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À espera do Fed, petróleo recua mais de 1%; Brent fecha a US$ 87,20

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, 29, na ausência de grandes desdobramentos envolvendo o mercado e no arrefecimento de tensões no Oriente Médio. No momento, uma trégua entre Israel e Hamas é discutida, visando a liberação de reféns feitos pelo grupo desde outubro do ano passado, enquanto as trocas de ataques com o Irã não escalaram. Neste cenário, as atenções da semana devem se voltar para indicativos importantes da economia dos Estados Unidos. O WTI para junho fechou em baixa de 1,45% (US$ 1,22), a US$ 82,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho recuou 1,14% (US$ 1,01), a US$ 87,20 o barril, na Intercontinental Exchange. Os futuros do petróleo estão em baixa com o arrefecimento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, direcionando o foco do mercado para os equilíbrios de oferta e demanda e com uma semana movimentada pela frente na frente macro, com a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira e o relatório de emprego de abril dos EUA, payroll, na sexta-feira em vista. A Ritterbusch observa um estreitamento do spread junho-julho do Brent em relação aos US$ 1,30 por barril de sexta-feira, eldquo;com os demais detentores de posições longas aparentemente migrando para os grandes descontos de julhoerdquo;. A Rystad Energy nota que, após o maior primeiro trimestre de negociações upstream globais em cinco anos, a indústria poderá ver outros US$ 150 bilhões em negócios de fusões e aquisições no restante de 2024. Com o valor global do negócio de fusões ultrapassando a marca de US$ 64 bilhões já este ano, representa o desempenho mais forte no primeiro trimestre desde 2019 e um aumento de 145% no primeiro trimestre de 2023, alimentado principalmente pela consolidação na área de xisto dos EUA. (Estadão Conteúdo)

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ANP aprova resolução que altera especificações do óleo diesel

ANP aprova resolução que altera especificações do óleo diesel Novo ato normativo revisa a Resolução ANP nº 50/2013 e está alinhado às diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Diretoria da ANP aprovou no dia 25 de abril resolução que estabelece as novas especificações nacionais dos óleos diesel de uso rodoviário e medidas de controle de qualidade. O novo ato normativo revisa a Resolução ANP nº 50/2013 e está alinhado à Resolução nº 16/2018, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que, entre outras determinações, dispôs sobre o aprimoramento, pela ANP, das especificações da qualidade do biodiesel e dos óleos diesel A (puro) e B (com adição de biodiesel). As principais alterações constantes da nova resolução são:   Alteração de limites de parâmetros das especificações dos diesel S10 e S500, a exemplo da estabilidade à oxidação, do ponto de entupimento à frio, índice de acidez e do teor de água;   Inclusão de exigências de procedimentos de boas práticas de manuseio, transporte e armazenamento dos óleos diesel A e B;   Introdução do coprocessamento como alternativa de produção de óleo diesel, com a definição do óleo diesel C, adicionando à matriz de combustíveis de transporte do país, produto que encerra parcela renovável, o que contribuirá para a mitigação das emissões de dióxido de carbono;   Alteração de prazos para autuação por não conformidade quando de mudanças de teor de biodiesel nos óleos diesel B S10 e B S500. No caso da distribuição, para 30 dias na Região Norte e 15 dias nas demais regiões do país. Já no caso da revenda, para 60 dias na Região Norte e 30 dias nas demais regiões;   Descontinuidade do óleo diesel S500 de uso rodoviário e do S1800 de uso não rodoviário, com sua substituição pelo óleo diesel S10, de baixo teor de enxofre. Com esse propósito, a resolução prevê que a ANP, após ouvir produtores e importadores, entre outros agentes econômicos, elaborará, em prazo de até seis meses, plano e cronograma para substituição do S500 e S1800 pelo S10. A descontinuidade do óleo diesel S500 vem dar seguimento à substituição de óleo diesel de alto teor de enxofre por similar de baixo teor iniciada em janeiro de 2013, estendendo a todo o país os benefícios da utilização de um produto com baixo teor de enxofre, tanto para a motorização veicular quanto para o meio ambiente, para a saúde humana e para a proteção de interesses do consumidor.  

