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A agenda regulatória do biometano nos estados após o Combustível do Futuro

A aprovação do Combustível do Futuro na Câmara dos Deputados se transformou num marco para o mercado brasileiro de gás natural. O projeto de lei, enviado à sanção presidencial, instituiu um programa de descarbonização que, na prática, cria um mandato para a nascente indústria do biometano. Em paralelo à regulamentação do programa federal, daqui em diante, há também uma agenda regulatória em curso nos estados. São iniciativas pulverizadas, independentes da nova política nacional, mas que, a depender dos caminhos tomados, poderão ajudar endash; ou dificultar endash; a implementação das metas do Combustível do Futuro. Aliás, a agência eixos publicou um guia para explicar, em cinco pontos, como vai funcionar o mandato para o biometano, cuja criação opôs produtores do biocombustível, de um lado, e consumidores industriais e produtores de gás do outro. Entenda A seguir, a gas week analisa de que forma os estados podem contribuir ou atrapalhar o mandato, sob a perspectiva do setor de biometano; e os riscos que as indústrias enxergam na implementação do programa federal e desdobramentos das regulações nos estados sobre os custos do gás. Traçamos, por fim, um panorama das discussões em aberto nos estados. CF exige simplificação dos estados O consultor Giovane Rosa, CEO da Gás Orgânico e que atua no desenvolvimento de projetos, acredita que o Combustível do Futuro abre um espaço interessante para o biometano na matriz, mas que será preciso um esforço estadual para que todo o potencial seja aproveitado. Ele destaca que existem, hoje, diferentes estágios de maturidades entre as regulações estaduais endash; que terão, na visão do consultor, o papel de, ao menos, não criar empecilhos para que o mercado flua. Rosa pontua que um dos principais desafios para que o mandato do biometano seja bem-sucedido será conectar as plantas de biometano, pulverizadas, na infraestrutura de gás. Ele defende que as regulações estaduais deveriam olhar com atenção, portanto, para regras simples de conexão à malha de gasodutos das distribuidoras e para a contratação de biometano no mercado livre. Os marcos estaduais costumam definir limites mínimos de consumo para que um usuário possa ser enquadrado como consumidor livre emdash; o que pode ser um limitador para pequenos projetos. Rosa lembra que o setor de biometano trabalha muitas vezes com investimentos em pequenas plantas e que potenciais clientes dessas unidades teriam dificuldades de migrar para o ambiente livre. A presidente da Abiogás, Renata Isfer, defende também ajustes nas regras do consumidor parcialmente livre, de forma a permitir que um usuário possa contratar o biometano no mercado livre e, ao mesmo tempo, manter parte de seu consumo de gás no mercado cativo. Segundo ela, o modelo da regulação de São Paulo deveria ser replicado. A Arsesp definiu em 2023 que o usuário parcialmente livre deverá remunerar a concessionária pelo serviço de distribuição do volume total que passa pelo gasoduto endash; e não apenas o volume contratado no mercado cativo. Caso contrário, criaria-se uma distorção que elevaria o custo médio da distribuição para o usuário parcialmente livre em questão endash; já que a margem e a TUSD (a tarifa de uso do sistema) são decrescentes. Ou seja, quanto maior o consumo, menor o valor médio. eldquo;A regulação estadual foi pensada para o gás natural. O biometano está entrando agora. Os volumes de produção, as distâncias para a rede, os modelos de negócios são realidades diferentes das do gás fóssil. Tem que se olhar para essas particularidadeserdquo;, afirma Isfer. Estados concorrem com o Combustível do Futuro? Um ponto nevrálgico que os estados também precisarão discutir é a questão da precificação do biometano. Giovane Rosa pontua que a inserção do biocombustível no mix de suprimento das distribuidoras exigirá das concessionárias mais flexibilidade na negociação dos preços e indexações. eldquo;As distribuidoras já começaram a conviver melhor com diversidade de indexadores no gás natural, mas o biometano exige ainda mais flexibilidade. Regulações rígidas de precificação tendem a travar o mercadoerdquo;. As distribuidoras estaduais de gás canalizado têm sido importantes fomentadoras do biometano, seja por meio das chamadas públicas para aquisição do biocombustível, seja a partir da estruturação dos projetos de corredores verdes. Concessionárias como a Compagas (PR), MSGás (MS), Copergás (PE) e Bahiagás (BA), por exemplo, estão com chamadas públicas abertas exclusivas para aquisição do gás renovável. A depender da