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Raízen inaugura fábrica de R$ 1,2 bi e avança na produção do etanol de segunda geração

A Raízen inaugurou nesta sexta-feira, 24, sua segunda planta de etanol de segunda geração (E2G) no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). A nova unidade demandou investimento de R$ 1,2 bilhão, e conta com capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano, sendo que 80% desse volume já está contratado. O etanol de segunda geração é feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (o etanol de primeira geração, E1G) e do açúcar - como, por exemplo, o bagaço ou a palha da cana. Embora a inauguração da planta só tenha ocorrido nesta sexta-feira - , em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de vários ministros -, a Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a Shell, já havia recebido, em 15 de março, a autorização para início da produção de E2G em Guariba, outorgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). eldquo;A unidade Bonfim juntamente com a planta de E2G do Parque de Bioenergia da Costa Pinto solidificam a posição da Raízen como a maior produtora mundial de etanol e a operar duas plantas de E2G em escala industrialerdquo;, disse o CEO da Raízen, Ricardo Mussa. Antes da abertura da planta em Guariba, a Raízen contava com outra unidade de E2G em operação, o Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP). A inauguração desta sexta-feira, então, eleva oficialmente a capacidade produtiva da companhia para 112 milhões de litros anuais. Na temporada 2023/24, a companhia produziu 36 milhões de litros de E2G, alta de 19% em relação ao ano-safra anterior, segundo o seu mais recente resultado financeiro. A unidade de Bonfim, agora também com capacidade para produzir E2G, terminou a safra 2023/24 com 4,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moídas. Além disso, produziu 370 mil toneladas de açúcar e 237 milhões de litros de etanol. A Raízen já anunciou a construção de nove plantas do etanol de segunda geração, todas com seus volumes comercializados, em euros, em contratos de longo prazo. Além das duas já em operação, há outras quatro em fase de construção, todas no Estado de São Paulo, em Valparaíso, Barra Bonita, Morro Agudo e Andradina. Outras três estão na etapa de projetos, em Caarapó (MS), Tarumã (SP) e outra em local ainda a ser definido. Mais 11 plantas estão no plano da Raízen para totalizar 20 unidades de E2G, com capacidade de produzir 1,6 bilhão de litros por ano. Além de Lula, a cerimônia contou com a presença de cinco ministros: Renan Filho (Transportes), Marcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio e vice-presidente), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar). Descarbonização No evento de inauguração da planta, Ricardo Mussa avaliou que o Brasil deve liderar o processo de descarbonização global, consideradas as condições favoráveis que o País apresenta. eldquo;Temos terra, chuva e gente para tornar essa possibilidade uma realidadeerdquo;, disse. Segundo o executivo, foi a Raízen que tirou do papel o etanol de segunda geração (E2G), produzido a partir do bagaço de cana. eldquo;O E2G é uma tecnologia brasileira, uma das maiores inovações no setor sucroalcooleiroerdquo;, disse. eldquo;O bagaço da cana era mal usado, um resíduo, e agora resolvemos isso.erdquo; O CEO da Raízen afirmou, também, que a disseminação do etanol de segunda geração pode ser fundamental para o avanço de uma economia mais sustentável. eldquo;O E2G é uma das maiores apostas para a transição energéticaerdquo;, disse.

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Etanol de segunda geração é "oportunidade espetacular" para o Brasil, diz Lula

