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Petrobras fecha parceria com Vale para testar biobunker

A Petrobras, por meio da Petrobras Singapore (PSPL), testou, na terça-feira (22/04), o abastecimento do navio graneleiro Luise Oldendorff, afretado pela Vale, com 24% de biodiesel adicionado ao bunker. Chamado Very Low Sulfur (VLS) B24, o combustível marítimo usa biodiesel de segunda geração, originado do processamento de óleo de cozinha usado (UCO, em inglês). O produto foi formulado pela PSPL, que tem a Certificação Internacional de Sustentabilidade e Carbono nos termos da União Europeia (ISCC EU, em inglês). Desse modo, há uma garantia de que o biobunker atende aos critérios de sustentabilidade. O teste faz parte da parceria entre as duas empresas, que, segundo a petroleira, prevê o fornecimento de produtos com foco em competitividade e no avanço da pauta de descarbonização. A comercialização do VLS B24 está dentro da estratégia de desenvolvimento e oferta de novos produtos no mercado de baixo carbono da estatal. O Plano de Negócios 2025-2029 da companhia prevê investimento de US$ 16,3 bilhões em iniciativas de transição energética. A primeira venda de VLS B24 da Petrobras no mercado asiático ocorreu em fevereiro deste ano, em parceria com a Golden Island, fornecedora de bunker licenciada em Singapura. eldquo;Estamos desenvolvendo combustíveis cada vez mais sustentáveis e honrando nosso compromisso de descarbonização das nossas atividades. A parceria com a Vale é mais uma concretização do objetivo da Petrobras de aperfeiçoar a capacidade produtiva e a estrutura logística da empresa, para entregar ao mercado produtos mais verdes e reforçar nossa estratégia de descarbonizaçãoerdquo;, disse, em nota, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Na Vale, a utilização de combustíveis alternativos integra iniciativas para descarbonizar o transporte marítimo. A mineradora tem a meta de reduzir suas emissões de escopos 1 e 2 em 33% até 2030, e em 15% do escopo 3 até 2035. eldquo;Nossa área de navegação tem avaliado diversos cenários para reduzir as emissões de GEE (gases de efeito estufa) no transporte marítimo, o que inclui o desenvolvimento de soluções multicombustíveis para navios novos e existentes que transportam nossos produtos globalmente. A Petrobras é uma parceira muito importante nesse processoerdquo;, afirmou o CEO da mineradora, Gustavo Pimenta.

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No Rio, CV e PCC fazem acordo e avançam para mercados de internet e combustível