forma como o biocombustível é precificado nesses processos (se as distribuidoras vão remunerar apenas a molécula ou também o atributo ambiental), as chamadas públicas podem vir a concorrer ou não com o mandato do Combustível do Futuro (sem considerar, claro, as discussões de criação de mandatos estaduais, como no RJ) Rosa destaca que o programa federal acertou ao permitir que os produtores e importadores gás natural (sobre os quais recairá o mandato) possam comprovar as metas de descarbonização seja por meio da compra e consumo do biometano em si, seja por meio da aquisição do Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB). O mérito desse mecanismo consiste em separar a molécula de seu atributo ambiental. eldquo;O certificado ajuda a desassociar as estruturas. As distribuidoras podem comprar o biometano como se estivessem comprando gás natural, ou seja, interessadas só na molécula, sem precificar o valor ambiental da molécula. Isso permite com que as chamadas públicas nos estados sejam complementares ao Combustível do Futuroerdquo;, comentou. Isso porque a concessionária não tiraria de circulação, nesse caso, o certificado endash; que poderia continuar a ser negociado no mercado, para cumprimento das metas de descarbonização. Consumidor teme dupla pressão inflacionária Do lado dos consumidores industriais, há uma preocupação com a coexistência do mandato do Combustível do Futuro e os incentivos em âmbito estadual. eldquo;Só faz sentido para a distribuidora remunerar apenas a molécula se ela for mais barata ou pelo menos igual ao preço do gás natural. E nem sempre fica claro nas chamadas públicas se o atributo verde está entrando na contaerdquo; eldquo;E aí se a chamada é para o biometano e a distribuidora está incorporando o atributo verde, aí isso pode concorrer com as metas do Combustível do Futuroerdquo;, contrapõe o diretor de gás da Abrace, Adrianno Lorenzon. Ele cita que as metas do Combustível do Futuro ainda serão regulamentadas e que, a depender de como o atual mercado voluntário será considerado, poderá haver mais ou menos volume de biometano disponível no mercado. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definir a rampa de crescimento das metas de descarbonização, que começam em 1% em 2026 endash; e que não poderão exceder a 10%. O CNPE poderá, excepcionalmente, alterar o percentual anual de redução de emissões, inclusive para abaixo de 1%, eldquo;por motivo justificado de interesse público ou quando o volume de produção de biometano impossibilitar ou onerar excessivamente o cumprimento da metaerdquo;. Na tramitação do Combustível do Futuro, produtores e consumidores de gás defenderam que a redução de emissões alcançada pelo mercado voluntário de biometano ou de certificados pudesse ser deduzida das metas de descarbonização. A Abiogás rebateu na ocasião, ao alegar que o objetivo da política do biometano é, justamente, incentivar que o gás renovável alcance uma participação na matriz que não conseguiria por meio somente do mercado voluntário. Lorenzon cita, ainda, uma outra preocupação dos consumidores: que as metas do Combustível do Futuro pressionem não só o preço do gás natural em si, mas também as tarifas das distribuidoras, devido ao custo de conexão das plantas de biometano à rede. eldquo;O que pode vir a acontecer é que a distribuidora vai investir muito para conectar as fontes de suprimento de biometano à rede. Isso vai ajudar a cumprir a meta do Combustível do Futuro, mas a que custo?erdquo; eldquo;O Combustível do Futuro tem um custo direto, que é o custo adicional da compra da molécula; e o indireto, da infraestruturaerdquo;, disse. Um giro pelos estados Os dois principais mercados de gás natural do país, São Paulo e Rio de Janeiro, estão debruçados sobre o tema do biometano. O governo fluminense prepara um decreto que regulamenta a Política Estadual de Gás Natural Renovável, que em 2012 estabeleceu um mandato (que nunca vingou) para as concessionárias CEG e CEG Rio. A minuta do decreto regulamenta esse ponto, mas é bem mais ampla do que isso: passa por questões como swap (troca operacional/comercial); regras pró-mercado livre; e pela qualidade do gás renovável, por exemplo. O conteúdo da regulamentação, porém, é objeto de divergências entre o governo e a Agenersa. As partes mantêm conversas para contornar os pontos conflituosos desde junho. Já em São Paulo, a Arsesp incluiu, na agenda regulatória para 2025, os estudos sobre a regulação e a modelagem dos projetos para inserção do biometano nas redes de distribuição. Hoje, as conexões são viabilizadas pela assinatura do Termo de Utilização de Interconexão, entre as concessionárias e os produtores