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Copersucar e Geo farão combustível de aviação a partir de biometano

A Copersucar e a Geo Biogas eamp; Tech decidiram unir forças para produzir biocombustível de aviação (SAF) a partir de biometano. A ideia é dar mais um destino aos resíduos agroindustriais das usinas de cana e ingressar em um mercado tão novo quanto promissor, uma vez que há políticas em vários países que estabelecem um rápido aumento do uso do renovável. As empresas acertaram a criação de uma joint venture, com 50% de participação cada, por meio da entrada da Copersucar no capital de uma subsidiária da Geo Biogas eamp; Tech. A nova empresa já se prepara para construir neste ano uma primeira planta em escala eldquo;demo-industrialerdquo; e com atuação comercial, para em seguida construir uma planta em escala comercial.Para ler esta notícia. clique aqui.

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Paralisação no Ibama preocupa petroleiras

A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) despertou a preocupação de empresas com processos de licenciamento ambiental em curso no órgão. O setor já sente o impacto na produção, mesmo que ainda pequeno. Atividades de exploração e de produção dependem de aval da autarquia e algumas empresas temem atrasos no projetos que dependem das licenças. Parte das superintendências estaduais entrou em greve na última segunda-feira (24) e a expectativa é que a adesão cresça na próxima semana. Desde janeiro, o Ibama tem feito eldquo;operação-padrãoerdquo;, mantendo as atividades, mas com ritmo reduzido, dentro das regras e leis vigentes. O Ibama é responsável pelos processos de licenciamento ambiental de projetos de petróleo no mar e dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) indicam que o país deixa de produzir cerca de 80 mil barris por dia, com prejuízo mensal de US$ 200 milhões para a economia. eldquo;Só o governo deixa de arrecadar aproximadamente US$ 106 milhões em tributos mensalmenteerdquo;, disse o IBP. Para ler esta notícia, clique aqui.

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BC concede licença a plataformas da Ambev e dos postos Ipiranga

A lista de instituições de pagamento (IP) reguladas continua em crescimento. Na última semana, mais três empresas receberam autorização do Banco Central (BC) para operar com essa licença. Duas delas, aliás, trazem grandes grupos não financeiros por trás, em mais um sinal da tendência do embedded finance (finanças embarcadas). A plataforma Abastece Aí, da rede de postos de combustíveis Ipiranga (do Grupo Ultra), obteve aval do regulador para funcionar como uma IP na modalidade emissor de moeda eletrônica, ou seja, aquela que permite gerenciar contas pré-pagas. Com capital social de R$ 11 milhões, o controlador da instituição é a holding Ultrapar Participações S.A. Ainda na semana passada, a Bees, plataforma digital B2B da Ambev, recebeu o elsquo;sinal verdeersquo; do BC para operar como IP. O aval também é para ser emissor de moeda eletrônica. Com capital de R$ 172,98 milhões, a instituição tem como controladores Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Max Van Hoegaerden Herrmann Telles e Eugénie Patri Sebastien S.A. O órgão autorizou também a operação da instituição de pagamento PayMee, nas modalidades emissor de moeda eletrônica e iniciador de transação de pagamento (ITP). O capital social é de R$ 8 milhões, e os controladores são Paulo Cesar Zapparoli, Bruno Magalhães Maranhão Camargo e João Alberto Xavier Gonçalves Moreno. Atualmente, de acordo com as informações disponíveis no site do BC, são 150 instituições de pagamento com autorização para funcionar no país. O número vem crescendo nos últimos anos emdash; passou de apenas 19 em 2019 para 26 no ano seguinte e 74 ao final de 2022. Recebíveis No mercado de recebíveis, a registradora Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC) obteve o aval do BC para registrar cédulas de crédito bancário (CCBs), notas promissórias, notas promissórias rurais e duplicatas rurais. Lista de transmissão do Whats A empresa tem autorização do órgão como registradora de ativos financeiros e também da Susep para o registro de operações de seguros (SRO).

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GPA vende 71 postos de combustível por R$ 200 mi; Grupo Ultra compra 49 por R$ 130 mi

A Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) concluiu nesta quarta-feira a assinatura dos contratos definitivos para a venda das operações de 71 postos de combustíveis. Somente o Grupo Ultra comprou 49 postos no Estado de São Paulo por R$ 130 milhões. A informação foi confirmada pelo Ultra em comunicado ao mercado, nesta noite. O valor total da transação, incluindo os 71 postos, corresponde a aproximadamente R$ 200 milhões. As outras 22 operações, localizadas em mais oito Estados brasileiros, são representadas por outros compradores, informou o GPA, sem revelar nomes desses compradores. Do montante de R$ 200 milhões, R$ 138 milhões serão pagos até o final de 2024, mediante a conclusão de certas condições precedentes, incluindo o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo o GPA. As parcelas remanescentes representam R$ 62 milhões, mediante a conclusão de outras condições precedentes que objetivam a transferência definitiva dos postos para os compradores de cada região, informou. Até a efetiva transferência aos compradores, os postos em funcionamento permanecerão operados pelo GPA, inclusive no que diz respeito à apropriação dos resultados gerados pelas respectivas operações, informou a companhia. eldquo;A venda dos postos marca a última etapa do plano de vendas de ativos não core iniciado em 2023, que objetiva a redução da alavancagem financeira com a diminuição da dívida líquida e, consequente, reforço da estrutura de capital, destaca o GPA. A operação foi assessorada pelo Bradesco BBI.