Se há dúvidas sobre suposta união entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) no tráfico de drogas e armas, ao menos em duas atividades econômicas investigações apontam que essas facções criminosas mantêm um pacto estratégico: cada uma respeita o eldquo;mercadoerdquo; da outra. Enquanto a organização paulista estendeu seus tentáculos para o Rio na exploração de combustíveis emdash; do furto em dutos de petróleo até a venda do produto adulterado nas bombas dos postos emdash;, os traficantes fluminenses atuam no monopólio do serviço de internet, criando suas próprias empresas em nomes de eldquo;laranjaserdquo;. Para ingressar nos negócios da economia formal, os criminosos aproveitam brechas em legislações. Por exemplo, para montar uma empresa que preste serviços como provedor de internet com até 5 mil clientes ativos, não é necessário a outorga da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ou seja, eles ingressam nesse setor de forma legal. Característica de elsquo;máfiasersquo; O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou ao GLOBO que há um acordo tácito entre PCC e CV, que, em sua avaliação, já atingiram o patamar de máfias. emdash; Já classificamos essas grandes facções não mais como mero crime organizado. Elas já são máfias pelas características que apresentam. Essa consciência é importantíssima. A única resposta que o Estado brasileiro pode dar é se organizando. E é o que estamos fazendo emdash; garante Sarrubbo. Segundo o secretário, há sinais de que essas eldquo;máfiaserdquo; estão firmando acordos, demonstrados justamente em ramos como a exploração de combustíveis e internet: emdash; O PCC tem histórico de manter atividades econômicas. Em tese, é menos violento e busca estruturar-se como um grande negócio. Diferentemente, o CV sempre foi pautado muito mais pela violência, apesar de também ter negócios. No entanto, eles se aproveitam do terror para explorá-los em seus territórios. É o caso da internet. Essas informações estão no radar das forças de segurança em nível nacional. Em março, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, na qual as polícias das três esferas passariam a trabalhar de maneira integrada no combate ao crime organizado, justamente para frear essas eldquo;máfiaserdquo;. A PEC foi entregue ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta. A informação foi debatida no evento eldquo;Caminhos do Brasilerdquo;, promovido pelos jornais O GLOBO e Valor Econômico, além da rádio CBN. O ministro disse que o crime passou a ser nacional e transnacional, daí necessidade de interferência do governo federal. A entrada dos grupos criminosos em determinadas atividades econômicas permite que lucrem sem correr riscos como no tráfico de drogas, na opinião do secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos: emdash; Como a exploração do combustível é a maneira de o PCC auferir lucro em São Paulo e, agora, no Rio, o CV elegeu a internet como o seu atrativo número um. Então, tem que explorar serviços que deem lucro, e todo mundo precisa. É um dinheiro sem esforço. Se tem operação na favela, não tem venda de droga, então dá prejuízo para eles. Mas a internet continua funcionando e, o pior, com aparência de negócio lícito. O secretário ressaltou que o PCC e o CV agem nas falhas da regulamentação. emdash; Uma comunidade de 50 mil moradores, eles abrem 10 empresas sem outorga. Estamos fazendo um mapeamento delas. A maioria dessas empresas está em área do CV. Há provedores que estão em nome de parentes de criminosos ou laranjas emdash; afirma Santos, lembrando que o governo federal pretendia universalizar o acesso à internet, mas as quadrilhas se aproveitaram da situação. Dispensa de outorga Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), há 890 empresas de banda larga dispensadas de outorga no estado e 820 prestadoras de banda larga fixa outorgadas. A agência informou que, sem necessidade legal da permissão, as pequenas prestadoras devem ser registradas e cumprir a lei e os regulamentos vigentes para empresas desse tipo. O delegado Pedro Brasil, titular da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), investiga crimes praticados pelas duas facções. Sobre a internet administrada pelo tráfico, informa que, em 2024, a Polícia Civil registrou 210 ocorrências, e, no primeiro trimestre deste ano, já são 90. emdash; A exploração de internet pelo CV virou a nova boca de fumo. Em toda comunidade tem emdash; afirma Brasil. As investigações sobre furto e fraude de combustíveis também estão a cargo da DDSD. Na semana passada, a polícia interditou dois postos sem licença da Agência Nacional do Petróleo e que vendiam combustível adulterado. Documentos e máquinas de cartão foram apreendidos para análise. O delegado suspeita que os postos sejam do PCC para lavagem de dinheiro: emdash; O PCC pratica crimes ligados ao abastecimento de combustível há muito tempo em São Paulo. Desde o ano passado, investigamos a atuação deles no Rio. Muitas transações são feitas em espécie, para lavar o dinheiro do tráfico de drogas e armas. Outra investigação dessa delegacia revelou que até bicheiros estariam explorando o chamado eldquo;ouro negroerdquo;. Vinicius Drumond, filho do falecido contraventor Luiz Pacheco Drumond, o Luizinho, patrono da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, é investigado por integrar uma quadrilha que furta petróleo de dutos, não só no Rio, mas até na Bahia. Em fevereiro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dele. Relatório divulgado há dois meses pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aponta que o setor de combustíveis lidera a lista de atividades exploradas pelo crime organizado. Em 2024, o faturamento foi de R$ 61,5 bilhões, ou 41,8% da receita dessas quadrilhas. Anualmente, são 13 bilhões de litros comercializados ilegalmente. Infiltrados na economia Esse volume seria suficiente para abastecer toda a frota de veículos do país por três semanas. O pesquisador Nivio Nascimento, assessor internacional do FBSP, alerta para a atuação das facções. emdash; O que observamos de novo é o avanço das facções, que antes tinham negócios mais restritos a mercadorias ilegais. Agora, elas se infiltraram de diversas maneiras na cadeia lícita. E o combustível é o mais afetado dentre os quatro produtos da nossa pesquisa, que inclui ouro, cigarro e bebidas emdash; afirma Nivio. Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), diz que a entidade, representantes do setor e da segurança pública buscam soluções: emdash; As organizações criminosas se especializaram e atuam em todos os elos da cadeia. Vão do poço ao posto: furtam petróleo dos dutos, cometem fraudes fiscais, adulteram o produto e ainda lesam o consumidor na bomba. No país, o rombo anual com a sonegação de impostos é de R$ 14 bilhões. Em nota, a Transpetro informou que adotou medidas que resultaram na redução de 90% nos furtos de dutos nos últimos cinco anos. Ressaltou ainda que se preocupa com acidentes em decorrência desse crime, uma vez que os dutos atravessam áreas habitadas, com riscos para o meio ambiente.

