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Etanol cai em 13 estados e é competitivo em seis

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 estados, subiram em 5 e ficaram estáveis em 8 estados e no Distrito Federal na semana de 8 a 14 de junho. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pela AE-Taxas. Nos postos pesquisados e#8203;e#8203;pela ANP em todo o país, na comparação com a semana anterior, o preço médio do etanol cedeu 0,71%, para R$ 4,21 o litro. Em São Paulo, principal produtor, consumidor e com mais postos avaliados nos estados, a cotação média caiu 1,24%, de R$ 4,04 para R$ 3,99 o litro. A maior queda percentual na semana, de 1,31%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou de R$ 4,57 para R$ 4,51. A maior alta no período, em Rondônia, foi de 5,23%, para R$ 5,23 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,36 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi distribuído em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,83, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em 6 estados O etanol foi avaliado mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 8 a 14 de junho. Na média das pesquisas postadas no país, o etanol tinha paridade de 67,68% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP elaborado pela AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Acre (69,75%); Mato Grosso (62,68%); Mato Grosso do Sul (65,67%); Minas Gerais (68,86%); Paraná (68,15%) e São Paulo (65,63%). (Estadão Conteúdo)

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Caminho está aberto para adoção do B15 na próxima reunião do CNPE, diz deputado Arnaldo Jardim

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) afirmou que a adoção do B15 (mistura de 15% de biodiesel ao diesel fóssil) deve ser aprovada na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que deve ocorrer na última semana do mês. Segundo ele, isso pode resultar graças a avanços que incluem a fiscalização e o não combate à adulteração de combustíveis. eldquo;Agora vamos conseguir andar para o B15erdquo;, disse o parlamentar à imprensa nos bastidores do seminário Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCBrasil), nesta segunda-feira (16/6). Segundo ele, o impasse anterior emdash; que impede o avanço do B14 para o B15 emdash; foi justificado por estudos ainda pendentes e pela preocupação com fraudes na migração do combustível. eldquo;Eles alegaram que não ia de B14 para o B15 por razões de estudos e porque estavam preocupados com um grau grande de adulteraçãoerdquo;, afirmou. De lá para cá, três medidas foram tomadas, segundo seu relato: o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD), convocou uma reunião com a Polícia Federal (PF) para abordar as fraudes, o setor se comprometeu a doar equipamentos à ANP para intensificar a fiscalização e o Congresso Nacional aprovou mudanças legislativas para apoiar as punições. Com o caminho destravado para o B15, Jardim defende que o país avance também no cronograma até o B20 e já comece os estudos para misturas superiores. eldquo;Hoje, o padrão tecnológico e os estudos já realizados dão o sinal verde para esse avanço até o B20erdquo;, afirmou. eldquo;De B20 para frente, aí sim, é necessário um estudo mais profundo.erdquo; Além do biodiesel, Arnaldo comentou que a Comissão de Transição Energética, que ele preside, trabalha na construção de uma legislação para combustíveis marítimos, em linha com as normas já em discussão na Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). eldquo;Assim como fizemos com os combustíveis do futuro e os da aviação, vamos trabalhar uma legislação específica para o combustível marítimo.erdquo;

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Guerra Israel x Irã afeta a Petrobras? Veja o que dizem analistas

