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Diesel tem leve queda em maio no Brasil; gasolina sobe 1%, diz Ticket Log

O preço médio do litro do diesel comum está fechando maio a 5,99 reais, e o S-10, a 6,09 reais, ambos com redução de 0,33% ante a primeira quinzena do mês, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento, baseado nas transações nos postos de combustíveis, apontou ainda alta de 1% no preço da gasolina, para 6,02 reais, enquanto o etanol hidratado subiu 2%, para 4 reais, no período. Para o diesel, as médias registradas no consolidado de maio foram as mesmas de abril. "Ou seja, o comportamento do preço do diesel segue tendência de estabilidade, como vem sendo observado desde o início do ano", disse o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, em nota. Todas as regiões registraram redução ou estabilidade no preço dos dois tipos de diesel. O recuo mais expressivo para o comum, em relação à primeira quinzena, foi identificado no Nordeste, que fechou o mês a 6,08 reais o litro, após baixa de 0,82%. Apesar da alta maior do etanol em relação à gasolina, o biocombustível segue mais econômico na maior parte do país. Em outros 11 Estados, que integram as regiões Sul, Norte e Nordeste, é mais vantajosa a gasolina. "O etanol continua mais vantajoso em todo o Sudeste e Centro-Oeste. O etanol também é opção mais ecológica para quem opta por contribuir para uma mobilidade de baixo carbono, por ser um combustível que emite menos poluentes na atmosfera", disse Pina. (Reuters)

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Revista Combustíveis & Conveniência traz os impactos das enchentes do Rio Grande do Sul na revenda

As enchentes devastaram o estado do Rio Grande do Sul. Alguns perderam famílias, outros tiveram perdas de casas, carros e tudo o que construíram na vida. Inserido neste drama também se encontram diversos negócios, inclusive a revenda de combustíveis. Muitos postos ficaram submersos na água por semanas, os estragos ainda não foram contabilizados, mas a mobilização nacional, juntamente com os sindicatos da revenda locais e entidades do setor uniram-se para auxiliar os postos e manter o abastecimento, juntamente com campanhas de solidariedade para ajudar a população.Vale a pena conferir, clique aqui.

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Mudança no ICMS eleva fraude no etanol

No setor de combustíveis, a adoção no ano passado da chamada monofasia do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para gasolina e diesel é vista como um mecanismo que tem permitido reduzir perdas em arrecadação de tributos. O fato de o etanol não estar incluído no novo regime, contudo, fez a sonegação crescer nesse segmento, segundo Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal. eldquo;Houve melhora quando decidiu-se tributar o ICMS da cadeia já na petroquímica, o que permitiu maior transparência. O problema é que o etanol não entrou nessa medida, e os sonegadores seguiram por essa via. O nosso pleito com o Congresso é incluí-lo no regimeerdquo; argumentou Kapaz. Para ler esta notícia, clique aqui.

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'Nova petroleira tem potencial para pagar dividendos'