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Petróleo fecha em alta, com guerra comercial e alívio do dólar no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam esta quarta-feira (24) em alta, recuperando parte da forte liquidação de ontem. A fraqueza do dólar também favorecia a valorização da commodity, enquanto os investidores aguardam novas notícias sobre a disputa comercial entre China e Estados Unidos e uma possível aceleração da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 0,84% (US$ 0,52), fechando a US$ 62,79 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,72% (US$ 0,47), para US$ 65,65 o barril. O índice DXY, que mede a variação da moeda ante uma cesta de seis pares fortes, cedia a 99,376 pontos. As atenções seguem voltadas para os níveis de produção da Opep+ e um possível excesso de oferta, dada a relutância do Casaquistão em cumprir os níveis acordados pelo cartel. Oito países da Opep+ irão se reunir em 5 de maio para definir o plano de produção para junho. Enquanto isso, negociações comerciais entre EUA e China seguiam no radar. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou há pouco que realizou reunião com a China nesta quinta-feira, sem dar mais detalhes. Mais cedo, autoridades chinesas afirmaram que o país não está envolvido em negociações tarifárias com o governo Trump. Os dados de estoques nos EUA, divulgados na quarta-feira, também foram moderadamente positivos, com um aumento modesto nos estoques de petróleo bruto e quedas maiores do que o esperado nos estoques de diesel e gasolina. eldquo;A gasolina está sendo consumida em um ritmo muito mais rápido do que a média dos últimos cinco anos, o que oferece algum suporte aos contratos futuros de petróleo, assim como os destilados, que estão nos níveis sazonais mais baixos dos últimos cinco anos e precisa começar a se recomporerdquo;, disse Scott Shelton, da TP ICAP. A Valero informou hoje que as operações de refino em Benicia, na Califórnia, serão encerradas até abril de 2026. A unidade representa cerca de 9% da capacidade de refino de petróleo da Califórnia endash; ou cerca de 150 mil barris por dia. A decisão ocorre pouco mais de seis meses depois de a Phillips 66 anunciar que encerrará as operações de unidade em Los Angeles endash; com capacidade de 147 mil barris por dia endash; no fim deste ano. *Com informações da Dow Jones Newswires

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PIB da cadeia da soja e do biodiesel caiu 5,03% em 2024

O PIB da cadeia da soja e do biodiesel caiu 5,03% em 2024 na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), feitos em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Em coletiva de imprensa, Nicole Renno, pesquisadora do Cepea, disse que o resultado foi pressionado pela quebra da safra da soja no último ano e seus reflexos negativos sobre os agrosserviços. Os pesquisadores destacam, contudo, que a retração no PIB da cadeia produtiva ocorre após o expressivo avanço de 23% verificado em 2023. Com isso, e considerando também os bons resultados fora da porteira em 2024, a cadeia da soja e do biodiesel ainda agregou no ano o segundo maior volume de sua história, atrás apenas de 2023. Apesar da melhora nos resultados do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2024, houve baixa de 3,27% no PIB-renda, que alcançou R$ 650,4 bilhões em 2024. Com esse valor, em 2024, o PIB da cadeia da soja e do biodiesel representou 23,8% do PIB do agronegócio, e ainda 5,5% do PIB nacional. Considerando os valores agregados por tonelada em 2024, o PIB gerado por tonelada de soja produzida e processada (R$ 8.108) representou 4,67 vezes o PIB gerado pela soja produzida e exportada diretamente (R$ 1.738). Mercado de trabalho Em 2024, a cadeia produtiva da soja e do biodiesel registrou diminuição de 3,2% no número de pessoas ocupadas, totalizando 2,26 milhões de trabalhadores, com reduções nos agrosserviços e no segmento primário (soja). A agroindústria da soja teve o maior crescimento, com aumento de 20,71% no número de pessoas ocupadas, refletindo a expansão do processamento e das produções de rações e biodiesel. O segmento de agrosserviços, apesar de ser o maior em termos de ocupação, apresentou queda de 4,98% no número de pessoas ocupadas em 2024. Esse desempenho decorre, sobretudo, da quebra da safra 2023/24 e da consequente redução de demanda por agrosserviços, parcialmente compensada pelo crescimento da produção no segmento agroindustrial.