Apesar da recente volatilidade dos preços do petróleo gerada pelos ataques entre Israel e Irã, que favorece as empresas produtoras de petróleo, analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast não esperam impacto material para a Petrobras. O cenário, até aqui, também não deve trazer mudanças para os preços praticados pela estatal. eldquo;Apesar de informações sobre novos ataques entre Israel e Irã, já vemos uma normalização nos preços no mercado internacional, a níveis praticados há um mês. O real também se mantém em níveis saudáveis, reforçando o que foi sinalizado para os investidores há dois meseserdquo;, observa João Daronco, analista CNPI da Suno. Para André Nogueira, analista de petróleo na Mantaro Capital, a queda nos preços da commodity (matéria-prima em dólar), que nesta segunda-feira, 16, fechou cotada a US$ 73,23 o barril tipo Brent, redução de 1,35% em relação à véspera, após cair quase 4% pela manhã, parece refletir uma probabilidade menor de uma disrupção de navegabilidade no Oriente Médio. eldquo;Mas ainda é cedo para dizer. O mercado está reagindo dia a diaerdquo;, complementa. De modo geral, os eventos recentes mais uma vez colocaram em evidência o Estreito de Ormuz, única rota marítima de saída do Golfo Pérsico para a maioria dos exportadores de petróleo do Golfo. Olhando para trás, no entanto, o Irã nunca fechou o Estreito, lembra a Mirabaud, gestora suíça que atua no Brasil como multifamily office (gestora de patrimônio). O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP), Roberto Ardenghy, porém, lembra que o Estreito de Ormuz é muito sensível e passam por lá, diariamente, 20 milhões de barris de petróleo. eldquo;O agravamento da tensão ali, pode fazer com que haja uma medida mais radical (por parte do Irã), como fechar Ormuzerdquo;, ressalta. Qual é o impacto para os dividendos? Na avaliação do Santander, a Petrobras poderia ter rendimentos mais altos se os preços do petróleo pudessem ser sustentados em níveis elevados por mais tempo. Ainda assim, eventuais rendimentos não seriam capazes de ter o mesmo efeito para os dividendos, a exemplo do que se viu no início do conflito entre Rússia e Ucrânia, observa Daronco, da Suno. eldquo;No início do conflito no leste europeu, a Petrobras fez sua maior distribuição de dividendos, mas a empresa estava em processo de desinvestimento e com o endividamento controlado. O cenário atual é diferente, com o caixa sendo consumido por níveis mais altos de endividamento e dando pouco espaço para dividendos extraordinários robustoserdquo;, afirma. Se por um lado a tensão entre os dois países tende a ser positiva para as vendas da estatal brasileira, ela ainda não é suficiente para fazer a empresa rever os preços dos combustíveis. Conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço de paridade de importação (PPI) acumula aumento de R$ 0,02 por litro desde o mais recente reajuste nos preços da gasolina e de R$0,56 por litro no diesel vendidos pela Petrobras, defasagens médias de 5% e 12%, respectivamente. Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, é necessário que a commodity ultrapasse US$ 90 e mantenha o patamar para que haja algum nível de pressão para reajustes. eldquo;A Petrobras segue com sua política de aguardar e compreender se os movimentos, de fato, indicam uma mudança de patamar para adotar algum reajuste e o mercado espera por issoerdquo;. Para Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, eldquo;é difícil imaginar o Irã sustentando por muito tempo um ambiente de tensão elevada com Israel mantendo soberania completa sobre os céus de Teerã.erdquo; Segundo ele, Washington pode, a qualquer momento, optar por ampliar o apoio militar a Israel caso o Irã resista a avançar com o diálogo no que tange ao que restou do seu programa nuclear. eldquo;Cabe destacar que o governo norte-americano já manifestou interesse em preços mais baixos do petróleo, o que reforça a leitura de que a administração Trump tem incentivo adicional para conter a escalada regional e preservar a estabilidade do mercado energéticoerdquo;, explicou. Arbetman destacou ainda, que o fluxo de navios pelo Estreito de Ormuz emdash; responsável por cerca de 20% do comércio global de petróleo emdash; apresentou apenas uma leve redução até o momento, eldquo;o que reforça a leitura de que, até o momento, não há interrupções materiais no escoamento da commodityerdquo;, afirmou.

