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BNDES libera R$ 500 milhões para projetos de carros híbridos da Volkswagen

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informa nesta-segunda-feira, 5, que vai liberar R$ 500 milhões para projetos de produção local de veículos eletrificados da Volkswagen do Brasil. Na última quinta-feira, 1, a companhia anunciou investimento de R$ 9 bilhões no País até 2028 e que tem entre os planos a produção local de carros híbridos flex. O valor se soma a um programa já em andamento desde 2022, chegando a um total de R$ 16 bilhões. Inclui 16 lançamentos, sendo quatro inéditos, entre eles híbridos, uma picape e um SUV compacto, além da modernização das quatro fábricas locais. Na sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de evento na unidade de São Bernardo do Campo (SP), para conhecer detalhes do atual plano. O BNDES informa que o financiamento terá custo financeiro em taxa referencial (TR) e que está alinhado com a Nova Indústria Brasil, programa do governo federal que tem como um dos objetivos o desenvolvimento de sistemas de mobilidade sustentáveis, que darão protagonismo a empresas brasileiras no mercado doméstico e internacional. eldquo;O objetivo desse projeto é desenvolver novas tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução da emissão de poluentes de CO2 da frota nacional, alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição enérgica para os próximos anoserdquo;, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. eldquo;Esse é o caminho para o desenvolvimento de uma indústria mais verde e inovadora que queremos alcançar e é uma agenda prioritária para o governo.erdquo; Serão desenvolvidos estudos e pesquisas para a concepção de uma plataforma para veículos híbridos flex (combinam o uso de um motor a combustão a etanol ou gasolina a um motor elétrico) e o desenvolvimento de um motor flex, uma transmissão híbrida e estudos de veículos 100% elétricos para futura produção local. Projetos nas 4 fábricas Durante o anúncio do novo investimento, o presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, informou que a fábrica de São José dos Pinhais (PR) receberá a produção da nova picape; a de São Carlos (SP), de um inédito motor 1.5 híbrido flex; e a de Taubaté (SP), do novo veículo compacto. A planta Anchieta, no ABC paulista, terá dois novos produtos. Embora o executivo não confirme, serão dois híbridos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Possobom não informa a data de lançamento do primeiro híbrido, e só adianta que não será neste ano. Todos os novos veículos produzidos no Brasil serão exportados para a América do Sul.

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BNDES libera R$ 500 milhões para projetos de carros híbridos da Volkswagen

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informa nesta-segunda-feira, 5, que vai liberar R$ 500 milhões para projetos de produção local de veículos eletrificados da Volkswagen do Brasil. Na última quinta-feira, 1, a companhia anunciou investimento de R$ 9 bilhões no País até 2028 e que tem entre os planos a produção local de carros híbridos flex. O valor se soma a um programa já em andamento desde 2022, chegando a um total de R$ 16 bilhões. Inclui 16 lançamentos, sendo quatro inéditos, entre eles híbridos, uma picape e um SUV compacto, além da modernização das quatro fábricas locais. Na sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de evento na unidade de São Bernardo do Campo (SP), para conhecer detalhes do atual plano. O BNDES informa que o financiamento terá custo financeiro em taxa referencial (TR) e que está alinhado com a Nova Indústria Brasil, programa do governo federal que tem como um dos objetivos o desenvolvimento de sistemas de mobilidade sustentáveis, que darão protagonismo a empresas brasileiras no mercado doméstico e internacional. eldquo;O objetivo desse projeto é desenvolver novas tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução da emissão de poluentes de CO2 da frota nacional, alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição enérgica para os próximos anoserdquo;, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. eldquo;Esse é o caminho para o desenvolvimento de uma indústria mais verde e inovadora que queremos alcançar e é uma agenda prioritária para o governo.erdquo; Serão desenvolvidos estudos e pesquisas para a concepção de uma plataforma para veículos híbridos flex (combinam o uso de um motor a combustão a etanol ou gasolina a um motor elétrico) e o desenvolvimento de um motor flex, uma transmissão híbrida e estudos de veículos 100% elétricos para futura produção local. Projetos nas 4 fábricas Durante o anúncio do novo investimento, o presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, informou que a fábrica de São José dos Pinhais (PR) receberá a produção da nova picape; a de São Carlos (SP), de um inédito motor 1.5 híbrido flex; e a de Taubaté (SP), do novo veículo compacto. A planta Anchieta, no ABC paulista, terá dois novos produtos. Embora o executivo não confirme, serão dois híbridos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Possobom não informa a data de lançamento do primeiro híbrido, e só adianta que não será neste ano. Todos os novos veículos produzidos no Brasil serão exportados para a América do Sul.

