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Litro da gasolina fica estável em junho ante maio e fecha semestre com alta de 9%, mostra IPTL

Segundo o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, no fechamento de junho o valor médio do litro da gasolina foi de R$ 6,02, mesmo preço registrado em maio. Já o etanol foi comercializado a R$ 3,99, com queda de 0,2%, e R$ 0,01 mais barato em relação ao mês anterior.. "Ante o fechamento do primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando, em média, 9% a mais pelo litro da gasolina. Já o etanol oscilou menos, mas ainda assim houve um aumento de 2%", enfatizou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em nota. No recorte por região, o Norte registrou a média mais alta de todo o País para a gasolina, que fechou junho a R$ 6,40, e o Nordeste para o etanol, encontrado a uma média de R$ 4,64. O Sudeste, por sua vez, comercializou a gasolina mais barata de todo o território nacional, a R$ 5,88, e o Centro-Oeste liderou com o etanol a preço mais baixo, a R$ 3,87. Na análise por Estados e Distrito Federal, o estudo identificou que São Paulo se destacou no fechamento de junho com as médias mais baixas de todo o Brasil para a gasolina (R$ 5,77). Os postos paulistas e os mato-grossenses venderam o litro do etanol pela menor média entre os Estados, de R$ 3,77. No Acre foi encontrada a gasolina mais cara (R$ 6,88) e em Sergipe o etanol com o preço médio mais alto (R$ 5,08). (Estadão Conteúdo)

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Eletrobras e Suzano se unem para produção de hidrogênio verde e combustíveis sintéticos

A Eletrobras e a Suzano firmaram acordo para desenvolver conjuntamente soluções sustentáveis, como hidrogênio renovável e e-metanol, em pesquisas que vão definir a viabilidade de construção de uma unidade de produção de combustíveis sintéticos, disseram as empresas à Reuters nesta quinta-feira. Pelo acordo, em discussão desde o ano passado, as companhias avaliarão a produção dos combustíveis "verdes" a partir do aproveitamento do CO2 biogênico, fruto do processo produtivo de celulose da Suzano. Gerado a partir da queima de biomassa e licor negro provenientes da produção de celulose, o CO2 biogênico pode ser capturado e misturado com o hidrogênio renovável, produzido com eletrólise da água, para produzir combustíveis sintéticos e limpos, em rota de produção que apresenta "demanda potencial e escalabilidade", segundo as empresas. Uma das principais soluções na mira é o e-metanol, considerado uma alternativa promissora para descarbonizar o setor de transportes e logística. "A produção de e-metanol..., que é um dos candidatos mais prováveis para substituir combustíveis fósseis na indústria marítima, por exemplo, contribuiria expressivamente para a transição energética e descarbonização global", disse o diretor de Energia da Suzano, Paulo Squariz, em nota. "Esse acordo estabelece a base para o desenvolvimento de uma cooperação estratégica, com ênfase na produção de combustíveis sustentáveis, e visa atender à crescente demanda por hidrogênio de baixo carbono e derivados no mercado nacional e internacional", acrescentou o vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, Ítalo Freitas. Maior companhia de energia da América Latina, a Eletrobras vem aumentando sua aposta na área de novas soluções "verdes", buscando aproveitar seu enorme parque gerador hidrelétrico para oferecer energia elétrica renovável e competitiva para futuros projetos de hidrogênio verde e outros. Nos últimos meses, a companhia elétrica assinou uma série de memorandos de entendimento visando ampliar seus estudos em hidrogênio verde, com empresas como a Prumo no Rio de Janeiro, Green Energy Park no Piauí, e a Paul Wurth. Já a Suzano é a maior produtora mundial de celulose e referência na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, como lignina, celulose microfibrilada (MFC) e outros. A companhia também é uma grande geradora de energia renovável a partir da biomassa, tendo atualmente uma capacidade instalada de 1,3 gigawatt (GW), que deverá subir para 1,7 GW com a plena operação do Projeto Cerrado, nova fábrica de celulose em construção em Ribas do Rio Pardo (MS). O Brasil vem avançando com a aprovação de um marco legal para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, o que deverá estimular a instalação no Brasil de uma indústria para a produção do combustível renovável em escala comercial. O Senado aprovou neste mês um projeto de lei sobre o tema, prevendo incentivos fiscais e financeiros da ordem de 18,3 bilhões de reais, mas o texto ainda retornará para nova apreciação da Câmara.

