Ano:
Mês:
article

3R Petroleum e PetroReconcavo avaliam compartilhamento de infraestrutura na Bacia Potiguar

A 3R Petroleum assinou um acordo com a PetroReconcavo para avaliar o compartilhamento de infraestrutura de escoamento, compressão, medição e processamento de gás natural na Bacia Potiguar. Segundo a empresa, a iniciativa está em linha com a sua estratégia de gestão de portfólio e parcerias. O acordo assinado nesta segunda-feira (8) tem um período de exclusividade de 90 dias. Entre os possíveis benefícios resultantes da eventual parceria, diz a empresa, estão uma eldquo;melhor integração no planejamento de investimentos e na busca por soluções para ampliar a eficiência operacional e otimização de custos das infraestruturas no gáserdquo;. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Cade prorroga prazo de investigações sobre parceria entre Gol e Latam

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou o prazo da investigação que abriu em novembro 2023 para apurar se ocorreu combinação de preços de passagens aéreas entre as companhias Gol Linhas Aéreas e Latam. A suspeita principal é de que houve acerto por meio de sistemas informatizados de emissão de bilhetes. Nesse caso, pela primeira vez, o Conselho deve utilizar inteligência artificial na análise dos preços de passagens, segundo informou uma fonte ao Valor. Mas ainda não existem detalhes sobre como será o uso. As empresas já forneceram arquivos com os dados das passagens vendidas nos últimos anos. A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público Federal (MPF) com base nos preços de passagens na ponte aérea (Santos Dumont, no Rio de Janeiro - Congonhas, em São Paulo) a partir de 2019. Na sua representação, o MPF indicou eldquo;coincidência de valoreserdquo;. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Economistas aumentam projeções para inflação de 2024 após reajustes da Petrobras

Economistas elevaram projeções para a inflação brasileira no acumulado deste ano, após a Petrobras anunciar nesta segunda-feira (8) aumentos nos preços da gasolina e do gás de botijão, o GLP. Com as revisões para cima, as estimativas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficaram um pouco mais distantes do patamar de 4% nos 12 meses até dezembro. Conforme o anúncio da Petrobras, o preço médio da gasolina subirá R$ 0,20 por litro nas refinarias a partir desta terça (9), enquanto o aumento no valor do gás de botijão de 13 quilos será de R$ 3,10 para as distribuidoras. Após a decisão da estatal, a Ativa Investimentos elevou sua projeção para o IPCA de 2024: de 4% para 4,2%. "Estimamos que a elevação chegará aos consumidores na segunda quinzena de julho, com primeiro impacto no IPCA fechado desse mesmo mês", aponta relatório assinado por Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa. Outra instituição que aumentou sua projeção para o índice foi a Warren Investimentos. Segundo Andréa Angelo, estrategista de inflação da casa, a perspectiva para o IPCA deste ano saiu de 4,1% para 4,28%. O economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), também revisou sua previsão: de 4,1% para 4,2%. Segundo Braz, o impacto no IPCA tende a ser dividido entre os meses de julho (0,08 ponto percentual) e agosto (0,05 ponto percentual). O economista pondera que o cenário pode mudar caso a empresa promova novas alterações nos preços nas refinarias, para cima ou para baixo, até o final do ano. "Pode ser que o real volte a se valorizar, e que isso ajude a rever para baixo os preços daqui a alguns meses. Ou pode ser que a situação permaneça ruim, sendo agravada por um futuro aumento do petróleo, o que pode trazer novo aumento de preços em 2024", diz. O pesquisador afirma que, antes do anúncio da Petrobras, havia reduzido a estimativa para o IPCA, de 4,2% para 4,1%, já que a inflação da alimentação havia subido menos do que o esperado. Porém, com a alta dos combustíveis nas refinarias, a perspectiva retornou para o patamar de 4,2% nesta segunda. A gasolina é o principal subitem do IPCA, entre os 377 bens e serviços pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em maio, o peso do combustível na composição do índice foi de 5,08%. Enquanto isso, o do gás de botijão ficou em 1,23%. Foi o 19º maior da pesquisa. Além dos impactos diretos para o consumidor, o reajuste dos preços da Petrobras também pode gerar efeitos indiretos na inflação, lembra Braz. A gasolina é, por exemplo, um dos insumos usados na frota de veículos de empresas e no transporte de passageiros. O IPCA serve como referência para a meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central), cujo centro é de 3% em 2024. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para menos ou para mais. Logo, a meta será cumprida se o IPCA ficar no intervalo de 1,5% (piso) a 4,5% (teto) no acumulado até dezembro. Por ora, apesar do aumento, as previsões da maioria dos analistas seguem abaixo do teto. Antes do anúncio da Petrobras, o BC divulgou nesta segunda a nova edição do boletim Focus, que traz estimativas do mercado financeiro para indicadores como o IPCA. Conforme o documento, a mediana das projeções para o índice de inflação subiu pela nona semana consecutiva. Passou de 4% para 4,02%. As revisões para cima ocorreram em meio a incertezas sobre a política fiscal do governo e a declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que contribuíram para a alta do dólar. A elevação da moeda americana pressiona diferentes preços no Brasil.

