Ano:
Mês:
article

Etanol, gasolina e GNV sobem e só diesel fecha 1º semestre com queda de preços, aponta Veloe

O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. Em junho, o levantamento mostra que os preços médios dos seis combustíveis analisados pelo Veloe não apresentaram variações significativas na comparação com maio. O preço médio do etanol em junho foi de R$ 3,89 o litro nos postos, queda de 0,05% contra maio; a gasolina comum subiu 0,1%, para R$ 5,94, e a aditivada caiu 0,04%, para R$ 6,07 o litro; o GNV subiu 0,1%, para R$ 4,75, enquanto o diesel comum e S10 caíram o,1%, para R$ 5,96 e R$ 6,01, respectivamente. Usando como referência a janela dos últimos 12 meses, porém, todos os seis combustíveis apresentaram aumento de preços médios nos postos. O diesel comum se destacou com um alta de 17,3% no preço médio frente a junho de 2023, seguido pelo diesel S-10, com valorização de 16,5%. As opções de gasolina comum e aditivada também ficaram mais caras para os brasileiros, em geral, contando com aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente, na comparação anual. No caso do GNV, houve um acréscimo de 3,5%, enquanto o etanol hidratado apresentou um valor 2,1% maior na mesma comparação. O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. (Estadão Conteúdo)

article

Petróleo sobe mais de 12% em um mês e tem maior valor desde maio

O preço do barril de petróleo atingiu o maior valor nos últimos dois meses e subiu mais de 12% desde junho. Nesta quarta-feira (3), o petróleo Brent, referência no mercado, chegou a ser comercializado a US$ 86,83 (R$ 488,95), com os investidores preocupados com o aumento de tensão no Oriente Médio. Desde o início de junho, o preço do barril subiu mais de US$ 10. O petróleo West Texas Intermediate também chegou a superar a casa dos US$ 83, antes de cair. Analistas da Energy Aspects dizem esperar que as refinarias retirem mais de 2 milhões de barris por dia dos estoques no terceiro trimestre para aumentar a produção. Isso reverteria totalmente a acumulação de estoques no primeiro semestre do ano. Nesta quarta-feira, a Administração de Informação de Energia dos EUA deve divulgar um novo relatório sobre os estoques. A demanda de gasolina nos EUA deve aumentar fortemente durante o verão local (inverno no Brasil), com a Associação Automotiva dos EUA prevendo um aumento de viagens de 5,2% no período de férias na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo que os deslocamentos de carro devem crescer 4,8%. Além disso, os suprimentos de petróleo também se tornaram mais escassos. "Já em junho, as exportações da Opep+ estão significativamente mais baixas, lideradas pelos países do Golfo e pelo Iraque, em parte devido à queima de petróleo bruto durante a onda de calor em curso no Oriente Médio", disse a Energy Aspects, referindo-se à maior demanda por energia devido ao aumento do uso de ar condicionado. O preço do petróleo caiu acentuadamente no início de junho depois que os membros da Opep+ disseram que tentariam gradualmente reintroduzir 2,2 milhões de barris de produção cortada de volta ao mercado, a partir de setembro. Após vendas pesadas, o cartel do petróleo divulgou um vídeo em 5 de junho de um briefing com analistas no qual o príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro do petróleo da Arábia Saudita, deu garantias de que os membros aumentariam a produção apenas sujeito às condições do mercado. Desde então, o preço do petróleo tem subido constantemente, com o petróleo Brent saindo do patamar de US$ 76,76 por barril em 4 de junho para os US$ 86 atuais.

