Ano:
Mês:
article

Projeto cria política de incentivo ao uso de etanol nos carros

O Projeto de Lei 2149/24 cria uma política de incentivo ao uso de etanol no Brasil. O projeto, do deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), está em análise na Câmara dos Deputados. Denominada na proposta de eldquo;Na Hora de Abastecer, Escolha o Etanolerdquo;, a política tem os seguintes objetivos: estimular o consumo de combustível sustentável, limpo e renovável; promover o agronegócio e o combustível proveniente da cana-de-açúcar; fortalecer o setor sucroenergético e os produtores rurais; promover ações para a baixa emissão de carbono na agropecuária; e apoiar a criação de microdestilarias de base associativista como forma de incentivar o consumo de etanol pelos agricultores associados. Carros do governo Ainda segundo o texto, os órgãos públicos federais priorizarão o abastecimento de seus veículos flex com etanol sempre que a utilização desse combustível for mais vantajosa para a administração pública. Além disso, os veículos a combustão adquiridos com recursos de emendas parlamentares deverão preferencialmente ser equipados com motores flex. A União também deverá estimular as empresas sediadas no Brasil a aderir a campanhas internacionais de redução das emissões de carbono e a se comprometer com o consumo preferencial de etanol em seus veículos flex. Valorização Na avaliação de Ossesio Silva, estimular o consumo do etanol é uma forma de demonstrar que o agronegócio brasileiro endash; que tem na cana-de-açúcar um de seus pilares endash; é amigo do meio ambiente. eldquo;A proposição busca conscientizar sobre as vantagens ambientais do etanol, um combustível limpo e renovável, bem como valorizar o setor sucroenergético e os produtores rurais, além de fortalecer toda a cadeia produtiva, que gera milhares de empregos diretos e indiretoserdquo;, afirma o parlamentar. Estimativa da consultoria Datagro apontou que apenas 30% da frota de veículos flex, que é maioria no Brasil, foi abastecida com etanol hidratado em janeiro deste ano. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

article

Preço do Etanol na BR-101 é 11,76% mais alto que a média nacional, aponta Edenred Ticket Log

O mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, revelou que, no fechamento de agosto, a BR-101 segue sendo a rodovia mais cara para abastecer, independente do tipo de combustível. Nela, a gasolina foi comercializada a R$6,28, o etanol a R$4,75, o diesel comum a R$6,14 e o diesel S-10 a R$6,03. O levantamento da marca considera o comparativo entre a BR-101, Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as maiores de todo o País. eldquo;Na BR-101, o preço médio registrado para o etanol foi 11,76% mais alto do que a média nacional, que fechou o mês a R$4,25. Enquanto isso, o preço da gasolina se encontrou igual (R$6,28) e o diesel abaixo (comum a R$6,10 e tipo S-10 a R$6,18). Os valores altos comercializados na rodovia não são uma novidade de agosto, mas os postos da BR-101, quando comparados aos de outras rodovias, comercializam, ao longo do ano, os combustíveis pelos valores mais elevadoserdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Fernão Dias foi onde se encontrou o preço mais barato para ambos os tipos de diesel, R$5,80 para o comum e R$5,93 para o S-10, enquanto a Presidente Dutra comercializou a gasolina mais barata R$6,03, mesmo após aumento de 1,68%. Já o litro médio mais barato para o etanol foi registrado nos postos de abastecimento da Régis Bittencourt, a R$4,13. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

article

Etanol é fundamental para descarbonização, diz diretor da Tereos

O diretor de Sustentabilidade, Novos Negócios, Relações Institucionais e Sustentabilidade da Tereos, Felipe Mendes, avaliou que o etanol deverá ser fundamental para o processo descarbonização global, mas alertou que a indústria deve melhorar a comunicação para aumentar a presença do produto no mercado. eldquo;Precisamos vender os atributos do etanol, seja para o consumidor, seja para o público internacional. Acho que a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) tem trabalhado bastante nisso, e vimos resultados ao longo deste ano, com o consumidor entendendo melhor o etanolerdquo;, disse, durante a roda de conversa eldquo;Desafios e Caminhos para a Descarbonização no Setor Sucroenergéticoerdquo;, promovida nesta segunda-feira, em São Paulo, pela Tereos. As oportunidades para o etanol brasileiro são ainda maiores na comparação com outros países, em função da sua maior sustentabilidade. eldquo;O Brasil e o nosso etanol têm uma vantagem competitiva quando comparados ao etanol produzido nos Estados Unidos ou na Europa, principalmente em termos de emissões de carbonoerdquo;, disse. O executivo citou o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) como alternativa importante para aumentar a demanda global por etanol. eldquo;No SAF, o etanol pode capturar até 25% desse mercado. Além disso, temos o metanol, especialmente na Europa, onde já existe uma regulamentação para o uso de metanol no combustível marítimo, enquanto no Brasil ainda não temos isso. A mistura na Europa está começando com 2% e deve chegar a 10% nos próximos três anoserdquo;, afirmou. O diretor de Sustentabilidade da Tereos também citou a expectativa de aumento da demanda por biometano. (Estadão Conteúdo)

