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Segundo projeto da reforma tributária prevê transferência e ressarcimento de saldo credor de ICMS

O segundo projeto de lei que regulamenta a reforma tributária do consumo prevê como pode ser aproveitado o saldo credor de ICMS depois que o tributo for extinto. Entre as possibilidades constam até transferência do crédito e ressarcimento. O Valor teve acesso ao texto do projeto de lei, que será encaminhado ao Congresso Nacional até esta terça-feira (4). O texto prevê que valores relativos ao ICMS, apropriados como crédito e não compensados ou utilizados pelo contribuinte até o dia 31 de dezembro de 2032, serão atualizados pelo IPCA a partir de 1º de fevereiro de 2033. O titular dos créditos terá até cinco anos para pedir a homologação, contados a partir do dia 1 de janeiro de 2033. O Estado ou o Distrito Federal terá até 24 meses, contados da data de protocolo do pedido, para se pronunciar. Clique aqui para continuar a leitura.

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Brasil tem autoridade para seguir explorando petróleo, diz ministra da Ciência e Tecnologia

A exploração de óleo e gás na Margem Equatorial, em especial na Bacia da Foz do Amazonas, ganhou mais um apoio, desta vez da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. eldquo;Não há hoje como o Brasil abrir mão, assim como nenhuma parte do mundo está abrindo mão dos seus potenciais naturaiserdquo;, declarou a ministra, nesta segunda (3/6), durante a Conferência Internacional sobre Tecnologias de Energias Renováveis (Citer), realizada em Teresina, Piauí. Segundo Luciana Santos, a riqueza natural presente na bacia da Foz do Amazonas não pode ser ignorada, e é necessário desenvolver tecnologias que minimizem os danos ambientais. Presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos foi vice-governadora de Paulo Câmara, em Pernambuco (2013-2019). A Petrobras, agora sob o comando de Magda Chambriard, aguarda uma decisão do Ibama para a licença de exploração na região. O pedido foi negado em 2023 e a companhia recorreu. É uma área contratada há mais de dez anos; o governo também discute a oferta de novos na Margem Equatorial e outras regiões, decisão que passa pelo Ministério de Meio Ambiente. Guiana explora na Margem Equatorial eldquo;Hoje já há uma exploração por parte da Guiana. Portanto, é uma situação de uma riqueza que você tem que desenvolver a tecnologia para diminuir os impactos ambientais,erdquo; afirmou. A ministra destacou que o Brasil possui expertise em tecnologias para a exploração de petróleo em águas profundas, o que coloca o país em uma posição vantajosa no cenário global. eldquo;O Brasil detém a principal tecnologia para a exploração do petróleo nas águas profundas,erdquo; disse. Além disso, ressaltou que a exploração e produção no Brasil é uma das que emite menos CO2, citando os esforços da Petrobras, que tem investido em tecnologias inovadoras para reduzir os impactos ambientais, como a reintrodução de CO2 nas rochas. Críticas aos países ricos A ministra aproveitou para criticar a pressão dos países ricos sobre a transição energética de países em desenvolvimento, comparando a situação do Brasil com a da União Europeia, onde a matriz de combustível fóssil é significativamente maior. eldquo;Quando você olha a situação da comunidade europeia, é a comunidade que mais tem matriz de combustível fóssil (ehellip;) Temos muita autoridade para ter exploração ainda, porque, no ponto geral do nosso uso, ela é uma das menores do planetaerdquo;, pontuou. Luciana também rebateu a tese de que a exploração de petróleo no Brasil tenha alguma relação com os efeitos climáticos severos que recentemente atingiram o Rio Grande do Sul, e voltou a culpar os países ricos pelas mudanças climáticas. eldquo;Somos nós que sofremos mais o impacto, são os países em desenvolvimento que sofrem mais o impacto daqueles que não cuidaram das suas florestas. Não é por conta do petróleo do Brasil, é por conta das florestas. As florestas que foram dizimadas na Europa, foram dizimadas na América do Norteerdquo;, disse. eldquo;Essas, sim, são as principais responsáveis pelo que acontece aqui, de mudanças climáticas e eventos no planeta Foram aqueles que nunca fizeram nenhum esforço para poder mudar a sua matriz energética, e apesar das tecnologias avançadas, continuam usando as suas matrizes fósseis prejudicando toda a humanidade.erdquo;, completou. Há consenso científico que as emissões de carbono causadas por atividades humanas elevam a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos. Os combustíveis fósseis são a principal fonte de gases do efeito estufa (GEE). No Brasil, sexto maior emissor global, as emissões estão, em sua maioria, relacionadas ao uso da terra, o que inclui o desmatamento de vegetação nativa. A jornalista viajou a Teresina (PI) a convite e com despesas parcialmente pagas pela Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (Citer).