article

Petróleo fecha em alta, impulsionado por dado de estoques dos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam com sinal positivo, nesta quarta-feira (3), com ganho de fôlego após o dado de estoques na semana do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Além disso, o recuo do dólar ajudou a apoiar a commodity, que teve também um impulso extra mais para o fim da sessão. O WTI para agosto fechou em alta de 1,29% (US$ 1,07), em US$ 83,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,28% (US$ 1,10), a US$ 87,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos já mostravam alta mais cedo, mas em boa parte do dia o fôlego esteve contido. Houve uma ampliação modesta no movimento após o relatório do DoE, o qual mostrou queda de 12,157 milhões de barris nos estoques dos EUA, na semana encerrada no dia 28 de junho, quando analistas previam baixa menor, de 1,1 milhão de barris. Na avaliação da Ritterbusch, a reação contida ao grande recuo semanal ocorreu pois boa parte dele estaria relacionado a estoques feitos por distribuidores antes do feriado desta semana nos EUA, o que deve eldquo;quase certamente ser revertido na próxima semanaerdquo;. Os ganhos dos contratos ainda melhoraram mais para o fim do dia, em jornada atípica com mercados de bolsas e Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fechando mais cedo nos EUA, por causa de feriado na quinta-feira. Houve, na agenda, a divulgação da mais recente ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nesta tarde. Os dirigentes continuavam a dizer que é necessário haver maior confiança antes de cortar os juros, mas também destacaram avanços recentes na luta contra a inflação acima da meta de 2%, bem como para vários deles uma desaceleração gradual na economia do país, o que poderia reforçar a perspectiva de cortes de juros mais adiante. Com informações da Dow Jones Newswires

article

Sob Magda Chambriard, indicações políticas ganham força na Petrobras

Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), realizou uma troca massiva de executivos em cargos-chave da companhia nos últimos dias, diz a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Segundo a publicação, indicações políticas foram feitas para as vagas dos desligados. De acordo com a jornalista, as demissões geraram apreensão entre os funcionários e até entre os integrantes da cúpula da Petrobras. No lugar dos desligados, Magda Chambriard teria ampliado as indicações políticas com quadros próximos à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e ao Partido dos Trabalhadores (PT). As trocas realizadas nos últimos dias, diz a publicação, se deram sobretudo entre gerentes-executivos e se concentram na área de exploração e produção, que administra campos e petróleo, e na de engenharia, responsável por contratar equipamentos e serviços. A equipe da jornalista mapeou 12 trocas na alta gestão da companhia entre os cargos-chave, somadas às trocas informadas na semana passada. Dos oito gerentes de exploração e produção, cinco teriam sido demitidos de seus cargos e um, remanejado. Além disso, diz a publicação, três das gerências que terão novos titulares têm assunto no comitê de decisões de investimento junto com os diretores da Petrobras. Wagner Victer, ex-secretário de energia do Rio de Janeiro, deve assumir o cargo de gerente-executivo do campo de Búzios. Ele já trabalhou na Petobras, mas passou pelo menos 24 anos em cargos fora da empresa, incluindo o posto de diretor-geral da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro entre 2019 e 2023, na gestão do petista André Ceciliano. Eduardo Costa Pinto, vinculado à Federação Única dos Petroleiros e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chegou à Petrobras no ano passado para ser assessor especial de Jean Paul Prates. Sem experiência executiva na área de petróleo, deve assumir a gerência executiva de gestão de parcerias e processos de exploração e produção da Petrobras. Tanto Victer quando Costa Pinto, informa a jornalista Malu Gaspar, vão ocupar cargos que eram de funcionários de carreira da Petrobras.

article

Gasolina vai subir? Petrobras deve continuar segurando volatilidade

A Petrobras (PETR4) deve continuar postergando a elevação dos preços da gasolina e do diesel mesmo após aumentar o preço médio do querosene de aviação para as distribuidoras em 3,2%, ou R$ 0,12 por litro, na segunda-feira (01). A elevação no preço do querosene de aviação segue as oscilações do mercado internacional, enquanto a gasolina e o diesel seguem sem mudanças e com ampliação da defasagem dos preços, impactados pela escalada do petróleo e desvalorização do real. Um e-mail pode mudar sua vida financeira: todas as manhãs, mais de 850 mil brasileiros recebem a newsletter mais lida do mercado financeiro para poder investir melhor. Você pode ser um deles. Basta clicar aqui para receber de forma 100% gratuita. Com o dólar nas alturas emdash; chegando a R$ 5,70 emdash; e alta no petróleo, a gasolina vendida nas refinarias do Brasil já está, em média, 19% mais barata em comparação com os preços praticados no exterior, mostra relatório diário da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Vale lembrar que a Petrobras não mexe nos preços da gasolina e do diesel desde o ano passado, e mudanças na política de preços parecem não estar no radar, segundo analistas que participaram de uma reunião realizada pela CEO Magda Chambriard, na terça-feira (02). Preço da gasolina vai subir? Segundo nota da XP Investimentos, presente no encontro, Chambriard enfatizou uma mensagem de continuidade, destacando que a Petrobras continuará executando o atual plano de negócios. eldquo;Achamos que a Petrobras vai continuar a segurar a volatilidade e atrasar para repassar aumentos de preços para gasolina e dieselerdquo;, comentam. Em linha, o BTG Pactual aponta que mudanças na política de preços de combustíveis não devem ocorrer, tendo em vista que Chambriard vê a análise combinada do custo marginal de produção da empresa e da melhor alternativa dos clientes, sendo eficaz em permitir que os preços sigam as tendências internacionais e mantenham margens saudáveis, evitando repassar a volatilidade aos consumidores. eldquo;Atualmente, estimamos os preços do diesel e da gasolina com desconto de 13% e 25% em relação ao PPI, respectivamente, e com base nas recentes tendências dos preços do petróleo e das taxas de câmbio, acreditamos que a política será novamente testada em breveerdquo;, avaliam Pedro Soares e equipe.