article

"Até quando o consumidor vai carregar esse peso?", diz senador sobre preço da gasolina

O senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que enquanto o preço do petróleo cai em outros países, o consumidor sente no bolso o aumento no preço da gasolina no Brasil. O senador também questionou a política de preços para definir o preço do combustível. De acordo com relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abico), divulgado nesta segunda-feira (16), a gasolina está 5% mais cara no Brasil do que no exterior. eldquo;Enquanto o preço do petróleo cai lá fora, o brasileiro paga 5% a mais pela gasolina. O mercado internacional sorri, mas quem sente no bolso é o povo daqui. Estamos realmente alinhados com o resto do mundo ou essa conta está sendo feita de um jeito bem diferente? Até quando o consumidor vai continuar carregando esse peso?erdquo;, disse o senador em publicação no Instagram, neste domingo (15). Segundo a Abicom, para que o preço da gasolina brasileira seja equiparado ao preço internacional seria preciso uma redução, em média, de R$ 0,16 por litro. A Abicom também registrou preço maior do diesel brasileiro em relação ao mercado internacional. De acordo com o levantamento, a diferença é de 4% em relação ao exterior. A gasolina conseguiu paridade com o mercado internacional em 16 de agosto, após passar 200 dias com preços abaixo do praticado no exterior. Recuo na cotação internacional A Abicom registrou a diferença de preços após o recuo das cotações do petróleo no mercado internacional, o que fez com que os preços dos derivados da gasolina no Brasil ficassem mais altos do que os praticados no Golfo do México, usados como parâmetro pelos importadores. No dia 11 de setembro, o barril do Brent caiu 3,69%, para US$ 69,19, e ficou abaixo de US$ 70 pela primeira vez desde dezembro de 2021. Isso fez com que as ações da Petrobras fossem afetadas - o papel ON perdeu 2,14%.

article

Petrobras elevará foco em exploração e produção em novo plano de negócios, diz CFO

