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Vale e Cummins avançam em testes para caminhões de grande movidos a diesel e etanol

A Vale (VALE3) informou que sua parceira de soluções de energia Cummins iniciou novos testes nos Estados Unidos para desenvolver um caminhão fora de estrada movido a etanol e diesel. Anunciado em 2024 pela Vale, o programa eldquo;Dual Fuelerdquo; busca adaptar motores a diesel existentes nos caminhões fora de estrada da Komatsu, também parceira no projeto, para operar com uma mistura de etanol e diesel, reduzindo emissões de gases de efeito estufa. A previsão é que os testes de bancada do motor QSK60 ocorram o próximo ano, na fábrica de motores da Cummins em Seymour, Indiana (EUA). Em 2026, devem ser iniciados testes de campo nas instalações da Komatsu, no Arizona (EUA). Com o projeto, as companhias planejam que caminhões da Komatsu que transportam de 230 a 290 toneladas de minério sejam os primeiros veículos desse porte a funcionar com etanol no tanque, com até 70% do biocombustível na mistura. eldquo;Seguimos avançando em nossos projetos de descarbonização, reforçando o compromisso da Vale com o temaerdquo;, disse em nota o vice-presidente executivo de Operações da Vale, Carlos Medeiros. eldquo;O etanol é um insumo prioritário para alcançar nossa meta de reduzir o uso de diesel em nossas operações, mantendo a confiabilidade e a excelência operacional.erdquo; A Vale explicou que a nova célula de testes da Cummins acomoda uma eldquo;amplaerdquo; gama de motores de alta potência emdash; com tanques de combustível de 38 a 95 litros de capacidade emdash; e eldquo;garantem uma transição perfeita de uma variedade de tipos de combustíveis alternativos para diversos cenários de testeerdquo;. O projeto é uma das importantes apostas da Vale em curso para cumprir sua meta de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 em 33% até 2030. Isso porque o caminhão de transporte é um dos maiores consumidores de diesel e, portanto, um grande emissor de gases de efeito estufa dentre os equipamentos de mineração. Segundo a Vale, a escolha do etanol como alternativa ao diesel se justifica pelo fato de já ser um combustível amplamente adotado no Brasil, com uma rede de abastecimento estabelecida. (Reuters)

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"São Paulo vai ser o primeiro estado a substituir o diesel", diz Tarcísio

Durante evento nesta quarta-feira (5), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o estado será o primeiro do Brasil a substituir o uso do diesel por alternativas renováveis. A fala ocorreu durante celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Parque Villa-Lobos em São Paulo. "São Paulo vai ser o primeiro estado do Brasil a substituir o diesel. A gente tem uma fortaleza chamada cana de açúcar, uma relação enorme biomassa e energia. A gente tem etanol de primeira e segunda geração, biogás, biometano, gerando fertilizando e combustíveis sustentáveis de aviação", afirmou o governador. O biometano é uma aposta de Tarcísio, "que vem das nossas usinas de etanol, que vai vir dos nossos aterros sanitários", disse. A declaração vem na esteira de medidas anunciadas em relação à descarbonização e a energia limpa. Uma delas é o eldquo;Conecta Biometano SPerdquo;, plataforma digital para interligar fornecedores e interessados, disponível também em aplicativo para celular. Além disso, foi assinado o acordo de cooperação internacional com a World Biogas Association para promoção do biometano. Durante o evento, o governador relembrou sobre as queimadas no estado de São Paulo, em 2024, e assinou cinco decretos. Entre eles, um que dispõe sobre a apuração de crimes ambientais e sanções para estes casos.

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Visa lança iniciativa de olho na fatia do Pix no Brasil

A Visa anunciou nesta quinta-feira (5) uma nova empresa no Brasil focada em soluções digitais de movimentação financeira, de olho na fatia do Pix no mercado. A Visa Conecta aposta em uma experiência de pagamento simplificada, eliminando a necessidade de redirecionamento para aplicativos bancários. A solução permitirá que consumidores façam transferências via Pix com apenas um clique, após um vínculo inicial com sua conta bancária. O uso do Pix bateu recorde no ano passado, com movimentação de R$ 26,455 trilhões, segundo dados do Banco Central (BC). O montante recorde representa uma alta de 54% ante o valor movimentado no ano anterior, de R$ 17 trilhões. Ao longo do ano passado, foram realizadas 63,51 bilhões de operações utilizando a ferramenta de pagamento, 52,4% a mais do que em 2023. Para o diretor executivo da Visa Conecta, Leonardo Enrique Silva, a expectativa é de que o modelo melhore as taxas de conversão no e-commerce e traga mais comodidade ao usuário final. "A empresa nasce como um hub para o desenvolvimento de negócios que vão além dos trilhos tradicionais do cartão", afirma. A Visa Conecta é parte do grupo global Visa Inc, que também controla a operação da Visa no Brasil. Com uma estrutura apartada e governança específica, a nova companhia conta com um CNPJ único devido exigências regulatórias do Banco Central. A licença para a Visa Conecta ser uma iniciadora de transação de pagamento (ITP) foi submetida em novembro de 2024. Agora, Silva acredita que o funcionamento dos serviços de iniciação de pagamentos para os consumidores comece em setembro. Mas, enquanto a empresa aguarda a autorização do BC, a solução é oferecida através da licença do seu parceiro, a Celcoin, além de construir com este apoio a conectividade do ecossistema do Open Finance. Com presença em mais de 200 países, a Visa Inc tem investido globalmente em tecnologias que permitam pagamentos mais rápidos, seguros e integrados. O lançamento da Visa Conecta reforça essa ambição e posiciona a empresa americana como protagonista da transformação digital do sistema financeiro no Brasil. *Com informações do Estadão Conteúdo