de biometano. O TUI é o que garante o retorno do investimento da interconexão, mas agentes pedem mais clareza sobre as regras de conexão. Identificar os possíveis modelos para operações de swap para gás natural e biometano é outro ponto da agenda. No Mato Grosso do Sul, estado com grande potencial de produção de biometano, a Agems publicou no fim do ano passado um marco regulatório para o gás renovável e, no mês passado, deu mais um passo ao criar o Comitê de Biogás/Biometano. O órgão terá um papel consultivo: vai acompanhar a evolução do mercado e promover iniciativas e desenvolver estratégias para expandir o uso do gás renovável no estado. Contará com membros do governo sul-matogrossense, da MSGás e agentes privados (incluindo a Abiogás, o Grupo Energisa e a FIEMS, a federação das indústrias). No Nordeste, o biometano também está na agenda regulatória da Arsal, de Alagoas (desenvolver estudos e estabelecer metodologia para distribuição de biometano); e da ARPE, de Pernambuco (definição dos critérios e metodologia para o serviço, visando promover a expansão do mercado de biometano).

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Nova lei deve disparar demanda por soja e dobrar produção de biodiesel no Brasil, diz Abiove

A aprovação do projeto do Combustível do Futuro, na última quarta-feira, 11, deverá provocar um impacto significativo no setor agrícola, especialmente na produção de biodiesel. A nova legislação, que altera os percentuais de mistura de etanol na gasolina e biodiesel no diesel, também traz incentivos ao diesel verde e ao combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês). Com a nova medida, a demanda brasileira por soja, principal matéria-prima para a produção de biodiesel, deverá crescer substancialmente. Segundo dados exclusivos divulgados à EXAME nesta quinta-feira, 12, pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo de soja no país deverá aumentar de 6 milhões de toneladas em 2024 para 11,1 milhões de toneladas em 2030 endash; o crescimento também impactará a projeção de esmagamento de soja, que passará de 31 milhões de toneladas em 2024 para 55,8 milhões de toneladas em 2030. O projeto aprovado pela Câmara estabelece que o percentual de mistura de etanol na gasolina será fixado em 27%, com o Poder Executivo podendo ajustá-lo entre 22% e 35%, de acordo com as condições de mercado endash; atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, com um mínimo de 18%. No caso do biodiesel, a mistura atual de 14%, que está em vigor desde março deste ano, será aumentada gradualmente a partir de 2025, com acréscimos de 1 ponto percentual ao ano, até atingir 20% em 2030. Impacto na cadeia de produção de soja e biodiesel O processo de esmagamento da soja, que transforma os grãos em óleo e farelo, deverá acompanhar o crescimento da demanda. Durante o processo, a soja é separada da casca e prensada em flocos, que são embebidos em solvente para a extração do óleo bruto endash; o material restante é seco e moído para gerar o farelo de soja, utilizado principalmente como ração animal. De acordo com a Abiove, a produção de biodiesel no Brasil deverá mais que dobrar nos próximos anos. A estimativa é que o volume salte de 8 bilhões de litros em 2024 para 16,9 bilhões de litros em 2030, acompanhando o aumento gradual da mistura de biodiesel no óleo diesel e a demanda crescente por combustíveis mais sustentáveis. O Brasil, que já é o principal produtor mundial de óleo de soja, também deverá bater um novo recorde na produção do grão na safra 2024/25, com uma projeção de 169 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Após a aprovação na Câmara, o projeto segue agora para a sanção do presidente Luis Inácio Lula da Silva. A expectativa é que a medida seja ratificada sem modificações. "O projeto aprovado foi construído com consenso entre todas as partes envolvidas. Não deve sofrer nenhum veto ou modificação pelo Executivo," afirmou à EXAME Julio César Minelli, diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio). Além disso, a proposta obriga companhias aéreas a reduzirem emissões de gases de efeito estufa por meio do uso de combustível sustentável de aviação (SAF), partindo de 1% em 2027 até 10% em 2037. O projeto também regulamenta a participação do diesel verde no mercado, com uma mistura volumétrica mínima de até 3% ao ano, sob definição do CNPE. O diesel verde é produzido a partir de biomassa renovável. Outro ponto relevante é a criação de regras para a estocagem geológica de dióxido de carbono (CO2), que permitirá que empresas solicitem autorização à ANP para injetar CO2 em reservatórios geológicos, com o objetivo de mitigar emissões.

