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3R Petroleum aumenta preços da gasolina e do diesel na refinaria do RN

A 3R Petroleum anunciou nesta quinta-feira o aumento no preço de combustíveis comercializados na refinaria potiguar Clara Camarão. Tanto gasolina como óleo diesel tiveram aumento no valores cobrados das distribuidoras. O litro da gasolina A passou a ser vendido por R$ 3,258, um aumento de seis centavos. O preço está R$ 0,55 mais caro que o praticado pela Petrobras no terminal paraibano de Cabedelo. O Diesel A S500 também teve um acréscimo de seis centavos no custo por litro e chegou a R$ 3.697 na refinaria potiguar. No terminal paraibano da Petrobras, o mesmo combustível sai por R$ 3,306, ou seja, R$ 0,39 mais barato do que no Rio Grande do Norte. A 3R Petroleum, proprietária da refinaria potiguar Clara Camarão, geralmente atualiza o valor dos seus produtos a cada quinta-feira.

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Preço dos CBios encerra junho com baixa de 21% ante média do ano, aponta Itaú BBA

O preço médio das negociações dos Créditos de Descarbonização (CBios) fecharam o mês passado a 77,83 reais, patamar que é 21% abaixo da média de 2024, enquanto distribuidoras de combustíveis vão à Justiça para não cumprir suas metas e a oferta tem crescido, de acordo com análise publicada nesta quinta-feira pelo Itaú BBA. "Chamou a atenção a queda observada no dia 10 de junho, pois a mínima negociada no dia foi 66,50 reais/CBio, o menor valor desde setembro de 2022", disse o banco de investimento, citando a tendência de baixa. Na média do primeiro semestre, o preço do CBio foi de 98,80 reais, contra média de 113,8 reais em 2023. Essa queda "foi reflexo tanto do pessimismo do mercado quanto a tolerância do governo com as distribuidoras que judicializaram as suas metas individuais de CBios... (e) da elevada oferta de créditos no mercado", afirmou o relatório. "Do lado da oferta, as fortes vendas domesticas de etanol por parte das usinas têm gerado um nível elevado de escrituração de CBios. Afinal, os CBios podem ser escriturados apenas no momento da venda, não na sua produção", acrescentou. Enquanto distribuidoras de combustíveis são a parte obrigada a comprar para compensar as emissões das vendas de combustíveis fósseis, os produtores de biocombustíveis são os emissores dos créditos. O Itaú BBA notou, contudo, que as vendas de etanol pelas usinas diminuirão nos próximos meses, diante de uma safra de cana menor. "Esse movimento deverá ser inverso ao observado durante 2023, quando as vendas no segundo semestre foram maiores que no primeiro", pontuou. Com as menores vendas do biocombustível, menores serão as escriturações de CBios, reduzindo a oferta do crédito de descarbonização, avaliou o banco. "O ponto de inflexão da oferta deve estar por vir." Em junho, o volume negociado de CBios se elevou 5%, atingindo 6,1 milhões de créditos comercializados no período. No entanto, o volume ficou 11% menor que o mesmo mês do ano passado, apontou o Itaú BBA. De acordo com o relatório da B3 (BVMF:B3SA3), onde os créditos são negociados, a emissão de CBios em junho avançou 24,8% ante o mesmo mês do ano passado, com 3,45 milhões de títulos de créditos de descarbonização emitidos. No acumulado deste o início do ano, atingiu 20,8 milhões, ou 25,2% acima do mesmo período de 2023. O total de créditos que as partes obrigadas terão que "aposentar" até 31 de dezembro é de 46,4 milhões de CBios, somando a meta anual compulsória de 2024 e os créditos não entregues em 2023.

