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Conheça Magda Chambriard, a indicada à Petrobras que defende mais compra em estaleiros nacionais

A substituta de Jean Paul Prates no comando da Petrobras, Magda Chambriard, é engenheira e ex-funcionária da estatal. Comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) durante o governo Dilma Rousseff. É vista pelo mercado como um quadro de perfil mais desenvolvimentista do que Prates, que tentou equilibrar sua gestão atendendo a promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas sem assustar investidores privados. Ela defende o papel do setor de petróleo como indutor do desenvolvimento industrial do país, em pensamento alinhado ao do governo Lula. Um leilão de áreas petrolíferas, afirmou em entrevista de 2021, vai além de ver qual empresa paga mais. "Existe um plano de desenvolvimento nacional por trás." "Se os projetos e obras forem para o exterior, estaremos abrindo mão do pré-sal", afirmou nessa entrevista, concedida ao portal Petronotícias. "Se o país não emprega a mão de obra nacional na indústria, no final das contas estará afetando a própria democracia brasileira", continuou. Em artigo publicado no fim de 2023 na revista Brasil Energia, ela questionou o primeiro plano de investimentos anunciado pela gestão petista da Petrobras por não tratar de exploração de bacias maduras e de medidas de fomento à indústria naval brasileira. "No Rio de Janeiro, mais de dez estaleiros encontram-se ociosos, enquanto o estado necessita seriamente alocar sua mão de obra produtiva", afirmou, defendendo que a Petrobras destine à indústria nacional "uma fatia de seus investimentos um pouco maior do que a que vem sendo destinada". Chambriard é também defensora da exploração de petróleo na margem equatorial, região alvo de embates entre as áreas ambiental e energética do governo. Em recente entrevista ao Blog do Desenvolvimento, afirmou que "é frustrante" que essa região não tenha sido explorada ainda. Procurada por telefone e mensagem, Chambriard não respondeu.

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Depois de ata do Copom, mercado já vê fim de novas reduções dos juros

