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Inmetro participa de treinamento para fiscalização em novas bombas medidoras de combustível

Uma equipe técnica formada por pesquisadores e técnicos da Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) participou, nesta quarta-feira (19/06), de treinamento sobre novos aspectos de verificação de bombas medidoras de combustível e requisitos de segurança para a fiscalização. A capacitação foi ministrada em parceria com a empresa fabricante Wayne Indústria e Comércio LTDA, no Rio de Janeiro. Durante o treinamento, a equipe técnica do Instituto conheceu o modo de funcionamento de novo modelo de bomba medidora de combustível da marca e às formas de acesso aos sistemas. Na ocasião, também foram repassados aos participantes os principais pontos da Portaria Inmetro / ME nº 227 de 26/05/2022, que aprova o Regulamento Técnico Metrológico consolidado para bombas medidoras de combustíveis líquidos. Segundo Edisio Alves de Aguiar Junior, chefe da Divisão de Gestão Técnica (Dgtec) da Dimel, existem hoje no mercado vários tipos de bombas medidoras, e de fabricantes diferentes. "Com a instrução da última portaria, que apresentou para os empreendedores de postos de combustível um cronograma de substituição de bombas antigas por novos modelos, surge a necessidade de também providenciar um treinamento para os agentes fiscais que atuam nesse segmento nos Órgãos Delegados dos Estados", disse. Para o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, é uma preocupação do Instituto manter o corpo técnico capacitado. eldquo;Os Órgãos Delegados são os braços executivos do Inmetro. Então, nada mais justo do que realizarmos programações que proporcionem o crescimento de todos como profissionais. Assim, o fiscal poderá continuar desenvolvendo o seu trabalho, garantindo a segurança do consumidor na hora de abastecer seu veículo nos postos de combustível, garantindo, também, uma concorrência mais justa e leal para os empreendedoreserdquo;, pontuou Brito.

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Confiança no comércio cai pelo segundo mês seguido em junho, diz CNC

Os comerciantes brasileiros ficaram menos otimistas em junho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 0,5% em relação a maio, a segunda queda consecutiva, já descontadas as influências sazonais. O índice ficou em 106,1 pontos, permanecendo assim na zona de satisfação, acima dos 100 pontos. Na comparação com junho de 2023, o Icec recuou 0,3%. Na passagem de maio para junho, dois dos três componentes do Icec registraram retração. O componente de avaliação das condições atuais caiu 0,4%, para 79,1 pontos, com recuos nos itens economia (-2,3%) e empresa (-0,3%), mas alta em setor (+1,1%). O componente das expectativas caiu 1,2% em junho ante maio, para 137,2 pontos, com piora nos quesitos economia (-2,3%), setor (-1,1%) e empresa (-0,3%). O componente das intenções de investimentos cresceu 0,4% em junho ante maio, para 101,9 pontos, com expansão nos itens contratação de funcionários (+0,3%), empresa (+0,8%) e estoques (+0,2%). A entidade avalia que os comerciantes revelam maior entusiasmo em relação ao seu setor, mas estão cautelosos quanto a incertezas econômicas. eldquo;A incerteza econômica em relação ao futuro da Selic (taxa básica de juros), da inflação e das contas públicas fez com que a visão do momento atual tivesse uma pioraerdquo;, avaliou a CNC, em relatório. Há maior prudência sobre o crédito, após o encerramento no ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, mantida no patamar de 10,50% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, lembrou a CNC. eldquo;Ao contrário dos consumidores, o saldo do crédito para pessoas jurídicas reduziu 1,4% em abril e desacelerou no acumulado de 12 meses nos últimos resultados. Enquanto isso, a inadimplência das empresas permaneceu próxima de 3,3%, revelando que, apesar de estarem recorrendo menos a esses recursos, os empresários não conseguem amenizar seus custos com dívidaserdquo;, justificou a entidade. Quanto aos diferentes ramos do comércio, a queda da confiança empresarial em junho foi puxada pelos revendedores de bens de consumo duráveis, ou seja, lojas do varejo de eletroeletrônicos, móveis e decorações, cine/foto/som, materiais de construção e veículos, com redução de 0,7% na confiança. Já a confiança dos empresários que vendem produtos essenciais (como alimentos) e semiduráveis (vestuário e tecidos, por exemplo) permaneceu estável no mês. Desastre afetou confiança do comércio no RS Às voltas com as consequências das enchentes, a confiança do empresário do comércio no Rio Grande do Sul registrou dois meses seguidos de perdas: queda de 2,1% em maio e recuo de 8,6% em junho, a retração mais significativa desde abril de 2021, quando o índice chegou a cair 10%. Em junho, o Icec do Rio Grande do Sul desceu a 93,4 pontos, o menor patamar desde maio de 2021, retornando pela primeira vez à zona desfavorável (abaixo de 100 pontos) desde então. eldquo;O desastre ambiental no Estado levou os comerciantes a repensarem seus investimentos, com o subindicador apresentando a maior queda mensal, de 10,4%. A intenção de contratação de funcionários caiu 13,7% e a de investimento em estoques retroagiu 6,9% endash; ambas retornaram à zona de insatisfação. A percepção das condições atuais se deteriorou 8,2%, especialmente em relação à economia endash; o subindicador caiu 12,1%. Embora as expectativas tenham reduzido 7,4%, permaneceram acima do nível de satisfação, aos 115,8 pontos, com os empresários mais confiantes em relação aos próximos meses por conta das medidas de suporte ao Estadoerdquo;, relatou a CNC.