A produção do etanol de segunda geração é uma eldquo;oportunidade espetacularerdquo; para o Brasil se projetar, definitivamente, como uma potência global no processo de transição energética. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou, nesta sexta-feira (24), da inauguração da nova planta industrial de etanol de segunda geração (E2G) da Raízen. O evento aconteceu no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP) endash; cidade de menos de 40 mil habitantes no interior do estado de São Paulo. Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da companhia tem uma capacidade de produção estimada em 82 milhões de litros de etanol por ano. O etanol de segunda geração utiliza o bagaço proveniente da produção do açúcar e do etanol comum para produzir mais etanol. Seu reaproveitamento, que envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, resulta em um aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e tem um índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Estimativas apontam que cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do etanol de segunda geração são produzidos no Brasil, com pegada de carbono 80% inferior à da gasolina comum. eldquo;Saio daqui hoje com o prazer de um presdiente da República que acredita que este país tem de dar certo. A cana-de-açúcar, que já foi tão maltratada no Brasilehellip; De repente, descobrimos que, com a palha que a gente queimava, estávamos jogando energia fora por falta de conhecimentoerdquo;, disse Lula em seu discurso. eldquo;Essa mesma cana-de-açúcar é a razão do enriquecimento de vários estados brasileiros, sobretudo do estado de São Pauloerdquo;, prosseguiu o presidente. eldquo;A nossa engenharia e os nossos pesquisadores conseguiram fazer o que nenhum país do mundo que pensa que é melhor que nós fez. Vamos valorizar as coisas que nós temos. O mundo está passando por uma transição energética. A questão climática é grave. O mundo está ficando descoordenadoerdquo;, afirmou Lula. Mudanças climáticas Em seu pronunciamento, Lula citou a tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul e disse que eldquo;a natureza está se manifestando em vários países e o aquecimento global é uma verdadeerdquo;. eldquo;Qual é o país que tem mais possibilidade de descarbonizar o planeta do que nós?erdquo;, indagou. eldquo;Nós temos uma oportunidade espetacular. O mundo vai ter de entender que o Brasil é o país que mais pode ofertar qualquer política de combustível renovável e de energia limpa. Ninguém consegue competir com o Brasilerdquo;, completou Lula, que prometeu se tornar um eldquo;garoto-propagandaerdquo; do etanol de segunda geração nos fóruns internacionais. Parque de Bioenergia Atualmente, o Parque de Bioenergia Bonfim conta com 2,5 mil funcionários endash; dos quais 230 na nova unidade da Raízen. A força de trabalho movimenta não apenas o município de Guariba, mas outras cidades da região, como Araraquara, Jaboticabal, Matão, Dobrada, Santa Ernestina, Motuca e Taquaritinga. O bioparque produz não só etanol, mas energias renováveis como bioeletricidade, biogás e bioprodutos endash; e também investe em energia solar. A Raízen anunciou a construção de 9 plantas do etanol celulósico. Outras 11 fazem parte dos planos da empresa, em um total de 20 unidades com capacidade de 1,6 bilhão de litros de etanol de segunda geração a cada ano. A estimativa da companhia é a de que as possíveis 20 plantas industriais impactem em mais de 500 fornecedores e gerem cerca de 17 mil empregos. Ministros A comitiva de Lula em Araraquara foi composta pelos seguintes ministros: Geraldo Alckmin (vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) Renan Filho (Transportes) Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) Alexandre Silveira (Minas e Energia) Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)

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Etanol de segunda geração é "oportunidade espetacular" para o Brasil, diz Lula

A produção do etanol de segunda geração é uma eldquo;oportunidade espetacularerdquo; para o Brasil se projetar, definitivamente, como uma potência global no processo de transição energética. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou, nesta sexta-feira (24), da inauguração da nova planta industrial de etanol de segunda geração (E2G) da Raízen. O evento aconteceu no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP) endash; cidade de menos de 40 mil habitantes no interior do estado de São Paulo. Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da companhia tem uma capacidade de produção estimada em 82 milhões de litros de etanol por ano. O etanol de segunda geração utiliza o bagaço proveniente da produção do açúcar e do etanol comum para produzir mais etanol. Seu reaproveitamento, que envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, resulta em um aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e tem um índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Estimativas apontam que cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do etanol de segunda geração são produzidos no Brasil, com pegada de carbono 80% inferior à da gasolina comum. eldquo;Saio daqui hoje com o prazer de um presdiente da República que acredita que este país tem de dar certo. A cana-de-açúcar, que já foi tão maltratada no Brasilehellip; De repente, descobrimos que, com a palha que a gente queimava, estávamos jogando energia fora por falta de conhecimentoerdquo;, disse Lula em seu discurso. eldquo;Essa mesma cana-de-açúcar é a razão do enriquecimento de vários estados brasileiros, sobretudo do estado de São Pauloerdquo;, prosseguiu o presidente. eldquo;A nossa engenharia e os nossos pesquisadores conseguiram fazer o que nenhum país do mundo que pensa que é melhor que nós fez. Vamos valorizar as coisas que nós temos. O mundo está passando por uma transição energética. A questão climática é grave. O mundo está ficando descoordenadoerdquo;, afirmou Lula. Mudanças climáticas Em seu pronunciamento, Lula citou a tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul e disse que eldquo;a natureza está se manifestando em vários países e o aquecimento global é uma verdadeerdquo;. eldquo;Qual é o país que tem mais possibilidade de descarbonizar o planeta do que nós?erdquo;, indagou. eldquo;Nós temos uma oportunidade espetacular. O mundo vai ter de entender que o Brasil é o país que mais pode ofertar qualquer política de combustível renovável e de energia limpa. Ninguém consegue competir com o Brasilerdquo;, completou Lula, que prometeu se tornar um eldquo;garoto-propagandaerdquo; do etanol de segunda geração nos fóruns internacionais. Parque de Bioenergia Atualmente, o Parque de Bioenergia Bonfim conta com 2,5 mil funcionários endash; dos quais 230 na nova unidade da Raízen. A força de trabalho movimenta não apenas o município de Guariba, mas outras cidades da região, como Araraquara, Jaboticabal, Matão, Dobrada, Santa Ernestina, Motuca e Taquaritinga. O bioparque produz não só etanol, mas energias renováveis como bioeletricidade, biogás e bioprodutos endash; e também investe em energia solar. A Raízen anunciou a construção de 9 plantas do etanol celulósico. Outras 11 fazem parte dos planos da empresa, em um total de 20 unidades com capacidade de 1,6 bilhão de litros de etanol de segunda geração a cada ano. A estimativa da companhia é a de que as possíveis 20 plantas industriais impactem em mais de 500 fornecedores e gerem cerca de 17 mil empregos. Ministros A comitiva de Lula em Araraquara foi composta pelos seguintes ministros: Geraldo Alckmin (vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) Renan Filho (Transportes) Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) Alexandre Silveira (Minas e Energia) Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)

