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Fatia do Brasil na oferta global de petróleo irá a 4% em 2030, diz AIE

O Brasil elevará sua participação no suprimento global de petróleo a 4% em 2030, ante 3% atualmente, e permanecerá em torno desse nível na década de 2040, afirmou nesta quarta-feira (31) o diretor-executivo da AIE (Agência Internacional de Energia), Fatih Birol. Para o cálculo, Birol considera que o país atingirá produção de petróleo de cerca de 4,5 milhões de barris por dia (bpd) ao fim desta década e início da próxima. A produção média de petróleo do Brasil em novembro bateu recorde de 3,678 milhões de bpd, com o desenvolvimento de importantes áreas do pré-sal, apontaram os dados mais recentes da reguladora ANP em dezembro. A expectativa no Brasil é que a produção doméstica continuará crescendo ao longo desta década com o pré-sal. "O mundo deveria estar grato ao Brasil por ser um fornecedor confiável", disse Birol, ao responder pergunta da Reuters durante coletiva de imprensa em Brasília, após a assinatura do Plano de Trabalho Conjunto com o Brasil para a Aceleração da Transição Energética. "Sabemos que a procura global de petróleo irá em algum momento no futuro atingir o pico e diminuir, mas a procura de petróleo não desaparecerá da noite para o dia." Durante o evento de assinatura do acordo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a matriz energética brasileira já é fortemente renovável, e que o Brasil busca papel de protagonismo na transição energética global. "Com o esforço do nosso povo e das riquezas naturais do nosso país, já somos exemplo de como uma matriz energética diversificada, plural, limpa e renovável pode ser construída com sucesso", afirmou. O governo federal e a indústria de petróleo brasileira têm destacado que grande parte da produção de petróleo do país ocorre em alto mar, com baixos custos e baixas emissões e que por isso o Brasil se credencia para permanecer como um importante supridor por mais tempo que outros players no mundo, durante o processo de transição energética. (Reuters)

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Petróleo fecha em queda na sessão com cautela do Fed sobre corte de juros, mas sobe 6% no mês

O petróleo fechou em queda enquanto o mercado reagia à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter as taxas de juros inalteradas, confirmando as expectativas dos investidores. Os contratos mantiveram a trajetória de baixa desde cedo após dados apontarem alguma desaceleração da economia da China. O recuo dos contratos acabou por mitigar o desempenho positivo em janeiro, a primeira alta mensal desde setembro diante da apreensão sobre o conflito no Oriente Médio. O petróleo WTI para março recuou 2,53% (US$ 1,97), a US$ 75,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para abril cedeu 1,40% (US$ 1,16), a US$ 81,71 o barril. No mês de janeiro, os contratos mais líquidos do WTI e do Brent acumularam alta de cerca de 6%. Os preços a commodity caíram desde cedo depois que a atividade fabril na China contraiu pelo quarto mês consecutivo. O movimento de queda contou ainda com dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que subiram 1,234 milhão de barris, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pela FactSet esperavam queda de 800 mil barris. Entre as notícias de destaque, a Arábia Saudita desistiu de seus planos de ampliação da produção. A decisão movimentou o mercado de petróleo em um contexto de opiniões divididas sobre as perspectivas de longo prazo. O chefe de Pesquisa Econômica e de Nova Geração do Julius Baer, Norbert Rücker, disse que está no grupo que vê a procura de petróleo atingir o seu pico nesta década. Além das capacidades excedentes, uma mudança de tendência comporta riscos de pressões duradouras sobre os custos e de surpresas geopolíticas. Entretanto, o mercado petrolífero parece bem equilibrado este ano, num contexto de economia fraca e de crescimento da produção na América. Em relação à produção de petróleo, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, estimou que a participação do Brasil na oferta global de petróleo irá saltar para 4% em 2030 e se manter neste nível até 2040. Hoje, o país tem uma fatia de 3%, disse Birol em entrevista concedida em Brasília. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em queda na sessão com cautela do Fed sobre corte de juros, mas sobe 6% no mês

