Ano:
Mês:
article

Petróleo vai pagar conta da transição energética, diz Magda Chambriard

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (19) que os recursos do petróleo irão custear o processo de transição energética. Em sessão de posse no Rio de Janeiro, a executiva ainda classificou como eldquo;fundamentalerdquo; o desenvolvimento da margem equatorial. eldquo;Não existe transição energética sem falar em quem vai pagar essa conta. E é o petróleo que vai pagar essa contaerdquo;, disse. Sobre o processo de transição energética, uma das principais pautas globais na atualidade, a presidente da Petrobras destacou que a segurança energética do Brasil passa eldquo;obrigatoriamenteerdquo; pela reposição das matrizes. Neste ponto, Magda destacou a importância da exploração da margem equatorial, área a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e que atualmente enfrenta resistência do Ibama. eldquo;É fundamental desenvolver as margens exploratóriaserdquo;, citou. A posse de Magda à frente da maior estatal do Brasil ocorre quase um mês após a aprovação de seu nome pelo conselho de administração da empresa, em 24 de maio. A executiva foi indicada ao cargo após a demissão do ex-CEO, Jean Paul Prates, que aconteceu no último dia 14. O petista estava à frente da estatal desde janeiro de 2023, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No evento de posse, que ainda conta com a presença de Lula, sua esposa Janja e diversos ministros de Estado, Magda disse que recebeu a encomenda do chefe do Executivo de eldquo;movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do Brasilerdquo;, e destacou que a empresa eldquo;está totalmente alinhada com a visão do governoerdquo;. Magda ainda reiterou seu compromisso com os planos atuais da companhia, mas com celeridade. eldquo;O que nós vamos fazer está registrado no nosso planejamento estratégicoerdquo;, afirmou, em auditório do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), destacando que o documento prevê forte potencial para gerar empregos. eldquo;Vamos tornar realidade o que foi planejado, com celeridadeerdquo;, frisou, destacando também compromisso com rentabilidade e eficiência. No início de seu discurso, Chambriard agradeceu a confiança dada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira: eldquo;meu ministro de contato, obrigadoerdquo;. (Com Reuters)

article

Varejo vê equívoco em manutenção de juros elevados pelo Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (19) manter a taxa Selic no patamar de 10,5% ao ano. Os juros elevados tendem a reduzir o consumo, afetando negativamente setores como o varejo. Contudo, a manutenção da taxa básica de juros dividiu o setor, que por um lado vê uma decisão eldquo;responsávelerdquo;, mas que também pontua que a decisão traz preocupação. eldquo;Em linha com os demais setores produtivos do país, entendemos que esse é um movimento equivocado, já que ainda haveria espaço para uma redução de 0,25 ponto nesta reuniãoerdquo;, afirma, em nota, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O economista-chefe da Confederação, Felipe Tavares, reforça que ao ancorar as demais taxas de crédito do país, a Selic alta afeta tanto o consumidor, quanto as empresas. eldquo;A redução dos juros é fundamental para dinamizar o custo de capital das empresas e baratear o acesso ao crédito para o consumidor. Com o crédito mais barato, as pessoas têm mais facilidade para adquirir bens, serviços e patrimônioserdquo;, explica Tavares. eldquo;Já para as empresas, [o crédito mais barato] é benéfico porque viabiliza financiamentos e obtenção de capital de giroerdquo;, conclui. Por outro lado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) defende que o Banco Central agiu com responsabilidade ao pausar o ciclo de cortes. eldquo;Embora seja má notícia para o setor produtivo, a Fecomercio-SP avalia que a parada técnica era necessária em meio a uma conjuntura econômica que aponta para riscos inflacionárioserdquo;, disse em nota. A Federação chama atenção para o cenário de incerteza fiscal no país. eldquo;O governo admitiu, há alguns meses, que não conseguirá atingir a meta de déficit de gastos neste ano, mas não aproveitou a oportunidade para mostrar um plano de contingência alternativo ao arcabouço fiscal existenteerdquo;, ressaltou a Fecomercio-SP. Incertezas fiscais Em abril, o governo federal alterou a meta fiscal de 2025 de um superávit para déficit zero. A redução da meta não foi bem recebida pelo mercado, que viu a imagem de responsabilidade fiscal do governo arranhada. Com a deterioração das expectativas de déficit, as apostas para a inflação subiram, vendo uma alta dos preços maior no final do ano. A consequência dos chamados riscos inflacionários: a manutenção dos juros elevados. eldquo;Por tudo isso, a decisão do Copom foi correta. Caso a instituição decidisse cortar mais a Selic, poderia haver um aumento imediato das expectativas de inflação no longo prazo e o empresariado já sentiria no presente um aumento das taxas de juros nos financiamentos de longo prazoerdquo;, defende a Fecomercio-SP. eldquo;Para a Federação, aliás, a volta do ciclo de cortes está condicionada agora a um plano de ajuste fiscal apresentado pelo governo ao país que seja feito via corte de despesas. Sem isso, o BC continuará refém de incertezas.erdquo;