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Governo tem déficit de R$ 60,9 bi em maio, segundo pior resultado em 27 anos

As contas do Governo Central registraram déficit primário em maio. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 60,983 bilhões. O resultado sucedeu o superávit de R$ 11,082 bilhões em abril. O saldo, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foi o pior desempenho em termos reais para o mês desde 2020, durante a pandemia, também figurando como o segundo pior resultado na série histórica do Tesouro, que foi iniciada em 1997. Em maio de 2023, o resultado havia sido negativo em R$ 45,014 bilhões, em valores nominais. O resultado do mês passado ficou quase em linha com a expectativa do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 58,10 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast. O dado de abril ficou no intervalo das estimativas, todas de déficit, que variavam de R$ 70,0 bilhões a R$ 25,5 bilhões. No acumulado do ano até maio, o Governo Central registrou déficit de R$ 29,998 bilhões, o pior resultado desde 2020. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era positivo em R$ 1,834 bilhão, em termos nominais. Em maio, as receitas tiveram alta real de 8,3% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve avanço real de 8,5%. Já as despesas subiram 14% em maio, já descontada a inflação. No acumulado destes cinco meses, a variação foi positiva em 13%. Em 12 meses até maio, o Governo Central apresenta déficit de R$ 268,4 bilhões, equivalente a 2,36% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, as despesas obrigatórias somaram 18,6% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,8% em relação ao PIB no mesmo período. Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário, que deve ser neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra é de limite de despesas, que é fixo em R$ 2,089 trilhões neste ano. No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em maio, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$ 14,5 bilhões nas contas deste ano, equivalentes a 0,1% do PIB.

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BYD critica recomendação de taxar carro elétrico com 'imposto do pecado'

Maior fabricante de carros elétricos do mundo, com previsão de iniciar a produção no Brasil em 2025, a BYD criticou a iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) de recomendar a tributação dos veículos 100% elétricos com o Imposto Seletivo (IS) no âmbito da reforma tributária. Pela proposta original do Ministério da Fazenda, só os veículos movidos a combustão e os híbridos serão passíveis de taxação endash; os 100% elétricos ficaram de fora. O IS, conhecido como eldquo;imposto do pecadoerdquo;, vai sobretaxar bens e serviços que causam danos à saúde ou ao meio ambiente, como as bebidas alcoólicas e açucaradas, cigarros, jatinhos e lanchas, além da extração de petróleo e minério de ferro. Como mostrou o Estadão, o Mdic, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, recomendou a inclusão dos elétricos na lista com o argumento de que o governo não escolhe a rota tecnológica para o desenvolvimento de futuros automóveis e que, no caso dos elétricos, é preciso levar em conta o fator poluente da fabricação das baterias e de como é gerada a energia que vai abastecê-las. O conselheiro especial da BYD, Alexandre Baldy, contestou o Mdic: eldquo;Os governos são distintos, existem vários governos dentro do mesmo governoerdquo;, disse. eldquo;Na avaliação de quem está tomando à frente da reforma tributária e que enviou os projetos de lei complementares para concluir a reforma tributária, a visão dela (a Fazenda) é muito clara e inclusive foi cética sobre essa recomendação do Mdicerdquo;. Baldy diz que os carros 100% elétricos não emitem gases de efeito estufa e, por isso, não foram previstos no Seletivo pela Fazenda. Além disso, ele diz que esses veículos vêm recebendo incentivos em diferentes países, na contramão do que faz o Brasil. Procurado, o Ministério da Fazenda não se manifestou. Secretário executivo do Ministério da Indústria, Márcio Elias Rosa, afirma que os elétricos não são o único caminho para a descarbonização, nem o mais eficiente, e que haverá uma diferenciação de alíquotas no IS que premiará as alternativas mais bem-sucedidas de acordo com a sua capacidade concreta de entrega no campo ambiental. eldquo;Por ser elétrico, esse carro em si não é o instrumento único para a descarbonização. Temos que levar em conta as etapas fabris, a fabricação da bateria, o descarte da bateria etc.erdquo; Baldy diz que a BYD chinesa já se abastece de eletricidade produzida por painéis solares. eldquo;As empresas que produzem baterias nunca foram chamadas a comprovar quais são as suas matrizes do ponto de vista da eletricidadeerdquo;, afirma. eldquo;A BYD está investindo para produzir baterias no Brasil, com matriz elétrica renovável e não poluente, e será aproveitado o mineral que é extraído no Brasil.erdquo; OPOSIÇÃO. Segundo ele, eldquo;é surpreendente que o Ministério da Fazenda esteja sendo desenvolvimentista, no aspecto da transição energética para uma neoindústria, e o Mdic, o qual deveria ser desenvolvimentista, está sendo retrógradoerdquo;. Ex-ministro das Cidades no governo Temer e membro do PP, partido de Arthur Lira (PP-AL), o executivo afirma que já iniciou as tratativas para congelar a iniciativa do Mdic no Congresso. A recomendação foi feita pelo ministério aos deputados que compõem o grupo de trabalho da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados nesta segundafeira, 24. A previsão é de que o relatório seja apresentado na próxima semana e votado, em plenário, antes do recesso parlamentar, em 17 de julho. Baldy afirma que, ao sobretaxar os carros elétricos, o Brasil está criando uma desvantagem que pode afetar a competitividade desses veículos também na exportação. A desvantagem, segundo ele, também ocorrerá com a mudança na avaliação dos automóveis do programa de incentivo à indústria automotiva, o Mover, que a partir de 2027 não levará em conta apenas o nível de emissão de gás carbônico, mas também a quanto do automóvel é reciclável e as fontes de energia dos fabricantes de autopeças endash; no conceito chamado eldquo;do berço ao túmuloerdquo;. ebull;

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