O petróleo fechou em queda enquanto o mercado reagia à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter as taxas de juros inalteradas, confirmando as expectativas dos investidores. Os contratos mantiveram a trajetória de baixa desde cedo após dados apontarem alguma desaceleração da economia da China. O recuo dos contratos acabou por mitigar o desempenho positivo em janeiro, a primeira alta mensal desde setembro diante da apreensão sobre o conflito no Oriente Médio. O petróleo WTI para março recuou 2,53% (US$ 1,97), a US$ 75,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para abril cedeu 1,40% (US$ 1,16), a US$ 81,71 o barril. No mês de janeiro, os contratos mais líquidos do WTI e do Brent acumularam alta de cerca de 6%. Os preços a commodity caíram desde cedo depois que a atividade fabril na China contraiu pelo quarto mês consecutivo. O movimento de queda contou ainda com dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que subiram 1,234 milhão de barris, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pela FactSet esperavam queda de 800 mil barris. Entre as notícias de destaque, a Arábia Saudita desistiu de seus planos de ampliação da produção. A decisão movimentou o mercado de petróleo em um contexto de opiniões divididas sobre as perspectivas de longo prazo. O chefe de Pesquisa Econômica e de Nova Geração do Julius Baer, Norbert Rücker, disse que está no grupo que vê a procura de petróleo atingir o seu pico nesta década. Além das capacidades excedentes, uma mudança de tendência comporta riscos de pressões duradouras sobre os custos e de surpresas geopolíticas. Entretanto, o mercado petrolífero parece bem equilibrado este ano, num contexto de economia fraca e de crescimento da produção na América. Em relação à produção de petróleo, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, estimou que a participação do Brasil na oferta global de petróleo irá saltar para 4% em 2030 e se manter neste nível até 2040. Hoje, o país tem uma fatia de 3%, disse Birol em entrevista concedida em Brasília. (Estadão Conteúdo)

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Gás natural da Petrobras fica mais barato em fevereiro, mas sem choques de preços

Agentes do mercado projetam que o preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras estaduais deve cair, ainda que timidamente, a partir de quinta (1/2), no primeiro reajuste trimestral a incorporar as condições comerciais da nova geração de contratos de longo prazo da estatal. A Gas Energy estima que a queda será de 2,3%, na média, em reais por m³ (R$/m³) ou -2,8% em dólares por milhão de BTU. De acordo com a consultoria, o gás natural da Petrobras passará a ser vendido, nos pontos de entrega às distribuidoras (city-gates), a US$ 10,4 o milhão de BTU. A Abrace, que representa os grandes consumidores de energia, por sua vez, estima uma redução da ordem de 1% nos preços da Petrobras a partir de fevereiro, em R$/m³. Para efeitos de comparação, a associação estima que o preço médio dos demais fornecedores privados deve se manter relativamente estável. Os valores são uma média ponderada dos volumes das diferentes concessionárias e refletem todas as políticas de preços vigentes da Petrobras endash; ou seja, tanto os novos como os antigos contratos de suprimento ainda vigentes, com suas diferentes fórmulas de precificação. A redução dos preços neste início de ano é um reflexo, em geral, da desvalorização do preço do petróleo no fim de 2023. O mercado consumidor brasileiro está menos dependente da Petrobras, especialmente no Nordeste, com a venda de ativo de produção, mas também com entrada gás natural de produtores offshore no Sudeste. A companhia ainda é a principal fornecedora e com grande peso na formação dos preços. Embora as distribuidoras estejam testando um novo modelo de indexação nos contratos mais recentes de suprimento, com parte dos volumes indexados ao Henry Hub, o preço de referência dos Estados Unidos, este novo modelo só deve começar a valer, de fato, a partir de 2026. Até lá, o Brent segue soberano. A taxa de câmbio também influi. Novos contratos retomam patamar histórico de precificação Nos novos contratos de longo prazo, negociados em 2023, a Petrobras passou a trabalhar, em geral, com um fator Brent (percentual da cotação do petróleo ao qual o preço do gás está indexado) de 11,6% a 11,9%, na maioria dos casos. Há exceções, como a da Naturgy, no Rio de Janeiro, em que o percentual médio ficou em 13,5% em 2024, após o fim do litígio no estado com a Petrobras. As condições comerciais da nova safra de contratos de suprimento da estatal ficaram melhores, em geral, do que as da última geração de contratos (2022-2025), na qual o fator Brent chegou a alcançar os 16,75% em 2022 e 14,4% em 2023. Mas os novos termos retomam, em geral, os patamares históricos de precificação da estatal. O próprio contrato 2022-2025, considerado como um dos mais punitivos, prevê um fator Brent de 11,6% em 2024. Impacto é diferente em cada estado O repasse da redução de preços anunciada pela Petrobras, para o consumidor final, vai variar de estado para estado, de acordo com o tipo de contrato em vigor, tributos e com as regulações estaduais que definem as margens e mecanismos de repasse dos custos com aquisição de gás, por exemplo. Nem sempre os ajustes da petroleira são repassados imediatamente. Em Santa Catarina, por exemplo, as tarifas sofrem reajustes ordinários duas vezes ao ano. Cada segmento de consumo (residencial, GNV, industrial etc.) possui, além disso, tarifas diferentes. No caso do GNV, aliás, cada posto é livre para praticar a sua própria margem endash; e, por consequência, preço. E nem todas as distribuidoras, hoje, têm a Petrobras mais como principal supridora endash; ainda que a companhia se mantenha como agente dominante no mercado. Concessionárias de estados como Alagoas (AL), Bahia (Bahiagás), Espírito Santo (ES Gás), Minas Gerais (Gasmig), Pernambuco (Copergás), Rio Grande do Norte (Potigás), Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás), Sergipe (Sergas) e São Paulo (Comgás) já não dependem mais apenas da Petrobras. Com um mix de suprimento mais diversificado, essas distribuidoras também estão, hoje, expostas aos ajustes de preços de outros supridores. Fora isso, nem todas as distribuidoras possuem o mesmo modelo de contrato com a Petrobras. São acordos assinados em épocas e com condições diferentes.