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Gasolina e diesel têm leve queda e GLP fica estável na semana, diz ANP

O preço dos combustíveis comercializados nos postos de abastecimento do país fecharam a semana de 19 a 25 de maio praticamente estáveis, segundo dados do Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os preços do diesel e da gasolina seguem congelados na Petrobras, ajudados pela manutenção do preço do petróleo abaixo dos US$ 85 o barril há algumas semanas. Com isso, a defasagem dos preços nas refinarias brasileiras permanece baixa em relação aos preços externos. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média em relação ao mercado internacional, tanto nas refinarias da Petrobras como no mercado em geral, era de 2% no caso da gasolina e de 4% no diesel. Os preços médios da gasolina e do diesel nos postos de abastecimento caíram em média 0,3%, para R$ 5,85 e R$ 5,93, respectivamente. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ficou com preço praticamente estável, com ligeira variação de 0,05%, a R$ 101,79 o botijão de 13 quilos. O preço mais baixo da gasolina foi encontrado em Itaquaquecetuba (SP), a R$ 4,69 por litro, e a mais cara na capital paulista, a R$ 7,97 o litro. No caso do diesel S10, o menor preço na semana foi registrado em Araguaina (TO), a R$ 5,29 o litro e o mais caro também em São Paulo (SP), a R$ 8,49 o litro. O gás de cozinha (GLP) de 13kg mais barato foi encontrado em São José dos Campos (SP), a R$ 69,90, e o mais caro em Betim (MG), a R$ 150,00. (Estadão Conteúdo)

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Gasolina e diesel têm leve queda e GLP fica estável na semana, diz ANP

O preço dos combustíveis comercializados nos postos de abastecimento do país fecharam a semana de 19 a 25 de maio praticamente estáveis, segundo dados do Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os preços do diesel e da gasolina seguem congelados na Petrobras, ajudados pela manutenção do preço do petróleo abaixo dos US$ 85 o barril há algumas semanas. Com isso, a defasagem dos preços nas refinarias brasileiras permanece baixa em relação aos preços externos. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média em relação ao mercado internacional, tanto nas refinarias da Petrobras como no mercado em geral, era de 2% no caso da gasolina e de 4% no diesel. Os preços médios da gasolina e do diesel nos postos de abastecimento caíram em média 0,3%, para R$ 5,85 e R$ 5,93, respectivamente. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ficou com preço praticamente estável, com ligeira variação de 0,05%, a R$ 101,79 o botijão de 13 quilos. O preço mais baixo da gasolina foi encontrado em Itaquaquecetuba (SP), a R$ 4,69 por litro, e a mais cara na capital paulista, a R$ 7,97 o litro. No caso do diesel S10, o menor preço na semana foi registrado em Araguaina (TO), a R$ 5,29 o litro e o mais caro também em São Paulo (SP), a R$ 8,49 o litro. O gás de cozinha (GLP) de 13kg mais barato foi encontrado em São José dos Campos (SP), a R$ 69,90, e o mais caro em Betim (MG), a R$ 150,00. (Estadão Conteúdo)

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Chuva no RS complica distribuição de combustíveis e setor opera com mínima capacidade

