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Ministério Público apura se bancos estão restringindo compras em maquininhas e carteiras digitais

O Ministério Público Federal (MPF) informou que instaurou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) procedimento administrativo para apurar supostas restrições a compras com cartões de crédito em eldquo;maquininhaserdquo; de cartão ou aplicativos de pagamento. O MPF apura se os bancos estão recusando eldquo;indevidamente e sem fundamentoerdquo; compras feitas no cartão de crédito via maquininhas ou plataformas das carteiras digitais, como Mercado Pago e PicPay. Em nota, o órgão diz que, se comprovada, a prática pode significar eldquo;conduta anticoncorrencial e prejudicial aos consumidores nos setores de sistemas de pagamento e de cartões de créditoerdquo;. eldquo;Também representaria um obstáculo às novas empresas, dificultando a fixação de novos concorrenteserdquo;, acrescenta. Clique aqui para ler a notícia completa.

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Produção nacional de petróleo e gás natural tem aumento em maio

A ANP divulgou hoje (2/7) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de maio de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. Nesse mês, houve aumento na produção de petróleo e na de gás natural, e também na produção do pré-sal. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,318 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 3,9% na comparação com o mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em maio foi de 145,63 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve aumento de 6,6% frente a abril de 2024 e de 0,8% na comparação com maio de 2023. Pré-sal A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em maio, foi de 3,314 milhões de boe/d e correspondeu a 78,3% da produção brasileira. Esse número representa um aumento de 5% em relação ao mês anterior e de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 113,73 milhões de m³/d de gás natural por meio de 145 poços. Aproveitamento do gás natural Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 46,75 milhões de m³/d e a queima foi de 3,55 milhões de m³/d. Houve queda de 9,5% na queima, em relação ao mês anterior, e de 14,2% na comparação com maio de 2023. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,5% do petróleo e 86,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,88% do total produzido. A produção teve origem em 6.549 poços, sendo 504 marítimos e 6.045 terrestres. Campos e instalações No mês de maio, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 755,46 mil bbl/d de petróleo e 37,01 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 179.546 bbl/d de petróleo e 11,68 milhões de m³/d de gás. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. A partir da divulgação do mês de janeiro de 2024, foram incluídas consultas por regime contratual, indicativo de campos marginais e campos maduros e o filtro de operador da época do período escolhido na consulta. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.

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Petróleo fecha em alta, apoiado por sinal da indústria da China e quadro geopolítico

Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos nesta segunda-feira, 1. A commodity foi apoiada por uma leitura mais forte que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, na medição da Seamp;P Global, embora o dado oficial não tenha mostrado o mesmo fôlego. Além disso, riscos geopolíticos colaboravam para sustentar os preços. O WTI para agosto fechou em alta de 2,26% (US$ 1,84), em US$ 83,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,88% (US$ 1,60), a US$ 86,60 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O PMI da indústria chinesa subiu de 51,7 em maio a 51,8 em junho, segundo a Seamp;P Global e a Caixin, com isso seguiu acima da marca de 50, que separa expansão da contração nessa pesquisa. Já o PMI oficial da indústria da China se manteve em 49,5, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 49,7, ficando assim abaixo da marca de 50 neste caso. A fraqueza do dólar no início do dia colaborou para apoiar o petróleo, mas a moeda americana ganhou mais fôlego adiante, próxima da estabilidade. Na geopolítica, os temores de um eventual conflito no sul do Líbano colaboravam para apoiar o petróleo, ao lado da possibilidade de o Irã entrar em um conflito direto e também diante das tensões com a Rússia, em guerra com a Ucrânia, segundo o analista de mercado Samar Hasn, da corretora XS.com. Ainda no noticiário, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou hoje que elevou sua reserva estratégica em 2,4 milhões de barris em junho, a 372,6 milhões de barris. O governo Joe Biden tem elevado as reservas do óleo no primeiro semestre do ano, embora o total de junho tenha sido o menor acréscimo mensal deste ano. As reservas estratégicas estão ainda 42% abaixo de onde estavam quando o governo tomou posse, em janeiro de 2021. Com informações da Dow Jones Newswires