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Gás natural da Petrobras fica mais barato em fevereiro, mas sem choques de preços

Agentes do mercado projetam que o preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras estaduais deve cair, ainda que timidamente, a partir de quinta (1/2), no primeiro reajuste trimestral a incorporar as condições comerciais da nova geração de contratos de longo prazo da estatal. A Gas Energy estima que a queda será de 2,3%, na média, em reais por m³ (R$/m³) ou -2,8% em dólares por milhão de BTU. De acordo com a consultoria, o gás natural da Petrobras passará a ser vendido, nos pontos de entrega às distribuidoras (city-gates), a US$ 10,4 o milhão de BTU. A Abrace, que representa os grandes consumidores de energia, por sua vez, estima uma redução da ordem de 1% nos preços da Petrobras a partir de fevereiro, em R$/m³. Para efeitos de comparação, a associação estima que o preço médio dos demais fornecedores privados deve se manter relativamente estável. Os valores são uma média ponderada dos volumes das diferentes concessionárias e refletem todas as políticas de preços vigentes da Petrobras endash; ou seja, tanto os novos como os antigos contratos de suprimento ainda vigentes, com suas diferentes fórmulas de precificação. A redução dos preços neste início de ano é um reflexo, em geral, da desvalorização do preço do petróleo no fim de 2023. O mercado consumidor brasileiro está menos dependente da Petrobras, especialmente no Nordeste, com a venda de ativo de produção, mas também com entrada gás natural de produtores offshore no Sudeste. A companhia ainda é a principal fornecedora e com grande peso na formação dos preços. Embora as distribuidoras estejam testando um novo modelo de indexação nos contratos mais recentes de suprimento, com parte dos volumes indexados ao Henry Hub, o preço de referência dos Estados Unidos, este novo modelo só deve começar a valer, de fato, a partir de 2026. Até lá, o Brent segue soberano. A taxa de câmbio também influi. Novos contratos retomam patamar histórico de precificação Nos novos contratos de longo prazo, negociados em 2023, a Petrobras passou a trabalhar, em geral, com um fator Brent (percentual da cotação do petróleo ao qual o preço do gás está indexado) de 11,6% a 11,9%, na maioria dos casos. Há exceções, como a da Naturgy, no Rio de Janeiro, em que o percentual médio ficou em 13,5% em 2024, após o fim do litígio no estado com a Petrobras. As condições comerciais da nova safra de contratos de suprimento da estatal ficaram melhores, em geral, do que as da última geração de contratos (2022-2025), na qual o fator Brent chegou a alcançar os 16,75% em 2022 e 14,4% em 2023. Mas os novos termos retomam, em geral, os patamares históricos de precificação da estatal. O próprio contrato 2022-2025, considerado como um dos mais punitivos, prevê um fator Brent de 11,6% em 2024. Impacto é diferente em cada estado O repasse da redução de preços anunciada pela Petrobras, para o consumidor final, vai variar de estado para estado, de acordo com o tipo de contrato em vigor, tributos e com as regulações estaduais que definem as margens e mecanismos de repasse dos custos com aquisição de gás, por exemplo. Nem sempre os ajustes da petroleira são repassados imediatamente. Em Santa Catarina, por exemplo, as tarifas sofrem reajustes ordinários duas vezes ao ano. Cada segmento de consumo (residencial, GNV, industrial etc.) possui, além disso, tarifas diferentes. No caso do GNV, aliás, cada posto é livre para praticar a sua própria margem endash; e, por consequência, preço. E nem todas as distribuidoras, hoje, têm a Petrobras mais como principal supridora endash; ainda que a companhia se mantenha como agente dominante no mercado. Concessionárias de estados como Alagoas (AL), Bahia (Bahiagás), Espírito Santo (ES Gás), Minas Gerais (Gasmig), Pernambuco (Copergás), Rio Grande do Norte (Potigás), Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás), Sergipe (Sergas) e São Paulo (Comgás) já não dependem mais apenas da Petrobras. Com um mix de suprimento mais diversificado, essas distribuidoras também estão, hoje, expostas aos ajustes de preços de outros supridores. Fora isso, nem todas as distribuidoras possuem o mesmo modelo de contrato com a Petrobras. São acordos assinados em épocas e com condições diferentes.