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Cade investiga 'BBB de preços' da Shell

Um grupo de 144 revendedores da Shell, marca controlada pela Raízen, afirmou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que a distribuidora lhes sugere ou fixa os preços para o consumidor final. Entre eles, 40 relataram haver retaliações contra os que não seguem as orientações: paga-se mais caro pelos produtos entregues pela companhia. Outros 38 informaram que quem aceita as indicações ganha descontos. Segundo o Cade, olheiros a serviço da Shell monitoram os preços praticados na rede. As informações constam de inquérito aberto pela Superintendência-Geral do Cade para apurar se condutas da distribuidora têm impactos negativos na concorrência, gerando prejuízos ao consumidor. São indícios de possíveis abusos praticados pela Raízen, que explora a marca Shell no país. A investigação está em fase de coleta de evidências e consulta aos envolvidos. Não há prazo para o caso ser julgado. "Ao longo da instrução processual foram colhidos diversos indícios e provas de que a Raízen, sistematicamente, impõe preços a seus revendedores", diz relatório elaborado pelo Departamento de Estudos Econômicos (DEE) a pedido da superintendência. "Embora a própria empresa afirme que apenas sugeria preços e que essa prática foi descontinuada, revendedores e entidade a eles vinculada, em diferentes momentos, afirmam que a empresa alterava os preços de compra de combustíveis dos postos caso não seguissem o preço sugerido. Ora, uma sugestão que, se não seguida, gera retaliação, não pode ser considerada mera sugestão. No mais, postos afirmam que a prática permanece até o presente." Ainda de acordo com o documento, a prática de indicar preços também foi confirmada por alguns sindicatos do setor que representam os varejistas. Fiscais da distribuidora O Cade apurou também que o monitoramento dos revendedores é feito por uma rede de motoboys terceirizados, que passam periodicamente nos postos da rede registrando os preços para reportá-los à empresa. A conduta foi confirmada pelos varejistas, segundo o DEE. "Diariamente passa um motoqueiro tirando foto do meu placar de preço de venda", disse um deles. O Cade investiga também o uso de um aplicativo, o CS Online, que, entre outras funcionalidades, faria sugestões de preços aos bandeirados. A Raízen, no entanto, se negou a prestar informações sobre a plataforma, de acordo com o DEE, que entende "estar diante de uma prática sistêmica de fixação de preços". Evidência de prática de mercado Segundo o Cade, eventuais infrações à concorrência, se confirmadas, têm consequências deletérias para o mercado. A retaliação com o aumento do preço de custo, por exemplo, esmaga as margens dos varejistas desobedientes e os impele a adotar uma política de preços uniforme, em vez de disputarem entre si. Nas investigações, os técnicos usaram dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que coleta preços semanalmente, para checar se havia indícios de discriminação e estrangulamento de revendedores. Constataram que diversos deles compravam da Raízen a valores superiores que os cobrados do consumidor final por seus concorrentes emdash;situação que também se verificou em postos da Ipiranga e da Vibra (BR). "O DEE não descarta a possibilidade de que seja necessário investigar essas duas empresas a fim de verificar se fixam preços a seus revendedores e se agem conjuntamente nesse sentido", diz o documento. Outro lado Consultada pelo Painel S.A., a Raízen disse que apresentará sua manifestação ao Cade tão logo tenha acesso às respostas dos ofícios. "A companhia pontua que prima pela ética e lisura em suas operações, sendo uma defensora da livre concorrência, obedecendo aos mais rigorosos princípios técnicos, operacionais e de governança", disse em nota.