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Reajuste do diesel chega às bombas; veja o tamanho do impacto para o seu bolso

A queda de 3,3% no preço do diesel anunciada pela Petrobras (PETR3; PETR4), no último dia 18, já teve efeito nos postos de abastecimento, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média, o diesel caiu 0,6% nos postos espalhados por todo o País na semana de 13 a 19 de abril, contando apenas com dois dias da aplicação do desconto nas refinarias da estatal. A queda é reflexo da redução de R$ 0,12 por litro no preço do diesel pela empresa, que segue outro recuo, de R$ 0,17 por litro em 1º de abril, o que fez o preço médio do litro do diesel comum cair para R$ 6,23, e o S-10 para R$ 6,29 nos postos de abastecimento. No ano, o combustível registra queda de 1,9%, depois de também ter passado por um reajuste para cima de R$ 0,22 por litro, em 1º de fevereiro. O litro do diesel S-10 mais caro foi encontrado em Ourinhos, São Paulo, a R$ 8,99 o litro, e o mais barato a R$ 5,49 em Lins, no mesmo estado. Gasolina mais cara No caso do preço da gasolina, que não é reajustada há 288 dias pela Petrobras, o preço médio de venda nas refinarias registrou ligeira alta, de 0,15% na semana passada, ficando com preço médio de R$ 6,32 o litro, segundo a ANP. O combustível, na sua versão comum, ultrapassou os R$ 8,00 o litro em São Paulo, tanto na capital como nos municípios de Tatuí e Barueri, atingindo R$ 8,79 por litro, de acordo com a ANP.

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Preço da gasolina fica estável, enquanto diesel cai nos postos na 1ª quinzena de abril, diz pesquisa

O preço da gasolina ficou estável na primeira quinzena de abril, enquanto o etanol e o diesel S-10 registraram quedas, informa o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O diesel S-10, menos poluente e mais vendido, teve a maior redução no período, de 1,36%, com preço médio de R$ 6,39 o litro, puxado pela redução anunciada pela Petrobras em 1º de abril. De acordo com o balanço, o preço médio nacional do diesel S-10 atingiu seu maior patamar na segunda semana de fevereiro, a R$ 6,54 por litro. Desde então, a trajetória tem sido de queda, destaca o Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frota criado em 2018 pelo Banco do Brasil e Bradesco. eldquo;O resultado foi, ao menos em parte, influenciado pela redução promovida pela Petrobras nos preços nas refinarias logo no início de abril (dia 1º), que reduziu o valor em R$ 0,17 por litroerdquo;, informa. Em 18 de abril, a estatal concedeu uma nova redução no diesel, da ordem de 3,3%, o que deve reduzir ainda mais o preço do combustível. O levantamento mostra também que os demais combustíveis analisados emdash; gasolina comum e etanol emdash; apresentaram reduções nos seus preços nesse mesmo intervalo. No caso do combustível fóssil, a queda do preço médio nacional foi de 0,02%, passando de R$ 6,45 para R$ 6,41 na segunda semana de abril. Quanto ao biocombustível, a redução foi de 0,51%, passando a média de R$ 4,45 para R$ 4,39 por litro. No caso da gasolina comum, as quedas mais acentuadas envolveram postos do Distrito Federal, da ordem de 2,6%, seguido pelo Rio Grande do Norte, com baixa de 1,9%; e Goiás, de 1,7%. Já no sentido contrário, Alagoas teve a maior alta do produto, de 2,6%, seguido pelo Ceará, em alta de 2,5%. Para o etanol, as reduções mais expressivas foram encontradas em Goiás, de 4,4%; Distrito Federal, com menos 2,4%; e Rio Grande do Norte, queda de 1,4%. No Ceará foi encontrada a maior alta, de 4,9%, próxima a do etanol vendido no Piauí, que subiu 4,8% nos primeiro quinze dias de abril. No diesel S-10, as reduções foram mais generalizadas, destacando-se os valores médios no Rio Grande do Sul, de 2,2%; Tocantins, de 2,1% e Piauí, de 1,8%. O Amapá e Alagoas foram os únicos estados que registraram alta do combustível, de 2,4% e 1,5%, respectivamente.

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