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Petrobras e IBP lançam projeto de equidade em plataformas

Para estimular a presença de mais mulheres em sondas e plataformas de exploração de petróleo e gás, a Petrobras e o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás) assinam, nesta segunda (29), um convênio para viabilizar o projeto "O mar também é delas". Coordenado pelo IBP, ele será lançado na ROG.e (Rio Oil eamp; Gas), em setembro, no Rio de Janeiro, e a intenção é torná-lo um grande pacto entre as empresas do setor de petróleo e gás em prol da equidade de gênero. Uma das medidas preparatórias será uma pesquisa com trabalhadoras em plataformas para identificação das principais questões de gênero enfrentadas.

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Petrobras deve fazer oferta para recomprar refinaria do fundo Mubadala, diz agência

A Petrobras está finalizando o due diligence para uma oferta de aquisição da refinaria de Mataripe que vendeu ao fundo soberano de Abu Dhabi Mubadala por US$ 1,65 bilhão, em 2021. A informação foi dada pela agência de notícias Reuters, que obteve a informação junto a três pessoas a par do assunto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez campanha contra a venda das refinarias da Petrobras e tem pressionado a empresa a acelerar investimentos que gerem empregos no segmento. No entanto, um acordo sobre a estrutura e o preço da possível recompra ainda não foi alcançado, afirmaram pessoas envolvidas no negócio. Essas discussões poderão atrasar as negociações, que estão em curso há vários meses, dado que a refinaria, também conhecida como RLAM, foi vendida abaixo do valor de mercado, segundo algumas avaliações. A CGU (Controladoria-Geral da União) concluiu que a Petrobras pode ter vendido a refinaria com desconto durante a pandemia de Covid-19. O Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos em Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), apoiado pelos sindicatos, estimou em 2021 que a refinaria valia entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. A Petrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Os representantes da Mubadala Capital não quiseram comentar. A discussão sobre uma possível recompra veio à tona no ano passado, quando a Mubadala Capital propôs um investimento em refino tradicional e sociedade no projeto de uma biorrefinaria, também na Bahia. "Se me perguntasse se a Petrobras deveria ter vendido, eu responderia, peremptoriamente, que não. Agora, se me perguntar se deve comprar, só deve comprar se for altamente atrativa para a empresa e altamente estratégico para eles", disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à Reuters. Ele também contou em entrevista que está conversando com representantes da refinaria de Mataripe. Segundo uma pessoa familiarizada com as negociações, a Petrobras estava planejando primeiro comprar uma participação de 80% em Mataripe e fazer um investimento minoritário na unidade de biorrefino. A mesma pessoa disse que não está claro se um acordo prosseguirá com essa estrutura após Lula ter substituído o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, em maio. A Petrobras também discutiu oferecer à Mubadala o mesmo preço que pagou pela refinaria em 2021, mais juros e reembolso dos investimentos do fundo soberano para atualizar a planta, segundo duas pessoas próximas às negociações. A Petrobras possui 11 refinarias que produzem cerca de 80% da produção nacional de combustíveis fósseis depois de vender duas unidades sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando a petrolífera se desfez de ativos para focar na exploração em águas profundas. Construída na década de 1950, a RLAM é a segunda maior refinaria do país, com a maior capacidade de produção de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo no Norte e Nordeste do Brasil, segundo a operadora Acelen, controlada pela Mubadala. O ministro Silveira disse que o fundo quer vender a RLAM porque fez a aquisição partindo do pressuposto de que a Petrobras venderia várias outras refinarias. A participação da Mubadala no mercado de refino brasileiro ainda é ofuscada pela Petrobras. "Essa recompra vai ter que acontecer, não faz mais sentido que um investidor privado como Mubadala possua uma refinaria no Brasil", disse Adriano Pires, especialista da indústria petrolífera que foi cogitado como potencial CEO da Petrobras no último governo. (Reuters)

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Propina para servidores da ANP era 'café' e 'almoço', revelam diálogos resgatado