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Movimentações do Pix batem recorde com R$ 17,2 trilhões em 2023

Dados do Banco Central (BC) mostram que movimentações do Pix somaram R$ 17,2 trilhões e alcançaram novo recorde em 2023. O volume financeiro das transações via a plataforma digital aumentou 57,8% ante 2022, quando totalizou R$ 10,9 trilhões, e mais do que dobrou em relação a 2021. Hoje, a modalidade é amplamente usada por pessoas físicas e no setor varejista, enquanto outros meios de pagamento, como o DOC e TEC, são substituídos pela plataforma. Na contramão, o volume das tradicionais cédulas e moedas totalizou no último dia de dezembro de 2023 cerca de R$ 341 bilhões. Isso representa uma diminuição de 7,78% desde o surgimento do Pix, em 2020, quando o meio circulante nacional foi de aproximadamente R$ 370 bilhões. Segundo o BC, o Pix teria o potencial de incentivar, entre outros pontos, a eldquo;eletronizaçãoerdquo; do mercado de pagamentos de varejo e a inclusão financeira. O ano de 2020 fechou com 178 milhões de CPFs cadastrados na plataforma. Já no fim do ano passado, esse número subiu para 194 milhões emdash; ou seja, pouco mais de 95% do total da população brasileira, que somou 203 milhões, segundo o Censo de 2022. Atualmente, o BC se encaminha para implantar definitivamente o Pix Automático, modalidade que permite pagamentos recorrentes ao modelo de débito em conta e que deve ser ofertado obrigatoriamente pelos participantes. eldquo;O Pix Automático tem o potencial para reduzir a inadimplência e otimizar o processo de cobrança, além de viabilizar uma ampliação da base de clientes dada a penetração do Pixerdquo;, explicou o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Angelo Duarte. Já do ponto de vista do pagador, Duarte acredita que irá corroborar com a efetivação de pagamentos e, com o preço menor, estimular as empresas a cada vez mais eldquo;ofertarem essa alternativa de pagamentos recorrentes por meio do Pix Automático, podendo, em alguns casos, ampliar o acesso da população a determinados serviçoserdquo;.

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