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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 8 Estados e no DF, aponta ANP

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em oito Estados e no Distrito Federal na semana passada. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 65,42% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes locais: Amazonas (67,77%), Espírito Santo (69,90%), Goiás (65,22%), Mato Grosso (61,05%), Mato Grosso do Sul (64,67%), Minas Gerais (67,99%), Paraná (65,95%) e São Paulo (65,37%), além do Distrito Federal (68,65%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Preços em queda Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 estados, subiram em outros oito e no Distrito Federal e ficaram estáveis em quatro (Amapá, Amazonas, Maranhão e Piauí) na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficaram estáveis em comparação com a semana anterior, a R$ 3,84 o litro.

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Crescimento do consumo de etanol acelera descarbonização

A demanda global por etanol deve crescer significativamente nos próximos anos. A expansão do mercado será impulsionada por diversos fatores, como a agenda de descarbonização endash;em especial no setor de transportesendash; e a busca por segurança energética, com menor dependência da importação de derivados do petróleo. O cenário descrito está apresentado no resumo do relatório eldquo;Ethanol in Global Market Overview 2023-2027erdquo;, de agosto do ano passado. Segundo o estudo, as políticas governamentais terão um eldquo;papel crucialerdquo; de apoio ao crescimento, por oferecerem incentivos à produção e ao consumo do biocombustível. No Brasil, uma nota técnica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) também projeta um aumento na oferta de etanol. O país sairia dos 31 bilhões de litros em 2022 para até 51 bilhões de litros em 2033. A maior produção poderá ser alcançada em bases eldquo;altamente sustentáveiserdquo;, de acordo com o MME (Ministério de Minas e Energia). A última safra (2023/2024) já foi recorde, com aproximadamente 36 bilhões de litros de etanol endash;30 bilhões a partir da cana-de-açúcar e 6 bilhões provenientes do milho, segundo o MME. Ao cruzar com dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), chega-se a um aumento de 16% em relação à safra anterior. Ambas as entidades explicam que o crescimento é fruto da maior produtividade, e não da ocupação de novas áreas para plantação. Também esclarecem o fato de que os milharais para produção de etanol são de 2ª safra, ou seja, plantados logo depois de outra colheita, normalmente de soja, na mesma terra. Para ler esta notícia, clique aqui.

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País precisa definir data-limite para a troca de carros a gasolina e diesel, diz senador

O Brasil precisa definir uma data-limite para a substituição dos carros a combustão por modelos movidos a combustíveis renováveis, e tem condições de se adaptar rapidamente a essa mudança. Essa é a opinião do senador Carlos Viana (Podemos-MG), relator do Projeto de Lei 304/2017, que pretende banir do país os automóveis abastecidos com combustíveis fósseis. O projeto prevê a proibição da venda de carros movidos a gasolina, diesel e gás natural veicular (GNV) a partir de 2030, e a circulação deles a partir de 2040. O autor da proposta é o senador Ciro Nogueira (PP), que considera os carros elétricos como os substitutos adequados. A proposta está em tramitação na Comissão do Meio Ambiente (CMA) e aguarda a realização de audiências públicas solicitadas pelo relator. O objetivo é ouvir representantes do setor automobilístico para discutir como fazer a renovação da frota e as datas para isso. Para ler esta notícia, clique aqui.

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CPAT e Recap fazem parceria para empregos em postos de combustíveis

O Centro Público de Apoio ao Trabalhador de Campinas (CPAT) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap) realizam uma parceria para fazer a intermediação entre os trabalhadores e os postos de combustíveis, oferecendo diversas vagas de emprego na região. Postos de Campinas, Hortolândia, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Valinhos e Vinhedo vão anunciar vagas de emprego no CPAT, que fará a triagem o encaminhamento dos interessados para os processos seletivos. Entre as vagas disponíveis no setor estão de frentista, trocador(a) de óleo, atendente de loja de conveniência, além de serviços administrativos. De acordo com o Recap, cerca de 20% das vagas na área têm maior rotatividade. Por isso, os postos geralmente têm vagas abertas para quem busca uma oportunidade. No CPAT, o empregador descreve todas as informações para a equipe de captação. O trabalhador que se encaixar no perfil da vaga já recebe na hora a carta de encaminhamento, com a data da entrevista para participar da seleção. No local, também ficam disponíveis salas que as empresas podem utilizar gratuitamente para fazer entrevistas, dinâmicas de grupo ou outros serviços necessários para o recrutamento. Para anunciar vagas de emprego no CPAT as empresas podem entrar em contato pelo telefone (19) 3733 7362 ou pelo chat no site cpat.campinas.sp.gov.br. A inscrição dos candidatos é gratuita.

