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Lei do Combustível do Futuro faz o Brasil acelerar rumo à mobilidade sustentável

O setor de transportes é responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente no Brasil e em outros países cujas frotas de veículos são predominantemente movidas por combustíveis fósseis. A dependência desse tipo de combustível representa um desafio para atingir as metas de neutralidade de carbono, motivo pelo qual a promoção de combustíveis renováveis - como o biodiesel e o hidrogênio verde - surge como uma alternativa viável e necessária. A promulgação da Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024) busca enfrentar esse desafio por meio de um ambiente regulatório que estimule a produção e o uso de biocombustíveis avançados. Essa nova legislação marca um passo significativo na trajetória do Brasil em direção à mobilidade sustentável e à redução das emissões de GEE. Ela amplia a participação do biodiesel e do bioquerosene de aviação, além de incentivar o desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio e eletricidade. A meta é clara: criar as bases para uma economia de baixo carbono no país, fomentando a inovação tecnológica e atraindo investimentos para a transição energética. A legislação estabelece, ainda, um marco para o desenvolvimento e o uso de biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia, com o objetivo de alinhar o setor nacional de transportes às metas ambientais globais e aos compromissos do Acordo de Paris. A partir de 2025, a Lei do Combustível do Futuro introduz uma série de diretrizes voltadas à mobilidade sustentável, como o aumento gradual dos limites de mistura do biodiesel no diesel fóssil. A expectativa é que essa medida reduza significativamente as emissões de GEE no transporte rodoviário. No que diz respeito à produção de fontes de energia renováveis, que têm enorme potencial para descarbonizar indústrias intensivas em energia, a lei incentiva a criação de infraestrutura e a inovação tecnológica, com destaque para o hidrogênio verde. No setor de aviação, conhecido por sua intensa pegada de carbono, a nova legislação promove o desenvolvimento do bioquerosene como alternativa sustentável ao querosene tradicional utilizado nos aviões. O incentivo ao uso dessa fonte renovável visa mitigar as emissões provenientes dos voos comerciais e de carga. O governo brasileiro estima que a lei possa atrair investimentos significativos, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico sustentável. O estímulo ao setor de energias renováveis também deve fortalecer a competitividade do Brasil no cenário internacional. Dessa forma, a adoção de combustíveis renováveis e tecnologias de mobilidade limpa terá um impacto direto na redução das emissões de GEE. A Lei do Combustível do Futuro alinha-se aos esforços globais para mitigar as consequências das mudanças climáticas, contribuindo para a transição energética e o cumprimento dos compromissos nacionais de neutralidade de carbono até 2050. Apesar do otimismo gerado pela nova legislação, a transição para uma economia de baixo carbono enfrenta desafios. Entre eles, destacam-se o equilíbrio entre a expansão da produção de biocombustíveis e a preservação ambiental. Se não for gerida de forma sustentável, a produção de biocombustíveis pode aumentar a pressão sobre áreas agrícolas e florestas, agravando o desmatamento e as emissões associadas ao uso da terra. O sucesso dessa transição, portanto, dependerá de uma implementação eficaz, da criação de políticas complementares e da mobilização de investimentos em infraestrutura e inovação. O impacto positivo da legislação, se bem-sucedida, será não apenas ambiental, mas também econômico, ao criar novas oportunidades de negócios e gerar empregos no setor de energias renováveis. (Por Solange Costa e Victoria de Weber)

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XVIII Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Sudeste acontece nesta quinta e sexta-feira

Nesta quinta (28) e sexta-feira (29), o distrito de Itaipava vai receber o XVIII Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Sudeste. Esta é a primeira vez que o evento será sediado no estado do Rio de Janeiro. Entre os nomes confirmados estão o deputado federal Hugo Leal, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, o jornalista William Waack, o comentarista político Caio Coppolla e o presidente da Fecombustíveis, James Thorp, entre outros. eldquo;É um evento de grande importância de onde podem sair iniciativas que vão impactar o comércio de combustível em todo Brasil. Vamos dialogar com o setor sempre em busca das melhores soluções e inovaçõeserdquo;, destacou o deputado Hugo Leal. Com uma programação extensa, o encontro promete uma confraternização e atualização dos negócios e serviços dos revendedores, por meio de palestras e conferências ministradas por nomes renomados da área de combustíveis e economia. Promovido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Estado do Rio de Janeiro (Sindestado), o evento conta com o apoio dos sindicatos do setor na região Sudeste e da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis). O encontro será realizado no Villa Itaipava Resort eamp; Conventions, localizado na rodovia BR-040, km 62.

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Especialistas cobram sistema monofásico na tributação do etanol

Especialistas do setor de combustíveis e bicombustíveis concordam que o Brasil deveria adotar o sistema monofásico na tributação do etanol, assim como já ocorre com a gasolina e o diesel. O regime consiste em uma alíquota fixa e única em todo país (em R$ por litro), cobrada em um única etapa, na origem (produção ou importação). O sistema elimina uma cobrança diferente em cada Estado e entre os benefícios listados por especialistas que participaram do seminário eldquo;Reforma tributária e competitividade no setor de óleo e gáserdquo; organizado pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), estão a simplificação do sistema tributário e o bloqueio à sonegação. eldquo;A monofasia veio para que não houvesse o recolhimento em cada etapa, mas em uma única etapa. Então é um forma de evitar sonegaçãoerdquo;, disse o advogado e mestre em Direito Econômico e Financeiro pela USP (Universidade de São Paulo) Hugo Funaro. O regime monofásico é aplicado na gasolina e no diesel desde maio de 2023, mas o etanol ficou de fora. A adoção do mecanismo para o biocombustível está no projeto de regulamentação da reforma tributária. Clique aqui para continuar a leitura.