Ainda sem um nome, mas com um CEO bem conhecido no setor, a petroleira fruto da fusão entre Enauta e 3R chega à Bolsa em agosto. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Décio Oddone, escolhido para comandar a companhia combinada, afirma que ela nasce mais robusta e com potencial de distribuir dividendos, algo raro entre as chamadas eldquo;junior oilserdquo; brasileiras. Após concretizar a fusão, diz Oddone, a prioridade será traçar um planejamento para os próximos cinco anos e entregar resultados, com destaque para um crescimento contínuo da produção. A seguir, os principais trechos da entrevista: Como estão as tratativas para criar a nova empresa? A gente avançou, na semana passada (retrasada), na aprovação pelos conselhos de administração da Enauta e da 3R da combinação dos negócios das duas companhias. Feito isso, agora tem passos formais que precisam ser atendidos. O que define se a operação vai acontecer ou não é a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e a aprovação dos conselhos de administração das duas empresas. O pedido já está no Cade? Já foi para o Cade. As assembleias vão ser dia 17 de junho, e a gente tem um passo adicional. Como as ações da Enauta não constam do Ibovespa (apesar de a empresa estar listada na B3), nossos acionistas têm direito a recesso. Isso quer dizer que eles podem não aderir à transação e trocar as ações pelo valor patrimonial delas, um pouquinho mais de R$ 14 (por ação). Nesses 30 dias, o acionista vai poder mexer na ação? Quem quiser tem o direito de receber o valor patrimonial da ação. Mas o valor da ação está muito acima desse valor patrimonial. Não tem previsão de lock-up (travar venda de ações) hoje. Para quando está prevista a chegada da nova empresa na Bolsa? A operação deve acontecer no fim de julho ou início de agosto. Então, nesse início de agosto, a nova empresa deve chegar à Bolsa. Na verdade, não chega, ela já está na Bolsa. Hoje, as duas estão na Bolsa, mas, quando a operação se concretizar, a Enauta deixa de ser listada e só segue a 3R listada. E o nome, como vai ficar? A gente não sabe ainda, vamos fazer uma análise. Vamos avaliar, mas possivelmente vai ser decisão dos acionistas, dos nossos conselheiros. Qual será a cara da nova empresa? Ela nasce como uma companhia bem mais robusta do que as duas isoladas, como colocamos na proposta original, em uma carta aberta de abril. Vai ser uma companhia com o portfólio mais diversificado, que se complementa. Mais robusta do ponto de vista de resiliência a ciclos de petróleo, com crescimento contínuo de produção pelos próximos anos. Isso porque o perfil de produção dos projetos que as companhias têm são complementares no tempo. Então, quando se combinam os portfólios da Enauta e da 3R, contando com onshore e offshore, a gente cria uma companhia em que o crescimento de produção é contínuo. Essa nova empresa tem como proposta ser pagadora de dividendos? Essa é uma companhia que tem, sim, potencial para crescer e pagar dividendo. O ideal é ter uma combinação de crescimento com algum dividendo. Na minha leitura, o dividendo não pode ser alto o bastante a ponto de comprometer o crescimento. E o crescimento não pode e não deve ser o único objetivo, porque, aí, você não atrai o acionista que precisa de algum dividendo. Então, é um desafio. O que a gente pode esperar para o gás a partir da fusão? Aumenta a produção da companhia, aumentam as possibilidades de se fazer negócios na área de gás porque a gente tem produção de gás na Bahia, no Rio Grande do Norte, tem Peroá/Cangoá no Espírito Santo. Dentro desse planejamento que eu coloquei, vamos pensar qual é a melhor maneira de gerenciar os ativos de gás da companhia. Abre muito o leque. A gente passa a ser um dos maiores produtores de gás não associado do Brasil. Dá flexibilidade grande para pensar em fazer negócios de gás que gerem mais valor. ebull;

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Câmara aprova programa Mover e taxação de compras importadas até US$ 50