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Abastecer com etanol está mais vantajoso no DF e em outros 13 estados

Abastecer com etanol está mais vantajoso do que com gasolina em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, de acordo com levantamento realizado pela empresa de logística Ticket Log a pedido do UOL Carros. "Vai depender do posto, mas está valendo a pena [abastecer com álcool] na maioria dos postos do DF e na maior parte do país", explica ao Correio o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares. Segundo Tavares, a tendência se deve ao álcool estar barato nas usinas, o que favorece o menor preço ao consumidor final. Para ele, a alta no preço da gasolina não está relacionado ao reajuste das refinarias anunciado em julho. A gasolina mais cara do país é vendida em Afuá (PA), por R$7,45, e a mais barata em Engenheiro Coelho (SP), por R$5,43. Já o etanol mais caro é vendido em Upanema (RN), a R$5,64, e o litro mais barato está em Meridiano (SP), a R$3,55. Cálculo Segundo o presidente do Sindicombustíveis-DF, para saber se vale mais a pena abastecer com álcool ou com gasolina se divide o valor do etanol pelo valor da gasolina. Se o resultado for um número menor do 0,7, compensará abastecer com etanol. Para valores iguais ou superiores a 0,7, o melhor é abastecer com gasolina. "Por exemplo, hoje estou vendendo gasolina por 5,69 e etanol por 3,99 e, ao dividir os valores etanol por gasolina teremos 0,7012 que indica igualdade, ou seja, abastecer gasolina ou etanol não haverá ganho, empate", explica. Saiba onde é vantajoso abastecer com etanol Acre Preço médio do litro do etanol: R$ 4,97 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,58 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 7,20 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,63 Amazonas Preço médio do litro do etanol: R$ 4,88 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,93 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,60 Bahia Preço médio do litro do etanol: R$ 4,73 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,56 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,43 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 Distrito Federal Preço médio do litro do etanol: R$ 4,36 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,19 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 Espírito Santo Preço médio do litro do etanol: R$ 4,67 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,55 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,39 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 Goiás Preço médio do litro do etanol: R$ 4,06 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,09 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 Mato Grosso Preço médio do litro do etanol: R$ 4,02 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,47 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,39 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 Mato Grosso do Sul Preço médio do litro do etanol: R$ 4,21 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,32 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 Minas Gerais Preço médio do litro do etanol: R$ 4,46 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,52 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,37 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 Piauí Preço médio do litro do etanol: R$ 4,67 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,55 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,42 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 Paraná Preço médio do litro do etanol: R$ 4,21 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,20 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 Roraima Preço médio do litro do etanol: R$ 5,02 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,59 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,88 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,60 São Paulo Preço médio do litro do etanol: R$ 4,03 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,47 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,05 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 Tocantins Preço médio do litro do etanol: R$ 4,91 Custo por km rodado com etanol: R$ 0,58 Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,74 Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,59

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Dislub Equador se destaca na 22ª ExpoPostos & Conveniência com prêmio de melhor estande

