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Stellantis não vê demanda dos clientes por motor 100% a etanol

Em meio a tantas discussões sobre o uso do etanol, a Stellantis foi a única que deu um passo adiante no uso do biocombustível, desenvolvendo um motor turbo conhecido como E4, que funcionaria somente com etanol. O projeto, de 2019, foi engavetado e continua lá, sem uma previsão de ser lançado, pois a fabricante não vê uma demanda por parte dos clientes, ao menos neste momento. Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis na América do Sul, diz que o projeto não foi descartado e que o motor eldquo;está lá na prateleiraerdquo;. eldquo;Nós vimos um interesse, talvez mais do que de pessoas físicas, nós vimos o interesse em alguns clientes. Mas ainda não estamos percebendo uma forte demanda para etanol puro híbrido. Mas se tiver, está lá, a tecnologia está pronta. Não precisamos trabalhar seis meses com a engenharia, já está lá na prateleiraerdquo;, explica o executivo. Cappellano diz que a Stellantis fez estudos e que não encontrou uma demanda de pessoas físicas, que querem poder escolher qual combustível é mais vantajoso, seja financeiramente ou em autonomia. Por outro lado, o chefe da fabricante na América do Sul vê uma possível demanda futura por parte das empresas, para atingir as metas de descarbonização, o que poderia tornar-se um primeiro passo para este propulsor. O motor E4 foi criado com base nos propulsores da linha GSE, com turbocompressor. Por usar somente etanol, evitaria os problemas recorrentes dos motores flex, trazendo um ajuste específico para trabalhar com etanol, usando uma taxa de compressão de 13,5:1, bem acima dos 10,5:1 dos 1.0 e 1.3 turboflex. Aproxima-se até do motor 2.0 turbodiesel, ainda usados por Toro, Compass, Commander e Rampage e que tem uma taxa de 16,5:1. Este valor compensaria a densidade energética e reduziria as perdas, aproveitando melhor a energia gerada. Isto não é possível no motor flex por ter que usar uma outra taxa de compressão, bem menor, para que funcione também com gasolina. Como ainda não tem uma previsão de ser lançado, a Stellantis não dá detalhes sobre como utilizaria este motor e com qual tipo de eletrificação seria combinado. Em uma apresentação feita em 2023, a fabricante citava a possibilidade de combinado a um sistema micro-híbrido e a um híbrido convencional.

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Preço do diesel aumenta 0,33% no País em maio, aponta IPTL

A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que o preço médio do litro do diesel comum fechou a primeira quinzena de maio a R$ 6,01 e o diesel S-10 a R$ 6,11, ambos com acréscimo de 0,33% no preço, ante o fechamento de abril. eldquo;As variações no preço do diesel seguem patamares estáveis, mas o valor do tipo comum já passa de R$ 6. Sem reajuste, a tendência é que o comportamento de preço se mantenha nos próximos diaserdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. No recorte regional, o Nordeste registrou os aumentos mais expressivos do País para os dois tipos de diesel. O comum foi encontrado a R$ 6,13, com alta de 0,99%, em relação ao mês anterior, e o S-10 a R$ 6,14, após ficar 0,82% mais caro. Ainda assim, as médias mais altas foram encontradas na Região Norte, a R$ 6,64 o comum e R$ 6,46 o S-10. Reduções foram identificadas apenas no Sudeste, onde o tipo comum fechou a quinzena a R$ 5,91, com recuo de 0,17%, e no Norte, região onde o preço do tipo S-10 baixou 0,15%. No Centro-Oeste, o diesel S-10 foi encontrado a R$ 6,18, estável quando comparado a abril. Entre os estados, o Sergipe registrou o aumento mais expressivo do País, de 5,84%, no preço do diesel comum, que fechou a quinzena a R$ 7,07, e para o tipo S-10, encontrado a R$ 6,15, após aumento de 2,84%. Já as médias mais altas para os dois tipos foram registradas no Amapá, que comercializou o comum a R$ 7,23 e o S-10 a R$ 7,30. O diesel comum mais barato do País e com a redução mais expressiva no preço, de 4,13%, foi encontrado nos postos de abastecimento do Piauí, que fechou o período com o litro a média de R$ 5,80. Já o diesel S-10 mais barato foi registrado nas bombas do Paraná, a R$ 5,86. No Distrito Federal, os motoristas encontraram a maior redução para o combustível, de 0,48%, que fechou a R$ 6,24. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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Petróleo cai com anúncio de que governo dos EUA venderá reservas de gasolina

