Ano:
Mês:
article

Composição de comitê de auditoria não foi questionada por irregularidades, diz Petrobras

A Petrobras informou que as alterações aprovadas pelo conselho de administração da estatal no Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) vão levar a uma eldquo;melhora significativaerdquo; na governança da empresa. As alterações nas regras e na composição do regimento interno do CAE foram aprovadas em reunião do conselho, como publicou a agência epbr ontem (31/7). Em nota enviada nesta quinta (1/8), a companhia afirmou que o ex-presidente do CAE, o conselheiro Francisco Petros, passou a questionar a irregularidade na composição do comitê apenas depois que foi proposta sua substituição. eldquo;Não houve em mais de um ano, durante a presidência do conselheiro Francisco Petros, nenhuma manifestação sobre suposta irregularidade na composição do CAE, só sendo apresentado descumprimento do regimento interno após a proposição de sua substituiçãoerdquo;, diz a nota (veja a íntegra abaixo). Comitê analisou acordo bilionário com a Fazenda O CAE se reúne de quatro a seis vezes por mês e tem a função de assessorar o conselho da estatal. É considerado um dos comitês mais estratégicos do conselho, pois trata dos controles internos da empresa, além da conformidade com órgãos de controle, inclusive com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Passou pelo CAE, por exemplo, o recente acordo de R$ 19,8 bilhões entre a Petrobras e o CARF para encerrar a disputa sobre o recolhimento de impostos relativos aos contratos de afretamento de plataformas e embarcações. À época da aprovação, o governo destacou o fato de a medida ter sido aprovada com votos de conselheiros dos minoritários. O parcelamento da dívida, com possibilidade de abatimento de outros débitos, protegeu o fluxo de caixa, necessário para o pagamento de dividendos. Na mesma reunião, também por indicação do governo, Jerônimo Antunes foi eleito para a vaga ocupada até então ocupada por Petros endash; ambos são conselheiros, eleitos por investidores minoritários. A estatal defendeu ainda que Antunes é professor doutor de contabilidade da USP e tem experiência na presidência do CAE da própria Petrobras, Eletrobras e Vibra. eldquo;Dessa forma, houve melhora significativa da governança da companhia, diferente do que tem sido apontado por alguns veículos da mídiaerdquo;, rebateu a empresa. Antunes foi eleito conselheiro na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de abril deste ano. A Petrobras afirma que a troca nos comitês é uma prática depois da mudança na composição do conselho. Mudança em regimento interno Além de Petros, o CAE era composto por três membros externos, indicados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que foram mantidos nos cargos. São eles: Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira, Newton de Araújo Lopes e Fábio Veras de Souza. O regimento interno, no entanto, previa que três dos quatro membros deveriam ser conselheiros independentes, podendo inclusive estarem entre os indicados pela União. A Petrobras entende se tratar de uma norma interna e não uma obrigação legal. Mesmo assim, em razão de questionamentos encabeçados por Petros, o presidente do conselho, Pietro Mendes, pautou e aprovou no mesmo dia uma mudança no regimento para incluir a previsão que o comitê pode ser formado por uma maioria de membros externos. A mudança foi amparada por pareceres internos, elaborados pelo Jurídico da Petrobras. O posicionamento da Petrobras, na íntegra: eldquo;Na última sexta-feira (26), foi aprovada a alteração do regimento interno do Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) da Petrobras, para que este comitê tenha maioria de membros externos. Tal alteração foi amparada pelo parecer jurídico favorável e está aderente às melhores práticas de mercado adotada por outras companhias cuja composição do CAE tem maioria de membros externos. Ressalte-se que a única troca ocorrida na composição do CAE na reunião do Conselho da última sexta-feira foi a presidência, permanecendo os demais membros externos que já fazem parte da composição, desde 2023. Não houve em mais de um ano, durante a presidência do Conselheiro Francisco Petros, nenhuma manifestação sobre suposta irregularidade na composição do CAE, só sendo apresentado descumprimento do regimento interno após a proposição de sua substituição. Cabe destacar que este ano houve eleição para os novos conselheiros em abril de 2024, sendo prática após a mudança da composição do conselho mudar a composição dos comitês. Com a eleição da nova composição do Conselho de Administração, foi eleito o conselheiro Jerônimo Antunes. Além de ser conselheiro independente eleito pelos minoritários, ele é professor doutor de contabilidade da USP e com experiência na presidência do CAE da própria Petrobras, Eletrobrás e Vibra. Dessa forma, houve melhora significativa da governança da companhia, diferente do que tem sido apontado por alguns veículos da mídiaerdquo;.