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Compagas planeja cidades abastecidas 100% por biometano no Paraná

A Compagas anunciou, nesta segunda-feira (24/6), a intenção de investir R$ 505 milhões entre 2024 e 2029 endash; primeiros anos do novo contrato de concessão da distribuidora de gás canalizado do Paraná. O plano de negócios da companhia prevê R$ 100 milhões para atendimento aos municípios de Londrina e Maringá. A ideia é que o fornecimento na região ocorra 100% com biometano. O novo contrato de concessão da Compagas começa a valer a partir de julho e define metas para o aumento da oferta de gás e biometano e o atendimento de novas regiões para os próximos 30 anos. O plano de negócios da concessionária foca, sobretudo, na expansão da malha de gasodutos, em especial rumo a Londrina, Maringá e Lapa; na injeção do biometano na rede de gás canalizado; e no desenvolvimento dos corredores sustentáveis. Rumo a novas cidades Para atender Londrina e Maringá, serão construídos, ao todo, 60 km de rede para abastecer os segmentos industrial, residencial, comercial e veicular no Norte do Paraná. O plano é instalar 8 km de rede em Maringá para atender às indústrias locais. O projeto também contempla a instalação de um trecho de cerca de 19 km conectando os municípios de Londrina, Cambé e Rolândia para o fornecimento das indústrias instaladas no percurso. A Compagas também anunciou a construção de 52 km de gasodutos entre Araucária e Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento de R$ 108 milhões vai atender um importante eixo agroindustrial do estado e, em especial, a fábrica do Grupo Potencial Biodiesel, na cidade de Lapa. A expectativa é finalizar as obras e iniciar em 2026 o fornecimento de gás canalizado para o Grupo Potencial endash; que está investindo numa nova esmagadora de soja que demanda um uso maior de gás. A produtora de biodiesel instalará uma caldeira flex, que poderá utilizar biomassa ou qualquer tipo de gás, como o biometano. Compagas traça rotas para GNV A distribuidora anunciou também o início das operações da primeira rota endash; entre Londrina e Paranaguá endash; do projeto Corredores Sustentáveis. Ao todo são onze postos de abastecimento com GNV e biometano para fornecimento aos veículos leves e pesados. A iniciativa visa a integrar as principais rotas rodoviárias do estado com o Porto de Paranaguá, que escoa a produção agrícola. O plano da Compagas é ampliar a oferta de gás e biometano para veículos pesados, especialmente caminhões e ônibus, de forma que eles consigam percorrer todo o estado, transitar entre outras regiões e escoar a produção até o porto de Paranaguá utilizando gás. A Compagas iniciou o projeto Corredores Sustentáveis em 2020, com a identificação das principais vias de transporte do estado e dos locais estratégicos para a introdução do gás na matriz energética. A concessionária informou, ainda, que está engajada em debater e articular com outros estados a ampliação dos corredores para interligar o sistema desde o Rio de Janeiro, passando por São Paulo, Santa Catarina até o Rio Grande do Sul.