O Grupo Dislub Equador, referência no mercado de combustíveis, recebeu o prêmio de melhor estande da 22ª ExpoPostos eamp; Conveniência, maior feira de postos de serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food service da América Latina, realizada em São Paulo dos dias 10 a 12 deste mês. O prêmio consolida a posição de destaque do grupo em um evento que reúne os maiores players do setor. O grupo, que tem origem pernambucana e sede no Recife, opera sua marca Equador no Norte e Centro-Oeste do País, e a marca Dislub no Nordeste. Em uma edição marcada por inovações e novas tendências, o estande capturou a atenção com a combinação de arquitetura moderna e uma abordagem dinâmica de apresentação. eldquo;Este prêmio reflete nosso compromisso constante com a inovação e a excelência. O estande foi concebido para mostrar não apenas nossos produtos, mas também a visão de futuro que temos para o setor de combustíveiserdquo;, afirmou o CEO do Grupo, Sérgio Lins. Sustentabilidade No evento, a empresa não apenas reforçou sua presença no mercado, mas apresentou ao público um exemplo claro de como a excelência e o compromisso com a sustentabilidade podem transformar a experiência do consumidor. O espaço foi concebido como uma extensão natural do design dos postos do grupo, destacando as duas distribuidoras: a Dislub (NE) e a Equador (N/CO). O gerente de marketing do Grupo Dislub Equador, David Freidzon, disse que a empresa recebeu o prêmio com imenso orgulho e gratidão. eldquo;Para nós, é um reconhecimento do esforço coletivo e da paixão com que buscamos inovar e proporcionar experiências marcantes em mostrar todos os nossos produtos e unidades de negócioerdquo;, destacou ele. Ainda segundo Friedzon, o prêmio reflete não só a estética do estande, mas a essência da marca, que sempre visa conectar-se de forma genuína e inspiradora com o mercado. eldquo;Estamos honrados por esta conquista e ainda mais motivados para continuar a elevar o padrão em tudo o que fazemoserdquo;, complementou. No coração do estande, a loja de conveniência Convém, que já conquistou o prêmio de loja mais bonita do Brasil (Sincopetro), reforçou a qualidade e o cuidado com a experiência do cliente. Em outubro, a Convém representará o Brasil em Las Vegas (EUA), concorrendo ao prêmio de eldquo;Loja Mais Bonita da América Latinaerdquo; na NACS Show 2024, maior feira global do setor de conveniência e varejo de combustíveis. Novos projetos Além do lançamento da loja de conveniência Convém, a 22ª ExpoPostos eamp; Conveniência também serviu de palco para o lançamento de outro novo projeto do Grupo Dislub Equador que promete transformar o mercado: a troca de óleo Lubs. Ambas as iniciativas refletem, segundo a empresa, o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, considerados pela Dislub Equador pilares fundamentais para o crescimento. David Freidzon destacou o impacto do lançamento da Lubs. eldquo;Estamos introduzindo um conceito de troca de óleo que alia tecnologia de ponta à sustentabilidade. Nosso sistema dispensa o uso de embalagens tradicionais, oferecendo uma solução mais eficiente e ecológica para os consumidoreserdquo;, explicou ele. Já a Convém, além da inovação tecnológica, encantou os visitantes da 22ª ExpoPostos eamp; Conveniência com uma oferta diversificada, que vai desde pizzas especiais a salgados exclusivos, disse ele. A apresentação gastronômica foi comandada pela chef Carmen Miranda, que levou o sabor autêntico do bolo de rolo pernambucano, iguaria que se destacou entre os visitantes. Sérgio Ramalho O piloto Sérgio Ramalho foi uma das grandes atrações do estande, levando ao público uma experiência interativa única. O carro da Nascar Brasil, exposto no local, foi assinado por todos os presentes, criando um vínculo especial entre a marca e seus clientes. Ramalho também desafiou fãs e clientes em um simulador de corrida, promovendo uma interação que fortaleceu ainda mais a relação do público com a Dislub Equador. eldquo;Participar da ExpoPostos eamp; Conveniência com essa proximidade do público foi uma experiência incrível. Levar essa energia para as pistas é algo que nos motiva a cada corrida,erdquo; comentou Sérgio Ramalho. eldquo;Estamos sempre olhando para o futuro, buscando novas maneiras de inovar e oferecer o melhor para nossos clientes. eldquo;Este prêmio é um reconhecimento do trabalho árduo e da dedicação de toda a equipe do Grupo Dislub Equadorerdquo;, ressaltou Sérgio Lins.

