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Etanol e gasolina encerram maio em queda na comparação com abril, aponta IPTL

No mês de maio, o preço médio do litro do etanol foi de R$ 4,45 nos postos de abastecimento do País, registrando queda de 0,67% na comparação com a média de abril. O preço médio da gasolina também caiu no mesmo período (-0,46%), com o combustível sendo comercializado à média de R$ 6,43. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. eldquo;Mesmo com a leve queda registrada em maio, os preços dos combustíveis seguem em patamar alto para os motoristas. Regionalmente, o cenário também foi de queda. A maior redução para o etanol foi registrada no Sudeste, de 1,14%. Já a gasolina apresentou a maior redução, de 0,77% no Sulerdquo;, detalha Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,33 para o etanol e R$ 6,28 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte: R$ 5,22 para o etanol e R$ 6,88 para a gasolina. Apenas a região Centro-Oeste registrou aumento para ambos os combustíveis em maio: de 0,91% para o etanol, que custou, em média, R$ 4,45 na região, e de 0,62% para a gasolina, com preço médio de R$ 6,54. Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado de Goiás, onde passou a custar R$ 4,54, após alta de 3,42%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,20, após queda de 0,94%. O Maranhão apresentou a maior queda para o biocombustível em maio, de 3,65%, recuando ao preço médio de R$ 5,02. Já o etanol mais caro em abril foi o do Amazonas, com valor médio de R$ 5,48. O Distrito Federal foi a unidade federativa a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 2,40%, chegando ao preço médio de R$ 6,82. A maior queda da gasolina entre estados, de 1,66%, ocorreu no Amazonas, que registrou média de R$ 7,13. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,23, após recuo de 0,48% observado na comparação com abril. Mesmo registrando queda de 0,13%, o Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em maio, com preço médio de R$ 7,60. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em abril, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste e Sul. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça Mascarenhas. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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Petrobras amplia capacidade de produção de diesel S-10 em Paulínia

A Petrobras iniciou, nesta terça-feira (27/5), a operação de uma nova Unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT-D) na Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, a maior do Brasil em capacidade de processamento. A entrada em operação vai possibilitar a ampliação da produção de diesel S-10 em até 63 mil barris por dia (mbpd), e de querosene de aviação (QAV) em até 21 mbpd. eldquo;A entrada em operação do novo HDT-D na Replan demonstra o empenho da Petrobras em ampliar a produção de Diesel S10 e QAV. Estamos reafirmando nossa estratégia de oferecer ao mercado produtos mais eficientes e, ao mesmo tempo, preservando a sustentabilidade financeira da companhiaerdquo;, disse, em nota, o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França. A ampliação faz parte da estratégia da companhia de retirada do diesel S-500, que tem 500 partes por milhão (ppm) de enxofre, e substituição pelo S-10 (10 ppm de enxofre). O Plano de Negócios 2025-2029 da companhia prevê que US$ 20 bilhões sejam investidos em refino, transporte e comercialização, com objetivo de aumentar a capacidade do parque de refino, ampliar a oferta de produtos de alta qualidade, como diesel S10 e lubrificantes, e de combustíveis de baixo carbono. Em 2022, a estatal anunciou planos de chegar a 2026 com todo o diesel produzido sendo S-10. Enquanto o combustível com maior teor de enxofre é utilizado em veículos produzidos até 2011, o S-10 é usado nos produzidos a partir de 2012, para atender aos limites de emissões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Segundo a companhia, a utilização do S-10 em veículos produzidos antes de 2012 não traz nenhum problema mecânico, mas pode aumentar o consumo desse combustível, que já é mais caro do que o com maior teor de enxofre. A estatal prevê, ainda, investimentos da ordem de US$ 15,2 bilhões (cerca de R$ 86,56 bilhões) nos próximos cinco anos, a fim de eldquo;expandir a capacidade de refino e posicionar suas refinarias entre as melhores do mundo em eficiência e desempenho operacionalerdquo;.