Divulgada ontem, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) endash; que terminou com a redução da Selic em 0,25 ponto porcentual, de 10,75% para 10,5% ao ano endash; reforçou a preocupação do Banco Central com a trajetória da inflação e, na avaliação de analistas, deixou a porta aberta para um cenário que não estava no radar de ninguém até agora: o fim imediato do ciclo de cortes da taxa básica de juros endash; que fecharia o ano ainda em dois dígitos. A ata trouxe duas mensagens. A primeira, de que o racha entre os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o BC endash; e que defenderam um corte maior para a Selic, de 0,5% endash; e os outros cinco integrantes do Copom tinha a ver com a forma de comunicação do BC, e não com uma possível leniência com a inflação endash; principal temor do mercado desde a semana passada (mais informações na pág. B2). A outra mensagem diz respeito aos próximos passos da política monetária. Apesar da divisão na hora de arbitrar um índice de corte para a Selic, todos os nove diretores entenderam que, em função das projeções para a inflação, é preciso uma política eldquo;mais contracionista, mais cautelosa e sem indicações sobre os próximos passoserdquo;. Segundo a ata, essa é a posição eldquo;mais apropriada diante do cenário global incerto e do cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradaserdquo;. Além disso, diz que é preciso eldquo;ancorarerdquo; as expectativas, ou seja, levar as projeções de mercado para a meta de 3% nos próximos anos. eldquo;Todos corroboraram o entendimento de que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.erdquo; elsquo;PAUSA PROLONGADAersquo;. O cenário de aperto monetário já apareceu no resultado de pesquisa feita ontem pelo Projeções Broadcast, que consultou 38 instituições financeiras, entre bancos e administradores de recursos. A mediana para a Selic subiu de 9,75% para 10% em 2024. Já a previsão de data para encerramento do atual ciclo de corte, que antes era em setembro, agora foi puxada para junho. eldquo;A ata do Copom veio bastante dura e, a nosso ver, abriu a porta para o fim do ciclo de flexibilizaçãoerdquo;, disse o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, em relatório. Por ora, o banco ainda vê o Copom reduzindo o juro básico em 0,25 ponto na reunião de junho, com a Selic parando em 10,25% endash; eldquo;seguido por uma pausa prolongadaerdquo;. A projeção anterior do banco era de 9,75%. O Banco Inter também trabalha, neste momento, com mais uma queda de 0,25 ponto na reunião de junho. Mas a economista-chefe da instituição, Rafaela Vitória, não descarta que, a depender da conjuntura, o BC opte por parar de cortar o juro já no próximo encontro. Na sua avaliação, a ata deixou claro que os próximos passos do comitê estão em aberto e que ainda não há consenso entre os membros do colegiado sobre qual será o nível da Selic ao fim do atual ciclo de cortes. eldquo;O tamanho da restrição monetária suficiente para a reancoragem de expectativas ainda é a principal dúvida.erdquo; Alguns analistas, porém, já trabalham com uma taxa final da Selic em 10,5% ao ano endash; que é o patamar atual. É o caso do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. Ele avalia que a perspectiva de um novo corte de juros vai contra o rigor da ata divulgada ontem. O cenário-base da corretora incorporou a reunião deste mês como sendo a da última redução da Selic, que fecharia o ano, então, em 10,5%. A equipe de macroeconomia da XP Investimentos também passou a prever no seu cenário a possibilidade de fim do ciclo de redução da Selic. eldquo;Usando um modelo similar ao do Copom, nossos cálculos sugerem que a taxa Selic em ou acima da nossa projeção de 10% seria necessária para trazer a projeção de inflação de 2025 para a metaerdquo;, dizem os economistas, em relatório. eldquo;Especialmente porque vemos a expectativa de mercado de 2025 subindo ainda mais nas próximas semanas.erdquo; elsquo;AMBIENTE MAIS DIFÍCILersquo;. Para Alvaro Frasson, economista do BTG Pactual, a ata foi muito clara ao apontar como o cenário se deteriorou desde o encontro anterior do colegiado endash; em março. Ele destaca que, desta vez, houve por parte do comitê muito mais preocupação com o cenário doméstico do que com o cenário internacional. Com isso, o economista avalia que o cenário-base do BTG hoje, de Selic em 10% ao fim do atual ciclo de afrouxamento, com mais duas reduções de 0,25 ponto, é eldquo;otimistaerdquo; e que eldquo;o ambiente está mais difícil para corte de juroerdquo;. A forma de comunicação do Banco Central com o mercado teria sido a principal causa para o racha na reunião do Copom do início deste mês, quando a Selic caiu de 10,75% para 10,5%. Os quatro diretores indicados pelo atual governo votaram por um corte de meio ponto porcentual, enquanto os cinco diretores herdados do governo Bolsonaro optaram por um ritmo menor de corte endash; de 0,25 ponto, o que acabou prevalecendo. A divisão aumentou no mercado o receio de interferência política no BC, considerando o fim do atual mandato do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, em dezembro. O favorito para assumir o posto é Gabriel Galípolo, ex-número 2 do Ministério da Fazenda e que hoje ocupa a diretoria de Política Monetária do BC. Para alguns analistas, a troca de guarda poderia indicar leniência da nova administração com a inflação. A explicação para o racha está no 18.º parágrafo da ata da reunião, divulgada ontem. Para os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Ailton de Aquino Santos, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, além de Galípolo), haveria um eldquo;custo reputacionalerdquo; para o BC ao abandonar o chamado eldquo;forward guidanceerdquo;, ou eldquo;orientação futuraerdquo;, o que levaria a uma perda para as comunicações formais do banco. eldquo;Como em debates ocorridos em outras reuniões, tais membros discutiram se o cenário prospectivo divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o elsquo;guidanceersquo;, o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do comitêerdquo;, diz a ata. Com isso, eles indicaram discordar da postura de Campos Neto de abandonar o eldquo;guidanceerdquo; em um evento do mercado financeiro em Nova York. Campos Neto teria uma reunião fechada com investidores, mas pediu que o encontro fosse aberto. Ao fazer um discurso mais duro, o mercado entendeu que o corte de 0,5 ponto havia sido abandonado, e passou a apostar em 0,25 endash; o que, de fato, aconteceu.

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Lira confirma 'fatiamento' da reforma tributária e diz querer evitar aumento de alíquota