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Nova política de preços da Petrobras reduz em 5% a tarifa de gás natural no Rio

A nova política de preços da Petrobras para o gás natural representou uma redução da ordem de 5% nas tarifas para as indústrias e postos de GNV no Rio de Janeiro, informou nesta segunda-feira (03/06) a Naturgy, controladora das concessionárias CEG e CEG Rio. As tarifas do gás no Rio foram atualizadas no dia 1º de junho, para refletir os novos custos de aquisição da molécula. Segundo a Naturgy, CEG e CEG Rio foram as primeiras distribuidoras de gás canalizado beneficiadas pelas novas regras de precificação da Petrobras, que acenou para descontos nos contratos vigentes. A Agenersa, a agência reguladora fluminense, aprovou uma redução média de 4,92% para as indústrias (na faixa de 100 mil m3/dia) na Região Metropolitana (CEG); de 5,15% para postos de GNV; de 1,97% para o segmento residencial; e de 2,04% para o comercial. Já no interior do estado, na área de concessão da CEG Rio, a redução média nas tarifas foi de 5,22% para indústrias; de 5,38% para postos de GNV; 2,54% para residências; e de 5,38% no comércio. Petrobras reage à concorrência A estatal deu uma resposta aos concorrentes, ao anunciar, em maio, uma nova política de preços que promete baratear o gás natural para distribuidoras e oferecer produtos mais customizados endash; e competitivos endash; no mercado livre. No mercado cativo, a petroleira prometeu reduzir em até 10% o preço da molécula nos contratos vigentes. Às distribuidoras, a estatal sinalizou que o desconto, válido até o fim de 2025, seria dado apenas para uma parcela do volume contratado: 60% da quantidade diária contratada seguirá atrelada às condições vigentes e os outros 40% à nova precificação. Em nota, a Naturgy confirmou que, pelas novas regras, haverá uma redução do valor da molécula que ultrapassar 60% da quantidade contratada até o limite de 105% da mesma. O impacto no preço vai variar de concessão para concessão, a depender das condições contratuais de cada distribuidora. Havia a expectativa de que a CEG e CEG Rio, que têm contratos caros, a 13,5% do Brent em 2024, seriam algumas das distribuidoras a ter uma economia mais perceptível. Na contramão da queda de preços da molécula, as tarifas de transporte da NTS, no Sudeste, devem passar por um aumento expressivo de 26% na entrada e de 7% na saída do sistema a partir de junho. Os mais afetados pelo choque tarifário, contudo, são empresas como Equinor, Galp e Shell endash; e não a Petrobras, a única supridora da CEG e CEG Rio.

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Os pleitos do setor petróleo na transição energética