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Arayara lança pacote de ações da para derrubar leilão de concessão da ANP

O instituto Arayara apresentou nesta quarta-feira (28/5) um conjunto de ações judiciais para barrar o leilão de concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), marcado para 17 de junho. A expectativa é retirar, ao menos, 117 dos 172 blocos em oferta, sob o argumento de que estão com Manifestações Conjuntas desatualizadas e prestes a vencer. No total, são cinco ações civis públicas, destinadas aos tribunais federais do Pará, Brasília, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Norte, a depender do setor. Na bacia da Foz do Amazonas, 47 blocos estão inseridos no leilão, entre os estados do Amapá e Pará. Segundo a Arayara, 14 desses blocos se sobrepõem a áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade da zona costeira e marinha. eldquo;As Manifestações Conjuntas estão ultrapassadas, não tem atualização, as terras indígenas estão sob ameaça direta, a biodiversidade também. Não houve consulta e as emissões crescem cada vez mais sem transparênciaerdquo;, resumiu a diretora executiva da Arayara, Nicole Oliveira, em conversa com jornalistas. Uma preocupação adicional da Arayara é com o avanço do licenciamento do bloco FZA-M-59, que a Petrobras vem tentando licenciar há mais de uma década. Recentemente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o plano de emergência para o atendimento à fauna e avalia, junto à estatal, uma data para a realização da avaliação pré-operacional (APO), reta final e etapa obrigatória do processo. A pressão política exercida pelo governo emdash; e intensificada desde que Davi Alcolumbre (União/AP) assumiu a presidência do Senado emdash; é um fator extra que está sendo considerado pelos ambientalistas. Somado a este cenário, há o novo marco do licenciamento ambiental, aprovado neste mês pelo Senado e que prevê uma série de flexibilizações e dá poder ao governo para definir o que é prioritário. eldquo;Uma perspectiva que estava sendo posta pelo setor de petróleo é a de que nós precisamos saber se tem petróleo e que é só uma pesquisa, em um bloco a 400 quilômetros da costa. Não é. São 328 blocos de petróleo e uma grande nova fronteira. Nenhum bloco na Foz do Amazonas foi leiloado em 2023, justamente pela insegurança do licenciamentoerdquo;, disse Vinícius Nora, gerente de operações da Arayara. Veja as cinco as cinco ações que tentam barrar o leilão Validade das Manifestações Conjuntas O Instituto Arayara entrou com pedido de liminar para suspender do leilão de concessão os blocos nas bacias da Foz do Amazonas, Parecis, Potiguar e Pelotas. A licitação está sendo realizada, segundo a organização, com base em uma Manifestação Conjunta do MME e MMA de 2020, que expira no dia 18 de junho endash; um dia após o leilão. Os contratos, entretanto, estão previstos para serem assinados em novembro. Assim, o instituto pede a suspensão imediata de 117 blocos nessa situação e anulação definitiva da licitação dos mesmos por ilegalidade e risco ambiental. Exclusão de blocos na Bacia Potiguar Também ajuizou uma ação civil pública com pedido liminar, para suspender a oferta de 16 blocos de petróleo na Bacia Potiguar. A justificativa é de que os blocos estão próximos ou sobrepostos à Cadeia de Montes Submarinos de Fernando de Noronha e ao Atol das Rocas, e a atividade petroleira traria riscos à biodiversidade. A ação pede a: Suspensão imediata da oferta dos blocos na Bacia Potiguar. Anulação definitiva da licitação desses blocos. Reconhecimento da ilegalidade da Manifestação Conjunta usada. Transparência climática Outro questionamento levantado foi a falta de estimativas públicas das emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas aos blocos ofertados. A Arayara aponta que a ANP e a União não divulgaram as estimativas, o que impede a avaliação dos impactos climáticos dos leilões. O pedido feito à Justiça é de que sejam publicadas essas estimativas de emissões com antecedência mínima de 48 horas da sessão pública. Sobreposição a unidade de conservação Na Bacia do Parecis, o instituto aponta que a área ofertada se sobrepõe ao Parque Municipal Pimenta Bueno (RO). Por isso, pede a exclusão dos blocos PRC-T-54, PRC-T-102 e PRC-T-120 por violações às leis ambientais e diretrizes que regem a exploração de petróleo e gás. Também pedem o reconhecimento da nulidade das manifestações conjuntas que embasaram a oferta, por omissão de informações essenciais e violação à transparência e dever de informação ambiental. Terras indígenas Outra ação envolvendo a Bacia do Parecis diz respeito à liminar para anular a inclusão de seis blocos, sob a justificativa de violação de direitos dos povos indígenas. A organização defende que não houve de Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI) e que nenhuma das comunidades foi consultada. Além disso, alega que os blocos blocos PRC-T-54, T-100, T-101, T-118, T-122 e T-135 estão sobrepostos ou próximos às terras dos Tapayuna, Manoki, Ponte de Pedra, Santana, Estação Parecis e Cassupá e Salamãi. Por fim, apontam que, mesmo com o distanciamento de 10 km respeitado, ainda assim a exploração nessas áreas pode impactar gravemente os modos de vida, segurança alimentar e integridade ambiental desses povos. Renovação de reservas e licenciamento O presidente do instituto, Juliano Bueno, criticou o que chamou de eldquo;discurso do apagão energéticoerdquo;, a partir do declínio do pré-sal, caso o Brasil não renove as suas reservas de petróleo. eldquo;Na semana passada, a Petrobras revelou que descobriu uma mega reserva de petróleo e gás na Bacia de Santos (RJ), área já consolidada e garantiria para o país 25 a 30 anos de fornecimentoerdquo;, disse Bueno. No anúncio da descoberta, entretanto, a Petrobras não falou em volumes. A companhia tem descobertas recentes nos campos de Brava, Búzios e Aram. Bueno também afirmou que o novo marco do licenciamento ambiental dá para a Casa Civil um poder especial, ao permitir priorizar empreendimentos classificados como de segurança nacional. eldquo;Isso é muito perigoso, porque nós estaríamos literalmente acabando com um modelo de licenciamento e [com] a segurança jurídicaerdquo;, frisou.