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Cade investiga 'BBB de preços' da Shell

Um grupo de 144 revendedores da Shell, marca controlada pela Raízen, afirmou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que a distribuidora lhes sugere ou fixa os preços para o consumidor final. Entre eles, 40 relataram haver retaliações contra os que não seguem as orientações: paga-se mais caro pelos produtos entregues pela companhia. Outros 38 informaram que quem aceita as indicações ganha descontos. Segundo o Cade, olheiros a serviço da Shell monitoram os preços praticados na rede. As informações constam de inquérito aberto pela Superintendência-Geral do Cade para apurar se condutas da distribuidora têm impactos negativos na concorrência, gerando prejuízos ao consumidor. São indícios de possíveis abusos praticados pela Raízen, que explora a marca Shell no país. A investigação está em fase de coleta de evidências e consulta aos envolvidos. Não há prazo para o caso ser julgado. "Ao longo da instrução processual foram colhidos diversos indícios e provas de que a Raízen, sistematicamente, impõe preços a seus revendedores", diz relatório elaborado pelo Departamento de Estudos Econômicos (DEE) a pedido da superintendência. "Embora a própria empresa afirme que apenas sugeria preços e que essa prática foi descontinuada, revendedores e entidade a eles vinculada, em diferentes momentos, afirmam que a empresa alterava os preços de compra de combustíveis dos postos caso não seguissem o preço sugerido. Ora, uma sugestão que, se não seguida, gera retaliação, não pode ser considerada mera sugestão. No mais, postos afirmam que a prática permanece até o presente." Ainda de acordo com o documento, a prática de indicar preços também foi confirmada por alguns sindicatos do setor que representam os varejistas. Fiscais da distribuidora O Cade apurou também que o monitoramento dos revendedores é feito por uma rede de motoboys terceirizados, que passam periodicamente nos postos da rede registrando os preços para reportá-los à empresa. A conduta foi confirmada pelos varejistas, segundo o DEE. "Diariamente passa um motoqueiro tirando foto do meu placar de preço de venda", disse um deles. O Cade investiga também o uso de um aplicativo, o CS Online, que, entre outras funcionalidades, faria sugestões de preços aos bandeirados. A Raízen, no entanto, se negou a prestar informações sobre a plataforma, de acordo com o DEE, que entende "estar diante de uma prática sistêmica de fixação de preços". Evidência de prática de mercado Segundo o Cade, eventuais infrações à concorrência, se confirmadas, têm consequências deletérias para o mercado. A retaliação com o aumento do preço de custo, por exemplo, esmaga as margens dos varejistas desobedientes e os impele a adotar uma política de preços uniforme, em vez de disputarem entre si. Nas investigações, os técnicos usaram dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que coleta preços semanalmente, para checar se havia indícios de discriminação e estrangulamento de revendedores. Constataram que diversos deles compravam da Raízen a valores superiores que os cobrados do consumidor final por seus concorrentes emdash;situação que também se verificou em postos da Ipiranga e da Vibra (BR). "O DEE não descarta a possibilidade de que seja necessário investigar essas duas empresas a fim de verificar se fixam preços a seus revendedores e se agem conjuntamente nesse sentido", diz o documento. Outro lado Consultada pelo Painel S.A., a Raízen disse que apresentará sua manifestação ao Cade tão logo tenha acesso às respostas dos ofícios. "A companhia pontua que prima pela ética e lisura em suas operações, sendo uma defensora da livre concorrência, obedecendo aos mais rigorosos princípios técnicos, operacionais e de governança", disse em nota.