article

Preços médios de gasolina e diesel estão abaixo do mercado externo, dizem especialistas

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 8, que o preço médio da gasolina vendida a distribuidoras terá um reajuste de 7% a partir desta terça-feira, 9. Assim, o valor do litro do combustível passa a ser, em média, R$ 3,01, aumento de R$ 0,20 por litro. Este é o primeiro reajuste no preço da gasolina em 2024. O último aumento foi em 16 de agosto de 2023. E, em 21 de outubro do ano passado, a Petrobras aplicou uma redução de R$ 0,12, ou 4,09%, no preço médio da venda de gasolina tipo A para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,81. A Petrobras calcula um impacto médio de R$ 0,15 no preço médio do litro da gasolina nos postos. Defasagem O anúncio ocorre enquanto agentes de mercado têm apontado que os preços médios de gasolina e diesel da companhia estão abaixo de valores praticados no mercado externo. A defasagem impacta o mercado, principalmente importadores, uma vez que o Brasil não é autossuficiente na produção desses derivados e, por isso, depende de compras externas. eldquo;Esse reajuste ainda não é suficiente para eliminar a defasagem apuradaerdquo;, ponderou o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo, à Reuters. Segundo cálculos da Abicom, a gasolina da Petrobras precisaria, na verdade, de um reajuste de 18%, ou de R$ 0,59 por litro, para ficar em paridade com o mercado externo. Na mesma linha, a consultoria StoneX calculava a necessidade de um ajuste de 19,9%, ou R$ 0,56 por litro, antes do anúncio, para alcançar a paridade. Diesel O head na área DE petróleo, gás e renováveis da StoneX, Smyllei Curcio, destacou que há uma expectativa de aumento do preço do diesel da Petrobras, pela maior dependência externa do combustível fóssil. Para a StoneX, o diesel precisa de um reajuste de 8,4%, enquanto a Abicom calcula essa necessidade em 15%. A Petrobras não realiza um ajuste dos preços do diesel desde dezembro. Desde maio do ano passado, a Petrobras deixou de seguir obrigatoriamente o chamado preço de paridade de importação (PPI), após a publicação de uma nova estratégia comercial, que visa considerar outras variáveis na precificação de seus produtos, com a promessa de ser a melhor opção para seus clientes e fornecedores, mas garantindo sua rentabilidade. Dessa forma, a nova estratégia permitiu que a empresa mantenha preços estáveis por mais tempo, em busca de evitar volatilidades. Em maio, executivos da companhia afirmaram que a política de preços para o diesel tem sido exitosa em evitar repassar volatilidades do mercado externo ao interno e permite ainda que a companhia continue lucrando. Ainda segundo eles, as margens do diesel sofreram pressão do aumento da mistura de biodiesel no diesel, a partir do início de março, assim como pela entrada de diesel de origem russa, que tem chegado ao país com valores mais competitivos ante concorrentes. O repasse de reajustes de preços da Petrobras aos consumidores finais, nos postos, não é imediato e depende de uma série de fatores, como margem da distribuição e revenda, adição de biocombustíveis e impostos.

article

Transpetro lança programa de contratação com previsão de navios conversíveis para metanol e etanol