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou nesta terça-feira (14) que vai dividir a relatoria do projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) entre os integrantes do grupo de trabalho que será criado para discutir o tema, como antecipou a Folha. O grupo pode ser definido já nesta quarta-feira (15) e terá de 40 a 50 dias para entregar um relatório final. De acordo com Lira, os integrantes já foram escolhidos pelos partidos. Ele evitou informar quais seriam os nomes. A ideia é ter até seis relatores, que ao final vão reunir seus pareceres em um texto a ser colocado diretamente em votação no plenário. "Os membros já estão definidos, só falta terminar as conversas para anunciar. Regimentalmente, ao final do trabalho do grupo, se escolhe um deputado para assinar o relatório", afirmou. O presidente da Câmara manteve a previsão de aprovar o texto antes do recesso parlamentar. "Eu espero entregar no começo de julho, e o presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco disse que em agosto vota no Senado." Lira disse que a divisão de tarefas vai ser "salutar" e "desmistificar qualquer tipo de ilação" em relação às pressões setoriais por mais benefícios. "Estamos a mexer com interesses vultosos para o Brasil, e cada setor quer ter seu pleito atendido. Muitas vezes não será possível", disse Lira. O parlamentar definiu o texto elaborado pela Fazenda como "minucioso" e disse que o projeto exigirá tratamento cauteloso. Ele disse que o projeto será alterado pontualmente, onde for necessário fazer algum ajuste para se corrigir distorções que ficaram na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada em dezembro. "Mas de uma maneira a não complicar, a não burocratizar, a não ter aumento de alíquotas", afirmou. Lira afirmou que não caberá benesses para todos os setores. "Temos de ter cuidado com todas as categorias que acham que podem ter um tratamento de alíquota diferenciada. Nós temos uma Kombi em que não cabem passageiros de um trem, de um metrô ou ônibus." O presidente da Câmara avalia escolher entre cinco e seis deputados para integrar o grupo, com destaque para os partidos com as maiores bancadas (PL, PT, União Brasil, PP, PSD e MDB). A ideia é e#39;fatiare#39; o projeto entre esses parlamentares para que cada um deles fique responsável pela relatoria de partes específicas da proposta. Ao final do trabalho, as partes serão reunidas em um relatório final. A divisão da relatoria é apontada por interlocutores de Lira como estratégica para atingir dois objetivos. O primeiro é reduzir a pressão do lobby sobre apenas um relator, como ocorreu com a proposta de emenda constitucional da reforma. O fatiamento, no entanto, também pode ter o efeito contrário: facilitar o trabalho dos grupos de pressão. O segundo objetivo é dar celeridade à tramitação do projeto.

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Petrobras pode sofrer impacto de 2% na produção do ano por greve no Ibama

A Petrobras prevê um possível impacto de 2% em sua produção devido à greve do Ibama, que tem afetado o licenciamento de poços de petróleo em ativos como o campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, afirmou nesta terça-feira (14) o diretor executivo de Exploração e Produção da petroleira, Joelson Mendes. Em seu plano estratégico atual, a Petrobras prevê produzir 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) de petróleo e gás natural em 2024, podendo variar 4% para cima ou para baixo. O centro da meta configuraria uma estabilidade ante o volume produzido em 2023, de 2,78 mi boed. "Não estamos vendo nenhum grande impacto em nenhum grande projeto. Porém, a gente já teve e está tendo impactos em poços de forma isolada", disse Mendes em teleconferência com analistas. "A gente quantificou aqui que é possível que tenhamos impactos da ordem de grandeza de 2% da produção anual, se a situação (no Ibama) se perdurar", acrescentou. A greve no órgão ambiental federal por uma reestruturação de carreira, iniciada em janeiro, também poderá ter efeitos para a entrada de novos navios plataformas do tipo FPSO, flutuantes de produção armazenamento e transferência de petróleo. A Petrobras planeja cinco FPSOs nos próximos dois anos. Para este ano, a Petrobras prevê o início da operação de apenas um FPSO, chamado Marechal Duque de Caxias, o terceiro que será instalado no campo de Mero. Os próximos quatro deverão entrar em operação no segundo semestre de 2025, segundo a empresa. (Reuters)

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Haddad nega que estude tributar empresas de petróleo e bancos para compensar desoneração da folha

