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Petróleo amplia ganhos no pós-fechamento com notícia de que Irã poderá atacar Israel

Os preços do petróleo ampliaram ganhos após o fechamento nesta quinta-feira, subindo mais de 1 dólar após uma notícia de que o Irã estaria se preparando para atacar Israel a partir do território iraquiano nos próximos dias. Os futuros do petróleo dos Estados Unidos (WTI) saltaram 1,81 dólar para 70,42 dólares, por volta das 16h (horário de Brasília), após o fechamento, e os futuros do Brent para entrega em janeiro saltaram 1,82 dólar para 73,98 dólares. No mês, avançaram 3,52% e 2,90%, respectivamente. Os futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 0,61 dólar, ou 0,84%, a 73,16 dólares o barril. Os futuros do Brent para entrega em dezembro expiraram nesta quinta-feira. O contrato de janeiro mais negociado fechou a 72,81 dólares. Os futuros do WTI fecharam com avanço de 0,65 dólar, ou 0,95%, a 69,26 dólares. A inteligência israelense sugere que o Irã está se preparando para atacar Israel a partir do território iraquiano nos próximos dias, possivelmente antes da eleição presidencial dos EUA em 5 de novembro, informou o Axios nesta quinta-feira, citando duas fontes israelenses não identificadas. Espera-se que o ataque seja realizado a partir do Iraque usando um grande número de drones e mísseis balísticos, acrescentou a reportagem da Axios. O relatório disse que realizar o ataque por meio de milícias pró-Irã no Iraque pode ser uma tentativa de Teerã de evitar outro ataque israelense contra alvos estratégicos no Irã. Para novembro, dizem analistas da Rystad Energy, a eleição nos EUA é o evento mais importante, enquanto produtores de petróleo norte-americanos exploram os mercados de exportação no Leste, a Opep+ administra cortes de produção e espera uma rápida recuperação econômica na China. A semana começou com uma grande venda, com os futuros do Brent e do WTI caindo mais de 6% na segunda-feira, depois que Israel mostrou alguma contenção em seus ataques retaliatórios ao Irã no fim de semana. A possibilidade de a Opep+ atrasar um aumento planejado na produção de petróleo também deu suporte aos preços nesta quinta-feira. Uma decisão pode sair já na semana que vem, informou a Reuters. A Opep+ deve se reunir em 1º de dezembro para decidir seus próximos passos. Na China, o maior importador de petróleo do mundo, a atividade manufatureira se expandiu em outubro pela primeira vez em seis meses, sugerindo que as medidas de estímulo estão surtindo efeito. (Com Reuters)

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ANP finaliza alterações na resolução de credenciamento de laboratórios

A Diretoria da ANP aprovou hoje (31/10) alterações na Resolução ANP nº 859/2021, que dispõe sobre os requisitos para obtenção do credenciamento de empresa de inspeção da qualidade para o exercício das atividades de controle da qualidade na importação. Um dos requisitos previstos na Resolução ANP nº 859/2021 diz respeito à necessidade de que as empresas de inspeção da qualidade possuam acreditação, junto à Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), para os ensaios objeto do credenciamento. As disposições transitórias previam acreditação até 2023, mas os prazos foram prorrogados pela Diretoria e o texto encaminhado para consulta e audiência públicas posteriormente à publicação. As contribuições recebidas nessa etapa foram analisadas e resultaram em aprimoramento do texto, culminando com a revisão da resolução aprovada hoje. Os produtos cujos ensaios são objeto da acreditação são: asfaltos; biodiesel; diesel verde; etanol combustível; gás liquefeito de petróleo (GLP); gasolina automotiva; gasolina de aviação; óleo diesel rodoviário; óleo diesel marítimo; óleo combustível; querosene de aviação e querosene de aviação alternativo.

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Qualidade de produtos importados: ANP ajusta regras para o modal rodoviário

A Diretoria da ANP aprovou hoje (31/10) a realização de consulta e audiência públicas sobre proposta de inclusão de capítulo na Resolução ANP nº 680/2017, que dispõe sobre o controle da qualidade de produtos importados (biodiesel, etanol, GLP, gasolinas automotiva e de aviação, óleo diesel, óleo combustível, querosenes de aviação e diesel verde). A resolução em questão está em processo de revisão e a minuta foi submetida a consulta e audiência públicas em 2023. Contudo, durante a análise das contribuições recebidas, a Agência identificou a necessidade de mais uma alteração na norma, que agora passará por nova etapa de participação social. O capítulo a ser incluído dispõe sobre o controle de qualidade dos produtos importados quando se utilizam de modal de transporte rodoviário e entram no país por fronteiras secas, onde não existe infraestrutura de laboratórios. Nesses casos, não é possível que os importadores consigam o Certificado da Qualidade no Destino (CQD), exigido pela ANP, no local de internalização do produto. Diante disso, a ANP propõe que o importador encaminhe à Agência solicitação de autorização prévia para realização do controle alternativo de qualidade do produto importado, nos termos do capítulo em consulta. Os documentos da consulta pública, a data da audiência e mais informações serão disponibilizados no site da ANP, na área de Consultas e Audiências Públicas, após publicação de aviso no Diário Oficial da União.

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Aumento da mistura de etanol à gasolina para 35% pode evitar emissão de 55 milhões de toneladas de C

Durante o seminário eldquo;Agroenergia: Transição Energética Sustentável - Edição Etanolerdquo;, ocorrido nessa quarta-feira (30/10), o secretário Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, defendeu a importância da evolução da mistura de etanol à gasolina para 35% (E35), conforme possibilita a Lei do Combustível do Futuro, sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Pietro destacou que a iniciativa é estratégica para o desenvolvimento do país. eldquo;O Brasil é um dos líderes globais na produção de biocombustíveis, e o aumento da mistura de etanol à gasolina para 35% representa um passo fundamental para consolidar nosso papel como referência na transição energética sustentável, evitando emissões de cerca de 55 milhões de toneladas de CO2 até 2037erdquo;, afirmou. O evento foi dividido em três painéis que discutiram alternativas do agronegócio para ampliar a oferta de energia sustentável no Brasil. O seminário foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e contou com a presença do deputado federal Benes Leocádio, além de especialistas e representantes das indústrias de biomassa, como cana-de-açúcar e milho.