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Diesel comum e S-10 atingem preços médios recordes em 2024

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel comum encerrou novembro com o valor médio de R$ 6,15, registrando alta de 0,65% na comparação com o encerramento do mês anterior. O tipo S-10 fechou o período a R$ 6,21 no mesmo período, após alta de 0,49%. Ambos os preços médios foram os maiores registrados para os dois combustíveis durante todo o ano de 2024. eldquo;Apesar de atingirem seus valores recordes em 2024, os preços médios do diesel comum e do S-10 seguem em patamares relativamente estáveis nos últimos meses. Regionalmente, os dois combustíveis também sofreram aumentos, com exceção da região Norte, que registrou queda de 0,30% no diesel comum em novembroerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Já em todas as outras regiões do País, os dois tipos de diesel registraram aumentos em seu preço médio. As maiores altas registradas para ambos os combustíveis foram no Sul, de 0,68% para o diesel comum e 0,84% para o S-10. Mesmo com as altas, a região apresentou os menores preços dos combustíveis no País, negociados a R$ 5,95 e R$ 6,03, respectivamente. Apesar do Sul ter registrado as maiores altas, a região com os preços médios de diesel comum e S-10 mais altos foi o Norte, onde custaram, em média, R$ 6,73, após a queda de 0,30%, e R$ 6,03, após alta de 0,76%, respectivamente. No levantamento por estado, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum foi registrada no Acre, a R$ 7,60, após um aumento de 2,56%. O Paraná aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel mais em conta: a R$ 5,94, ainda que tenha havido um aumento de 0,68%. Já o estado que registrou o maior aumento do preço médio do diesel comum foi Sergipe, onde foi negociado a R$ 6,65 após uma alta de 5,06%, comparado ao mês anterior. Mato Grosso do Sul apresentou o maior recuo, de 1,27%, com o preço médio por lá chegando a R$ 6,23. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado também foi do Acre: R$ 7,57, após uma alta de 1,61%. No estado do Paraná foi identificado o menor preço médio do período: R$ 6,00, embora o valor represente uma alta de 0,67% em relação a outubro. O maior aumento do diesel S-10, de 1,76%, foi observado em Rondônia, onde o combustível passou a ser negociado por R$ 6,93. Nenhum estado registrou queda no combustível durante o período. Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Sergipe registraram estabilidade. (Edenred Ticket Log)

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Lula recebe executivo da GWM, que indica produção de até 45 mil carros por ano no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na tarde desta terça-feira (26) o presidente da montadora GWM International, Parker Shi, em uma reunião no Palácio do Planalto. O dirigente informou que a fábrica da empresa, em Iracemápolis (SP), deve ser inaugurada em 2025 e convidou Lula para participar da cerimônia. A montadora está investindo R$ 10 bilhões no Brasil, até 2030. A empresa prevê a criação inicial de 700 empregos diretos. A estimativa de produção é de 30 mil a 45 mil carros por ano. "O executivo da GWM, que visita o Brasil pela primeira vez, reafirmou o interesse da empresa em expandir a participação no mercado automotivo brasileiro, em particular de veículos elétricos e híbridos (elétrico e a combustão, inclusive a etanol). Ele ressaltou o aporte tecnológico significativo previsto e a intenção de criar um centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo no Brasil", informou o Planalto, em nota. O dirigente também falou ao presidente Lula que a empresa quer suprir outros mercados da América Latina com a produção de automóveis feitas no Brasil, que deve ter início em três anos. Lula, por sua vez, exaltou na conversa que a indústria automobilística já anunciou investimentos de US$ 130 bilhões, desde o início do terceiro mandato. (Brasília Hoje)

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Trump descarta isenção para petróleo em novas tarifas de importação, diz agência

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, não pretende isentar o petróleo bruto de suas tarifas de importação planejadas de 25% do Canadá e do México, disseram fontes à Reuters nesta terça-feira (26), enquanto a indústria petrolífera alertava que a política poderia prejudicar os consumidores, a indústria e a segurança nacional. Canadá e México são as principais fontes de importação de petróleo bruto dos EUA, respondendo juntos por cerca de um quarto do total processado por refinarias norte-americanas em combustíveis como gasolina e óleo para aquecimento, segundo o Departamento de Energia. As indústrias petrolíferas dos EUA e do Canadá estavam otimistas de que os amplos planos protecionistas de Trump poupariam as importações de petróleo, porque muitas refinarias norte-americanas dependem dos dois países e têm equipamentos projetados para processar seus tipos de óleo. Duas fontes familiarizadas com os planos de Trump afirmaram que o petróleo não seria isento do plano. Elas pediram anonimato devido à sensibilidade do assunto. Enquanto isso, os principais grupos comerciais de petróleo dos EUA diziam que impor tarifas seria um erro emdash;expondo um raro momento de discórdia entre a indústria e Trump. Os EUA importaram cerca de 5,2 milhões de barris de petróleo bruto e produtos petrolíferos por dia (bpd) do Canadá e do México em 2024. Mais de 4 milhões desse total vieram do Canadá, conforme dados do braço estatístico do governo dos EUA. (Reuters)

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