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), o projeto de lei que institui o Programa Mover e propõe a taxação de compras importadas de até US$ 50. Relatada pelo deputado Átila Lira (PP-PI), a matéria ganhou notoriedade pelo eldquo;jabutierdquo; endash; jargão do Legislativo para designar trechos incluídos em projetos sem ligação com o tema principal endash; de taxar compras importadas no valor atualmente isento. A matéria segue para o Senado. O Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), que objetiva descarbonizar os veículos brasileiros, investir em sustentabilidade nos transportes e estimular a produção de veículos com menor emissões de gases já está em vigor desde fevereiro. Uma Medida Provisória do governo Lula já instituiu o programa, mas o texto perde a validade na próxima sexta-feira (31). Se o Senado não aprovar a matéria até esta data, o programa será interrompido. Compras importadas de até US$ 50 são isentas de impostos desde agosto do ano passado, por conta do programa Remessa Conforme. O texto de Átila Lira, porém, propôs taxação de 20% de imposto de importação sobre mercadorias até esse valor e a manutenção da alíquota de 60% de produtos acima de 50 dólares. A porcentagem de 20% foi escolhida após negociações do governo Lula com a Câmara. eldquo;Vislumbramos a possibilidade de tratar neste projeto de lei das importações abaixo de 50 dólares, com a isenção de impostos que tem preocupado a indústria nacional e o varejo, e tem colocado em risco empregos e diversos empreendimentos no país. Propomos revogar a possibilidade de importações via remessa postal, que hoje estão isentas para não gerar desequilíbrios com os produtos fabricados no Brasil e sofrem com a concorrência desleal de produtos do exteriorerdquo;, justificou o relator. A medida foi criticada por deputados da oposição como tributação que afeta a população mais pobre do país e não é tão efetiva para o protecionismo da indústria nacional quanto incentivos para o setor. eldquo;O acordo que foi feito nesta Câmara dos Deputados com o governo Lula não atende a população mais pobre do Brasil. Você ter uma faixa de isenção para produtos internacionais existe no mundo inteiro. A solução não é taxar aqueles que compram online de maneira internacional, a solução é diminuir os tributos para a indústria nacionalerdquo;, disse Kim Kataguiri (União-SP). Líder do PSB na Câmara, o deputado Gervásio Maia (PSB-PB) defendeu o texto. eldquo;Depois de muita discussão, estamos avançando positivamente no sentido de proteger a indústria nacional. O texto tem indiscutivelmente um impacto positivo para a pequena indústria do país, que estão gerando emprego e contribuindo com os cofres públicos. Colocar uma alíquota de 20% minimiza riscos à indústria nacionalerdquo;. Apesar da aprovação na Casa, o presidente Lula afirmou na última semana que deve vetar o trecho que propõe a taxação de compras internacionais que incluem compras feitas por aplicativos como Shein e Shopee, por exemplo.

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Com prazo curto e relatoria dividida, Câmara inicia a 2ª fase da reforma

A Câmara começou a discutir ontem o primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária com um calendário apertado, uma relatoria dividida entre sete deputados e um movimento do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para se fortalecer na disputa por sua sucessão. O calendário estipulado por Lira prevê menos de 60 dias para a análise, contados desde ontem. O presidente da Câmara quer votar a proposta antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. O objetivo é concluir a tramitação antes do segundo semestre, quando os parlamentares estarão voltados para as eleições municipais. A regulamentação da reforma foi dividida em dois projetos de lei complementar. O primeiro, já enviado pelo governo, traz a espinha dorsal do novo sistema: o funcionamento do Imposto sobre Valor Agregado (o IVA, que unificará cinco tributos) e do Imposto Seletivo, o chamado eldquo;imposto do pecadoerdquo;, que incidirá sobre bens e serviços considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente. É nesse projeto que se definirá, por exemplo, quais itens vão compor a cesta básica nacional com alíquota zero e como será o funcionamento do cashback, o sistema de devolução de parte dos tributos à população mais pobre. Já o segundo projeto vai detalhar o funcionamento do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o tributo que será criado para eliminar o ICMS e o ISS. A expectativa é de que seja apresentado na próxima semana. Lira impediu que o projeto fosse votado por comissões antes do plenário e nomeou sete deputados de sua confiança para dividir a relatoria. No plenário, ele terá o poder de pautar a proposta para votação. eldquo;Vai ser uma maneira mais democrática, nós vamos retalhar, nós vamos estratificar mais. Quando você concentra, é uma chance maior de errarerdquo;, disse ele, à GloboNews, em 25 de abril. Tributaristas, porém, criticaram a não observância do regimento interno da Casa. Eles afirmam que esse modelo de tramitação retira a competência das comissões técnicas e fere a representação proporcional partidária, uma vez que a escolha dos deputados que compõem o grupo de trabalho seria política. Nos bastidores, o temor é de que a relatoria ultrafragmentada criada por Lira facilite mudanças no texto, sobretudo por pressão de grupos mais organizados, que têm fácil acesso aos parlamentares, e dos que têm pontes com o presidente da Câmara. De acordo com aliados, o movimento é uma busca de Lira para se fortalecer na disputa pela sucessão do comando da Casa, marcada para fevereiro de 2025, e também para centralizar no grupo liderado por ele as negociações com o governo e com os setores econômicos interessados na reforma. ebull;

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