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O elusivo "pico do petróleo"

Adriano Pires - Em junho, a IEA (Agência Internacional de Energia) publicou o seu relatório anual sobre o mercado de petróleo, o Oil 2024. O estudo traz as previsões de médio prazo da instituição, utilizadas como referências pelos agentes do setor. A última edição trouxe entre as previsões a expectativa de decréscimo do consumo em países desenvolvidos e seu avanço em países em desenvolvimento. Assim, voltaram a emergir debates sobre o iminente eldquo;pico do petróleoerdquo; e o valor estratégico de novos empreendimentos em Exploração e Produção (Eeamp;P) de Óleo e Gás (Oeamp;G). A ideia de que o suprimento de petróleo atingiria um pico, que ficou popularmente conhecido como eldquo;pico do petróleoerdquo;, começou a circular por volta da década de 1880, com previsões de esgotamento iminente nos Estados Unidos por causa do declínio dos campos de petróleo da Pensilvânia. No entanto, tanto a produção de petróleo nos EUA quanto a global continuaram a crescer por anos. Em 1956, a teoria ganhou força na academia com o geólogo Marion King Hubbert (1903-1989). Ele previu um pico global na produção de petróleo bruto por volta do ano 2000, com um nível de cerca de 34 milhões de barris por dia (mb/d). Esse nível foi alcançado em 1967, só 11 anos após a previsão, ultrapassando os 65 mb/d no final do século, mais do que o dobro do eldquo;picoerdquo; de Hubbert. Nos anos 1990 e 2000, o debate sobre o pico do petróleo ressurgiu. O geólogo Colin Campbell afirmou que a produção global atingiria seu pico de 2004 a 2005, e que depois disso o mundo dependeria de um petróleo cada vez mais escasso e caro, com enormes consequências para a economia global. No entanto, as previsões de pico da oferta de petróleo mostraram-se equivocadas consecutivamente, influenciadas por suposições errôneas sobre a base de recursos recuperáveis, avanços tecnológicos e engenhosidade da indústria. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Ibama diz não ver pressão de Lula sobre petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e garante avaliação téc