article

Mesmo sem reajuste da Petrobras, diesel sobe e fecha julho acima de R$ 6

O preço médio do litro do diesel comum foi comercializado a R$ 6,04 no consolidado de julho e o S-10 a R$ 6,17, ambos com aumento de 0,33% ante a primeira quinzena do mês. É o que apontam os dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. eldquo;Entramos no segundo semestre com o diesel mais caro nos postos de abastecimento de quase todo o país, e maior preço médio do ano para os dois tiposerdquo;, analisou em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Na região Norte, maior preço médio do país para os dois tipos de diesel, o preço do comum ficou em R$ 6,71, e do S-10, em R$ 6,55. No diesel comum houve estabilidade em relação à primeira quinzena do mês, enquanto o S-10 teve alta de 0,61%, o mais expressivo de todo o País, informou a Edenred. Na região Centro-Oeste foi identificado o maior aumento no valor do diesel comum, de 1,16%, que fechou a R$ 6,10. Já a Região Sul se destacou com os dois tipos de diesel mais baratos: R$ 5,91 o comum e R$ 5,98 o S-10, apesar dos problemas vividos pelo setor com as enchentes de maio. Entre os estados, as médias mais altas foram encontradas nas bombas de abastecimento do Amapá, onde o diesel comum fechou julho a R$ 7,37 e o S-10 a R$ 7,45. Já as mais baixas foram identificadas no Paraná, com o comum de R$ 5,88 e o S-10 a R$ 5,96. Ainda entre os Estados, o aumento mais expressivo para o diesel comum, de 3,82%, foi identificado em Rondônia, onde o litro fechou a R$ 6,53. Já para o S-10 a alta de 1,89% registrada no Amazonas, que fechou com a média a R$ 6,46, foi a maior entre os demais Estados. Sergipe se destacou com uma redução de 6,44% no valor do diesel comum, a maior do País, fechando o mês com o litro a R$ 6,97. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Estadão Conteúdo)

article

Opep+ mantém política de produção de petróleo na reunião, dizem fontes

Uma reunião dos principais ministros da Opep+ manteve a política de produção de petróleo inalterada, disseram duas fontes da Opep+ enquanto a reunião estava em andamento, apesar das recentes quedas acentuadas nos preços do petróleo. Os principais ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, liderados pela Rússia, ou Opep+, como o grupo é conhecido, iniciaram uma reunião on-line do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) na quinta-feira. A reunião abordará os planos de alguns membros para compensar a superprodução anterior, disseram duas fontes. O presidente da reunião estava insistindo para que os membros demonstrassem compromisso com o plano de compensação, acrescentou uma delas. Os preços do petróleo estão distantes de uma máxima de 2024 acima de 92 dólares por barril, cotados a menos 82 dólares nesta quinta-feira, pressionados pela preocupação com a força da demanda, mas encontrando apoio nesta semana devido às crescentes tensões no Oriente Médio. Atualmente, a Opep+ está cortando a produção em 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022. Em sua última reunião em junho, o grupo concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd por um ano até o final de 2025 e prolongar a camada mais recente de cortes -- um corte de 2,2 milhões de bpd por oito membros -- por três meses até o final de setembro de 2024. O plano atual também prevê que a Opep+ elimine gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025. (Reuters)

article

Passagem aérea e gasolina puxam nova alta do IPC-S em julho

A inflação medida pelo IPC-S continuou em aceleração na quarta quadrissemana de julho de 2024, a última medição do mês, subindo 0,54%, após altas de 0,30% e de 0,34% nas duas leituras prévias anteriores, informou nesta quinta-feira (1) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice acumula alta de 4,12% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de 2,35%, na terceira quadrissemana de julho de 2024 para 3,48% na quarta quadrissemana de julho de 2024. Nesta classe de despesa, o destaque foi o comportamento do item passagem aérea, cujo preço variou 21,20%, ante 13,83% na edição anterior do IPC-S. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (de 0,67% para 1,09%), Habitação (0,41% para 0,61%), Despesas Diversas (1,69% para 1,84%), Comunicação (-0,01% para 0,11%) e Vestuário (-0,22% para -0,21%). Nestas classes de despesa, os destaques de alta foram os itens: gasolina (de 1,83% para 2,90%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,45% para 2,24%), serviços bancários (3,03% para 3,14%), mensalidade para TV por assinatura (0,94% para 1,39%) e serviços de confecção (0,00% para 2,29%). Já os grupos Alimentação (-0,92% para -1,06%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,13% para -0,01%) apresentaram recuo em suas taxas de variação na quadrissemana. Nestas classes de despesa, foram citados como destaques os itens hortaliças e legumes (de -9,35% para -11,72%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,40% para -1,03%).