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) negou nesta terça-feira (14) que a equipe econômica esteja estudando tributar empresas de petróleo e instituições financeiras para financiar a compensação da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores neste ano. Em reportagem publicada nesta segunda (13), a Folha relata que um integrante do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na condição de anonimato, afirmou que uma elevação da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) das empresas de petróleo está entre as medidas analisadas por técnicos. "Não tem nenhum estudo no Ministério da Fazenda que diga respeito a esses setores. Nós já temos alguns cenários, mas nenhum deles diz respeito à notícia que saiu publicada hoje. Realmente não sei de onde saiu (a informação)", disse o ministro sem citar nominalmente a Folha. Segundo ele, a reportagem "não tem procedência" e a informação publicada é "absolutamente falsa". Apesar da negativa de Haddad, outra possibilidade que também está na cesta de medidas em análise é a tributação de bancos, mas o impacto no custo de crédito pesa contra essa alternativa no momento em que o governo busca aumentar os financiamentos. O acordo para a manutenção da desoneração da folha em 2024, com aumento gradual de tributos a partir de 2025, foi anunciado por Haddad na semana passada. Há um entendimento no governo de que será necessário compensar a renúncia tributária que seria gerada pela desoneração com medidas de aumento da arrecadação. Segundo Haddad, o custo da desoneração gira em torno de R$ 10 bilhões por ano endash;o valor não está previsto no Orçamento deste ano. "Nós fizemos um acordo primeiro. Agora estão terminando os cálculos, e nós vamos levar ao Congresso uma proposta de compensação nos marcos do que a gente tem feito", disse. "É na linha do que nós estamos trabalhando desde o começo do ano passado, sem surpresa e com muita compreensão por parte do Congresso Nacional. Nossa relação com o Congresso está muito boa, vai continuar boa", acrescentou. O benefício da desoneração da folha foi criado em 2011, no governo Dilma Rousseff (PT), e teve sucessivas prorrogações. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência. Entre os 17 setores da economia beneficiados está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, empresa que edita a Folha. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, entre outros. Questionado por jornalistas sobre os cenários mencionados, Haddad não deu detalhes sob a alegação de que depende do aval do presidente Lula. "Assim que ele [Lula] der o aval, eu notifico. Mas não passa pela discussão que está nos jornais hoje. Isso eu posso assegurar", acrescentou.

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Lula acha que a Petrobras é dele; vai ser um horror outra vez, diz Adriano Pires

Diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) e ex-assessor na ANP (Agência Nacional do Petróleo), Adriano Pires criticou, nesta terça-feira (14), os resultados do primeiro trimestre da Petrobras divulgados na véspera e disse enxergar a companhia voltando para os mesmos problemas do passado. Pires chegou a ser indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a presidência da estatal, mas acabou abrindo mão do cargo por conflitos de interesse com sua atividade de consultor. Ele disse que o ano passado foi bom para a petroleira porque, apesar da nova política de preços de combustíveis, a empresa manteve a paridade internacional. Com o barril do petróleo ainda em nível elevado, a estatal se beneficiou, segundo o diretor do CBIE. Mas neste ano Pires disse que preocupa o aumento dos investimentos da companhia, inclusive em refinarias, voltando a uma política do passado e deixando de focar no seu ramo principal, que é a exploração e produção de petróleo. "Não vai dar certo. Vai ser um horror outra vez", afirmou. "O governo olha para esse modelo de economia mista e acha que a Petrobras é do governo de plantão. O presidente Lula só falta passar para o Imposto de Renda dele a Petrobras. Porque ele acha que é dele. O Bolsonaro também achava", declarou durante painel no Tag Summit 2024, evento com investidores em São Paulo. Pires disse que a sociedade brasileira está madura para discutir a privatização da Petrobras. "Eu não vejo uma lógica um país como o Brasil ser acionista majoritário de uma empresa de petróleo em plena transição energética". Ele defendeu que essa discussão da privatização aconteça logo, para aproveitar enquanto o petróleo ainda tem uma participação importante na economia global. Segundo ele, conforme essa participação diminuir, o valor de mercado da companhia tende a cair. "Quanto mais você demorar para privatizar a Petrobras, menos ela vai arrecadar. Porque vai valer menos", afirmou. ENERGIA LIMPA Pires também criticou o planejamento energético no país, que leva a um aumento de tarifas mesmo com uma oferta maior de energia do que a demanda. Ele disse que a energia solar e a eólica não vão resolver os problemas do setor elétrico do Brasil, que segundo ele está passando por uma espiral da morte, com a quebra das distribuidoras. "Sol e vento são ótimos, energia que a gente tem que aproveitar mesmo porque nos dá uma vantagem comparativa. Mas elas têm seus limitantes técnicos. São intermitentes. Então, não geram segurança energética. Quem gera segurança energética é a térmica. É por isso que precisa de térmica a gás, por isso vai ter a volta, na minha opinião, da nuclear", completa. Ele ainda disse que, com tarifas bem menores da geração solar, as pessoas consomem muito mais energia e o operador do sistema nacional acaba não dando conta de um consumo que está fora do sistema interligado elétrico e, por isso, há picos de energia com riscos de apagões.

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