A quadrilha investigada pela Polícia Federal por venda de combustíveis adulterados, com suposto favorecimento por parte de um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, se referia às propinas pagas a servidores públicos como elsquo;caféersquo; e elsquo;almoçoersquo;. As senhas de propina eram usadas pelos investigados quando eles discutiam sobre valores que seriam pagos a funcionários da Agência Nacional do Petróleo (ANP) responsáveis por fiscalizações nos postos sob suspeita. A ANP é vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A ANP informou ter afastado do exercício das atividades dois terceirizados que prestavam serviços para a agência na capital paulista. eldquo;A determinação da Justiça foi imediatamente atendida pela ANP, que segue colaborando com as investigaçõeserdquo;, disse por meio de nota. O Estadão busca contato com a defesa dos investigados. O espaço está aberto. Os termos elsquo;caféersquo; e elsquo;almoçoersquo; eram usados por Antonio Carlos da Lomba, apontado pela PF como segundo homem na hierarquia da organização criminosa que foi alvo da Operação Boyle, em fevereiro - o líder seria Antonio da Costa Rodrigues, primo de Lomba. A PF identificou, por enquanto, três organizações criminosas especializadas em adulteração de combustível, até com uso de metanol, substância altamente inflamável e tóxica, cujo uso como combustível é proibido. Os achados dessa investigação levaram à abertura, na terça-feira, 23, da elsquo;Operação Barão de Itararéersquo;, que fez buscas nos endereços do auditor da Fazenda estadual Ricardo Catunda do Nascimento Guedes, sob suspeita de corrupção e favorecimento a uma das quadrilhas investigadas na Operação Boyle por adulteração de combustíveis. O auditor foi afastado do cargo por ordem judicial e entrou na mira da Corregedoria da Fiscalização Tributária, braço da Fazenda que coíbe irregularidades envolvendo fiscais. Os autos da Operação Boyle mostram que Catunda não teria sido o único servidor público corrompido pelo grupo. O inquérito mostra como empresários do setor de abastecimento de combustíveis organizavam o pagamento das propinas também para fiscais da ANP. erdquo;Vamos deixar tudo pronto. E o café e o almoço também. Água de POA (nome do posto que venderia combustível adulterado) é muito boa kkkerdquo;, escreveu Lomba a um outro integrante do grupo que o havia informado, em 2022, sobre uma fiscalização que ocorreria em um dos postos de combustível investigados. Ao ser avisado sobre a blitz da ANP, o número 2 da quadrilha investigada pela PF repassou imediatamente a mensagem para o gerente do auto posto que seria vistoriado. Mais uma vez mencionou o elsquo;caféersquo;.erdquo;(...) Outra coisa é que segunda-feira a gente vai ter uma visita aí. Queria me alinhar com você pra deixar tudo certo. É o mesmo veínho da ANP da última vez, seu Domingos (o fiscal) já está ciente de tudo, mas vai ter que fazer coleta e levar embora. E também por isso a gente precisava comprar álcool no galão, gasolina comum no galão e gasolina aditivada ver se está tudo OK, certinha, bonitinha ai, né? (...) Antônio Carlos da Lomba seguiu: eldquo;(...) Mas a gasolina comum e o etanol a gente tinha que encher um galãozinho de cinco litros aí e deixar no jeito. Isso a gente faria amanhã, pra que quando ele viesse na segunda-feira de manhã a gente tivesse o dinheiro dele separado, né? Que é o café que ele gosta, e a gente pudesse encher as garrafinhas dele lá.erdquo; Os investigadores citam ainda o uso da expressão eldquo;café pilotoerdquo; por parte dos alvos da Operação Boyle. Segundo a Polícia Federal, ela está associada a pagamentos para motoristas da ANP. COM A PALAVRA, OS INVESTIGADOS A reportagem do Estadão busca contato com a defesa dos investigados. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com; heitor.mazzoco@estadao.com)

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Petróleo cai mais de 1% e completa 3 semanas consecutivas de queda

O petróleo devolveu os ganhos da véspera e fechou em queda de mais de 1% nesta sexta-feira (26). O desempenho da semana também foi negativo. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com queda de 1,36%, a US$ 80,28 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent caiu 1,82% Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para setembro, recuaram 1,43%, a US$ 71716 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos (EUA). Na semana, os futuros do WTI acumularam perdas de 1,88%. O que mexeu com petróleo hoje? O petróleo registrou o terceiro declínio semanal, com as preocupações sobre a demanda da China se sobreporem aos dados dos Estados Unidos. Ontem (25), o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre, contra estimativa de 2%. Nesta sexta-feira (26), novos dados do país mostraram que a inflação segue elsquo;comportadaersquo; após a variação mensal dentro do esperado. Com os dados, o mercado manteve a probabilidade de 100% de corte dos juros em setembro pelo Federal Reserve, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group. Porém, os investidores seguem atentos à demanda da China, com novos estímulos para impulsionar a economia do gigante asiático emdash; que abriram a janela para a perspectiva de que a urgência repentina dos empréstimos significa que as pressões deflacionárias e a fraqueza da demanda do consumidor são mais graves do que o que está precificado nos ativos. A China divulgou dados do PIB mais fracos do que o esperado neste mês, além de reduzir as taxas de juros de curto prazo e as taxas de empréstimos de médio prazo em duas ocasiões nesta semana. Além disso, as exportações de petróleo para a China caíram 10,7% em junho na base anual. Vale lembrar que o país é o maior importador de petróleo bruto do mundo. *Com informações de Reuters e CNBC