article

StoneX mantém previsão de consumo de diesel B no Brasil em 2024, faz revisão para biodiesel

O consumo de diesel B (misturado com biodiesel) do Brasil deve alcançar 66,6 bilhões de litros em 2024, estimou nesta quarta-feira a StoneX, mantendo sua previsão apesar de possíveis impactos negativos na demanda pelo combustível no Rio Grande do Sul. Segundo a consultoria, embora as enchentes que atingiram o Estado gaúcho tenham causado problemas logísticos e potencialmente reduzido o consumo de diesel B nas primeiras semanas de maio, observou-se "rápida tendência de normalização" do abastecimento do derivado de petróleoentre final de maio e início de junho na região. Além disso, a StoneX observou que os "ótimos resultados" de consumo do combustível nos quatro primeiros meses do ano para Estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Paraná devem impedir uma redução das vendas do diesel B a nível nacional. Já para o biodiesel, a StoneX reduziu ligeiramente sua previsão de consumo para 8,9 bilhões de litros em 2024, ante 9 bilhões de litros esperados anteriormente, mas ainda com forte crescimento de 20,8% em relação a 2023. O principal fator determinante foi a revisão negativa realizada pela agência reguladora ANP para o número de vendas de fevereiro, quando ainda vigorava o B12 (mistura de 12% de biodiesel ao diesel), ajustando de 699 milhões de litros para 639 milhões de litros. "Adicionalmente, apesar da surpresa positiva no desempenho de outros Estados nos últimos dois meses ter ajudado a equilibrar a diminuição na demanda esperada do Rio Grande do Sul para maio, as vendas de biodiesel registraram misturas efetivas levemente abaixo do esperado no 2º bimestre", apontou. Nesse sentido, o consumo de óleo de sojaestimado pelo setor também mostrou uma pequena queda, de 7,4 milhões de toneladas para 7,3 milhões de toneladas, com uma alta anual de 26,6%, disse a StoneX. Para o consumo de diesel A, a expectativa é de diminuição de 0,9% no comparativo anual, alcançando 57,7 bilhões de litros, com o biodiesel ganhando maior espaço na mistura e absorvendo o aumento das vendas ao consumidor final. A redução esperada do consumo de diesel A, somada ao aumento da produção do derivado pelas refinarias brasileiras, deve permitir que as importações do combustível também operem em queda frente a 2023, totalizando 13,82 bilhões de litros (-4,6%). (Reuters)