Os preços do petróleo caíram, nesta terça-feira (21), após o governo americano decidir tentar reduzir os preços da gasolina antes do verão vendendo reservas de combustível no mercado. O preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho cedeu 0,99%, sendo negociado a US$ 82,88. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI) para junho caiu 0,67%, a US$ 79,26. O Departamento de Energia anunciou que venderia um milhão de barris de gasolina de suas reservas, uma iniciativa "estrategicamente projetada para maximizar o impacto na redução dos preços em um momento em que os americanos estão se preparando para viajar", indica um comunicado oficial. Essa decisão ocorre antes do fim de semana prolongado do feriado do Memorial Day nos Estados Unidos, que marca o início da temporada de viagens do verão no país. "Com o Memorial Day chegando e o início da temporada de viagens, a administração Biden-Harris toma a iniciativa de reduzir os custos da gasolina vendendo um milhão de barris" do combustível, explicou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Essa iniciativa "deveria ter um impacto pequeno nos preços dos postos de gasolina em nível nacional, mas poderia exercer certa pressão de baixa no nordeste", explicou Patrick De Haan, analista da GasBuddy. O analista lembrou que um milhão de barris de gasolina corresponde a 2,7 horas de consumo em todo o país. (AFP)

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Petrobras: STJ nega nega provimento a recurso contra a cobrança de Cide-Combustíveis

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta terça-feira, 21, que o Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso da companhia contra a cobrança de CIDE-Combustíveis, no valor aproximado de R$ 987 milhões. Segundo a petroleira, o caso envolve cumprimento de decisões judiciais liminares, deferidas em favor de empresas distribuidoras e postos de combustíveis, pelas quais a Petrobras foi impedida de reter a contribuição, incidente sobre a venda de derivados de petróleo, no período de março de 2002 a outubro de 2003. Com a revogação dessas decisões judiciais, a Petrobras foi autuada para cobrança do respectivo crédito tributário. eldquo;A companhia está avaliando o cabimento de recurso contra a decisãoerdquo;, afirmou a Petrobras.

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Projeto dos combustíveis do futuro pode incluir 20% de royalties para incentivo a biocombustíveis

A Comissão de Infraestrutura realizou a terceira audiência pública sobre o projeto de lei que cria programas nacionais de incentivo ao uso de biocombustíveis. Além de prever o aumento do percentual de etanol e de biodiesel que é misturado à gasolina e ao diesel, o texto trata da descarbonização da aviação para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. A representante da ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil, Marcela Anselmi, garantiu que a atual proposta atende ao setor, que tem o compromisso de zerar as emissões de carbono até 2050. (Marcela Anselmi - ANAC) "Claro que uma preocupação muito grande da Agência e também desta Casa é o preço, o impacto no preço e no custo do setor, para a gente permitir aumentar o acesso da população ao transporte aéreo. Então ele representa o consenso possível do setor." Segundo a Associação Brasileira de Bioinovação, apenas 2,3 % do valor destinado para pesquisa, desenvolvimento e inovação dos royalties do petróleo, os chamados PDeamp;I, foram destinado a projetos relacionados a biocombustíveis entre 2016 e 2022.O montante representa 330 milhões de 16 bilhões de reais. O presidente da AABI, Thiago Falda, lembrou que uma proposta que aumenta este percentual para 50% está em tramitação na Câmara dos Deputados. E sugeriu que um meio termo, de 20%, seja incluído no projeto dos combustíveis do futuro. Segundo Falda, a mudança geraria quase um bilhão de reais de investimento, por ano, para o desenvolvimento da bioeconomia: (Thiago Falda - AABI) "Apenas utilizando essas biotecnologias, a gente conseguiria chegar em 2050 com uma produção 18 vezes superior à que temos hoje de biocombustíveis , com potencial de receita de quase US$600 bilhões ao ano e a redução de emissão de CO2 da ordem de 29Gt. O que significa isso? Cerca de 200 milhões de hectares de floresta nativa, ou seja, 20% do território nacional em redução de emissões. Agor aum grande desafio é a necessidade de investimento." O relator da proposta, senador Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, afirmou que irá estudar a medida, mas adiantou que a considera pertinente. Veneziano reforçou que o setor de combustíveis sofre com sonegação de impostos. E lembrou que um projeto de sua relatoria aguarda ser pautado na Comissão de Constituição e Justiça para punir o chamado devedor contumaz, que deixa de pagar tributos para obter vantagem concorrencial: (sen. Veneziano Vital do Rêgo) "É inadimissível que não enfrentemos. Os números são estarrecedores, inclusive trazidos por autoridades da Fazenda, 16 bilhões só em relação aos devedores contumazes da área de combustíveis; Quem paga acabando fechando. Eu até me dirijo aos três senadores aqui presentes para que a gente possa concentrar com o próprio governo, é de interesse. Quando se fala sobre identificação de novas fontes arrecadatórias, essa é uma que não geraria nova tributação, porque são tributos existentes não pagos." A intenção de Veneziano é que o relatório esteja em discussão na Comissão de Infraestrutura até a segunda semana de junho.