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Gás Verde recebe financiamento do BNDES para recuperar CO2 do biometano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 131,1 milhões em financiamentos à Gás Verde, para implantação da primeira planta de recuperação de CO2 associado ao biometano no país, em Seropédica (RJ), e uma usina de produção do biocombustível a partir de biogás de aterro sanitário em Igarassu (PE). Ao todo, serão investidos R$ 141,5 milhões nos dois projetos endash; R$ 51,3 milhões em Seropédica e R$ 90,2 milhões em Igarassu. Dos R$ 131,1 milhões de crédito do banco, cerca de R$ 89,3 milhões são do programa Fundo Clima, que visa apoiar empreendimentos que contribuem com a mitigação das mudanças climáticas. A unidade de Seropédica reaproveitará CO2 da produção de biometano e o purificará para gerar CO2 verde, que é o dióxido de carbono gerado a partir de fontes renováveis. A operação está prevista para começar em julho, e, a partir de agosto, deve alcançar a capacidade de produção de cerca de 100 toneladas por dia. Segundo a Gás Verde, seu CO2 terá grau de pureza suficiente para uso em bebidas e alimentos. A planta será construída ao lado da maior usina de biometano da América Latina, que produz cerca de 130 mil metros cúbicos (Nm3) por dia da molécula, a partir de biogás gerado em aterro sanitário proveniente do aproveitamento de resíduos urbanos. A unidade de Igarassu, por sua vez, terá capacidade de produção de 45.600 Nm3/dia e purificará o biogás proveniente do aterro sanitário Ecoparque Pernambuco para produção de biometano, que será comercializado para diversas aplicações. eldquo;Os dois projetos estão alinhados às ações do governo do presidente Lula para a mitigação das mudanças climáticas: enquanto um deles aproveita economicamente o gás carbônico, capturando o subproduto que seria emitido como rejeito, o outro garante a produção de gás renovável, evitando emissões de metano, que tem potencial de aquecimento 25 vezes maior que o do CO2erdquo;, disse, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

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Petróleo sobe com preocupações sobre oferta

Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta quarta-feira devido a preocupações com a oferta, uma vez que a Opep+ concordou em manter sua política de produção inalterada e os Estados Unidos impediram a Chevron de exportar petróleo venezuelano. Os investidores previram anteriormente que os membros da Opep+ concordariam com um aumento de produção no final desta semana. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 1,26%, a US$64,90 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA fecharam com alta de 1,56%, a US$61,84 por barril. A Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, não alterou a política de produção. Ela concordou em estabelecer um mecanismo para definir linhas de base para sua produção de petróleo em 2027. A maioria dos países produtores de petróleo presentes na reunião não tem flexibilidade para ajustar sua produção, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. eldquo;Eles esperavam diminuir o ritmo dos aumentos de produção e interromper a queda nos preços. Mas não foi isso que aconteceuerdquo;, acrescentou. Espera-se que uma reunião separada no sábado de oito países da Opep+ decida sobre um aumento na produção de petróleo para julho. (Reuter)