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Maior importação de diesel russo reduz pressão sobre preços da Petrobras

Os reajustes feitos pela Petrobras (PETR4) este mês nos preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP) que produz não devem alcançar o diesel tão cedo. Segundo as consultorias Argus e StoneX, que acompanham preço e movimentação real de cargas no mercado brasileiro, a forte entrada de diesel russo vendido com desconto aos preços da bolsa de Nova York, segue criando um colchão que tira a pressão dos preços praticados pela estatal. A leitura foi corroborada por fontes e ex-executivos da Petrobras sob a condição de anonimato. Assim, embora entidades como a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) e o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) sigam reportando, com frequência, uma defasagem superior a 10% entre os preços do diesel Petrobras e o preço de paridade de importação (PPI) endash; que chegou a 19% no início de julho endash; esses valores não seriam aderentes à realidade, porque seu cálculo leva em conta os preço do produto importado do Golfo, praticamente extinto do mercado brasileiro. Na terça-feira (23) a defasagem seria de 10% ou R$ 0,39 por litro segundo a Abicom, e de 7,24% ou R$ 0,27 segundo o CBIE. Mas, para os consultores Amance Boutin, da Argus e Thiago Vetter, da StoneX, essa defasagem tem sido bem menor, oscilando entre 2% e 4%. No caso do diesel, portanto, a conjuntura é confortável à atual gestão da empresa, da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. O preço do diesel da estatal não é reajustado há 205 dias, desde 27 de dezembro de 2023, quando foi reduzido em 7,8%. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o diesel russo respondeu por 97,8% do total importado pelo Brasil em maio e 71,2% em junho. No mês passado, outras origens relevantes de diesel foram Índia (16%), Omã (8%) e, finalmente, Estados Unidos, com 5% do total. De acordo com Vetter, da StoneX, 74% de todo o diesel trazido para o Brasil veio da Rússia. Bem conhecida do mercado, a explicação para a substituição do diesel americano pelo de outros países nas importações brasileiras, reside no desvio dessas cargas para o mercado europeu após o início da guerra da Ucrânia. Então, as cargas russas passaram a ser boicotadas pelos países da União Europeia e encontraram mercados na Ásia e na América Latina. O diretor do CBIE, Pedro Rodrigues, reconhece o efeito do diesel russo na defasagem real do preço Petrobras. eldquo;Quando se tem um produto como o diesel russo, vendido a preço abaixo do mercado internacional por conta dos embargos, isso reduz a diferença entre o preço do importado e do que é fabricado no País. Um diesel mais barato é bom para o Brasil. Mas, mesmo com a presença do produto russo, ainda há uma defasagem no preço da Petrobraserdquo;, afirma. Rodrigues observa que as flutuações do câmbio afetam igualmente o diesel russo, também negociado em dólar. O câmbio, diz, tem sido um fato de peso, caindo e reduzindo a pressão sobre a defasagem nos últimos dias após a alta verificada no início do mês. Flutuação sem reajuste À frente, Vetter vê o diesel russo dominante no Brasil, mas com volume flutuando em função das condições do mercado doméstico e mundial. O mesmo vale para a defasagem dos preços da Petrobras, beneficiada nos últimos dias pelo arrefecimento do câmbio. De toda forma, o especialista descarta reajustes no horizonte. eldquo;É pouco provável que a Petrobras faça alguma modificação enquanto a defasagem real for essa (entre 2% e 4%). Na gasolina, a diferença (ante o PPI) estava acima de R$ 0,5 por litro e eles fizeram um reajuste de R$ 20 centavos. Os critérios que utilizam não são bem conhecidoserdquo;, diz. Ele lista como fatores de risco para os preços do derivado uma temporada de furacões mais intensa; risco às refinarias russas na guerra com a Ucrânia; e uma queda da taxa de juros americana nos próximos meses, que pode reforçar o consumo e pressionar o preço do diesel na maior economia do mundo. Segundo um ex-executivo da Petrobras, que tinha acesso direto à política de preços da empresa até maio, houve períodos entre 2023 e 2024 em que sequer existiu defasagem com relação aos preços de importação de diesel que vigoravam no mercado. A fonte descarta qualquer prejuízo com importação, citando a escala diferenciada da companhia e o abatimento de frete quando são usados navios da própria Petrobras para importar diesel. E destaca, também, que o aumento da produção doméstica reduziu a pressão logística associada ao abastecimento nacional. De fato, conforme apurado pela StoneX, as importações nacionais recuaram de 28% em 2022, para 25% em 2022 e 23% em 2024 até o momento, fenômeno diretamente ligado ao aumento da produção em refinarias da Petrobras. Desconto menor Já o especialista em combustíveis da Argus, Amance Boutin, detalha que o preço do diesel russo vinha sendo vendido no portos brasileiro US$ 0,25 centavos mais barato por galão que o negociado na Bolsa de Nova York, o que dá uma diferença nada desprezível de R$ 0,36 por litro. Esse diferencial, no entanto, tem caído nas últimas semanas para algo em torno de US$ 0,17 por galão ou R$ 0,24 por litro. Essa redução do desconto, diz Amance, explica a redução relativa do produto russo no mercado brasileiro na passagem de maio para junho e, na sua avaliação, pode configurar um novo normal. eldquo;Os russos estão jogando um pouco mais duro agora. Perceberam que o desconto ante o preço dos EUA estava alto, que estavam deixando algum dinheiro na mesa, e estão tentando aumentar as margens. Mas isso também pode refletir um aumento da demanda interna da Rússia, que é uma alavanca importante nessa formação de preçoerdquo;, afirma. (Estadão Conteúdo)