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ExpoPostos & Conveniência discute temas importantes para a revenda

A ExpoPostos eamp; Conveniência 2024 encerrou, ontem (13), o Fórum Internacional com painéis importantes sobre o futuro da revenda de combustíveis. O primeiro deles abordou o tema "Transição Energética: a importância das distribuidoras na construção desse futuro", que contou com James Thorp Neto, presidente da Fecombustíveis, como mediador, e teve a participação dos principais representantes das distribuidoras do país, com Eduardo Tardin, diretor comercial da Ipiranga, Clarissa Sadock, vice-presidente executiva de energia renovável da Vibra, Marcelo Besteiro, vice-presidente comercial de mobilidade da Raízen, Fulvius Tomelin, presidente da ALE Combustíveis, e Abel Leitão, vice-presidente executivo da Federação Brasilcom, como representante das distribuidoras regionais. Para o presidente da Fecombustíveis, independentemente do futuro da mobilidade nacional, o revendedor deve ficar atento às mudanças e buscar conhecimento para acompanhar as transformações, garantindo a sustentabilidade do seu negócio."A mensagem mais clara que podemos ver hoje é a importância de ter esta sala cheia, com pessoas atentas aos seus negócios e em busca de conhecimento. O pior que pode acontecer é a revenda não acompanhar as mudanças e perceber, depois, que já é tarde demais", disse Thorp. Para as distribuidoras, Thorp afirmou: "Seja qual for a tendência lembrem-se de que o sucesso do negócio depende de um formato que possa rentabilizar os empreendimentos. Os maiores parceiros comerciais para o sucesso das suas empresas estão aqui, representados pelos revendedores". Outro importante painel mostrou o panorama latino-americano sobre os meios de pagamento e taxas de cartões de crédito, correção de temperatura e self-service, que contou com a mediação de Carlos Guimarães, vice-presidente da Fecombustíveis, sobre as diferenças entre o Brasil e México, Costa Rica, Argentina e Guatemala. Também foi destaque um talk-show com os sucessores de negócios familiares, que compartilharam as histórias de família desde a criação dos negócios à evolução dos empreendimentos. Participaram do painel: Francielli Locatelli, representante do Grupo Aldo, Ana Clara Chiodini, dos Postos Mime, e Fabiano Gouveia, do Posto Morumbi, em São Paulo.

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Mais de 230 mil hectares de cana foram atingidos pelos incêndios em SP, diz Unica

As usinas do Centro-Sul processaram 45,07 milhões de toneladas de cana na segunda quinzena de agosto, de acordo com a União da Indústria da Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O volume é 3,25% menor que o moído no mesmo período de 2023. O levantamento inclui o período em que lavouras de cana de São Paulo foram afetadas por incêndios, a partir de 22 de agosto, mas, segundo a Unica, o recuo na moagem no Centro-Sul ainda não retrata de forma efetiva o impacto do fogo nas plantações. Levantamento parcial realizado pela associação junto a empresas responsáveis por cerca de 75% da produção de São Paulo indicou que pelo menos 231,83 mil hectares de cana foram atingidos pelos incêndios. Desse total, 132,04 mil hectares foram em lavouras que ainda seriam colhidas, e a área restante emdash; 99,79 mil hectares emdash; ocorreu em locais onde a cana já havia sido colhida ou com lavouras de cana recém-plantada. eldquo;Os prejuízos associados à queima são diversos. Nas áreas em que a cana já havia sido colhida, o fogo pode exigir a necessidade de nova condução de tratos culturais, com suplementação de fertilizantes, pulverização foliar e aplicação de herbicidas, além do risco de não rebrota e o consequente replantio de parte da lavouraerdquo;, disse Luciano Rodrigues, diretor de inteligência setorial da entidade, em nota. Ainda, segundo ele, eldquo;nas áreas onde a cana ainda seria colhida, o impacto dos incêndios pode incorporar a perda de qualidade da matéria-prima, a alteração do cronograma de colheita das usinas e a impossibilidade de processamento nos locais onde a colheita não pode ser realizada em tempo hábil para evitar maior degradação da cana-de-açúcar queimadaerdquo;. Esse cenário deve ampliar a dificuldade para a fabricação de açúcar e intensificar a queda de rendimento agrícola da lavoura, concluiu o executivo. Acumulado da safra No acumulado da safra, a moagem ainda está maior do que na temporada passada. Até 1 de setembro, a moagem no Centro-Sul chegou a 422,61 milhões de toneladas, um avanço de 3,93%. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na segunda quinzena foi 0,92% superior ao de um ano antes, e alcançou 155,34 quilos de ATR por tonelada de cana. No acumulado da safra, o indicador está em 137,27 quilos de ATR, praticamente estável em relação ao mesmo período do último ciclo. Ao término da segunda metade de agosto, 258 unidades estavam em operação no Centro-Sul, sendo 239 unidades com processamento de cana-de-açúcar, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex. Açúcar e etanol Ainda conforme o levantamento, a produção de açúcar na segunda quinzena de agosto caiu 6,02%, para 3,26 milhões de toneladas. No acumulado até 1 de setembro, a fabricação somou 27,17 milhões de toneladas, alta de 3,9%. Rodrigues informou que a proporção de cana direcionada para a fabricação do açúcar também recuou na segunda metade de agosto. Uma fatia de 48,85% da matéria-prima foi destinada ao açúcar emdash; na mesma quinzena da safra anterior, fora de 50,75%. Como consequência, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul na segunda metade de agosto atingiu 2,45 bilhões de litros, sendo 1,56 bilhão de litros (alta de 10,27%) de etanol hidratado e 888,93 milhões de litros (queda de 0,14%) de etanol anidro. No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola, em abril, até 1 de setembro, a fabricação do biocombustível totalizou 20,46 bilhões de litros (+7,14%), sendo 13,0 bilhões de etanol hidratado (+16,34%) e 7,46 bilhões de anidro (-5,84%). Etanol de milho Do total de etanol obtido na segunda quinzena de agosto, 14% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 348,63 milhões de litros neste ano, ante 236,53 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2023/24 endash; aumento de 47,39%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 3,13 bilhões de litros endash; avanço de 26,92% na comparação com igual período do ano passado. Vendas de etanol As vendas de etanol totalizaram 3,06 bilhões de litros em agosto, o que representa uma variação positiva de 3,76% em relação ao mesmo período da safra 2023/24, segundo a Unica. A comercialização foi puxada pelo hidratado, cujas vendas cresceram 6,81% (1,93 bilhão de litros), enquanto a de anidro caíram 1,03% no volume comercializado (1,14 bilhão de litros). No mercado interno, o volume de etanol hidratado vendido pelas unidades do Centro-Sul totalizou 1,79 bilhão de litros em agosto deste ano, o que representa um aumento de 11,16% em relação ao mesmo período da safra anterior. A venda mensal de etanol anidro, por sua vez, atingiu a marca de 1,04 bilhão de litros, retração de 3,33%. eldquo;As vendas de etanol hidratado no mercado interno continuam em ritmo aquecido há 12 meses, posicionando o mercado em um patamar superior àquele observado em 2023erdquo;, explicou Luciano Rodrigues, diretor de inteligência da Unica. Cbios Dados da B3 até o dia 9 de setembro indicam a emissão de 28,73 milhões de créditos em 2024 pelos produtores de biocombustíveis. A quantidade de Crédito de Descarbonização (Cbio) disponível para negociação em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores totaliza 28,61 milhões de créditos de descarbonização, segundo a Unica. eldquo;Somando os CBios disponíveis para comercialização e os créditos já aposentados para cumprimento da meta de 2024, já temos cerca de 83% dos títulos necessários para o atendimento integral da quantidade exigida pelo Programa para o final deste anoerdquo;, destacou em nota Luciano Rodrigues, diretor de inteligência da Única.

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