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Mudanças climáticas desafiam produção de biocombustíveis

A intensificação dos efeitos da mudança do clima começa a impor desafios significativos à produção de biocombustíveis no Brasil, afetando diretamente a disponibilidade de matérias-primas como soja e cana-de-açúcar, essenciais para a produção de biodiesel e etanol, avaliam especialistas consultados pela agência epbr. Analistas de mercado observam que a variação nos padrões climáticos, incluindo secas e inundações endash; como a que afeta agora o Rio Grande do Sul endash;, tem gerado incertezas que comprometem a segurança energética e a estabilidade do setor de biocombustíveis. eldquo;Existe uma tendência que essas mudanças climáticas tenham efeitos mais relacionados às incertezas de segurança energética brasileira. O quão certo o mercado está em relação à disponibilidade de biocombustíveiserdquo;, explica Bruno Cordeiro, analista de petróleo da StoneX. Recentemente a consultoria publicou um relatório onde reduziu a previsão para a safra de soja no Rio Grande do Sul em 3 milhões de toneladas. Segundo Cordeiro, haverá uma eldquo;possível menor oferta de óleo de soja no paíserdquo; e eldquo;uma tendência de incerteza, considerado que é a matéria prima responsável pela produção de 80 a 95% do biodiesel brasileiroerdquo;. eldquo;Em anos de adversidade climática temos o risco de desabastecimento de biocombustíveiserdquo;, afirma. A consultoria alerta que essa imprevisibilidade no fornecimento de biocombustíveis pode até mesmo deslocar a demanda para combustíveis fósseis. eldquo;Veremos os fósseis se tornarem um parâmetro de segurança em última instânciaerdquo;, avalia. O cenário de incertezas, na avaliação do especialista, aumenta com a combinação de maior incidência de eventos climáticos severos e o aumento da demanda por biocombustíveis, estimulado por políticas públicas como o Mover e Combustível do Futuro. Além da adoção de novos, como o diesel verde (HVO) e os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Para Cordeiro, à medida que dependência do mercado de energia em relação às cadeias agrícolas aumenta, a sensibilidade às condições climáticas também tende a crescer. Indústria de etanol investe em adaptação Luciano Rodrigues, diretor de inteligência setorial da Unica endash; associação que representa produtores de etanol e bioeletricidade do Centro-Sul do país endash; conta que o setor já vem adotando medidas de resiliência às mudanças climáticas para manter a produção e a capacidade de abastecimento do mercado de biocombustíveis. Uma delas é a introdução de variedades de cana-de-açúcar mais resistentes e produtivas, desenvolvidas após os anos 2000. eldquo;Em 2019, tínhamos 9% da área com variedades modernas. Hoje, são 36%erdquo;, aponta Rodrigues. Segundo o diretor, as variedades mais modernas têm um ganho médio de produtividade em torno de 15% a 20% em comparação com as antigas, aumentando a resiliência das plantações às condições climáticas adversas e à incidência de pragas. Além disso, a diversificação da produção com a expansão do etanol de milho, que já representa 20% da produção total, tem ajudado a mitigar os riscos na oferta do substituto da gasolina. eldquo;Há cinco anos, o etanol de milho era zero. Nós vamos atingir 7 ,5 bilhões de litros este ano, 20% da produção de etanol no Brasilerdquo;, destaca Rodrigues. Entre as vantagens do milho está a capacidade de armazenamento, que permite uma gestão mais eficiente, tornando a produção de etanol menos vulnerável às variações sazonais e climáticas. Outra estratégia é a expansão da produção de cana para novas fronteiras agrícolas. eldquo;Antes a cana era muito concentrada, Paraná, São Paulo, alguma coisa no Triângulo Mineiro. Nos últimos dez, quinze anos, cresceu Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, mesmo em Minas avançou bastanteerdquo;. Contudo, Rodrigues destaca que a expansão agrícola não significa novos desmatamentos endash; uma das principais causas de emissão de gases do efeito estufa no Brasil. eldquo;Em 2018, incluímos nas regras do Renovabio um compromisso de desmatamento zero, legal e ilegal. O desmatamento legal não é aceito na política nacional de biocombustíveis. Hoje, mais