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"Vamos transformar CO2 em diesel, SAF e gasolina", diz Márcio Dutra

Novas tecnologias, otimização de processos e grandes investimentos em infraestrutura, como os da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), são apontadas pelo diretor-executivo de Marketing da Noxis Energy, Márcio Dutra, como grandes oportunidades para produtores independentes. Em entrevista ao estúdio Abpip nesta quinta (25/7), na Sergipe Oil eamp; Gas 2024, afirmou que a construção de uma refinaria representa menos dependência de produto externo. Dutra explicou que mesmo uma refinaria destinada exclusivamente ao refino de combustíveis fósseis é capaz de produzir combustíveis com menor intensidade de carbono, a partir do uso de tecnologias avançadas, como a sintetização de gases de combustão. eldquo;A refinaria é autossustentável, é uma refinaria moderna, que tem de melhor hoje no mundo. Então, por exemplo, o CO2 que é emitido nas chaminés, antes de ser emitido a gente pega o aproveitamento térmico dele e gera vapor. Economizou gás, por exemploeldquo;, exemplificou. Outro ponto destacado é a captura do CO2 antes de ser emitido para que sirva de matéria-prima na produção de gasolina, SAF e diesel. O complexo processo envolve a quebra e rearranjo de moléculas de CO2 com hidrogênio para a formação dos hidrocarbonetos líquidos, que têm composição idêntica ao derivado fóssil. Investimentos em refinarias Segundo o executivo da Noxis, a empresa está com três projetos para a construção de refinarias. Uma delas em Pecém (CE), com capacidade para 100 mil barris/dia; outra em Sergipe, com 30 mil barris; e uma na Bahia, no Porto de Ilhéus, ainda em fase inicial. O mais avançado deles, em Pecém, já conta com licença prévia e está na fase da licença de instalação. eldquo;A gente tirou o risco do terreno, que a gente já tem um contrato, tem o fornecedor de petróleo endash; nós já temos o off take do produtoendash;, então a gente tirou basicamente os riscos mais importantes de um empreendimentoerdquo;, comentou. No total, serão mais de US$ 4 bilhões em investimentos. No Ceará, será US$ 1,4 bilhão, somado a US$ 800 milhões em Sergipe e US$ 2 bilhões na Bahia. eldquo;Existe uma demanda para diesel e gasolina aqui no mercado local, da mesma forma que tem para o querosene de aviaçãoerdquo;, disse. O diretor-executivo explica que, hoje, o Brasil importa um navio por dia de derivados endash; gasolina ou diesel endash;, que pode se tornar dois navios em 2032, e seis embarcações diárias até 2050, se a demanda continuar crescendo sem a renovação de reservas e novos investimentos em refino.

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