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Vendas de diesel por distribuidoras no Brasil desaceleram em setembro

As vendas de diesel B por distribuidoras no Brasil desaceleraram em setembro e somaram 5,77 bilhões de litros, configurando uma leve alta de 0,2% ante o mesmo mês do ano passado, apontaram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O cenário ocorre após as vendas do combustível mais comercializado do país terem ficado acima de 6 bilhões de litros por dois meses consecutivos, em julho e agosto. Em nota, a analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Isabela Garcia, destacou que a desaceleração da demanda ocorreu enquanto os setores que costumam impulsionar o consumo do derivado no terceiro trimestre, especialmente o agrícola, também não apresentaram forte crescimento em relação ao ano passado. Entretanto, Garcia ponderou que "o bom resultado de outros segmentos da economia ainda apoia a demanda por diesel". No acumulado do ano até setembro, as vendas do combustível fóssil somaram 50,47 bilhões de litros, alta de 3,2% versus o mesmo período de 2023. A expectativa é que a demanda brasileira por diesel deve crescer 3% em 2024 versus 2023, de acordo com a atualização mais recente das estimativas da StoneX. GASOLINA X ETANOL HIDRATADO As vendas de gasolina C em setembro atingiram 3,62 bilhões de litros, queda de quase 2% ante o mesmo mês do ano passado, enquanto o etanol hidratado -- seu concorrente direto nas bombas -- somou 1,74 bilhões de litros, alta de 14,6% na mesma comparação. "Novamente, a paridade menos favorável do fóssil em algumas regiões, especialmente São Paulo, seguiu favorecendo a demanda por etanol hidratado", disse a analista da StoneX. "Esse movimento fica claro quando se considera que a demanda por combustíveis leves (Ciclo Otto) registrou alta em setembro em 2,8% na comparação anual, indicando uma menor participação do consumo da gasolina." No acumulado do ano, as vendas de gasolina por distribuidoras no Brasil somaram 32,61 bilhões de litros, recuo de 5,51% no comparativo com o mesmo período de 2023. Já o etanol hidratado somou 1,74 bilhões de litros no período, uma alta de 44,4% na mesma comparação. Garcia afirmou que a gasolina deve seguir registrando queda frente ao ano passado, dado que o etanol hidratado deve permanecer com paridade favorável em alguns Estados consumidores importantes. No entanto, a especialista destacou que o recuo pode ser amenizado a medida que a demanda por combustíveis leves em outras regiões também apoie o consumo de gasolina, especialmente no quarto trimestre. As vendas de gasolina e diesel publicadas pela ANP consideram os produtos já com as misturas de biodiesel e etanol anidro. (Reuters)

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Mistura de biodiesel ao diesel está mais próxima de 20%, diz Anfavea

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) avalia que o avanço da mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel é mais factível de ser alcançada para 20% (B20) que para 25% (B25). eldquo;Estamos mais próximos de avaliar do que seria B20 que B25. Temos condições de fazer isso mais rapidamente com o B20, assim como com 30% de etanol em detrimento de 35%, e posteriormente trabalhar com o B25, inclusive pensando com combinação do biodiesel com outras fontes de biocombustíveis, e oxigenadores que poderiam entrar nessa mistura, como o HVOerdquo;, disse o diretor de Sustentabilidade e de Parcerias Estratégicas e Institucionais da Anfavea, Henry Joseph Junior, durante workshop sobre a regulamentação da lei do Combustível do Futuro realizado pelo Ministério de Minas e Energia na tarde desta quinta-feira. eldquo;Como veículos, precisamos da descarbonização e de biocombustíveis que atendam a isso, independentemente de rotas. Essa combinação de fontes precisa ser mensuradaerdquo;, defendeu Joseph Junior. A lei do combustível do futuro, sancionada pelo governo no início deste mês, prevê que a mistura de biodiesel ao óleo diesel deverá alcançar 20% até 2030 e poderá atingir 25% a partir de 2031. Atualmente, o porcentual adotado é de 14%, devendo passar para 15% em março de 2025. O aumento do mandato, previsto na lei 14.993/2024, é condicionado à análise de viabilidade técnica da mistura, à análise de impacto regulatório e à definição do porcentual da mistura pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O novo marco legal dos biocombustíveis gerou embate entre o setor energético e o agronegócio, sobretudo quanto à não inclusão do diesel coprocessado no projeto (diesel R5 fabricado pela Petrobras com adição de 5% de combustível renovável ao diesel) e quanto à exigência de testes para elevação do teor obrigatório do biocombustível ao óleo fóssil. O diretor da Anfavea defendeu também a realização de testes para atestar a viabilidade técnica para elevação da mistura com participação dos consumidores e dos distribuidores dos biocombustíveis. eldquo;A nova especificação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para biocombustíveis foi um divisor de águas para o biodiesel porque trata da qualidade do produto de modo mais abrangente. Espero que com ela as nossas preocupações com a qualidade do biodiesel tenham ficado para trás, assim como os problemas que tivemos com testeserdquo;, observou. Para Joseph Junior, o modelo de testes precisará incluir volume do biodiesel a ser auferido, localização dos testes e possibilidade de concentração de testes. (Estadão Conteúdo)

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