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Refinaria de Manaus é investigada por não entregar dados de produção de combustíveis

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Derivados do Estado do Amazonas (Sindipetro) entrou, na quarta-feira (8/5), com uma ação civil pública contra o grupo Atem, que controla a Refinaria da Amazônia (Ream), por não ter divulgado informações obrigatórias sobre a produção de combustíveis. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também abriu autos de infração sobre o caso, que ainda estão em curso. A companhia enviou com atraso à agência informações referente aos meses de junho a dezembro de 2023 e ainda não entregou os dados de janeiro a março de 2024. O Sindipetro argumenta que o cenário gera dúvidas sobre a continuidade do refino na unidade, além de levar a incertezas sobre o fornecimento local e a riscos de desabastecimento. A entidade suspeita que a refinaria tenha interrompido o processamento e que hoje atue apenas como estrutura de apoio logístico para a distribuição de derivados importados, diz o advogado Ângelo Remédio, da Advocacia Garcez, que representa o Sindipetro no caso. eldquo;O judiciário tem a capacidade de ordenar a produção de provas, nesse sentido, e também de eventualmente gerar responsabilizaçõeserdquo;, diz Segundo o advogado, o refino é uma atividade de caráter de interesse público, por isso, a empresa precisa informar aos órgãos públicos caso interrompa a produção. eldquo;Se a empresa deixar de refinar, diminui empregos, arrecadação de imposto, de investimentoerdquo;, afirma. Pelo menos dois processos internos sobre o caso já foram abertos pela ANP, em julho e outubro de 2023. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a ANP afirmou ao Sindipetro-AM que não foram realizadas fiscalizações presenciais na Reman durante o período de setembro a dezembro de 2023. Em defesa enviada à agência, a refinaria afirma que está em processo de eldquo;transição macroestruturalerdquo; e que ainda está organizando os processos operacionais e sistêmicos depois que foi privatizada. Argumenta ainda que o segundo semestre de 2023 foi o primeiro em que operou totalmente desvinculada ao sistema Petrobras, o que explicaria as dificuldades na consolidação dos dados. A Ream é a antiga Refinaria Isaac Sabbá (Reman), vendida no processo de desinvestimentos da Petrobras. A venda foi fechada por US$ 257,2 milhões e incluiu um terminal aquaviário. A refinaria tem capacidade de processamento de 46 mil barris/dia e atende sobretudo ao mercado da região Norte. Durante a análise da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em 2022, diversas distribuidoras da região manifestaram receios sobre possíveis problemas concorrenciais para acesso às bases de distribuição da região caso a refinaria fosse vendida junto com o terminal aquaviário. O grupo Atem já controlava um dos principais terminais de importação de combustíveis da região antes da compra da refinaria. Uma das críticas ao desinvestimento na época era a possibilidade de ser mais lucrativo para a empresa interromper o refino e passar a usar a estrutura na região apenas para importação e distribuição. A venda da refinaria amazonense foi parte do termo de cessação de conduta (TCC) assinado pela Petrobras com o Cade em 2019 com o objetivo de ampliar a competição no mercado de refino brasileiro. A estatal assumiu o compromisso de vender oito refinarias em troca da suspensão de inquéritos administrativos que apuravam a possibilidade de abuso de posição dominante. Ao todo, apenas três ativos tiveram o desinvestimento concluído. No momento, a Petrobras renegocia os termos do acordo com o órgão. A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) protocolou este mês um pedido do Cade para o fim do TCC. O pedido foi assessorado pela Advocacia Garcez, que também representa o Sindipetro no caso da Reman. eldquo;Hoje a gestão da Petrobras não tem perspectiva de privatizar as refinarias, então esses processos foram paralisados. Mas o TCC está em vigência, então em tese, eventualmente, a Petrobras pode ser cobrada ou até punida pelo Cade se não cumprir as determinações. A Anapetro pede essa definição, para resguardar a própria Petrobras e para de maneira mais definitiva mudar a perspectiva dessa política, de ter essa definiçãoerdquo;, disse Remédio. Procurada pela agência epbr, a Atem não se manifestou até o fechamento desta matéria. O espaço seguirá aberto.