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Congresso Nacional de Bioenergia destaca momento crucial para o etanol

Com mais de 1,8 mil congressistas, a 17ª edição do Congresso Nacional de Bioenergia, promovido pela UDOP endash; União Nacional da Bioenergia, nos dias 2 e 3 de julho, nas dependências da UNIP em Araçatuba endash; SP, chama a atenção para o momento crucial vivido pelo etanol, citando desafios e oportunidades nesse horizonte de transição energética. eldquo;Projeto Combustível do Futuro endash; O Papel do Etanol na Agenda de Descarbonizaçãoerdquo; foi o tema do painel magno do evento, com palestra de Plínio Nastari, presidente da DATAGRO e moderação de Jacyr Costa Filho, presidente do Cosag (Conselho Superior do Agronegócio) da Fiesp. Durante o painel, foram discutidas as tendências globais de descarbonização e a posição estratégica do etanol brasileiro nesse contexto. Bruno Serapião, CEO da Atvos, ressaltou a relevância estratégica do etanol para o Brasil. eldquo;O Brasil é uma potência do agronegócio e precisa defender seus interesses no cenário global. Os Estados Unidos possuem 34 escritórios pelo mundo promovendo o etanol de milho americano. Precisamos nos engajar de forma semelhante, como fizemos com a Índia, e transformar isso em uma escala globalerdquo;, afirmou. Ele enfatizou a importância de investimentos em tecnologia e infraestrutura para garantir a competitividade do etanol brasileiro. Evandro Gussi, CEO da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), destacou a economia gerada pelo setor. eldquo;De 2003 a 2024, a opção entre etanol e gasolina economizou cerca de R$ 110 bilhões, além de evitar a emissão de 660 milhões de toneladas de CO2. Economizamos descarbonizando, através de um sistema integrado de alimentação e energiaerdquo;, enfatizou. Gussi ainda apontou que o etanol é um exemplo de como a sustentabilidade pode andar de mãos dadas com a economia, trazendo benefícios ambientais e financeiros significativos. Para Mário Campos, presidente da Bioenergia Brasil e Siamig Bioenergia, o setor vive um momento decisivo. eldquo;Estamos em um ponto crucial para definir nosso futuro como provedor de biocombustíveis e bioenergia no contexto da descarbonização. O PL Combustível do Futuro reflete esse processo e destaca a necessidade de um diferencial tributário na regulamentação da reforma tributáriaerdquo;, afirmou Campos. Ele também mencionou que o apoio governamental e a colaboração entre os setores público e privado são essenciais para o sucesso do etanol como combustível sustentável. Marlon Arraes Jardim, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), sublinhou a importância da transparência na transição energética. eldquo;Sem recursos para subsidiar a transição e sem aderir a modismos como o carro elétrico, precisamos ser criativos e transparentes, utilizando análises do ciclo de vida para que a sociedade compreenda os custos da transição. Produzimos o etanol, o biocombustível mais versátil do mundo, aplicável não apenas no setor rodoviário, mas também no marítimo e aéreoerdquo;, destacou. O diretor acrescentou que a diversificação do uso do etanol pode abrir novos mercados e aumentar a demanda pelo biocombustível. O Capitão da Marinha do Brasil, Fernando Alberto Gomes da Costa, também participou do painel, enfatizando que o transporte marítimo responde por 3% das emissões globais e movimenta 80% das cargas mundiais. eldquo;O setor de biocombustíveis precisa transformar desafios em oportunidadeserdquo;, afirmou Costa. Ele destacou a importância do etanol como uma solução potencial para reduzir as emissões no transporte marítimo, um setor crucial para o comércio global. O congresso marcou a recondução de Hugo Cagno Filho, da Usina Vertente, à presidência da UDOP, com mandato até julho de 2026. A ocasião foi marcada pela posse da nova Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da UDOP para o biênio 2024-2026. Em seu discurso de posse, Cagno destacou o futuro promissor do setor. eldquo;Temos a melhor alternativa energética aos combustíveis fósseis do mundo. Nossa expansão não apenas melhora a qualidade do ar, mas também promete um futuro melhor para toda a humanidadeerdquo;, disse. Cagno enfatizou a necessidade de políticas públicas que incentivem o crescimento sustentável do setor e a importância de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento. Durante o painel também foram assinados convênios e parcerias estratégicas com instituições de renome como a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Esalq (Escola Superior de Agricultura eldquo;Luiz de Queirozerdquo; da USP), Bonsucro, Senai/Fiesp e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). eldquo;Estes convênios e parcerias estratégicas da UDOP não só fortalecem o networking de valor, mas também promovem um ambiente propício para crescimento sustentável. Juntos, estamos construindo um futuro em que cada conquista compartilhada é um passo adiante rumo à liderança brasileira no setor de bioenergiaerdquo;, ressalta Antonio Cesar Salibe, CEO da UDOP. Além das palestras e painéis, o congresso contou com diversas sessões técnicas e workshops, abordando temas como inovação tecnológica, sustentabilidade, e políticas públicas. Os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências, estabelecer parcerias e discutir as melhores práticas para o desenvolvimento do setor de bioenergia. O evento também incluiu uma exposição de empresas e startups que apresentaram suas inovações e soluções para o mercado de bioenergia, mostrando que o setor está em constante evolução e pronto para enfrentar os desafios do futuro. eldquo;Com imenso orgulho, encerramos mais uma edição do Congresso Nacional da Bioenergia, solidificando a UDOP como líder na qualificação profissional. Este evento de sucesso traçou um caminho promissor para o setor bioenergético com temas de relevância e alta aplicabilidade, reafirmando o nosso compromisso com a inovação técnicaerdquo;, concluiu Hugo Cagno Filho, presidente da UDOP.