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Queda do petróleo reduz defasagem do diesel e alinha gasolina, diz Abicom

A forte queda do preço do petróleo reduziu a defasagem do preço do diesel no mercado brasileiro em relação ao mercado internacional e fez a gasolina ficar praticamente alinhada, informou nesta segunda-feira (5) a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com dados do fechamento de sexta-feira (2). Depois de ensaiar altas acima dos US$ 80 no início da semana passada, o petróleo opera instável, entre pequenas altas e quedas, cotado perto dos US$ 77 o barril do tipo Brent por volta das 10h (de Brasília). De acordo com a Abicom, nas refinarias da Petrobras o preço do diesel está 7% mais baixo do que a parte norte-americana do Golfo do México, região usada como parâmetro para as oportunidades de importação de combustíveis. Já o preço da gasolina está alinhado com o preço internacional. Para equiparar o preço do diesel ao mercado externo, a Petrobras poderia fazer uma redução de R$ 0,26 por litro, segundo a Abicom. O combustível está há 41 dias com janelas fechadas para importação, o mesmo período do último reajuste. Já a gasolina está há 108 dias sem mudar o preço nas refinarias da estatal e tem aberto janelas pontuais para os importadores. A Acelen, na Bahia, aumentou a gasolina em R$ 0,11 por litro na quarta-feira da semana passada. Na média das refinarias brasileiras endash; que inclui três refinarias privatizadas no governo anterior -, o preço do diesel está 5% inferior ao externo e a gasolina 1% mais cara. Postos Nos postos de abastecimento, os preços dos combustíveis registraram estabilidade na semana de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na comparação com a semana anterior, apesar da volta do ICMS sobre os combustíveis no dia 1º de fevereiro. Com a captação de apenas três dias da volta do imposto, o preço médio da gasolina repetiu o valor da semana anterior nos postos, de R$ 5,56 por litro, segundo a ANP. O diesel subiu 0,1%, para R$ 5,92 o litro; e o gás de cozinha caiu 0,3% na mesma comparação.

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Queda do petróleo reduz defasagem do diesel e alinha gasolina, diz Abicom

A forte queda do preço do petróleo reduziu a defasagem do preço do diesel no mercado brasileiro em relação ao mercado internacional e fez a gasolina ficar praticamente alinhada, informou nesta segunda-feira (5) a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com dados do fechamento de sexta-feira (2). Depois de ensaiar altas acima dos US$ 80 no início da semana passada, o petróleo opera instável, entre pequenas altas e quedas, cotado perto dos US$ 77 o barril do tipo Brent por volta das 10h (de Brasília). De acordo com a Abicom, nas refinarias da Petrobras o preço do diesel está 7% mais baixo do que a parte norte-americana do Golfo do México, região usada como parâmetro para as oportunidades de importação de combustíveis. Já o preço da gasolina está alinhado com o preço internacional. Para equiparar o preço do diesel ao mercado externo, a Petrobras poderia fazer uma redução de R$ 0,26 por litro, segundo a Abicom. O combustível está há 41 dias com janelas fechadas para importação, o mesmo período do último reajuste. Já a gasolina está há 108 dias sem mudar o preço nas refinarias da estatal e tem aberto janelas pontuais para os importadores. A Acelen, na Bahia, aumentou a gasolina em R$ 0,11 por litro na quarta-feira da semana passada. Na média das refinarias brasileiras endash; que inclui três refinarias privatizadas no governo anterior -, o preço do diesel está 5% inferior ao externo e a gasolina 1% mais cara. Postos Nos postos de abastecimento, os preços dos combustíveis registraram estabilidade na semana de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na comparação com a semana anterior, apesar da volta do ICMS sobre os combustíveis no dia 1º de fevereiro. Com a captação de apenas três dias da volta do imposto, o preço médio da gasolina repetiu o valor da semana anterior nos postos, de R$ 5,56 por litro, segundo a ANP. O diesel subiu 0,1%, para R$ 5,92 o litro; e o gás de cozinha caiu 0,3% na mesma comparação.

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