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que não vê as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma forma de pressionar o órgão a autorizar a exploração de petróleo na região chamada de Bacia da Foz do Amazonas. O local com potencial de exploração de petróleo fica no mar, a 175 km da costa do Amapá e a 500 km da foz do Rio Amazonas. A Petrobras estima que a área de exploração na região pode render 14 bilhões de barris de petróleo. Mas o Ibama negou o licenciamento no ano passado, argumentando que a Petrobras não apresentou as informações necessárias que garantissem a segurança ambiental. Em entrevista ao g1 e à TV Globo, Agostinho afirmou que a análise para projetos nessa bacia, que fica entre o Amapá e parte do Pará, será feita com eldquo;muita tranquilidadeerdquo;. eldquo;A equipe do Ibama nunca entendeu isso como uma pressão. É legítimo da sociedade pleitear as licenças aos órgãos ambientais de maneira geral. É legítimo da sociedade, dos gestores públicos, querer o desenvolvimento do país. O setor de licenciamento ambiental vai trabalhar na possibilidade de conciliar as coisas, na tentativa de buscar que a atividade econômica possa acontecer preservando o meio ambienteerdquo;, afirmou Agostinho. Lula intensificou, em junho, as horas em entrevistas durante viagens pelo Brasil. E, quando teve a oportunidade, voltou a falar sobre o impasse entre a Petrobras e o Ibama no pedido de exploração de petróleo nessa região. eldquo;Ora, enquanto a transição energética não resolve o nosso problema, o Brasil tem que ganhar dinheiro com esse petróleoerdquo;, declarou o presidente da República em entrevista à CBN no dia 18 de junho. eldquo;O problema é que o Ibama tem uma posição, o governo pode ter outra posição. Em algum momento eu vou chamar o Ibama, a Petrobras e o Meio Ambiente na minha sala para tomar uma decisãoerdquo;, completou Lula. Agostinho evita prever um prazo para a conclusão da análise do pedido da Petrobras. Ele também nega que possa haver pressão por sua demissão e, consequentemente, troca de comando no órgão ambiental. eldquo;De forma alguma [...] O governo federal pode, obviamente, a qualquer momento mudar qualquer um desses cargos. E eu estou bastante tranquilo do ponto de vista de entender que os servidores do Ibama estão fazendo o melhor trabalho disponívelerdquo;, respondeu. Pedido negado Em maio do ano passado, o Ibama negou um pedido feito pela Petrobras para perfurar a bacia da foz do rio Amazonas com objetivo de explorar petróleo na região. A decisão opôs os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), que é aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Petrobras recorreu da decisão do Ibama. Na época, o órgão ambiental apontou uma série de ajustes que a estatal teria que adotar para conseguir a licença. Uma das principais críticas do Ibama ao plano apresentado pela empresa era o tempo de reação após eventual acidente endash;embarcações chegariam ao local cerca de 48 horas depois, apenas, aumentando assim o risco de que óleo atinja a costa brasileira. eldquo;Naquele momento, a proposta que havia sido apresentada pelo Petrobras foi uma proposta que os servidores do Ibama entenderam que, por uma série de motivos, pela grande biodiversidade, pela sensibilidade ambiental daquela área, pelas fortes correntes marinhas que existem naquele local e pela falta de estrutura, aquela licença não deveria ser liberada naquele momento sob aquelas condiçõeserdquo;, explicou Agostinho. Segundo ele, a situação é desafiadora, mas o órgão vai fazer a eldquo;análise técnica com muita tranquilidadeerdquo;. eldquo;As equipes do Ibama e da Petrobras estão dialogando no sentido de se avançar nesse impasse, mas com muita tranquilidade. Ainda não existe um consenso em relação a isso, ainda não existe uma decisão sobre isso e nem prazo, mas as equipes estão dialogando, buscando entrar num consenso em relação à utilização daquela área para exploração e produção de petróleoerdquo;, afirmou.

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Dólar sobe para R$ 5,65 com exterior e críticas de Lula a BC

Em mais um dia de turbulências no mercado interno e externo, o dólar ultrapassou os R$ 5,65 e atingiu o maior nível desde janeiro de 2022. A bolsa de valores subiu, impulsionada por empresas exportadoras. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (1º), vendido a R$ 5,653, com alta de R$ 0,064 (+1,15%). A cotação operou próxima da estabilidade durante a manhã, mas disparou durante a tarde, até fechar na máxima do dia. A moeda norte-americana está no maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando estava a R$ 5,67. Em 2024, a divisa sobe 16,48%. O mercado de ações teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.765 pontos, com alta de 0,69%. O indicador beneficiou-se de ações de empresas exportadoras de commodities (bens primários com cotação internacional), cujos preços se valorizaram nesta segunda-feira no exterior. Tanto fatores domésticos como internacionais pressionaram o mercado nesta segunda-feira. No mercado externo, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano voltaram a subir. Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Apesar da pressão externa, o dólar fechou relativamente estável em relação às principais moedas internacionais. Os fatores internos pesaram no mercado financeiro, com a queda observada pela manhã decorrendo da venda de dólares de investidores que queriam embolsar lucros. O mercado financeiro reagiu à piora das expectativas de inflação no boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo Banco Central. Os investidores também reagiram a novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Banco Central (BC). Em entrevista a uma rádio da Bahia, o presidente voltou a criticar o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Ele repetiu que os juros atuais, de 10,5% ao ano, são altos e disse que escolherá um presidente para a autarquia que eldquo;olhe o país do jeito que ele é, não do jeito que o sistema financeiro falaerdquo;.

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