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Petrobras recebeu encomenda do governo federal de empurrar o PIB do Brasil, diz Magda Chambriard

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, 4, que recebeu uma encomenda do governo federal de empurrar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Segundo ela, essa tarefa será cumprida por meio de uma série de investimentos em exploração e produção de óleo, refino, fertilizantes e transição energética. Um exemplo é a fábrica de Três Lagoas (MS) que irá produzir fertilizantes no Centro-Oeste. eldquo;Teremos muita coisa no refino e transição energética em 2025, tanto em investimento para expansão quanto em manutenção de refinarias. Pretendemos investir em ampliação de capacidadeerdquo;, disse. Ela falou na abertura do Fórum Brasil de Energia, organizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Refino A executiva lembrou que a Petrobras acabou de concluir um novo trem na refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, que vai acrescentar 25 mil barris por dia de diesel à produção da Petrobras. Além disso, a companhia vai investir para concluir o segundo trem previsto para a Rnest e no polo Boaventura, o antigo Comperj, em Itaboraí (RJ), para viabilizar novas cargas. A expectativa é que haja um acréscimo de 200 mil barris de combustível por dia só com otimização do parque, os chamados eldquo;revampserdquo;. eldquo;A Petrobras está determinada a fomentar um ciclo virtuoso de investimentos. Isso vai exigir um esforço muito grande, haverá necessidade de dezenas de milhares de postos de trabalhoerdquo;, disse Magda. eldquo;A indústria tem de estar pronta e, os trabalhadores, capacitados. O sucesso da Petrobras depende de que vocês respondam a essa demanda de forma tempestivaerdquo;, continuou para uma plateia formada por executivos ligados a empresas da cadeia de óleo e gás, boa parte fornecedoras da Petrobras. Investimento maior Só em refino, lembrou Magda, a Petrobras pretende investir US$ 19,6 bilhões nos próximos cinco anos. eldquo;Há muito tempo que esse elsquo;mid e downstreamersquo; (atividades de refino e de logística) não vê tanto dinheiro. Está chegando por aí, isso é realerdquo;, disse. Ela observou que a sua gestão já tem e deve investir relativamente mais do que a companhia tem feito historicamente, quando cumpria apenas 70% do capex (despesas de capital) previsto no plano estratégico. De forma geral, disse, isso vai levar a um impacto real de 35% a mais de investimento, um porcentual que vai ficar acima disso considerando apenas o refino. O plano estratégico até 2028 prevê altas de 9% no investimento geral e 17% só no refino ante o documento anterior, o que deve ser mais do que triplicado considerando o esforço de alinhamento entre previsão e realização intentado pela atual gestão.

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Petrobras monitora geopolítica para decisões sobre combustíveis, diz diretor de comercialização

O diretor de comercialização da Petrobras, Claudio Schlosser, afirmou, nesta terça-feira (4), que a companhia tem acompanhado as questões geopolíticas para tomar decisões sobre preços dos combustíveis: eldquo;A qualquer momento, se for necessário, aumentamos ou reduzimos os preços, dentro da estratégia comercial.erdquo; Na sexta-feira (31), a companhia anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do diesel, mas não alterou o preço da gasolina. Conforme Schlosser, a pressão sobre a gasolina é menor neste momento de inverno no hemisfério norte. O diretor voltou a reforçar que o objetivo da estratégia é evitar o repasse de volatilidade internacional ao consumidor doméstico. Clique aqui para continuar a leitura.

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Inpasa responde por quase 50% do etanol de milho produzido no Brasil

A Inpasa, maior produtora de etanol de milho do Brasil, registrou uma produção histórica em 2024, alcançando 3,7 bilhões de litros, o que representa aproximadamente 48% de todo o etanol de milho produzido no país. Esse desempenho reforça a liderança da empresa no setor e acompanha o crescimento expressivo da produção nacional. Em 2024, ano marcado pela expansão na oferta de etanol, a Inpasa conquistou o MasterCana Brasil eamp; Award, na categoria eldquo;Produção de Etanol endash; Performanceerdquo;. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), 2024 foi o ano de maior oferta de etanol da história do Brasil, com 36,83 bilhões de litros produzidos, um aumento de 4,4% em relação a 2023. Deste total, 7,7 bilhões de litros vieram do milho, registrando uma alta de 32,8% em comparação ao ano anterior. O Brasil segue consolidado como o segundo maior produtor mundial de etanol de milho, atrás apenas dos Estados Unidos. Inpasa: produção recorde e ampliação de coprodutos Além do crescimento expressivo na produção de etanol, a Inpasa também registrou 1,9 milhão de toneladas de DDGS (farelo proteico utilizado na nutrição animal) e cerca de 195 mil toneladas de óleo vegetal em 2024, consolidando sua presença no mercado de coprodutos agroindustriais. Biorrefinaria na Bahia recebe investimento de R$ 1,3 bilhão Para acompanhar a crescente demanda e expandir sua atuação, a Inpasa investe cerca de R$ 1,3 bilhão na construção de uma nova biorrefinaria em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A unidade terá capacidade para processar 1 milhão de toneladas de grãos por ano, resultando na produção anual de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de óleo vegetal e 200 GWh de energia elétrica. No lançamento da pedra fundamental da futura biorrefinaria, em outubro do ano passado, o vice-presidente da Inpasa, Rafael Ranzolin, disse que a nova unidade impulsionará a rotação de culturas e o cultivo de segunda safra de cereais, como sorgo e milho, que se adaptam bem ao clima local. eldquo;A chegada da indústria também poderá agregar valor aos resíduos do campo, como palha de milho, bagaço de cana ou caroço de algodão, utilizados como biomassa no processo de geração de vaporerdquo;, destacou Rafael Ranzolin, na ocasião Com esse novo investimento, a Inpasa reforça sua posição como líder no setor de etanol de milho, expandindo sua capacidade produtiva e consolidando seu compromisso com a bioenergia e a economia sustentável.