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Atenção para este comunicado!

Você já está sabendo sobre a Resolução nº 968/24 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)? Ainda não? Então fica de olho! ? Esta Resolução trata sobre a “Drenagem de Tanques de Diesel” e foi publicada no dia 02/05/2024 e terá vigência a partir do dia 31/07/2024. Com ela, os postos revendedores estão obrigados a partir da data mencionada acima, a realizarem, no mínimo, a cada quinze dias, a drenagem do fundo dos tanques destinados ao armazenamento do diesel. O documento também diz que a drenagem poderá ser realizada por meio de uma bomba manual, seguida de análise com a coleta. Quer saber mais? Clique aqui para ver com mais detalhes as informações sobre a Resolução.

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Petróleo fecha em alta após avanço inesperado nos estoques dos EUA

O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (26), após o Departamento de Energia dos Estados Unidos registrar um aumento considerável nos estoques do óleo, enquanto era esperado recuo. Os ganhos, porém, foram contidos pelo avanço do dólar no exterior, que torna o barril da commodity mais caro para outros detentores de outras moedas. O WTI para agosto fechou em alta de 0,09% (US$ 0,07), em US$ 80,90 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu 0,30% (US$ 0,25), a US$ 84,47 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Hoje, o DoE informou que os estoques de petróleo americanos avançaram 3,6 milhões semana passada, enquanto analistas esperavam recuo de 2,3 milhões. Os preços, que recuavam no começo da manhã, então aceleraram e sustentaram um avanço modesto. De acordo com o TD Securities, o movimento do petróleo deve ser de alta nos próximos dias, visto que tensões no Oriente Médio e novos ataques a navios no Mar Vermelho pelo grupo Houthi devem suportar os preços elevados. Para a analista de Mercados do City Index Razan Hilal, os olhos do mercado petrolífero estão voltados para a leitura da inflação do PCE americana em maio, visto que um movimento desinflacionário pode ser favorável à demanda do país, e um corte de juros iminente na maior economia do mundo pode ser transmitido aos mercados internacionais.

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Copersucar e Geo farão combustível de aviação a partir de biometano

A Copersucar e a Geo Biogas eamp; Tech decidiram unir forças para produzir biocombustível de aviação (SAF) a partir de biometano. A ideia é dar mais um destino aos resíduos agroindustriais das usinas de cana e ingressar em um mercado tão novo quanto promissor, uma vez que há políticas em vários países que estabelecem um rápido aumento do uso do renovável. As empresas acertaram a criação de uma joint venture, com 50% de participação cada, por meio da entrada da Copersucar no capital de uma subsidiária da Geo Biogas eamp; Tech. A nova empresa já se prepara para construir neste ano uma primeira planta em escala eldquo;demo-industrialerdquo; e com atuação comercial, para em seguida construir uma planta em escala comercial.Para ler esta notícia. clique aqui.

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Paralisação no Ibama preocupa petroleiras

A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) despertou a preocupação de empresas com processos de licenciamento ambiental em curso no órgão. O setor já sente o impacto na produção, mesmo que ainda pequeno. Atividades de exploração e de produção dependem de aval da autarquia e algumas empresas temem atrasos no projetos que dependem das licenças. Parte das superintendências estaduais entrou em greve na última segunda-feira (24) e a expectativa é que a adesão cresça na próxima semana. Desde janeiro, o Ibama tem feito eldquo;operação-padrãoerdquo;, mantendo as atividades, mas com ritmo reduzido, dentro das regras e leis vigentes. O Ibama é responsável pelos processos de licenciamento ambiental de projetos de petróleo no mar e dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) indicam que o país deixa de produzir cerca de 80 mil barris por dia, com prejuízo mensal de US$ 200 milhões para a economia. eldquo;Só o governo deixa de arrecadar aproximadamente US$ 106 milhões em tributos mensalmenteerdquo;, disse o IBP. Para ler esta notícia, clique aqui.

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