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Decisão sobre exploração de petróleo na Amazônia é o grande dilema da política ambiental do Brasil

Em maio de 2023, o Ibama negou um pedido para a Petrobras perfurar um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, a 170 km da costa do estado do Amapá, no norte, e a 500 km da foz do Rio Amazonas. O órgão ambiental justificou que o pedido de licença não continha garantias para o cuidado da fauna em caso de possíveis vazamentos de óleo e não levou em consideração os impactos em três terras indígenas na costa norte do Amapá. A decisão causou tensão dentro do governo e entre parlamentares da região amazônica. A Petrobras apresentou um novo requerimento, que está atualmente em análise. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou: "Se você encontrar a riqueza que supostamente existe lá, então cabe ao Estado decidir se você vai explorá-la ou não". Em junho de 2024, ele acrescentou: "É importante ter em mente que quando começarmos a explorar a chamada Margem Equatorial, acho que daremos um salto extraordinário. Queremos fazer tudo legalmente, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo, mas não vamos desperdiçar nenhuma oportunidade de crescer". A Margem Equatorial é uma das últimas fronteiras petrolíferas inexploradas do Brasil, abrangendo toda a faixa costeira do norte, da Guiana até o estado do Rio Grande do Norte. Estudos internos sugerem que esse bloco pode conter 5,6 bilhões de barris de petróleo, aumentando potencialmente as reservas do Brasil em 37%. A justificativa para perfurar na região é que isso garantiria a segurança energética durante a transição verde. Mas os planos do Brasil enfrentam resistências. Suely Araújo, por exemplo, questiona essa alegação. "Um bloco perfurado hoje gerará petróleo e royalties daqui a uma década", diz a ex-presidente do Ibama e especialista em políticas públicas do Observatório do Clima (uma associação de 95 organizações ambientais). "Não temos uma década para esperar pela transição energética. Isso colocaria a crise climática em um nível insuportável". A ambiciosa agenda climática de Lula em jogo Em seu discurso de posse no Congresso, Lula apresentou o Brasil como uma "potência ambiental". Ele anunciou uma série de decretos executivos destinados a reverter várias decisões tomadas pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, que explorou a situação instável da pandemia de Covid-19 para promulgar medidas que flexibilizavam as regulamentações ambientais. Desde então, é inegável que algum progresso foi feito. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a taxa de desmatamento na Amazônia caiu quase 50% em 2023 em comparação ao ano anterior, marcando a menor taxa registrada nos últimos cinco anos. O impulso para desenvolver a extração de petróleo na região amazônica, no entanto, aponta para uma tendência preocupante que remonta aos mandatos anteriores de Lula. Embora o desmatamento tenha diminuído durante aquele período, ele priorizou o desenvolvimento industrial tradicional com pouca consideração pelas emissões, financiando, por exemplo, a expansão da indústria de carne bovina (um dos principais impulsionadores do desmatamento na Amazônia) e desenvolvendo novas reservas de petróleo extensas. Além disso, a Petrobras cita sua exploração de petróleo segura e sem acidentes no campo terrestre de Urucu, na Amazônia, desde 1986, como evidência de sua segurança operacional. Mas o histórico de acidentes do setor na Amazônia e em outros lugares emdash; incluindo 62 vazamentos de óleo somente em 2022 emdash; deixa amplo espaço para preocupação. À medida que a decisão sobre a exploração da Margem Equatorial se aproxima, o Brasil descobrirá que não pode ter tudo: ou segue a abordagem destrutiva habitual, ou aceita que uma abordagem baseada na ciência que visa garantir as condições básicas de vida no planeta é incompatível com a extração de petróleo. Crescimento da produção na contramão das necessidades do planeta A América do Sul está passando por um calor extraordinário. Em maio de 2024, as temperaturas globais atingiram os níveis mais altos já registrados para aquele mês. Isso marcou o 11º mês consecutivo em que as temperaturas excederam o limite de aquecimento global de 1,5 °C definido pelo Acordo de Paris. Um estudo recente de cientistas da NASA revela que certas regiões ao redor do mundo podem se tornar inabitáveis nas próximas décadas devido ao aumento das temperaturas, incluindo áreas no Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste do Brasil. Um estudo publicado na Nature, em fevereiro de 2024, apresenta projeções preocupantes para a floresta amazônica, sugerindo que ela pode perder muito de sua capacidade de regeneração nos próximos 25 anos. Em 2022, a Agência Internacional de Energia divulgou um relatório que apontava que limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C até o final do século ainda é possível, desde que a demanda global por petróleo diminua significativamente, de 97 milhões de barris por dia em 