Ano:
Mês:
article

SIM Distribuidora compra operações de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil

A SIM Distribuidora, do grupo Argenta, anunciou a aquisição das operações de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil. Com a compra, a SIM amplia a atuação para além da região Sul, com a entrada no Centro-Oeste e o fortalecimento da presença no Sudeste. A aquisição envolve uma operação que negocia cerca de 1 bilhão de litros por ano em 40 terminais. A rede da TotalEnergies tem 240 postos de combustíveis, duas filiais de TRR (sigla para transportador-revendedor-retalhista) e 17 bases de armazenamento de combustíveis e etanol. Fundada na França, a TotalEnergies opera no Brasil há quase 50 anos, sobretudo na área de exploração e produção de petróleo e gás. Neco Argenta, presidente do SIM, destacou que a aquisição marca um novo momento na trajetória da empresa. eldquo;Com esta aquisição, a Argenta expande a sua atuação definitiva e consolidada para o país. Estamos escrevendo um novo capítulo da nossa trajetória, colocando a SIM Distribuidora entre os maiores players brasileiros em seu ramo de atuaçãoerdquo;, disse. A transação teve assessoria financeira da Bateleur e aguarda análise e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O grupo Argenta prevê um faturamento de 18 bilhões em 2024. Fundado em 1985, é formado por dez empresas, sendo sete delas dedicadas ao setor de combustíveis e lubrificantes.

article

ExxonMobil vai investir R$ 24 milhões em pesquisa de transporte de hidrogênio no Brasil

A ExxonMobil Brasil assinou, nesta quarta (16), um acordo com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver tecnologias para transporte de hidrogênio. O aporte de R$ 24 milhões usa a cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDeamp;I) da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que promove o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias para o setor. eldquo;O projeto visa aumentar a qualidade de dutos de aço para transportar o gás de forma mais segura e eficiente. Este acordo com a USP fortalece nossa atuação em Soluções de Baixo Carbono, uma das nossas linhas de negócio global, e também contribui para a inovação tecnológica do setor e do paíserdquo;, ressalta o gerente de PDeamp;I da ExxonMobil Brasil, Marcio Bastos. Nos últimos dois anos, a ExxonMobil Brasil formalizou convênios para projetos de PDeamp;I com universidades e instituições do país, ultrapassando R$ 200 milhões, oriundos da cláusula de PDeamp;I da ANP. Projeto de hidrogênio azul no Texas No Texas, Estados Unidos, a companhia possui junto com Dhabi National Oil Company (Adnoc) um projeto de produção de hidrogênio e amônia de baixo carbono. A planta espera produzir 1 bilhão de metros cúbicos de hidrogênio azul por dia, a partir da reforma do gás natural, e mais de 1 milhão de toneladas de amônia anualmente, enquanto captura e armazena 7 milhões de toneladas de CO2 por ano. O projeto já possui contratos firmados com a AirLiquide, para transporte de hidrogênio de baixo carbono através da rede de gasodutos existente da Air Liquide e com a Mitsubishi Corporation, para uso da amônia no Japão para geração de energia, aquecimento de processos e outras atividades industriais.

article

Rondônia é o 2º estado do Brasil com o óleo diesel mais caro, aponta ANP

O preço médio do óleo diesel em Rondônia é o segundo mais caro do país, de acordo com uma pesquisa divulgada esta semana pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região Norte registrou os maiores preços do óleo diesel do país, segundo a pesquisa da ANP. O litro vendido na região já chegou a R$7,75. Em todo o país, o maior preço foi encontrado no estado do Acre, com o litro sendo vendido a R$7,75. Na sequência, Rondônia e Roraima ocupam o ranking, com os preços mais elevados do Brasil. O levantamento feito entre 06 a 12 de outubro em 30 postos do estado de Rondônia, revelou que em média o óleo diesel está sendo comercializado a R$6,61. Segundo a pesquisa, o preço mais alto identificado pela ANP foi de R$7,51. Entre os municípios pesquisados, o diesel mais caro foi encontrado em Ji-Paraná (RO), na segunda maior cidade do estado tem posto vendendo o litro por R$7,51. A capital Porto Velho aparece no segundo lugar do ranking estadual, onde o litro já chega a R$7,11.