article

Petrobras e CADE assinam aditivo ao TCC para o mercado de refino

Petrobras, em continuidade ao Fato Relevante divulgado em 22 de maio de 2024, informa que assinou com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (eldquo;CADEerdquo;) aditivo ao Termo de Compromisso de Cessação (eldquo;TCCerdquo;) do Refino firmado em 2019, por meio do qual foram pactuadas novas obrigações envolvendo as atividades da Petrobras na oferta de petróleo e derivados de petróleo a terceiros em território nacional. As novas obrigações preservam o objetivo original do TCC de manutenção da competitividade no mercado de refino. O aditivo também contempla as investigações instauradas pelo CADE após a celebração do TCC de 2019 e suspende tais inquéritos administrativos envolvendo a Petrobras. Em razão de obrigação assumida com o CADE, a Petrobras disponibiliza ao mercado, por meio deste Comunicado, suas Diretrizes de Comercialização de Petróleo (óleo cru) a terceiros para entregas por via marítima, como a seguir: Diretrizes de Comercialização de Petróleo para entregas marítimas 1. A Petrobras deverá preservar e priorizar o seu resultado econômico, buscando maximizar sua geração de valor; 2. A Petrobras deverá buscar maximizar a geração de valor praticando sempre preços competitivos, alinhados ao mercado internacional; 3. A autoridade competente pela aprovação de cada negócio, buscando maximizar a geração de valor para Companhia, deverá pautar a sua decisão com base nas referências de mercado no momento da negociação como: (a) as alternativas de suprimento da contraparte, e (b) o custo de oportunidade para a Petrobras. O custo alternativo da contraparte contempla as principais alternativas de suprimento, já o custo de oportunidade para a Petrobras é baseado nas alternativas da companhia. Dentre outras obrigações pactuadas, ressalta-se que a Petrobras se compromete a ofertar, a qualquer refinaria independente em território brasileiro, a possibilidade de celebrar Contrato Frame por meio do qual, observando as condições estabelecidas no TCC, refinarias independentes terão garantia de disponibilidade de volume mínimo de petróleo para a entrega por via marítima, durante períodos de negociação mensais, sem qualquer compromisso de aquisição com a Petrobras. Além disso, a Petrobras se compromete a apresentar ao CADE informações, conforme definido no Plano de Trabalho anexo ao TCC, que permitam a verificação do caráter não discriminatório da venda de petróleo (óleo cru) a terceiros e da estratégia comercial da Petrobras para a venda de derivados de petróleo, demonstrando sua aderência aos termos do TCC e aos preceitos da Lei de Defesa da Concorrência brasileira (Lei nº 12.529/2011). Como já informado ao mercado, o prazo de vigência das obrigações pactuadas no Aditivo ao TCC Refino é de 3 anos, podendo ser prorrogáveis por igual período, e o aditivo desobriga a Petrobras de prosseguir com os desinvestimentos de refinarias previstos no acordo original e que ainda não haviam sido concluídos, não obstante os melhores esforços da companhia. A Petrobras considera que a assinatura do aditivo ao TCC consolida os esforços de cooperação entre o CADE e a companhia e está alinhada ao atual momento de transição na configuração do sistema de refino brasileiro.

Como posso te ajudar?