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BYD é processada por suspeita de trabalho análogo à escravidão em obra de fábrica na Bahia

O MPT (Ministério Público do Trabalho) ingressou nesta terça-feira (27) com ação civil pública na Justiça do Trabalho contra a montadora chinesa BYD (Build Your Dreams) e duas empresas terceirizadas que atuavam na construção de fábrica em Camaçari (50 km de Salvador). As empresas são suspeitas de trabalho escravo e tráfico de pessoas. Em dezembro, uma força-tarefa de órgãos federais afirmou ter identificado 220 operários chineses terceirizados trabalhando em condições consideradas análogas à escravidão nas obras da fábrica da montadora de carros elétricos. Em nota, a BYD afirma ter um compromisso inegociável com os direitos humanos e trabalhistas, e diz atuar com respeito à legislação brasileira e às normas internacionais de proteção ao trabalho. A empresa ainda afirmou que colabora com o Ministério Público do Trabalho e vai se manifestar nos autos. O MPT pediu à Justiça que a BYD e empresas terceirizadas paguem R$ 257 milhões a título de danos morais coletivos, além de um dano moral individual equivalente a 21 vezes o salário contratual dos funcionários, acrescido de um salário por dia a que o trabalhador foi submetido a condições degradantes. Também foi solicitada a quitação das verbas rescisórias devidas, além de cumprimento das normas brasileiras de proteção ao trabalho. O MPT requereu multa de R$ 50 mil para cada item descumprido pelas empresas, multiplicado pelo número de trabalhadores prejudicados. Além da BYD, são alvo da ação as empreiteiras China Jinjiang Construction Brazil Ltda e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil Co. (atual Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil Co. Ltda). As investigações do MPT apontaram que 220 trabalhadores chineses foram encontrados em condição análoga à escravidão. Eles estariam amontoados em alojamentos sem condições de conforto e higiene, com presença de vigilância armada, retenção de passaportes, contratos de trabalho com cláusulas ilegais, jornadas exaustivas e falta de descanso semanal. Inicialmente, foram resgatados 163 trabalhadores chineses da Jinjiang que atuavam na construção da fábrica da BYD. Depois, outros 57 operários da Tonghe também foram encontrados em situação análoga à escravidão, segundo o MPT. Ainda segundo o Ministério Público do Trabalho, os 220 trabalhadores chineses que atuavam na obra entraram no Brasil de forma irregular. Eles tinham visto de trabalho para serviços especializados, o que não correspondia às atividades desenvolvidas por eles na obra. As condições contratuais do vínculo empregatício caracterizavam trabalho forçado, segundo as investigações. Os trabalhadores seriam obrigados a pagar caução, tinham até 70% de seus salários retidos, além de ter seus passaportes retidos pela JinJiang. A rescisão antecipada do contrato implicava a perda da caução e dos valores retidos, além da obrigação de custear a passagem de volta e restituir o valor da passagem de ida. Na prática, informou o MPT, o trabalhador que rescindisse o contrato de trabalho antes de seis meses deixaria o país sem receber nada pelo seu trabalho. Conforme antecipado pela Folha, o MPT apresentou em fevereiro uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta para a BYD e as terceirizadas. As tratativas entre as partes chegaram a avançar, mas houve um recuo das empresas chinesas. A Folha apurou que as companhias queriam condicionar um acordo a uma cláusula de sigilo, o que não foi aceito pelos procuradores. A ideia era que o acordo servisse como uma espécie de baliza para contratos futuros de empresas chinesas que queiram atuar com trabalhadores do próprio país no Brasil. A BYD lançou a pedra fundamental para construção da fábrica em outubro de 2023. A montadora chinesa assumiu o parque industrial que era da Ford, que atuou na Bahia entre 2001 e 2021. O complexo industrial será composto por três fábricas, com investimento previsto de R$ 5,5 bilhões e capacidade inicial de produção de 150 mil carros elétricos e híbridos por ano.

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