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Oportunidades no médio prazo, transição no etanol e a realidade do 'sonho americano' no Brasil

A transição energética, biocombustíveis, oportunidade no mercado de açúcar e etanol, inovações no cultivo e sustentabilidade financeira estiveram no centro dos debates do eldquo;Jalles Dayerdquo; desta quinta-feira (4), um evento da Jalles Machado (JALL3) para seus investidores. Na abertura do evento, o CEO da companhia, Otávio Lage Filho, falou sobre como vê a cana-de-açúcar como um eldquo;poço de petróleo dentro da fazendaerdquo;, com um mar de oportunidades a serem exploradas. No entanto, o executivo ressaltou que a produtora de açúcar e etanol olha com atenção para investimentos em: gás carbônico de fermentação, hidrogênio verde (H2V), amônia líquida para fertilizantes, biometano, etanol de milho e o SAF (combustível sustentável de aviação). eldquo;Estamos estudando investimentos em etanol de milho e buscando a certificação para o SAFerdquo;, ressaltou. Papel dos biocombustíveis na transição energética Durante o painel eldquo;Transição Energética e o projeto do Combustível do Futuro: oportunidades para o setor sucroenergéticoerdquo;, Plinio Nastari, presidente da Datagro e conselheiro da companhia, ressaltou os quatro pilares do que ele chama de arcabouço legal para transição energética, entre eles: Programa Mover, que introduz o vetor ambiental no setor automotivo, levando em consideração toda emissão de carbono na constituição do veículo; PL do Combustível do Futuro, que define regras para uma série de biocombustíveis, além da captura de CO2; Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN); Renovabio, programa que expande a produção de biocombustíveis no Brasil. eldquo;Estamos trabalhando para aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%, que pode chegar até 35%. Os Estados Unidos sonham em atingir nível de mistura, que já realidade por aqui. Não há dúvidas de que o segmento sucroalcooleiro é o principal setor à frente da transição energéticaerdquo;, explica Nastari. Cana-de-açúcar deve perder espaço para o milho no mercado de etanol O CFO da companhia, Rodrigo de Penna Siqueira, ressaltou que a no médio prazo, a Jalles planeja realizar investimentos em etanol de milho, biometano e investimentos marginais para aumento de moagem e mix. No longo prazo, a companhia olha para fusões e aquisições, além da diversificação geográfica. Tiago Medeiros, diretor da Czarnikow no Brasil, comenta que o etanol de milho será necessário, à medida que a demanda por açúcar no mundo deve seguir crescendo. eldquo;No médio-longo prazo, o biocombustível a partir da cana-de-açúcar deve perder espaço. Os menores custos para o etanol de milho (~R$ 1.700/m³) frente ao biocombustível da cana (~R$ 2.100 m³) fortalecem essa visão. Que bom que o etanol surgiu como alternativa, nós vamos nos surpreender com a quantidade de etanol feita a partir do milho, que deve dobrar nos próximos 5 anos, para 14 milhões de litroserdquo;, pontua. Nastari concluiu sua participação no evento defendendo a inclusão do açúcar no Mercosul e afirmou que o Brasil é o país melhor posicionado para atender a crescente demanda global por açúcar, com incremento de 1,8 milhões de toneladas por ano. No ciclo 24/25, a Jalles espera um incremento de 49,6% na produção de açúcar e uma queda de 13,16% para o etanol. Fora a demanda crescente, o açúcar segue como uma boa remuneração no mercado internacional.