A consulta pública aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para discutir eldquo;Transição Energética Justa, Inclusiva e Equilibradaerdquo; abriu espaço para que a indústria de óleo e gás mostrasse quais são suas prioridades nessa área e quais caminhos veem para viabilizar a nova economia verde. A epbr compilou algumas das principais contribuições e mostra como se encaixam no contexto setorial de busca pela descarbonização do setor: Petrobras questiona biometano na mobilidade urbana. Em sua contribuição para a consulta pública do MME, a Petrobras levantou dúvidas sobre a viabilidade do biometano como alternativa sustentável para a mobilidade urbana, citando desafios tecnológicos e econômicos para sua implementação. Vibra pede mudanças no RenovaBio e quer transferir as metas aos produtores e importadores. A Vibra Energia sugeriu mudanças no programa RenovaBio, propondo que as metas de descarbonização sejam transferidas para produtores e importadores de combustíveis, na consulta pública do MME. Shell defende mercado de capacidade rateado por todos os consumidores do país. A Shell, em sua contribuição para a consulta pública do MME, propôs um mercado de capacidade elétrica onde os custos sejam compartilhados entre todos os consumidores, visando maior segurança e eficiência no fornecimento de energia. Origem quer estoque regulador nacional de gás com estocagem subterrânea. A Origem Energia defendeu, na consulta pública do MME, a criação de um estoque regulador nacional de gás natural utilizando estocagem subterrânea para garantir a segurança do abastecimento e a estabilidade dos preços. Produtores independentes querem isenção do imposto seletivo. Produtores independentes de petróleo e gás natural solicitaram isenção do imposto seletivo para aumentar a competitividade e incentivar a produção no país, em contribuição para a consulta pública do MME. Opep+ estende cortes até 2025. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados decidiu manter os cortes voluntários de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo até o fim de 2024 na última reunião do cartel. eldquo;Fim do PPIerdquo; da Petrobras completa um ano sob pressão. Com benefícios limitados ao consumidor e em um cenário de insatisfação, sobretudo dos produtores de biocombustíveis e importadores, a pressão por reajustes está alta. É um desafio imediato da nova CEO da estatal, Magda Chambriard. Entenda. Tarifaço na malha de gasodutos do Sudeste. Os usuários da malha de gasodutos da NTS, que movimenta o gás natural nos principais centros de consumo do país, terão um aumento expressivo nas tarifas a partir de junho. O choque tarifário será de 26% na entrada e de 7% na saída do sistema, para os novos contratos firmes de 2024, na comparação com os contratos anuais até então vigentes. Leia na epbr. Diálogos da Transição. A dinamarquesa Maersk divulgou nesta sexta (31/5) que passará a unificar duas sobretaxas relacionadas ao bunker em uma Taxa de Combustível Fóssil (FFF, em inglês), que futuramente também poderá englobar regulamentações que obriguem o uso de novos combustíveis. Leia na epbr. Mercado livre vai engajar consumidor na transição, diz Prime Energy. A ampliação do mercado livre de energia elétrica aos clientes de baixa tensão vai tornar os consumidores mais engajados no processo de transição energética, acredita o CEO da Prime Energy, Guilherme Perdigão. Setor de carvão quer mudar regras para competir em leilão de reserva. Empresas e representantes da indústria querem alterar as regras do leilão de reserva de capacidade deste ano para facilitar a participação das termelétricas a carvão, informou o Valor. Não há restrição específica à fonte segundo a portaria do Ministério de Minas e Energia (MME), mas o formato limita a concorrência de usinas que não tenham flexibilidade no fornecimento. Enel troca presidente em São Paulo. O diretor-presidente da Enel Distribuidora SP Max Xavier Linds renunciou ao cargo que ocupava desde novembro de 2018. A posição será ocupada por Guilherme Lencastre, presidente do Conselho de Administração da companhia em São Paulo. Greve retém 173 mil automóveis importados nos portos. A greve dos auditores fiscais federais está bloqueando a liberação de milhares de veículos importados nos portos brasileiros, causando uma queda de até 5% na atividade econômica do setor automotivo. A paralisação, que busca reajustes salariais, afeta gravemente a cadeia produtiva e o comércio.

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Entenda o que é a ANP, agência regulatória da indústria do petróleo

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), regula e fiscaliza as atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis. Uma de suas responsabilidades é regulamentar e fiscalizar os setores de petróleo, gás e biocombustíveis, da produção e importação aos postos de gasolina. É ela quem realiza os leilões de áreas para exploração e produção de petróleo no país. Frentista abastece um carro branco em um posto de combustível. Ao fundo, outros veículos aguardam sua vez, destacando a rotina movimentada do posto. A agência, uma das mais antigas do país, foi implantada em 1998 a partir do Decreto nº 2.455, apesar de já estar prevista na Lei do Petróleo. É uma autarquia com ampla autonomia técnica e regime especial, possuindo personalidade jurídica de direito público e autogestão patrimonial, administrativa e financeira. A criação da ANP acabou com o monopólio da Petrobras e abriu o mercado de petróleo e gás no Brasil para pesquisa, exploração, produção e refino. Criação: 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso Orçamento: R$ 134 milhões (2024) Servidores: 650 (2023) Diretores (e quando terminam os mandatos): Rodolfo Henrique de Saboia, diretor-geral (22 de dezembro de 2024) Symone Araújo (18 de fevereiro de 2026) Daniel Maia Vieira(10 de outubro de 2026) Fernando Moura (9 de novembro de 2026) Patrícia Baran, substituta (mandato de 1880 dias ou até nomeação de novo diretor)

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STF marca julgamento da revisão do FGTS para 12 de junho