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Total de novas licenças despenca com paralisação no Ibama

Com a paralisação das atividades de campo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o número de licenças concedidas despencou de 180, no primeiro quadrimestre do ano passado, para 69 no mesmo período deste ano. O número é da Associação Nacional dos Servidores Especialistas em Meio Ambiente (Ascema Nacional). Apenas no setor elétrico, foram afetados quatro processos de termoelétricas, que somam 5.970 megawatts (MW) de capacidade, e três de eólicas, que poderiam gerar mais 934,8 MW de energia. Também tiveram análises e emissões de autorizações interrompidas projetos ligados à mineração. Mas, segundo o Ibram, que representa as mineradoras, ainda não houve reclamação dos associados. Já segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), há hoje 30 mil veículos aguardando liberação ambiental em portos. Além de atrasar entregas de carros no mercado nacional, principalmente vindos da Argentina e da China, o movimento tem afetado também parte das exportações. Para a entidade, as empresas do setor acabam se adaptando ao ritmo mais lento de liberação. O processo, que levava entre 15 e 20 dias, aumentou para 60 dias, segundo a Ascema Nacional. A paralisação acontece, porém, pouco antes do aumento de carga tributária para veículos híbridos e elétricos importados endash; previsto para julho. Montadoras, principalmente chinesas, haviam se organizado para trazer um volume maior de carros ao País antes da majoração da alíquota. OUTRAS CATEGORIAS. O impacto pode ser ainda maior caso movimentos de paralisações ganhem corpo e até se transformem em greves gerais, diz Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), que reúne 36 entidades, das quais 22 de âmbito federal. eldquo;Ainda não há acordo para os fiscais agropecuários, que respondem por toda a fiscalização sanitária do agronegócio, e cujo movimento pode escalar, por exemploerdquo;, diz Marques. eldquo;A situação no Tesouro também pode comprometer a vida do governo, já que em junho há transferência de emendas parlamentares a municípios no valor de R$ 8 bilhões.erdquo; Com isso, diz ele, fazer o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) em agosto se tornaria impraticável. Sem reajustes há seis anos, os servidores foram estimulados às paralisações pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz Marques. eldquo;O reajuste emergencial de um terço dos salários que conseguimos nesta gestão foi completamente insuficiente para estancar as perdaserdquo;, afirma. eldquo;O presidente Lula disse para fazermos paralisações para pressionarmos por condições melhores, eé oque estamos fazendo.erdquo; Na semana passada, em entrevista ao programa eldquo;Bom Dia, Presidenteerdquo;, da EBC, Lula disse que queria eldquo;uma negociação o mais rápido possívelerdquo; com os professores e servidores das universidades federais, em greve desde abril por aumento de salários. eldquo;Vamos fazer um acordoerdquo;, disse ele, destacando, porém, a restrição orçamentária do governo. As negociações acontecem no momento em que a equipe econômica enfrenta críticas por ter alterado as metas fiscais de 2025 e de 2026, adiando o ajuste das contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também tem sido cobrado a apresentar propostas para o corte de despesas. Em entrevista na semana passada ao Estadão/Broadcast, Haddad disse que o pontapé inicial de uma reforma administrativa deveria ser dado por meio do combate aos supersalários. Ele defendeu colocar travas na Constituição para limitar o pagamento de auxílios que driblam o teto constitucional do salário do funcionalismo, hoje fixado em R$ 41,6 mil mensais .eldquo;Se ficar só no projeto de lei, amanhã alguém muda erdquo;, diss eH add ad, em referência ao projeto que tratado tema eque está há três anos parado no Senado .ebull;

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