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UNICA: Vendas de etanol totalizam 3 bilhões de litros em maio

Na segunda quinzena de maio, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 47,84 milhões de toneladas ante a 45,36 milhões da safra 2024/2025. No acumulado da safra 2025/2026 até o fim de maio, a moagem atingiu 124,77 milhões de toneladas, ante 141,54 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo anterior endash; retração de 11,85%. Na última quinzena de maio, sete unidades deram início à safra 2025/2026. Ao término da quinzena, estavam em operação 252 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo 232 unidades com processamento de cana, 10 empresas que fabricam etanol a partir do milho e 10 usinas flex operando apenas com a produção de etanol de milho. No mesmo período na safra 2024/2025, operaram 251 unidades produtoras, sendo 233 unidades com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e nove usinas flex. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de maio atingiu apenas 124,87 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 130,15 kg por tonelada na safra 2024/2025 endash; variação negativa de 4,06%. No acumulado da safra, o indicador marca 117,02 kg de ATR por tonelada, registrando retração de 4,13% na comparação com o valor observado em igual posição no último ciclo. Produção de açúcar e etanol A produção de açúcar na segunda metade de maio totalizou 2,95 milhões de toneladas, registrando crescimento de 8,86% na comparação com a quantidade observada em igual período na safra 2024/2025 (2,71 milhões de toneladas). No acumulado desde o início da safra até 1º de junho, a fabricação do adoçante totalizou 6,95 milhões de toneladas, contra 7,87 milhões de toneladas do ciclo anterior (-11,64%). Apesar do mix mais açucareiro registrado nesta safra até o momento (49,99%, contra 47,81% na passada), a produção de açúcar segue em queda quando comparada ao ciclo anterior emdash; reflexo da menor moagem e da redução no ATR por tonelada de cana. Na segunda metade de maio, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 2,06 bilhões de litros, sendo 1,25 bilhão de litros de etanol hidratado (-3,21%) e 811,58 milhões de litros de etanol anidro (-2,98%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 5,74 bilhões de litros (-11,36%), sendo 3,85 bilhões de etanol hidratado (-11,29%) e 1,89 bilhão de anidro (- 11,51%). Do total de etanol obtido na segunda quinzena de maio, 18,01% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 370,39 milhões de litros neste ano, contra 329,56 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2024/2025 endash; aumento de 12,29%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 1,45 bilhão de litros endash; avanço de 23,46% na comparação com igual período do ano passado. Vendas de etanol No mês de maio, as vendas de etanol totalizaram 2,99 bilhões de litros, o que representa praticamente o mesmo valor registrado na safra 2024/2025. O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 1,11 bilhão de litros endash; aumento de 6,35% endash; enquanto o etanol hidratado registrou venda de 1,89 bilhão de litros endash; retração de 4,16%. No mercado doméstico, o volume de etanol hidratado comercializado pelas unidades do Centro-Sul totalizou 1,82 bilhão de litros endash; variação negativa de 4,50% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas de etanol anidro, por sua vez, atingiram a marca de 1,08 bilhão de litros endash; avanço de 7,93%. No acumulado desde o início da safra até o fim de maio, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 5,77 bilhões de litros, registrando ligeira queda de 1,92%. O volume acumulado de etanol hidratado totalizou 3,72 bilhões de litros (-5,23%), enquanto o de anidro alcançou 2,06 bilhões de litros (+4,69%). O levantamento de preços mais recente (01/06 a 07/06/25), divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apurou preços de bomba de combustíveis em 371 municípios, registrando valor do etanol abaixo da paridade técnica com a gasolina em 187 dessas cidades. eldquo;Os dados da ANP indicam que todos os municípios amostrados nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná registraram preço do etanol economicamente vantajoso em relação a gasolina, reforçando a expectativa de manutenção do consumo do biocombustível. A média do preço nesses estados está abaixo da paridade há quase 2 anoserdquo;, explicou Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da UNICA. eldquo;O diferencial relativo de preços do etanol hidratado e da gasolina nos postos revendedores está em 67,8% na média do País, oferecendo uma alternativa viável para o consumidor brasileiro economizar e descarbonizarerdquo;, afirmou Luciano Rodrigues. Com relação ao volume de etanol exportado pelas unidades da região Centro-Sul, o mês de maio registrou 88,28 milhões de litros, uma queda de 9,41% em relação ao mesmo período do ciclo anterior, sendo 62,65 milhões de litros (+7,14%) de etanol hidratado e 25,63 milhões de etanol anidro (34,25%). Mercado de CBios Dados da B3 até o dia 13 de junho indicam a emissão de 19,13 milhões de créditos em 2025 pelos produtores de biocombustíveis. A quantidade de CBios disponível para negociação em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores totaliza 28,92 milhões de créditos de descarbonização. (UNICA)