article

Campina Grande recebe Conexão Revenda em junho

Nos dias 27 e 28 de junho, Campina Grande será a capital nacional da Revenda de Combustíveis ao receber o Conexão Revenda, evento organizado pelo Sindipetro/PB, em parceria com o ClubPetro, feito exclusivamente para revendedores e demais colaboradores que atuam no mercado de Postos de Combustíveis. O evento será realizado no Quintal da Colina Buffet, durante o período do "Maior São João do Mundo", adicionando ainda mais vibração à experiência dos participantes. O "Conexão Revenda" reunirá especialistas renomados e líderes do setor para compartilhar conhecimentos, inovações e tendências que estão moldando o futuro do mercado de combustíveis. Entre os destaques está a participação de Pablo Spyer, conhecido como "Tourinho", um dos maiores especialistas em mercado financeiro do Brasil, e de Ibn Pinto, empresário reconhecido como o "Melhor Sócio do Brasil". Além de um rico programa de palestras, o evento proporcionará oportunidades únicas de networking e negócios, reunindo as principais empresas do setor em uma feira exclusiva. Os participantes terão a chance de estabelecer conexões valiosas, explorar parcerias e descobrir novas soluções para seus negócios. O evento promete ser um marco para todos os gestores e empresários do ramo de postos de combustíveis, oferecendo oportunidades valiosas e acesso a uma rede de profissionais de alto nível. A escolha de Campina Grande, conhecida por seu tradicional São João, também oferece uma atmosfera festiva e acolhedora, ideal para a troca de experiências e celebração de novas oportunidades. Para realizar a sua inscrição e saber mais detalhes sobre o evento, acesse https://www.sympla.com.br/evento/conexao-revenda-campina-grande-pb/2404620 ou siga o perfil do Conexão Revenda no Instagram https://www.instagram.com/conexaorevenda

article

Selo amplia presença da agricultura familiar na produção de biodiesel

As regras para a concessão do Selo Biocombustível Social foram atualizadas em uma portaria assinada nesta terça-feira (18) pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. O objetivo é impulsionar a participação da agricultura familiar, especialmente das regiões Norte, Nordeste e Semiárido, na produção de biodiesel. O Selo Biocombustível Social, criado em 2004, concede benefícios fiscais e comerciais aos produtores de biodiesel que adquirem matéria-prima ou produtos de agricultores familiares. Para ter o selo, as empresas também devem firmar contratos antecipados com esses agricultores, garantir preços mínimos e disponibilizar a assistência técnica e extensão rural para os produtores contratados. Além dessas regras, a reestruturação do Selo prevista na portaria prevê o fomento a projetos de pesquisa, de estruturação de cadeias produtivas e de fortalecimento das organizações da agricultura familiar. A assistência técnica e extensão rural, que já eram previstas anteriormente, passam a ser contínuas e sistêmicas, destinadas a toda a unidade familiar de produção. Também foram instituídos comitês estaduais para acompanhamento do Selo Biocombustível Social, compostos por representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, dos produtores de biodiesel, da agricultura familiar e dos governos estaduais. Segundo o governo, mais de 58 mil agricultores serão beneficiados inicialmente, com expectativa de ampliação para mais 14 mil famílias até 2025. Este ano, a compra de produtos nessas regiões está estimada em R$ 740 milhões, alcançando R$ 1,6 bilhão a partir do próximo ano. Em março deste ano, o governo antecipou o aumento da da mistura de biodiesel no diesel fóssil, que passou de 12% para 14% em março deste ano. A partir de março de 2025, o percentual passará para 15%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, essa variável influencia de forma direta na determinação dos volumes de compra da agricultura familiar.

article

Servidores da ANP estudam 'operação padrão' em processos do setor de petróleo e gás

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pode realizar uma espécie de operação padrão, com servidores cumprindo estritamente prazos legais para análise de processos em tramitação na agência, como forma de protestar contra a falta de valorização das carreiras da autarquia, disse nesta terça-feira (18) Daniel Maia, diretor da agência. Segundo Maia, processos que envolvem início de operação de unidades de produção, podem ter o cumprimento integral dos prazos. Ele explicou que processos de segurança operacional de plataformas de petróleo na ANP têm prazo de 30 dias para análise, mas costumam ter a avaliação concluída entre dez e 15 dias. Clique aqui para continuar a leitura.

Como posso te ajudar?