A Petrobras terá uma visão mais voltada para a exploração e produção de petróleo e gás natural em seu próximo plano estratégico 2025-2029, em relação ao planejamento realizado pela gestão anterior, afirmou o diretor-executivo financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, à Reuters. eldquo;Temos mais uma visão focada no elsquo;upstreamersquo;ehellip; cada gota de óleo, na nossa visão, ela é importante pra companhia. Obviamente, tendo viabilidade econômica. Isso é uma grande mudança em relação ao anteriorerdquo;, afirmou Melgarejo. O executivo destacou ainda que a empresa buscará com maior foco a recomposição das reservas de petróleo e gás. Ele lembrou que no atual planejamento há uma previsão de redução das reservas já a partir de 2030. eldquo;É um desconforto para a atual diretoria a gente ter essa redução a partir de 2030. O foco é tentar ter recomposição de reservas o máximo possível sem deixar de ter o olhar na transição energética, mas um não pode ofuscar o outroerdquo;, afirmou. Melgarejo assumiu a cadeira de CFO da petroleira em meados do ano, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir apontar Magda Chambriard como presidente da companhia, no lugar de Jean Paul Prates, em medida que visou reforçar a atuação da estatal na geração de empregos e no impulso da economia brasileira. Chambriard vem reforçando a importância de a empresa buscar novas reservas e de avançar em sua exploração na Margem Equatorial brasileira, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, com áreas de grande potencial para descobertas, mas enormes desafios socioambientais. Em seu atual plano estratégico, a Petrobras prevê investir US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028, o que representou uma alta de 31% em relação ao previsto no plano quinquenal anterior. No mesmo período, a petroleira elevou em 14% seus investimentos previstos para exploração e produção, a US$ 73 bilhões. Em paralelo, a Petrobras prevê em seu atual plano até US$ 11,5 bilhões para projetos de baixo carbono no período, ou 11% do investimento total da companhia, considerando os investimentos transversais nos diversos segmentos de negócio. A previsão para ativos de baixo carbono representou um avanço ante o plano anterior de 2023-2027, que previa 4,4 bilhões de dólares. O executivo evitou fazer previsões sobre se os investimentos vão crescer ou como serão distribuídos, uma vez que a elaboração do plano ainda está em curso. Sobre transição energética, disse que sempre estará no planejamento, pois ela eldquo;é uma realidadeerdquo; e toda companhia precisa eldquo;pavimentar uma estradaerdquo; nesse sentido. Entretanto, indicou que poderá haver mudanças em relação a expectativas de curto prazo. eldquo;A questão não é o elsquo;seersquo;, é o elsquo;quandoersquo;ehellip; várias empresas estão redimensionando esses pontos no sentido do elsquo;quandoersquo;; quando isso vai acontecererdquo;, afirmou, pontuando que o Brasil, é um dos países eldquo;mais limposerdquo; em termos de emissão de CO2. O Brasil tem grande parte de sua matriz elétrica formada pela geração hidrelétrica, enquanto é um dos líderes em consumo de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, além de ver crescente a geração de energia solar e eólica. eldquo;A Petrobras não é um grande problema nesse sentido. Nós somos um país limpoehellip; cada dia que passa, a gente quer deixar também uma produção cada vez com menor emissão de CO2.erdquo; Poucas mudanças da dívida Do lado financeiro, Melgarejo adiantou que a companhia não vê mudanças significativas que exijam uma necessidade de um endividamento eldquo;muito maiorerdquo;, nem de ter um caixa muito maior em seu próximo planejamento, previsto para ser publicado no fim do ano. eldquo;A gente vai transitar aí numa certa normalidade, sem grandes ou sem abruptas mudanças nesses pontoserdquo;, pontuou. Segundo o executivo, a companhia também eldquo;não vê nenhum grande Meamp;A (sigla em inglês para fusões e aquisições)erdquo; no horizonte do próximo planejamento estratégico, mas não citou nenhuma operação em específico. Recentemente, a Reuters publicou que a companhia havia feito uma oferta não vinculante por uma fatia em mega bloco da portuguesa Galp na Namíbia e que uma eventual operação poderia ocorrer por meio de parceria. Ele comentou ainda, na entrevista para falar sobre conclusão de uma emissão de 1 bilhão de dólares feita pela Petrobras, que o resultado positivo apurado na operação reflete a confiança do mercado na nova gestão de Magda Chambriard no comando da empresa. Segundo o executivo, a Petrobras vê o maior número de bancos recomendando compra de ações desde fevereiro de 2022. (Reuters)

article

Petróleo fecha em alta de mais de 1%, com corte de juros pelo Fed no radar

Os contratos mais líquidos do petróleo avançaram nesta segunda-feira, 16, com o barril do WTI voltando a ficar acima dos US$ 70, impulsionados pela expectativa no corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o que enfraquece o dólar e beneficia a commodity. Segundo o banco holandês ING, a grande questão agora é saber se será um corte de 25 pontos-base (pb) ou 50 pb, pois o nível de incerteza continua alto. Outro ponto que favoreceu a alta do petróleo foi a surpresa com o índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, subindo de -4,7 em agosto para 11,5 em setembro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela distrital de Nova York do Fed. O petróleo WTI para outubro fechou em alta de 2,10% (US$ 1,44), a US$ 70,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para novembro de 2024 subiu 1,59% (US$ 1,14), a US$ 72,75 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). eldquo;No que diz respeito aos riscos de oferta, vemos a continuidade da redução das exportações na Líbia. As negociações para reduzir as tensões entre as facções políticas do país, relacionadas à tomada de decisões do Banco Central, não avançaram, o que mantém a oferta do país em declínio. Além disso, ainda observamos os efeitos remanescentes do furacão Francine na região da Costa do Golfoerdquo;, diz Bruno Cordeiro, analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX. Também nesta segunda, o Escritório de Segurança e Fiscalização Ambiental dos EUA (BSEE, na sigla em inglês) atualizou sua estimativa e projeta que aproximadamente 12,18% da produção atual de petróleo e 16,02% da produção atual de gás natural no Golfo do México tenham sido interrompidas por conta do fenômeno climático. No radar dos investidores, os contratos futuros de petróleo foram pouco influenciados pelos dados fracos na China, publicados no final de semana. De olho no Oriente Médio, o presidente do Irã, Masoud Pezeskhian, disse que o país não pretender abandonar seu programa nuclear, conforme relatos da imprensa local, mantendo as tensões na região. (Estadão Conteúdo)

Como posso te ajudar?