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BR-101 se mantém como rodovia com maiores preços médios de combustíveis em janeiro, segundo Edenred

Segundo o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, a BR-101 seguiu apresentando o maior preço médio para a gasolina, etanol e ambos os tipos de diesel durante o mês de janeiro. O levantamento é feito em comparação com a Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as principais rodovias brasileiras. Na BR-101, o diesel comum foi encontrado em média por R$ 6,30, e o S-10, por R$ 6,38. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,38, e o etanol a R$ 4,74. eldquo;Segundo a última análise do IPTL, referente a janeiro, a BR-101 registrou os preços médios de combustíveis mais caros entre as rodovias verificadas, o que pode ser explicado a partir de alguns fatores característicos da rodovia, como a maior distância dos grandes centros de refino e distribuiçãoerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Entre as menores médias, o diesel mais barato foi identificado pelo IPTL na Fernão Dias: R$ 5,96 de preço médio para o tipo comum, e R$ 6,11 para o S-10. Já a gasolina mais barata foi registrada nas bombas de abastecimento da Presidente Dutra, a R$ 6,18. Os motoristas que passaram pela Régis Bittencourt durante janeiro encontraram o etanol com a média mais baixa, se comparado às demais rodovias, com valor de R$ 4,26 o litro. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Etanol/Cepea: Vendas de hidratado são as maiores desde nov/20

O mercado de etanol encerrou janeiro com preços firmes e vendas elevadas no estado de São Paulo, conforme apontam levantamentos do Cepea. Nas semanas cheias do mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado teve média de R$ 2,7672/litro, alta de 5,1% na comparação com a de dez/24. Para o anidro (considerando-se somente o spot), o aumento foi de 5,53%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1397litro. Levantamento do Cepea mostra que o volume de etanol hidratado vendido somente no mercado spot pelas usinas paulistas em janeiro foi o maior desde novembro de 2020, ficando acima dos 427 milhões de litros. (Cepea)

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Petróleo fecha sem direção única, com sinal divergente de oferta por medidas de Trump

Os contratos futuros do petróleo fecharam sem direção única nesta terça-feira, 4, diante de sinais divergentes para a oferta, considerando as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, junto a importantes países produtores da commodity, como México, Canadá e Irã. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 0,63% (US$ 0,46), a US$ 72,70 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,32% (US$ 0,24), a US$ 76,20 o barril. Durante a sessão, o petróleo chegou a recuar mais de 3%, com o arrefecimento dos temores de uma guerra comercial dos Estados Unidos com os canadenses e mexicanos, que são os maiores fornecedores estrangeiros de petróleo bruto do país. No entanto, a Capital Economics relembra que, apesar da larga dependência norte-americana, a commodity não foi excluída das ameaça de Trump. Após negociações, o governo americano adiou, na segunda-feira, a aplicação de tarifas sobre importações vindas do México e do Canadá. A escalada tarifária com a China, que não foi solucionada, não gerava temores para o setor, já que, de acordo com o Commerzbank, as retaliações chinesas terão impacto limitado no mercado de petróleo. eldquo;Como a China obteve apenas 1,8% de suas importações de petróleo bruto dos EUA no ano passado, o impacto no mercado de petróleo deve ser limitadoerdquo;, afirma. A informação de que Trump deve assinar um memorando presidencial ainda nesta terça para restaurar sua política de eldquo;máxima pressãoerdquo; sobre o Irã fez com que o petróleo reduzisse as perdas durante a sessão. O país é considerado um dos principais produtores do óleo e, sanções contra ele, podem afetar o estoque global do óleo. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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