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Pix automático, para pagamentos recorrentes, é lançado pelo BC

O Banco Central (BC) lançou oficialmente ontem o Pix automático. Conforme a autoridade monetária, a nova funcionalidade promete transformar a forma como brasileiros lidam com pagamentos recorrentes como mensalidades escolares, planos de saúde, serviços de streaming e contas de condomínio. Apesar das expectativas, especialistas dizem que a substituição imediata de sistemas como o débito e crédito não deve acontecer tão cedo. Diferentemente do débito automático tradicional, o Pix automático pode ser oferecido por qualquer instituição financeira autorizada a operar com o sistema de pagamentos instantâneos, o que pode representar uma democratização desse tipo de serviço, antes restrito a grandes empresas com acordos bilaterais com bancos. Mais do que uma inovação técnica, o Pix automático pode marcar uma virada no acesso a serviços recorrentes no Brasil. Segundo uma pesquisa da Quaest, feita em fevereiro de 2025, cerca de 60% dos brasileiros de baixa renda não têm cartão de crédito. Por outro lado, o Pix já superou a marca de 160 milhões de transações em 24 horas e, apenas em 2020 endash; quando surgiu endash;, marcou 153,36 milhões de usuários. Nesse caso, 40,65 milhões eram de pessoas físicas e 12,71 milhões de pessoas jurídicas. Essa base evidencia o potencial de inclusão da nova modalidade apresentada pelo BC. MAIOR CONTROLE. eldquo;O Pix automático elimina atritos dos pagamentos recorrentes e resolve dores como esquecimento e cartões expirados. Além disso, devolve ao consumidor o controle total dos seus pagamentos, inclusive com a possibilidade de cancelamento direto via aplicativo bancário, algo que o cartão de crédito ainda não ofereceerdquo;, afirma Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil. Apesar dessas vantagens e da capacidade de transformar a forma como os brasileiros lidam com cobranças recorrentes, o novo produto não deve substituir de imediato outras modalidades já consolidadas, como o débito automático. eldquo;Sempre tomo cuidado quando dizem que algo vai matar outra coisa. Falaram que o Pix iria matar o boleto, e até hoje isso não aconteceu completamenteerdquo;, afirma Renato Fairbanks, CEO da Iugu. Durante a solenidade de lançamento ontem, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que o Pix é eldquo;o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempoerdquo;. eldquo;Tem a velocidade dos negócios e da informação.erdquo; Segundo ele, o pagamento de contas recorrentes vai ter menor custo. eldquo;Terão mais segurança de que vão receber, de quem vai pagar, de possibilitar o melhor controle das suas contaserdquo;, disse Galípolo. INCLUSÃO. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, afirmou que a ferramenta deve promover a inclusão de mais consumidores no mercado. eldquo;Muitos consumidores estão excluídos de produtos online de comércio eletrônico, precisamente pela ausência de um meio de pagamento que contorne o ecossistema de cartões e que atinja consumidores que só têm uma conta bancária e, muitas vezes, um limite pequenoerdquo;, disse. eldquo;Esse lado da inclusão vai ser muito importante, tanto para consumidores como para as empresas. Será um ganha-ganha.erdquo; ebull;

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Refinaria de Mataripe reduz gasolina em 2,4% e aumenta diesel em 3% a partir desta 5ª-feira

Um dia após o reajuste da gasolina pela Petrobras, a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, informou que vai reduzir o combustível em 2,4% a partir hoje, 5, com o preço na refinaria passando de R$ 2,87 para R$ 2,80 o litro. Já o diesel terá aumento de 3%, tanto para o S500 como para o S-10. A empresa, que segue o preço de paridade de importação (PPI), estava há quatro semanas sem reajustar seus preços. "Os preços dos produtos produzidos na Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado", afirmou em nota. O preço do diesel S-10, menos poluente, passou de R$ 3,20 para R$ 3,29 o litro, e o S500 de R$ 3,10 a R$ 3,19. Ontem, a Petrobras reduziu a gasolina em 5,6%, para um preço médio de R$ 2,85 o litro, queda de R$ 0,17, após quase um ano sem reajuste. A Refinaria de Mataripe atende 14% do mercado brasileiro de combustíveis, com predominância na região Nordeste, mas também abastece Santos, cidade do litoral paulista. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Após queda em março, vendas de etanol têm leve alta em abril

As vendas de etanol hidratado em abril tiveram uma leve alta em relação a abril do ano passado e compensaram em parte a forte queda dos volumes ocorrida em março, no último mês da safra sucroalcooleira do Centro-Sul, quando o biocombustível ficou mais caro. Em abril, as vendas de etanol hidratado no país somaram 1,829 bilhão de litros, alta de 0,11% na base anual. Em comparação a março, o volume foi 2,84% maior. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No acumulado do ano, o volume de etanol vendido está 1,1% menor do que no mesmo período do ano passado e somou 7,153 bilhões de litros. Em 2024, as vendas de etanol hidratado registraram o segundo melhor ano da história, com 21,738 bilhões de litros comercializados. O resultado só ficou atrás do registrado em 2019, um ano antes do início da pandemia. O Estado de São Paulo representou 49% das vendas de etanol hidratado em abril, seguido de Minas Gerais (11%) e Goiás (8%). A Região Sudeste foi a principal consumidora do biocombustível, representando 65% das vendas no mês.

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