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CVM inabilita ex-diretor da Petrobras (PETR4) de exercer 2 cargos por 15 anos

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu condenar, por unanimidade, o ex-diretor da Petrobras (PETR4), Renato Duque, à inabilitação temporária, pelo prazo de 15 anos, para o exercício do cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta. O processo foi instaurado pela Superintendência de Relação com Empresas (SEP) da CVM, para apurar a responsabilidade de Duque na qualidade de diretor de Serviços da Petrobras, por suposto descumprimento de seu dever de lealdade (infração ao art. 155, caput, da Lei 6.404), ao atuar para favorecer a contratação de sondas por intermédio da Sete Brasil, sob a expectativa de pagamento de propina. Segundo relatório da CVM, a Petrobras investiu diretamente na Sete Brasil cerca de R$ 415 milhões e, no FIP Sondas, cerca de R$ 361 milhões. A Petrobras Netherlands B.V. (PNBV), por sua vez, acionista de sete SPE, investiu, ao todo, US$ 57 milhões. Nenhuma sonda chegou a ser produzida pela Sete Brasil e, até o momento, a empresa se encontra em recuperação judicial.

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Petróleo fecha em alta modesta, ajudado por dólar em baixa, em dia de liquidez fraca

O petróleo registrou ganho contido, em sessão atípica, com feriado nos Estados Unidos e eleição legislativa no Reino Unido nesta quinta-feira. O recuo do dólar ante outras moedas fortes colaborou para o movimento, que estendeu ganho de mais de 1% visto na sessão anterior. O Brent para setembro fechou em alta de 0,10% (US$ 0,09%), em US$ 87,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Às 15h13 (de Brasília), o WTI para agosto subia 0,33% (US$ 0,28), a US$ 84,16 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), no pregão eletrônico. Os contratos chegaram a exibir queda mais cedo, sem impulso depois dos ganhos da quarta-feira e com a liquidez reduzida. A queda do dólar, porém, colaborou para melhorar o quadro. No noticiário, foi reportado que as Forças Armadas da Rússia atingiram duas empresas do complexo militar-industrial ucraniano, uma refinaria de petróleo e uma instalação de armazenamento de combustível, segundo o Ministério da Defesa russo. Na avaliação do Citi, a geopolítica e o clima têm apoiado os preços do petróleo em US$ 80 o barril, por enquanto, com Israel ampliando ataques ao Hezbollah no Líbano, enquanto o furacão Beryl ainda não afeta a infraestrutura do setor, mas pode ser um risco adiante. Por outro lado, o banco americano nota que há razões para acreditar que a força atual dos preços do petróleo pode perder impulso, eldquo;baseando-se no mercado físico e em sinais da demanda, mesmo que os furacões precisem ser monitorados com cuidadoerdquo;.

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