a entrevista exclusiva com Marcus Vinícius Aguiar, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), sobre os desafios do atual panorama do setor automotivo, que deverá implementar, em breve, o programa Mover. A seção Mercado traz a mudança de posicionamento do Cade em relação aos Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) assinados pela Petrobras, que parece seguir rumo à retomada de compra das refinarias que foram privatizadas (Maratipe e do Amazonas). Ainda na mesma seção é possível conferir outra reportagem que aborda a aprovação da regulamentação da Reforma Tributária pela Câmara dos Deputados. Para acessar a edição completa, clique aqui.

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Petrobras eleva em 7,1% o preço do querosene de aviação em agosto

A Petrobras informou nesta quinta-feira (1º) que o preço médio de venda do QAV (querosene de aviação) para as distribuidoras teve aumento de 7,1%, o que corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,27 por litro. Com o reajuste a partir desta quinta-feira, há um aumento acumulado no ano de 0,8%, o que representa uma elevação média de R$ 0,03 por litro em relação ao preço de dezembro de 2023. No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 18,9%, o que equivale a um decréscimo de R$ 0,96 real por litro, acrescentou a empresa em nota. A Petrobras, que ajusta os preços do QAV mensalmente, comercializa o combustível produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. (Reuters)

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Preço do cigarro será de no mínimo R$ 6,50 a partir de setembro com alta em imposto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou um decreto para elevar a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os cigarros e também aumentar o preço mínimo de venda no varejo. Segundo o decreto, publicado nesta quinta-feira, 1º, no Diário Oficial da União (DOU), o preço mínimo para a venda do maço (com 20 cigarros) no varejo passará de R$ 5 para R$ 6,50 a partir de 1º de setembro deste ano. Embora a alíquota de IPI permaneça em 66,70%, a alíquota específica para maços e boxes subirá dos atuais R$ 1,50 para R$ 2,25. Na regulamentação da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional, os cigarros passarão para o regime do Imposto Seletivo, o chamado eldquo;imposto do pecadoerdquo;, que vai cobrar uma alíquota extra em itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o governo federal estudava elevar o preço mínimo do cigarro para compensar parte da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos municípios mantida em 2024.

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Empresa de irmão de dono da Copape prepara estreia

A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) aguarda aval da ANP para liberar a emissão de notas fiscais pela GT Formuladora, empresa de combustíveis de Himad Abdallah Mourad, irmão do principal acionista da Copape, cujas licenças de operação e importação foram cassadas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás). A Copape pertence a Mohamad Hussein Mourad, investigado pelo Ministério Público de São Paulo por controlar mais de 50 postos e outras empresas do setor em nome de laranjas. Há suspeitas de ligação da companhia com organizações criminosas, como o PCC. No setor, a expectativa agora é de que a GT assuma o espaço deixado pela Copape. Com a autorização da Sefaz-SP, a empresa já pode emitir notas fiscais. No entanto, para operar legalmente no mercado, a GT ainda precisa da autorização da ANP para obter a inscrição de formulador. Por isso, a Sefaz-SP informa que a GT não está autorizada a emitir notas fiscais para combustíveis. O pedido já foi apresentado à agência, que tem até a próxima semana para concedê-la ou não. As formuladoras não são como refinarias, que partem do petróleo para extrair seus derivados emdash;como a gasolina e o diesel. Elas partem dos derivados, como o nafta, por exemplo, e misturam compostos químicos para chegar a um combustível, como a gasolina.

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