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Vibra Energia monta carteira de comercialização de gás natural

A Vibra Energia começou a rodar o seu braço de comercialização de gás natural. A empresa vem montando seu portfólio e fechou seus primeiros contratos de compra e de venda de molécula no mercado livre. A agência epbr apurou que a companhia assinou, em abril, um contrato de venda de molécula para a mineradora Samarco; e um acordo de compra de gás com a PetroChina endash; em 2023; já havia celebrado um outro contrato com a Shell Energy. São contratos MSA (do inglês Master Sale Agreement) endash; que definem as condições gerais de um contrato flexível. É um tipo de acordo que define as bases que permitem às partes serem mais ágeis em potencias negociações futuras. Ou seja, não significa que a Vibra esteja, necessariamente, comprando e vendendo gás, mas sim montando a sua carteira de fornecedores e clientes. Questionada, a companhia não quis se manifestar se já iniciou as operações. Fato é que a empresa contratou capacidade na malha de gasodutos da Transportadora Associada de Gás (TAG), para retirada de 40 mil m3/dia no Espírito Santo até o fim do ano. Vibra se reposiciona no gás A Vibra vem se reposicionando no mercado de gás, nos últimos anos. Em 2020, vendeu a CDGN, que atua com gás natural comprimido (GNC); e, no ano passado, se desfez de sua participação na ES Gás, distribuidora de gás canalizado do Espírito Santo. A companhia mira, estrategicamente, a comercialização de gás on-grid e off-grid endash; a Vibra chegou a negociar, no passado, uma parceria com a Golar Power (depois New Fortress) na distribuição de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala, mas o negócio não vingou. A empresa quer se valer de sua rede B2B endash; consumidores finais, sejam empresas privadas e entes públicos de diferentes setores, como indústrias, agronegócio e transportadoras endash; para explorar o serviço de comercialização não só de gás, mas também biometano. A Vibra comprou, nesse sentido, 50% da ZEG Biogás, que atua na produção e comercialização do gás renovável. Jambeiro (SP), a primeira planta de biometano da companhia, começou a operar em junho de 2023, com capacidade para 30 mil m3/dia. A segunda usina endash; Aroeira (MG) endash; deve ficar pronta em agosto, com previsão de produção de 15 mil m³/dia. A segunda fase do projeto vai dobrar a produção para 30 mil m3/dia.

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Vibra (VBBR3) vai pagar R$ 520 milhões em juros sobre o capital próprio

A Vibra Energia (VBBR3) anunciou que irá pagar R$ 520,7 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (25). Esse valor corresponde a R$ 0,46532773229 por ação. É importante ressaltar que, por se tratar de JCP, haverá a incidência do Imposto de Renda na fonte, com uma alíquota de 15%. O pagamento dos juros sobre o capital próprio será efetuado até o dia 30 de dezembro de 2025, sem qualquer atualização ou correção monetária. A base para o cálculo será a posição acionária do dia 28 de junho de 2024 (inclusive). A partir do dia 1º de julho, as ações serão negociadas eldquo;ex-juroserdquo;, ou seja, sem o direito de receber os juros anunciados. É importante ressaltar que essas informações são baseadas no comunicado divulgado pela Vibra Energia e podem estar sujeitas a alterações. É sempre recomendado consultar fontes oficiais e especialistas antes de tomar qualquer decisão de investimento.

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Pacheco diz que Fazenda aceitou propostas do Senado para compensar desoneração da folha

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta terça-feira, 25, que o Ministério da Fazenda já acenou positivamente em aceitar algumas das propostas sugeridas pelo Senado como fontes de compensação para a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de prefeituras pequenas e médias. Entre as propostas citadas por Pacheco que serão usadas para compensar a renúncia fiscal da desoneração estão a repatriação de recursos no exterior, a atualização de ativos no Imposto de Renda e um eldquo;refiserdquo; de multas de agências reguladoras. Também deve ser incluída a taxação de importações de até US$ 50, afirmou Pacheco. eldquo;O Ministério da Fazenda já concorda que devemos usar essas propostas como fontes de compensaçãoerdquo;, afirmou Pacheco. eldquo;Agora é a forma de fazer, se faz pelo projeto da desoneração, relatado pelo senador Jaques Wagner, ou se por medida provisória. Neste momento, está se discutindo a forma e alguns pontos do conteúdo, mas já há concordância do Ministério da Fazenda de que são todos projetos que são bons para o País e que serão feitoserdquo;, completou. O presidente do Senado disse haver uma eldquo;perspectiva concretaerdquo; de que esse projeto seja votado no plenário do Senado antes do fim do recesso, assim como a proposta de renegociação das dívidas dos Estados. Pacheco rebateu, ainda, a tese de que as medidas compensatórias para a desoneração precisem ser eldquo;pereneserdquo;, ou seja, válidas não somente por um ano, mas por um período maior emdash; defendida publicamente pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

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