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ANP aprova resolução que encerra produção de diesel com alto teor de enxofre

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou uma resolução que encerra a produção de óleo diesel com altos teores de enxofre. A medida, aprovada pela diretoria da agência na semana passada, envolve o óleo diesel S500 (500 partes por milhão de enxofre) de uso rodoviário e S1800 (1.800 partes por milhão) de uso não rodoviário, entre outras decisões que aperfeiçoam regras da qualidade do diesel A (puro), B (com adição de biodiesel) e do próprio biodiesel. Os dois produtos devem ser substituídos pelo diesel S-10 (10 partes por milhão), de baixo teor de enxofre. O processo de troca do diesel teve início em 2013. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Abastecer o carro com etanol é mais vantajoso que gasolina em oito estados e no DF

O etanol ficou mais vantajoso que a gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiá, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Amazonas, Acre e Distrito Federal na semana encerrada neste sábado (27). Nos demais estados, continua mais interessante abastecer o carro com gasolina. De acordo com o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), de 21 a 27 de abril, o preço médio do litro da gasolina atingiu R$ 5,84 nos postos do país. preço do litro da gasolina aumentou 0,7% (R$ 0,04) em relação ao período anterior, quando estava em R$ 5,80. Já valor médio do etanol subiu de R$ 3,81 para R$ 3,85 o litro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 65,92% ante a gasolina, portanto favorável na comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 62,03% em Mato Grosso; 64,79% em Mato Grosso do Sul; 65,49% em São Paulo; 62,85% em Goiás; 67,94% em Minas Gerais; 65,84% no Paraná; e 68,82% no Distrito Federal. O critério considera que o biocombustível é mais competitivo quando o preço do litro atinge até 70% do valor do derivado de petróleo. Veja os preços dos combustíveis nos estados e no DF Preço médio do litro da gasolina ebull; ACRE - R$ 6,83 ebull; ALAGOAS - R$ 5,84 ebull; AMAPÁ - R$ 5,62 ebull; AMAZONAS - R$ 6,35 ebull; BAHIA - R$ 6,29 ebull; CEARÁ - R$ 5,70 ebull; DISTRITO FEDERAL - R$ 5,87 ebull; ESPÍRITO SANTO - R$ 5,87 ebull; GOIÁS - R$ 5,85 ebull; MARANHÃO - R$ 5,63 ebull; MATO GROSSO - R$ 5,90 ebull; MATO GROSSO DO SUL - R$ 5,68 ebull; MINAS GERAIS - R$ 5,77 ebull; PARÁ - R$ 5,88 ebull; PARAÍBA - R$ 5,72 ebull; PARANÁ - R$ 6,03 ebull; PERNAMBUCO - R$ 5,95 ebull; PIAUÍ - R$ 5,72 ebull; RIO DE JANEIRO - R$ 5,72 ebull; RIO GRANDE DO NORTE - R$ 5,87 ebull; RIO GRANDE DO SUL - R$ 5,84 ebull; RONDÔNIA - R$ 6,37 ebull; RORAIMA - R$ 6,15 ebull; SANTA CATARINA - R$ 5,98 ebull; SÃO PAULO - R$ 5,65 ebull; SERGIPE - R$ 6,24 ebull; TOCANTINS - R$ 6,11 Preço médio do litro do etanol ebull; ACRE - R$ 4,74 ebull; ALAGOAS - R$ 4,25 ebull; AMAPÁ - R$ 4,99 ebull; AMAZONAS - R$ 4,30 ebull; BAHIA - R$ 4,53 ebull; CEARÁ - R$ 4,49 ebull; DISTRITO FEDERAL - R$ 4,04 ebull; ESPÍRITO SANTO - R$ 4,19 ebull; GOIÁS - R$ 3,88 ebull; MARANHÃO - R$ 4,38 ebull; MATO GROSSO - R$ 3,66 ebull; MATO GROSSO DO SUL - R$ 3,68 ebull; MINAS GERAIS - R$ 3,92 ebull; PARÁ - R$ 4,36 ebull; PARAÍBA - R$ 4,12 ebull; PARANÁ - R$ 3,97 ebull; PERNAMBUCO - R$ 4,52 ebull; PIAUÍ - R$ 4,13 ebull; RIO DE JANEIRO - R$ 4,11 ebull; RIO GRANDE DO NORTE - R$ 4,48 ebull; RIO GRANDE DO SUL - R$ 4,54 ebull; RONDÔNIA - R$ 4,78 ebull; RORAIMA - R$ 4,79 ebull; SANTA CATARINA - R$ 4,35 ebull; SÃO PAULO - R$ 3,70 ebull; SERGIPE - R$ 4,70 ebull; TOCANTINS - R$ 4,29 Fonte: ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 unidades da Federação (22 a 25/4)