A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Petrobras (PETR4), localizada em Canoas, na Grande Porto Alegre (RS), é responsável por 11% da capacidade total de refino da companhia no país. Canoas está entre as cidades mais atingidas pelas chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, desde o começo de maio. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS), a unidade está operando com a capacidade mínima, que é de cerca de 60% da carga nominal. Atendimento a outros estados eldquo;Menos do que isso tem que parar a unidadeerdquo;, afirma Miriam Ribeiro Cabreira, presidente do Sindipetro-RS. Ela explica que a produção da refinaria atende todo o Rio Grande do Sul, além do oeste de Santa Catarina e o oeste do Paraná. eldquo;Ela está com a capacidade diminuída, mas em função da demanda. Nos primeiros dias estava tendo dificuldade do escoamento de produtos, do gás de cozinha e dos combustíveis líquidos endash; diesel, gasolina, óleo combustível. Com essa dificuldade de escoar os produtos, a empresa teve que reduzir a carga para não ter problemaserdquo;, diz Cabreira. De acordo com relatório da BTG sobre impactos da tragédia climática no RS, estima-se que o complexo está atualmente refinando 20 mil m³/dia da capacidade nominal de 28 mil m³/dia endash; o que representaria um pouco acima do cálculo da entidade dos petroleiros. Distribuidoras de combustíveis seguem operação Da Refap, combustíveis são transferidos por dutos às distribuidoras Vibra (VBBR3), Ipiranga (UGPA3) e Raízen (RAIZ4). A Vibra, que faz distribuição de combustível produzido na Refap para SC e PR, o seu terminal de armazenamento de combustível em Canoas, de acordo com o Sindipetro, chegou a sofrer alagamento, assim como o da Ipiranga, mas não teve interrupção de fornecimento da Petrobras às distribuidoras. Segundo ainda o relatório da BTG Pactual, a Ultrapar, dona da Ipiranga, tem a maior exposição ao RS, com cerca de 8% dos volumes provenientes do Estado, em comparação com 6% para Vibra e Raízen. eldquo;Como o rodoviário está muito comprometido no Rio Grande do Sul, a gente vê dificuldade de abastecer o resto do Estado, mas as distribuidoras também foram afetadas pela redução de trabalhadores atingidos pelas chuvaserdquo;, afirma Cabreira. Postos inoperantes Já o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do estado do RS (Sulpetro) informou que a revenda de combustível na região foi bastante atingida. Em um levantamento preliminar, se constatou que há mais de 80 postos embandeirados inoperantes no Estado. O Sulpetro calcula que um total aproximado de 150 revendas, incluindo as independentes, devem estar com as operações paralisadas. A entidade acrescenta que este número deverá ser revisto, já que, em muitas localidades, as águas ainda não cederam. No total, há mais de 2 mil revendas no RS. eldquo;A Refap está operando em regime de contingência, fazendo o mínimo para manter a continuidade operacionalerdquo;, ressalta Miriam Ribeiro Cabreira, que complementa que muitos trabalhadores do setor tiveram casas alagadas e só agora estão conseguindo retornar ao trabalho. Dependente da demanda O único problema de escoamento de produção da Refap ocorreu com o GLP (gás de cozinha) porque o terminal da principal distribuidora de botijão, a Copagaz, ficou alagado e não conseguiu manter a operação endash; hoje, já está retomada. eldquo;A gente está muito em função da demanda. A carga depende mais da demandaerdquo;, avalia a presidente do Sindipetro sobre a retomada a níveis normais da produção do refino de petróleo. eldquo;O que não se está fazendo na Refap é a manutenção de rotina. Isso depois vai ser um gargalo que pode afetar no futuro. Algumas manutenções que estavam previstas no nosso roteiro de manutenções, elas estão contingenciadas e estão sendo feitas somente as manutenções para a continuidade operacionalerdquo;, alerta Cabreira. Sem projeções O Sidipetro evita fazer projeções de normalização da distribuição de combustíveis e da demanda devido aos extensivos problemas na região, mas coloca pelo menos um mês para certa normalização dos acessos logísticos. A usina termelétrica da Petrobras em Canoas continua operando para abastecer a Refap por conta do corte de energia da rede. A entrega do petróleo para refino na Refap segue também sendo feita normalmente. O petróleo chega por Tramandaí e navios petroleiros utilizam estruturas flutuantes próximas da costa para descarregamento do produto, que segue por dutos até a área de tancagem da Petrobras em Osório, para depois seguir, também por dutos, à Refap.

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