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Petróleo cai após redução de temores de ampliação do conflito Israel-Irã

Os preços do petróleo caíram, nesta segunda-feira (16), com a dissipação dos temores de uma propagação do conflito entre Israel e Irã, sem problemas de fornecimento apesar dos ataques com mísseis entre os dois países pelo quarto dia consecutivo. O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto caiu 1,35%, a 73,23 dólares. Seu equivalente americano, o West Texas Intermediate, para julho, recuou 1,66%, a 71,77 dólares. Na sexta-feira, chegou a subir até 77,62 dólares. Durante a sessão, os preços baixaram até cerca de 4,50% após a publicação de um artigo do Wall Street Journal segundo o qual Teerã desejaria uma rápida desescalada no conflito com Israel. "Os piores temores do mercado de petróleo não se concretizaram", comentou à AFP John Kilduff, analista da Again Capital. "Até agora", não aconteceu "nada que possa afetar os fornecimentos mundiais", acrescentou. Israel lançou na sexta-feira uma ofensiva sem precedentes contra o Irã, direcionada a centenas de instalações militares e nucleares, com o objetivo declarado de impedir que a República Islâmica desenvolva armas atômicas. Desde então, o Irã respondeu com salvas de mísseis. "A situação é obviamente muito tensa", mas "cada vez mais analistas pensam que o estreito de Ormuz não será afetado", afirmou Kilduff. Mais de 20 milhões de barris diários transitam por esta passagem localizada entre Irã e Omã, crucial para o mercado de petróleo. Em caso de bloqueio, seria muito difícil para os transportadores encontrarem outra rota, segundo os especialistas. (AFP)

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ANP oferta áreas de petróleo sob risco de judicialização

Previsto para o fim de 2024 e adiado para ajustes no edital, o leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a concessão de 172 blocos será realizado nesta terça-feira (17) sob atenções do mercado. O certame é alvo de ações na justiça contra a oferta de áreas que estariam, segundo os autores, em regiões ambientalmente sensíveis, fato negado nos bastidores pela ANP. O leilão faz parte do 5º ciclo da oferta permanente de concessão, um sistema simplificado de venda das áreas. Se todos os blocos forem vendidos, a expectativa de arrecadação mínima supera os R$ 600 milhões. Áreas situadas nas bacias da Foz do Amazonas e de Pelotas devem ser as mais disputadas do leilão, segundo previsão de agentes do setor. Na Foz do Amazonas, a Petrobras vem tentando obter licença do Ibama para perfurar um poço situado em alto mar, no Amapá. O tema é polêmico dada justamente a sensibilidade ambiental da região. Nos últimos dias, Petrobras e Ibama acertaram a realização da avaliação pré-operacional (APO), uma simulação de respostas a acidentes. É a última etapa antes da emissão da licença ambiental. A previsão é que a sonda que vai fazer os trabalhos exploratórios chegue ao Amapá em 29 de junho. Do total de áreas do leilão, a Bacia da Foz do Amazonas reúne o segundo maior volume, com 47 blocos, atrás da Bacia de Santos (54). A Foz do Amazonas é considerada de alto potencial dada a proximidade com Guiana e Suriname, países que fizeram grandes descobertas de petróleo. A inclusão desses 47 blocos na rodada é alvo de duas três ações ações judiciais. A mais recente é do Ministério Público Federal (MPF), com pedido de liminar, até que sejam cumpridas medidas previstas na legislação socioambiental. Para ler esta notícia, clique aqui.

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