Entre os dias 22 e 25/4, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 12 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Além das ações de rotina, a Agência também participou de ações conjuntas com o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade da Bahia (Ibametro), Ministério Público do Paraná, Polícia Civil de Goiás, entre outros. Além disso, destaca-se a participação da ANP nas Operações para a Desintrusão e de Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami (TIY), coordenadas pela Casa de Governo em Roraima. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros agentes econômicos. Roraima A ANP concluiu nesta quinta-feira mais uma etapa de sua participação nas Operações para a Desintrusão e de Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami (TIY), coordenadas pela Casa de Governo em Roraima, iniciada em 15/4. Amazonas Foram realizadas nove fiscalizações em revendas de GLP e oito em postos revendedores de combustíveis, em Manaus. Foram autuadas quatro revendas de GLP por: falta de balança decimal; possuir área de armazenamento próxima de duto subterrâneo de eletricidade; e permitir estacionar veículo ao lado da área de armazenamento. Não houve autuações nos postos de combustíveis. Bahia A ANP fiscalizou 30 postos de combustíveis e três revendas de GLP, nos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, Governador Mangabeira, Ipirá, Irará, Lamarão, Muritiba, Salvador, Santo Estêvão, São Gonçalo dos Campos e Serra Preta. Em Salvador, a Agência atuou em conjunto com a Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRACO) e a Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP). Foram fiscalizadas três revendas de GLP, não sendo encontradas irregularidades. Nos demais municípios, foi realizada a força-tarefa Posto Legal, com participação da ANP, Secretaria da Fazenda (Sefaz/BA), Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), Procon-BA, Departamento de Polícia Técnica (DPT BA) e Polícia Militar (PMBA). Em Feira de Santana, Lamarão e Santo Estêvão, houve autuações e interdições de um posto de combustíveis em cada por comercializarem combustíveis fora das especificações estabelecidas na legislação vigente endash; sendo o primeiro óleo diesel B S10 e óleo diesel B S500, e os dois últimos etanol hidratado combustível. O mesmo posto de Santo Estêvão também foi autuado por estar com o termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol que permite ao consumidor verificar sua qualidade) em desacordo com as normas. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. Rio Grande do Sul Os fiscais da ANP vistoriaram 18 postos de combustíveis e cinco revendas de óleos lubrificantes em Alvorada, Balneário Pinhal, Cidreira, Esteio, Gravataí, Montenegro, Palmares do Sul, Porto Alegre, Torres e Tramandaí. Em Montenegro, um posto de combustível foi autuado por comercializar óleo diesel S10 fora da especificação vigente, irregularidade detectada em laboratório. Não houve interdição porque o combustível já havia sido substituído por outro dentro das especificações. Em Gravataí, houve interdição e autuação de dois bicos de gasolina aditivada em posto de combustível por fornecer volume abaixo da variação mínima permitida e por não apresentar bom estado de funcionamento ou conservação. Este mesmo estabelecimento também foi autuado por não possuir todos os equipamentos necessários à realização das análises de combustíveis quando solicitado pelo consumidor e por não exibir adesivo contendo seu CNPJ e endereço. Em Alvorada, Esteio e Porto Alegre, foram apreendidos 164 litros de óleos lubrificantes em desacordo com a legislação vigente. Em Esteio e Porto Alegre, houve autuações e interdições em bicos abastecedores, em um posto em cada cidade, por não apresentarem bom estado de funcionamento ou conservação. Em Alvorada, Gravataí e Balneário Pinhal, quatro postos de combustíveis foram autuados por motivos como: comercialização de combustíveis em recipientes não apropriados; não exibir as instruções de funcionamento do termodensímetro de etanol; não exibir preços no painel; e não identificar o fornecedor do combustível comercializado na bomba medidora. Não houve autuações nos demais municípios. Santa Catarina Foram fiscalizados no período quatro