O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para 12 de junho a retomada do julgamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A corte decidirá se a utilização da TR (Taxa Referencial) na remuneração das contas vinculadas ao fundo é constitucional ou não. O pedido na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 5.090 é para que os ministros afastem a TR, substituindo-a por um índice de inflação, que pode ser o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ou IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - Especial). O FGTS rende, atualmente, 3% ao ano mais a taxa referencial. O caso tem três votos pela mudança. A proposta do ministro relator, Luís Roberto Barroso, é para que o Fundo de Garantia tenha ao menos a remuneração da poupança, atualmente em 6,17% ao ano mais TR. A AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o governo na Justiça, propõe manter a correção atual e incluir a distribuição dos lucros de forma obrigatória no cálculo para garantir atualização de, no mínimo, a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do país. O voto de Barroso determina ainda que, se houver mudança, ela passe a valer para todas as contas do FGTS a partir do julgamento do Supremo, sem direito à correção dos valores atrasados. A AGU também defende que a correção deva ser futura. Para Barroso, não há direito constitucional à correção monetária para repor a inflação, mas o modelo atual de remuneração do FGTS "não é razoável". Desde 2017, o FGTS paga o lucro que o fundo obtém no ano, aumentando os ganhos dos trabalhadores. Com a distribuição desses resultados, houve ganhos acima da inflação. No ano passado, a Caixa distribuiu 99% do lucro, creditando R$ 12,719 bilhões na conta dos trabalhadores. A AGU argumenta que a proposta do governo não trará prejuízo aos trabalhadores, porque defende que a inflação seja o mínimo que se pague como correção. Cálculos do órgão apresentados no processo são de que, se a revisão for concedida da forma como foi solicitada, o impacto nas contas da União seria R$ 661 bilhões, e o Ministério da Fazenda calcula desembolsar R$ 8,6 bilhões a mais com o FGTS. O julgamento começou em 2023 e foi paralisado após pedido de vista do ministro Cristiano Zanin, logo que assumiu cadeira na corte. Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, defende que o caso seja decidido de forma definitiva. Segundo ele, enquanto não se chega a um consenso, as perdas dos trabalhadores só aumentam. "Só do dia 1º de janeiro deste ano, pegando as competências, janeiro, fevereiro, março, abril e maio, com a diferença da TR para o INPC o trabalhador perdeu na totalidade R$ 38 bilhões. O rombo já está em R$ 804 bilhões, considerando a troca da TR de janeiro de 1999 até a presente, se fosse utilizado o INPC." Segundo ele, as empresas também economizaram nesses últimos 25 anos cerca de R$ 200 bilhões com a multa de 40% sobre o saldo do fundo nas demissões. "Então, na minha opinião, é liquidar logo essa fatura, porque quanto mais tempo passa fica a pressão, a expectativa, o descrédito dos trabalhadores", diz. O QUE ESTÁ EM JOGO? A correção do FGTS é uma ação bilionária, com impacto previsto em R$ 661 bilhões, segundo documento da AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o governo na Justiça, apresentado no dia 18 de abril de 2023, às vésperas do início do julgamento no STF. Para os trabalhadores, a perda seria de R$ 756 bilhões desde 1999, quando a TR passou a ser aplicada, de acordo com cálculos do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador. A ação inicial apresentada ao STF em 2014 pelo partido Solidariedade e pela Força Sindical mostrou perdas de 88,3% entre janeiro de 1999 e 2013, data do estudo encomendado pelas entidades para calcular as perdas da categoria. QUEM TEM DIREITO CASO O STF JULGUE FAVORÁVEL A AÇÃO? Uma mudança na correção do FGTS, mesmo que futura, vai impactar 217 milhões de contas vinculadas ao Fundo de Garantia, segundo os últimos dados da Caixa Econômica Federal. O número de trabalhadores envolvidos é menor, porque cada profissional pode ter mais de uma conta. Se for aprovada a remuneração da poupança como correção do fundo, o trabalhador teria duas formas de ganho, conforme a Selic, que é a taxa básica de juros da economia. A regra mudou em 2012 e diz que para depósitos realizados até 3 de maio de 2012, a atualização é fixa, de 0,5% ao mês mais TR, o que dá 6,17% ao ano mais TR. Para depósitos feitos após essa data, a remuneração está ligada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento é de 0,5% ao mês mais TR. Já se a taxa básica estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a taxa referencial. Avelino é contra essa proposta, porque ela impacta também os financiamentos da casa própria, mas diz que a proposta feita pelo governo é ainda pior, já que não iria repor a perda dos trabalhadores, apenas corrigiria o saldo das contas pela inflação. ENTENDA O FGTS O FGTS funciona como uma poupança para o trabalhador. O fundo foi criado em 1966, com o fim da estabilidade no emprego, e passou a valer a partir de 1967. Todo mês o empregador deposita 8% sobre o salário do funcionário em uma conta aberta para aquele emprego. Há ainda a multa de 40% sobre o FGTS caso o trabalhador seja demitido sem justa causa. Desde a reforma trabalhista de 2017, há também a possibilidade de sacar 20% da multa após acordo com o empregador na demissão. O fundo, no entanto, é utilizado em políticas públicas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana, conforme prevê a legislação. O saque do FGTS é autorizado apenas em 16 situações previstas em lei. Fora isso, o trabalhador não tem acesso ao dinheiro.

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