article

Petróleo fecha em queda, após dados dos EUA alimentarem preocupações com economia

Os preços do petróleo recuaram nesta quinta-feira (1), após uma série de indicadores econômicos apontar para a desaceleração da economia americana, e também com a força renovada do dólar em meio a um quadro de cautela global. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 2,05% (US$ 1,60), A US$ 76,31 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), retraiu 1,63% (US$ 1,32), a US$ 79,52 o barril. No início da madrugada, os preços do petróleo abriram as negociações em alta, impulsionados ainda pelos riscos geopolíticos diante de um iminente ataque iraniano a Israel. Com o passar do dia, porém, o ímpeto foi se reduzindo e o petróleo não conseguiu dar sequência à maior alta do ano vista ontem. Pela manhã, uma combinação de indicadores dos EUA emdash; PMIs industriais finais em julho indicando contração da atividade e investimentos em construção em retração em junho emdash; renovou preocupações com a demanda na maior economia do mundo e contribuiu para a virada dos preços, que passaram a recuar. A queda, então, foi intensificada conforme o dólar ganhava força, enquanto investidores ampliavam a busca por ativos de segurança. Também hoje, os principais dirigentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reuniram para debater a atual política de cortes de produção e mantiveram a política atual, conforme já esperado pelos mercados. De acordo com a Oxford Economics, as tensões no Oriente Médio ainda não devem afetar os preços da commodity no longo prazo, e a alta deve ser temporária, a menos que a infraestrutura dos países da região para a produção de petróleo seja afetada. A consultoria britânica destaca que a Opep tem ampla capacidade ociosa para suprir uma interrupção momentânea na região. Além disso, a Oxford acrescenta que eldquo;a potencial demanda mais fraca da China após um terceiro mês consecutivo de contração da manufatura, e possíveis mudanças nos cortes de produção da Opep e aliados estão aumentando a volatilidade do mercado e apresentando novos riscos de quedaerdquo;. (Estadão Conteúdo)