A Transpetro iniciou as contratações do novo programa de ampliação e revitalização da frota de navios, com a previsão de embarcações capazes de substituir o combustível marítimo, o bunker, por etanol e metanol no futuro. A licitação para as primeiras quatro unidades foi lançada na última sexta-feira (05/7) e a previsão é iniciar mais uma rodada de contratação de oito unidades, incluindo navios gaseiros, em dezembro ou janeiro. Ao todo, o Plano de Negócios 2024-2028 da Petrobras prevê a construção de 16 navios pela subsidiária. A contratação das demais embarcações depende dos processos internos de governança da estatal, mas a previsão é lançar as próximas contratações de seis em seis meses. eldquo;É mais barato para a Petrobras hoje construir do que afretar esses navioserdquo;, afirmou o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (8/7) na sede da companhia, no Rio de Janeiro. As unidades em contratação em contratação são navios de cabotagem do tipo handy de 15 a 18 mil toneladas de porte bruto, as menores embarcações do projeto. A previsão é de assinatura do contrato em dezembro, com entrega estimada para junho de 2026. Todas as quatro embarcações vão obedecer aos padrões de sustentabilidade da Organização Marítima Internacional (IMO) e serão entregues até 2028. Os motores deverão ser capazes de conversão para funcionarem com combustíveis sustentáveis no futuro. eldquo;O Brasil tem um combustível que vai ser um competitivo chamado biocombustível. Então, nossos navios estarão prontos para rodar, por exemplo, com etanol ou metanolerdquo;, disse o diretor de Transporte Marítimo, Jones Soares. A licitação é aberta a estaleiros nacionais e estrangeiros e não tem índices mínimos de conteúdo local. Entretanto, há expectativa de contratação nacional, pela equalização de condições de propostas, pois a empresa vai considerar os impostos de importação ao comparar as ofertas. Além disso, caso o estaleiro vencedor seja brasileiro, poderá acessar os recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), com taxas de juros estimadas entre 2,3% e 3,3%. As condições de financiamento do FMM melhoram de acordo com o nível de contratação nacional. eldquo;Acredito que os estaleiros nacionais vão responder a essa demanda, porque estão há muitos anos sem receber encomendaserdquo;, disse Bacci. O programa de ampliação e renovação da frota, batizado de TP 25 marca a retomada da contratação própria de navios pela estatal. A previsão é que o programa seja ampliado e chegue a 25 navios já no anúncio do plano de negócios para o período de 2025 a 2029, o que deve ocorrer ao final deste ano. O custo total das 25 unidades está estimado entre US$ 2 e US$ 2,5 bilhões e inclui a contratação de navios de cabotagem de médio porte e gaseiros. Segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard, essas contratações vão reduzir a exposição da companhia à oscilação dos fretes nesse momento de baixa disponibilidade mundial de navios no mercado internacional. eldquo;Com essas embarcações que nós anunciamos hoje, ficaremos menos expostos a oscilações de preço e iremos reduzir os custos com afretamentos e reforçar a nossa capacidade logística para o transporte de petróleo e de derivadoserdquo;, afirmou Chambriard em vídeo divulgado junto ao anúncio. A executiva assumiu o cargo em maio, com a promessa ao presidente Lula (PT) de acelerar as entregas de projetos. eldquo;O projeto já estava maduro, mas a presidente Magda o priorizou e por isso estamos hoje aqui lançando em detalheerdquo;, disse Bacci hoje.

article

Petrobras aumenta gasolina em 7,1% e gás de cozinha sobe 9,8%

A Petrobras anunciou um aumento de 7,1% nos preços da gasolina para as distribuidoras. O aumento praticado pela estatal equivale a R$ 0,20 por litro do combustível. O gás de cozinha também terá aumento: de 9,8%. Esse é o primeiro ajuste nos preços da gasolina neste ano e também sob a gestão de Magda Chambriard na presidência da companhia. O último ajuste ocorreu em 21 de outubro de 2023, quando os preços foram reduzidos. O último aumento da gasolina foi em 16 de agosto de 2023. Já para o gás de cozinha, o preço de venda para as distribuidoras passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg. Nesse caso, o aumento equivalente a R$ 3,10. Ou 9,8% de aumento diante dos preços praticados até hoje. Esse é o primeiro reajuste nos preços de venda do gás de cozinha no ano. Os últimos ajustes ocorreram em maio e julho do ano passado, ambas reduções. O último aumento do gás foi em 11 de março de 2022. Levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Abicom, indica que os preços praticados pela Petrobras estavam 18% abaixo do valores de partidade com o combustível importado. Portanto, o aumento anunciado cobre apenas parte dessa diferença. Há um mês, em evento no Rio, Chambriard demonstrava conforto com os preços internacionais e os valores praticados pela Petrobras. Na ocasião, disse que o preço de referência no exterior, a participação de mercado da estatal e o custo de oportunidade para exportação estavam adequados e que, na época, não haveria mudança nos preços da companhia.

Como posso te ajudar?