de 90% da oferta de etanol é certificada, e as plantas precisam monitorar as áreas que são utilizadas para plantio de milho, para plantio de cana, com imagem de satéliteerdquo;. Impactos no cultivo da soja Pedro Moré Garcia, coordenador de sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), observa que variações de temperatura e precipitação têm efeitos diretos na produtividade da soja. eldquo;Temperaturas muito altas podem afetar o florescimento, enquanto temperaturas muito baixas podem atrasar a maturação e reduzir a qualidade dos grãoserdquo;. Essas alterações climáticas impactam a oferta de soja, afetando a produção de biodiesel. eldquo;Os eventos recentes no Rio Grande do Sul são a prova disso. No ano passado, [o estado] vivenciou um cenário oposto, com um período intenso de seca. Também por conta de eventos climáticos não esperados, nos primeiros meses de 2024, foi experienciada uma queda nas estimativas de safra de soja no Mato Grosso, decorrente de, além de questões econômicas, fortes secaserdquo;. Garcia defende incentivos governamentais para fortalecer o setor de biocombustíveis, alinhando as políticas de descarbonização com os pactos globais de mudanças climáticas. eldquo;Uma vez que a produção agrícola é afetada, há reflexos no mercado de biocombustíveis frente à dinâmica de oferta e demanda. Incentivos para a manutenção da produção deste tipo de combustível são fundamentais quando pensamos em descarbonização e ações em prol da redução de emissõeserdquo;. O coordenador da Abiove também destacou a importância da Moratória da Soja e do CSA Cerrado, programas que monitoram e combatem o desmatamento na Amazônia e no Cerrado, garantindo práticas agrícolas sustentáveis das empresas associadas. eldquo;Os sistemas das empresas são capazes de identificar as áreas com plantio de soja com incidência de desmatamento ilegal por meio do cruzamento dos mapas com as informações de Autorização de Supressão de Vegetação (ASV). Uma vez identificada uma área de soja que não possui a referida ASV, as empresas não originamerdquo;. Clima extremo Marina Almeida, meteorologista e analista técnica do Instituto E+, destaca que as mudanças climáticas já são uma realidade com impactos diretos na produtividade agrícola. eldquo;Prevemos mais chuvas no Norte e Sul e menos precipitação no Nordeste, o que afeta a disponibilidade hídrica e, consequentemente, a irrigação e a produtividade das culturaserdquo;. No caso da Região Centro-Sul, que concentra boa parte da produção nacional de matérias-primas para biocombustíveis, a previsão varia de acordo com a proximidade com o Nordeste e o Sul. Almeida enfatiza a importância de políticas públicas focadas na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, promovendo biocombustíveis como alternativa aos combustíveis fósseis. eldquo;Investir em biocombustível, promover políticas públicas para o aumento de biocombustíveis são medidas muito importante de mitigação. Porque quando usamos biocombustível, diminuímos a utilização de combustível fóssilerdquo;. Mas ela também alerta para a necessidade de um planejamento contínuo e adaptação, evitando que eventos climáticos extremos, como no Rio Grande do Sul, sejam esquecidos e deixem de influenciar políticas públicas eficazes. eldquo;Não é uma coisa para a gente pensar daqui 20 anos, é uma coisa para a gente pensar agora. E reconhecer nas políticas públicas a importância das mudanças climáticaserdquo;, afirma. eldquo;É importante considerar nos estudos de expansão, de operação de biocombustíveis, essas variações de mudança climática, para a gente ter plano de adaptação, para a gente ter o que fazer em casos extremoserdquo;, completa Almeida. O coordenador do Instituto E+, Clauber Leite, chama atenção para a recorrência maior de eventos extremos, e que o mundo caminha para os cenários mais catastróficos previstos pelo painel intergovernamental global que trata do clima (IPCC). eldquo;No IPCC, se pegam todos os modelos e se usa a média. Os que estão nos extremos são descartados, e se usa aquilo que está na média. Mas estamos vendo que aqueles que foram descartados são os que estão melhor respondendo à realidade que a gente está vendo hojeerdquo;.

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