postos de combustíveis e uma revenda de GLP de Imbituba, Passo de Torres, Praia Grande, Tubarão e Turvo. Em Tubarão, um posto de combustível foi autuado e teve o bico e tanque interditados por comercializar óleo diesel S500 fora da especificação vigente. Em Passo de Torres, uma revenda de GLP foi interditada e teve 16 botijões apreendidos por não possuir autorização da ANP. Em Praia Grande e Turvo, houve apreensões de 77 litros de óleos lubrificantes em desacordo com a legislação vigente. Não houve autuações nos demais municípios. Paraná No período, foram fiscalizados 18 agentes econômicos, sendo 17 postos de combustíveis e uma revenda de GLP, localizados em Arapongas, Assis Chateaubriand, Cascavel, Guarapuava, Iguaraçu, Palotina, Santa Tereza do Oeste e Toledo. Em força-tarefa com o Ministério Público/PR, Secretaria de Fazenda/PR e Polícia Militar, que aconteceu em Assis Chateaubriand, foram vistoriados nove postos de combustíveis. Um posto foi autuado por comercializar a gasolina comum fora de especificação, tendo um tanque e dois bicos de bombas interditados. Um posto revendedor de combustíveis foi somente autuado por não ter termodensímetro. Rio de Janeiro Na semana, foram fiscalizados seis revendedores de combustíveis automotivos localizados nos municípios de Duque de Caxias e Rio de Janeiro. Não foram verificadas irregularidades. São Paulo Um total de 54 postos de combustíveis e uma revenda de GLP foram fiscalizados no estado, nos municípios de Carapicuíba, Mogi das Cruzes, Osasco, São Paulo e Taboão da Serra. Na capital do estado, dois postos sofreram interdições. Um deles foi autuado e interditado totalmente como medida cautelar por: comercializar gasolina comum fora da especificação; não permitir aos fiscais livre acesso às instalações; exibir marca comercial de distribuidor mesmo estando cadastrado como bandeira branca (sem vinculação a uma bandeira); não identificar corretamente o fornecedor do combustível; termodensímetro defeituoso; falta de equipamentos para análises de combustíveis; e não apresentar documentos e equipamentos obrigatórios. Outro posto da capital foi autuado por comercializar a etanol hidratado fora da especificação, tendo dois tanques e quatro bicos que forneciam o produto interditados cautelarmente. Houve ainda, na capital e em Osasco, estabelecimentos somente autuados (sem interdições) por motivos como: equipamentos ausentes, defeituosos ou com cadastro desatualizado; oferecer gasolina fora de especificação; o exibir os preços dos combustíveis corretamente; dificultar o trabalho dos fiscais; e não funcionar no horário mínimo exigido. Não foram constatadas irregularidades em Carapicuíba, Mogi das Cruzes e Taboão da Serra. Distrito Federal Ao todo, 13 postos de combustíveis foram fiscalizados no Plano Piloto e em Taguatinga. Não ocorreram autuações. Goiás Aparecida de Goiânia, Goiânia, Luziânia, Novo Gama e Rio Verde foram os municípios visitados no período. Os fiscais estiveram em 27 postos de combustíveis e dois distribuidores de lubrificantes. Em Goiânia, foi realizada operação conjunta com a DECON-GO (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor), que resultou na apreensão de cerca de 26 mil litros de óleos lubrificantes acabados com problemas de registro na ANP. Em Rio Verde, uma ação do Procon Municipal, órgão que possui acordo de cooperação técnica e operacional com a ANP, apreendeu cerca de 4 mil litros de óleos lubrificantes sem registro do produto na Agência. Não foram encontradas irregularidades nos postos de combustíveis. Mato Grosso Dois postos de combustíveis de Várzea Grande foram fiscalizados. Somente um deles foi autuado, em ação do Procon Municipal, órgão que possui acordo de cooperação técnica e operacional com a ANP, por defeito no termodensímetro. Esse equipamento fica acoplado à bomba medidora de etanol e permite ao consumidor verificar a qualidade do produto comercializado. Tocantins Em ações conduzidas em Porto Nacional pelo Procon Estadual, órgão que possui acordo de cooperação técnica e operacional com a ANP, foram fiscalizados dois postos de combustíveis, sem registro de descumprimento das normas da Agência. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Economistas revisam projeções e veem Selic na casa de 10% em 2024

A percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode demorar mais para cortar os juros nos Estados Unidos e o novo aumento da tensão fiscal no Brasil, deflagrado pela mudança das metas de resultado primário, já fazem o mercado vislumbrar uma chance crescente de o Banco Central (BC) ser forçado a encerrar o ciclo de afrouxamento monetário com uma taxa Selic de dois dígitos, provavelmente em 10%. Embora não seja majoritária, essa projeção já aparece nos cenários do Citi, da XP Investimentos e do JPMorgan. A A.C. Pastore eamp; Associados aumentou recentemente a estimativa de 9,25% para 10%, passando a considerar no cenário três cortes de 0,25 ponto porcentual endash; incluindo a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio. O consenso do mercado está em 9,5% nas pesquisas Focus e do Projeções Broadcast. O economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do BC e consultor da A.C. Pastore, diz que a combinação de economia forte, incerteza fiscal e valorização do dólar restringiu o espaço de redução dos juros. Ele elevou a projeção de expansão da economia este ano, de 1,8% para 2,3%. eldquo;Trabalhamos com um crescimento do PIB superior a 2% este ano, que é maior do que o potencial e significa um fechamento adicional do hiato do produtoerdquo;, afirma ele. eldquo;Também temos um fiscal complicado e com sinalização de que a trajetória de resultados primários vai ser pior daqui para a frente.erdquo; Na ata da reunião de novembro, o Comitê de Política Monetária já havia subido o tom em relação à importância das metas fiscais, lembra Schwartsman. Em um trecho do documento, o colegiado reconheceu um aumento da incerteza em relação a esses alvos, com consequente elevação do prêmio de risco. REVERSÃO DE EXPECTATIVAS. A essas pressões internas soma-se o cenário internacional. Nas últimas duas semanas, após a divulgação da inflação ao consumidor americano de março, houve uma forte reprecificação das apostas do mercado na trajetória dos juros do País, que chegaram a indicar até seis cortes este ano endash; e, agora, sugerem algo entre um e dois, se houver. O dólar subiu quase 2% e se consolidou acima da marca de R$ 5, sinalizando pressão na inflação doméstica. eldquo;No último semestre do ano passado houve um cenário mais benigno que abria espaço para uma queda de juros maior, mas ele foi revertidoerdquo;, afirma o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale. A corretora elevou a projeção de taxa Selic no fim do ciclo, de 9% para 10%. ebull; PIB mais forte, incerteza fiscal e alta do dólar reduziram chances de cortes nos juros Encontro Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nos dias 7 e 8 de maio para definir Selic No ambiente externo, os preços das commodities voltaram a subir, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) passou a sinalizar que não vai cortar os juros no curto prazo e as moedas emergentes desvalorizaram. Tudo isso pode obrigar o Brasil, que já tem seus próprios problemas internos, a pisar no freio. Com o mercado de trabalho aquecido e inflação caindo lentamente, a expectativa era de que o Fed fizesse entre seis e sete cortes, com o primeiro deles em março. Agora é de apenas um ou dois cortes, com o primeiro não antes de setembro. Havia grande expectativa de que a redução nos juros americanos começasse a liberar um volume de US$ 6 trilhões, alocados em títulos de curto prazo nos Estados Unidos, em direção a novos mercados, como os emergentes. eldquo;A recente firmeza da inflação manterá os juros elevados por mais tempoerdquo;, diz o economista-chefe da Oxford Economics para os EUA, Ryan Sweet. Em linha com a maioria do mercado, a consultoria mudou recentemente a sua expectativa de um primeiro corte de juros nos EUA, de junho para setembro. Diante desse cenário, na semana passada, o Banco Central (BC) brasileiro deu recados que levam parte do mercado a acreditar que o ritmo pode diminuir pela metade na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 7 e 8 de maio. Por aqui, a demanda mais aquecida do que o esperado sugere uma inflação mais alta no curto prazo e o viés expansionista da política fiscal está se confirmando. eldquo;As despesas públicas seguem crescendo. Outros programas continuam e a cada dia vemos um novo programa de incentivo à economia sendo lançadoerdquo;, afirma o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale. Segundo ele, não houve uma arrecadação forte o suficiente para equilibrar as contas públicas no primeiro trimestre, o que torna o cenário fiscal ainda mais incerto. A XP elevou as projeções para o PIB endash; de 2% para 2,2% endash; e para a inflação de 2024 endash; de 3,5% para 3,7%. A casa, no entanto, manteve a estimativa para a inflação de 2025, de 4%. eldquo;O ajuste na projeção da taxa de juros foi o necessário para manter o mesmo cenário de inflaçãoerdquo;, explica Megale. CONTRAPONTO. Para o economista-chefe da Ágora Investimentos, Dalton Gardimam, uma Selic de dois dígitos no fim do ciclo é possível, mas não provável. Ele aumentou recentemente a projeção para os juros terminais de 9,5% para 9,75%, e avalia que a tensão das últimas semanas tende a arrefecer. eldquo;Não acho que lembra as grandes crises do passadoerdquo;, afirma ele. A mudança na meta de resultado primário de 2025 detonou um processo de desancoragem de expectativas que desencadeou um overshooting (reação exagerada) no mercado acerca do impacto sobre a inflação, diz o analista. Mas ele salienta que, embora a alteração seja grave, as regras de contenção de despesas do arcabouço fiscal ainda valem. eldquo;Não me parece ainda que o governo foi para o tudo ou nadaerdquo;, diz ele. ebull;

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