article

BC adota tom mais duro e mantém Selic em 10,5% ao ano pela 2ª reunião seguida

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve nesta quarta-feira (31) a taxa básica de juros endash;a Selicendash; parada em 10,5% ao ano. Esta é a segunda reunião consecutiva sem alteração no patamar dos juros. A decisão foi unânime, com alinhamento dos votos dos quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo Gabriel Galípolo endash;favorito a assumir o comando da instituição em 2025endash;, ao do atual chefe do BC, Roberto Campos Neto. Ao justificar a opção por manter a taxa de juros inalterada, o Copom adotou um tom mais duro no comunicado. Enfatizou a necessidade de "maior vigilância" e destacou que as conjunturas doméstica e internacional demandam um "acompanhamento diligente e ainda maior cautela". "Os impactos inflacionários decorrentes dos movimentos das variáveis de mercado e das expectativas de inflação, caso esses se mostrem persistentes, corroboram a necessidade de maior vigilância", disse a cúpula do BC em trecho do documento. O colegiado ressaltou o cenário global incerto e o ambiente doméstico marcado pela resiliência da atividade econômica, pela elevação das suas próprias projeções de inflação e pela piora das expectativas. No cenário de referência do Copom, as projeções de inflação para 2024 subiram de 4% para 4,2% e, para 2025, tiveram alta de 3,4% para 3,6%. O comitê manteve o cenário alternativo, no qual mantém a Selic inalterada "ao longo do horizonte relevante" (o que inclui o primeiro trimestre de 2026). Nesse quadro, a projeção de inflação do próximo ano ficaria em 3,4% (em junho, a estimativa era de 3,1%). Já as estimativas do indicador para o primeiro trimestre de 2026 situam-se em 3,4% no cenário de referência e 3,2% no alternativo. Repetiu a mensagem de que a política de juros deve seguir contraindo a economia por "tempo suficiente" para consolidar tanto o processo de desinflação como a convergência das expectativas em torno da meta. "O comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta", reafirmou no comunicado. A decisão veio em linha com a expectativa consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que a manutenção da Selic em dois dígitos, no atual nível de 10,5% ao ano, era a projeção unânime dos economistas consultados. O ciclo de corte de juros foi interrompido no encontro passado, em junho, com a retomada do consenso entre os membros do colegiado, inclusive os indicados pelo presidente Lula. O alinhamento aplacou os ruídos gerados um mês antes, em maio, após um racha no Copom, que alimentou o temor dos analistas de que o BC poderia se tornar mais leniente no combate à inflação no ano que vem. Em 2025, sete dos nove membros da cúpula do BC terão sido indicados pelo petista. Ao longo do processo de flexibilização, iniciado em agosto de 2023, a taxa básica saiu de 13,75% ao ano e, no acumulado, recuou 3,25 pontos percentuais. Foram seis reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual e uma de 0,25 ponto. Hoje, a Selic está no menor patamar desde fevereiro de 2022, quando estava fixada em 9,25% ao ano. Até o fim do ano, quando termina o mandato de Campos Neto, atual presidente do BC, o Copom tem mais três rodadas de reuniões emdash;17 e 18 de setembro, 5 e 6 de novembro e 10 e 11 de dezembro. Desde a reunião de junho, houve piora no cenário econômico doméstico, com desvalorização do câmbio e projeções de inflação mais distantes do centro da meta. No mês passado, a taxa de câmbio usada pelo Copom em seu cenário de referência era de R$ 5,30. Na reunião desta quarta, ela correspondeu a R$ 5,55. O dólar fechou em alta de 0,64% nesta quarta, cotado a R$ 5,653. A depreciação do real frente à moeda americana reflete, segundo economistas, incertezas decorrentes de tensões políticas nos Estados Unidos e da questão fiscal no Brasil. Quanto ao fiscal, o Copom voltou a dizer que monitora com atenção os desdobramentos do tema sobre a política monetária e os ativos financeiros (ou seja, o dólar). Reconheceu, em acréscimo ao texto já utilizado em encontros anteriores, que "a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal, junto com outros fatores, tem impactado os preços de ativos e as expectativas dos agentes." Nas últimas semanas, as expectativas de inflação apuradas pelo boletim Focus foram revisadas para cima tanto para 2024 quanto para 2025. Os economistas projetam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 4,1% (em junho, o avanço era de 3,96%). Para 2025, hoje mais relevante para a decisão do BC, a estimativa saltou para 3,96%, ante 3,8% às vésperas do último Copom. A estimativa para 2026 segue estacionada em 3,6%. A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que o objetivo é considerado cumprido se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto). No balanço de riscos para a inflação, o colegiado do BC continuou com a avaliação de que os fatores estão em equilíbrio em ambas as direções, embora tenha elencado três fatores que puxariam os preços para cima e dois que levariam os preços para baixo. Entre os fatores de alta, mencionou o risco de as expectativas de inflação seguirem distantes da meta por período mais prolongado, uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um mais apertado hiato do produto (margem que a atividade tem para crescer até atingir sua capacidade máxima) e uma conjunção de políticas econômicas internas e externas que tenham impacto inflacionário no Brasil. Neste caso, cita como exemplo a taxa de câmbio ficar persistentemente mais depreciada. Entre os fatores que puxariam os preços para baixo, o comitê citou a possibilidade de desaceleração da atividade econômica global mais acentuada e os possíveis impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação em todo o mundo. Sobre o cenário doméstico, o Copom ressaltou o dinamismo "maior do que o esperado" da atividade econômica e do mercado de trabalho. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego do Brasil recuou a 6,9% no segundo trimestre deste ano. No mês passado, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Brasil abriu 201.705 vagas formais de trabalho. Com os efeitos defasados da política monetária sobre a economia, o BC mira o alvo fixado para 2025 e já olha para o primeiro trimestre de 2026. O Copom volta a se reunir nos dias 17 e 18 de setembro para recalibrar o patamar da taxa básica de juros.

Como posso te ajudar?