article

Petróleo fecha em alta impulsionado por dados dos EUA e sanções do Reino Unido

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão desta quinta-feira, 17, em alta e quebraram a sequência de queda registrada nas últimas quatro sessões, após operarem voláteis durante o dia. No fim da sessão, os ganhos prevaleceram, impulsionados pelos dados dos Estados Unidos e decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,40% (US$ 0,28), a US$ 70,67 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,31% (US$ 0,23), a US$ 74,45 o barril. Os preços do óleo se fortaleceram após os dados de emprego e do varejo dos Estados Unidos mostrarem sinais de resiliência da economia americana. Ainda durante a manhã, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos-base, o que cooperou para a alta da commodity. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano informou uma queda de 2,191 milhões de barris nos estoques de petróleo nos EUA, contrariando as expectativas dos analistas de alta e impulsionando o preço do óleo. Nesta quinta, no Reino Unido, o governo anunciou 22 novas sanções contra navios russos que transportam petróleo e gás natural liquefeito, limitando a oferta do óleo. Uma medida similar foi tomada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que impôs 18 sanções para empresas, indivíduos e embarcações de petróleo ilícito, que possuem laços com a rede do agente financeiro dos Houthis, Saersquo;id Al-Jamal. No Oriente Médio, onde as atualizações do conflito ajudam a moldar os preços do óleo voláteis, Israel confirmou a morte do principal líder do Hamas Yahya Sinwar. No entanto, em relatório, a Capital Economics colocou no radar dos investidores a possível retomada da produção de petróleo da Arábia Saudita em direção à sua capacidade. eldquo;A considerável capacidade excedente na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de produtores nos EUA significam que os preços poderiam facilmente cair pela metadeerdquo;, explica. (Estadão Conteúdo)

article

CNPJ terá letras e números a partir de julho de 2026

A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas. Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas. O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número. As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas. No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.

article

Apagão: especialistas apontam falência do modelo de privatização

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista. Um apagão, iniciado na última sexta-feira (11), ainda atinge parte da capital paulista nesta quarta-feira (16). De acordo com o engenheiro eletricista Ikaro Chaves, a deterioração da qualidade da prestação de serviço na distribuição de energia elétrica, como observada em São Paulo, evidencia a falência do modelo do setor elétrico brasileiro, baseado na privatização e na regulação estatal do setor. eldquo;Ano que vem, faz 30 anos que a primeira distribuidora foi privatizada, que foi a distribuidora do Espírito Santo. Já é tempo suficiente para a gente fazer uma avaliação desse modelo, se deu certo ou se não deu. E eu acho que está mais do que provado que ele não tem funcionadoerdquo;, destacou Chaves. eldquo;A questão principal aqui é que o modelo faliu. E por que o modelo faliu? Na verdade, porque é evidente: você está falando de um setor monopolista. Não é possível que a concorrência atue do ponto de vista de beneficiar o consumidorerdquo;, acrescentou. O engenheiro ressalta que a regulação do setor, executada por uma agência reguladora endash; que tem como função defender o interesse público no modelo privatizado do setor endash; também tem se mostrado falha. eldquo;O custo com mão de obra não pode ser incorporado à tarifa. Esse é um custo que tem de ser administrado pela empresa. E, pelo menos, a justificativa que a própria Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] coloca é que isso visa a aumentar a eficiência. E como a concessionária vai aumentar a margem de lucro? Ela só pode aumentar reduzindo despesa. Ela vai reduzir a despesa no pessoalerdquo;, diz Chaves. De acordo com o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, nos últimos seis meses a Enel desligou 227 empregados da área de manutenção, responsáveis pelo religamento da rede de energia. eldquo;Esse modelo não tem funcionado. É um modelo que vai sempre no sentido da precarização do trabalho. E as pessoas esquecem que a manutenção é feita necessariamente por pessoas. Então, a manutenção preventiva, como a troca dos equipamentos, limpeza de isoladores, com a verificação, com termografia, enfim, toda manutenção preventiva é feita por pessoaserdquo;, diz Ikaro Chaves. Para o professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, José Aquiles Baesso Grimoni, a demora na religação da rede elétrica da capital paulista está relacionada principalmente à falta de coordenação entre a concessionária e a prefeitura. Segundo ele, o comitê de crise da cidade de São Paulo não funcionou. eldquo;À medida que a árvore cai e atinge a rede elétrica, pode ocasionar desligamento e aí você tem que retirar a árvore primeiro para poder fazer a recomposição da rede e energizar todas as casas. Faltou um pouco de coordenação, talvez o comitê de crise. É uma situação emergencial, então todos os envolvidos têm que sentar, conversar, planejar e agilizar a recomposiçãoerdquo;. O professor ressalta que a solução apontada para os problemas de queda recorrentes de energia enfrentados na capital paulista é o enterramento da rede. No entanto, para realizar esse tipo de alteração, será necessário a atuação federal, estadual e municipal. eldquo;Tem que ter investimento da prefeitura, do estado e do governo federal para fazer esse enterramento, porque se deixar para a distribuidora de energia, ela vai querer repassar esses custos para os consumidoreserdquo;, disse. Grimoni ressalta que a decisão pelo enterramento da rede elétrica pode enfrentar problemas de ordem política e econômica, já que o procedimento tem custo elevado e não ganha grande visibilidade. eldquo;O problema todo é um pouco essa questão de estar enterrado, não dá voto isso, você não vê, não inaugura. Então, tem um lado político também. O cobertor é curto, como dizem. Mas eu acho que o problema não é técnico. O problema é político e econômicoerdquo;.

Como posso te ajudar?