2022 para 77 milhões até 2030 e 24 milhões até 2050. Se esse cenário otimista se confirmar e a demanda global por combustíveis fósseis diminuir conforme projetado, pode não haver compradores para todo esse petróleo. Pressões sobre a Amazônia Lula enfrenta pressões da própria Petrobras, que está decidida a executar esse projeto para "se tornar o terceiro maior produtor mundial até 2030", e de políticos regionais, atraídos pelas promessas de empregos e royalties. E o próprio Lula acredita firmemente no petróleo como uma ferramenta de desenvolvimento. Em 2023, ele disse: "Aqueles que vivem na Amazônia têm direito aos bens materiais que todos os outros têm", como se qualquer um dos megaprojetos anteriores tivesse trazido bem-estar material para a população local, em vez de destruição ambiental, miséria e violência. Outros vizinhos amazônicos, como Equador e Colômbia, tomaram medidas concretas para controlar o capital fóssil. A incapacidade do Brasil de fazer o mesmo expõe a força do agronegócio, que usou sua influência política para impor uma agenda legislativa que enfraquece as proteções ambientais, os direitos indígenas e as regulamentações de pesticidas emdash; abrindo caminho para o extrativismo em geral. Lula enfrenta o desafio de equilibrar a sustentabilidade ambiental com os megaprojetos em andamento que podem prejudicar significativamente o meio ambiente e minar sua reputação como líder ambiental. As principais questões incluem, além do projeto de perfuração de petróleo na Margem Equatorial, uma ferrovia que pode acelerar o desmatamento em terras indígenas, uma rodovia cortando uma floresta tropical intocada e a renovação da licença de uma grande barragem hidrelétrica. Suas decisões sobre esses projetos determinarão se ele pode manter sua postura ambiental enquanto administra interesses econômicos. Assim como a construção da barragem de Belo Monte sob os governos anteriores do PT gerou pobreza e invasão urbana na floresta, o jornal Folha de São Paulo relata que "o petróleo na costa amazônica causa ondas migratórias antes mesmo de haver um poço de prospecçãoehellip; há assentamentos de invasores que cresceram nas proximidades do aeroporto". Apesar das consequências deletérias agora óbvias de sua abordagem, Lula e o PT continuam neste caminho desastroso. No mínimo, os últimos 20 anos mostraram que um caminho diferente não é apenas possível, mas uma necessidade absoluta. Capital fóssil ou vida planetária Ricardo Baitelo, do Instituto de Energia e Meio Ambiente, afirma que a Petrobras e os defensores dos combustíveis fósseis estão excessivamente otimistas sobre o encolhimento do mercado internacional de petróleo. Ele observa que a China, o maior cliente de petróleo do Brasil, planeja atingir o pico de consumo de petróleo antes de 2030 e reduzir sua dependência de combustível importado em meio a tensões com os Estados Unidos. Sob a administração atual, o plano estratégico recém-aprovado da Petrobras descreve um investimento de US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos. No entanto, apenas 11% desse orçamento será destinado a iniciativas de "baixo carbono", o que é menor do que os 15% projetados inicialmente e abaixo da média das principais empresas de petróleo da Europa. Apesar do potencial do Brasil para limpar sua matriz energética, o plano prioriza a exploração e produção de petróleo e gás, com 72% dos fundos direcionados a esses setores. Esse deveria ser o sentido de se ter uma empresa pública e propriedade pública sobre recursos naturais: priorizar as considerações estratégicas de longo prazo (levando em conta o interesse público) em contraste com os imperativos de mercado de curto prazo para ganhos dos acionistas. O Brasil tem uma variedade de movimentos sociais liderados por ativistas rurais, urbanos e indígenas. É imperativo que eles trabalhem juntos com a crise climática como uma linha unificadora, para exercer pressão sobre o governo federal. O agronegócio e o capital fóssil estão exercendo pressão, e se os ativistas brasileiros não se movimentarem, o setor privado preencherá o vazio político. Existem medidas concretas em torno das quais uma coalizão pró-clima pode se unir. E não faltam medidas que o governo Lula pode tomar se quiser executar uma agenda climática séria. Mas ele deve abandonar a tentativa fútil de tentar aplacar capital fóssil e ao mesmo tempo garantir a vida planetária. Não há meio termo. (The Conversation Brasil)

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Petrobras, Galp e Acelen compram 1,5 mi barris de petróleo da União, diz PPSA

Petrobras (PETR4), a portuguesa Galp e a Acelen, do grupo Mubadala, compraram cargas de petróleo na União dos campos de Sépia, Atapu e Itapu, respectivamente, com volume total de 1,5 milhão de barris em processo de venda spot, informou em nota a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta quinta-feira. Cada uma das companhias venceu 500 mil barris dos respectivos campos, disse a PPSA, companhia responsável por representar a União em campos regidos pelo modelo de partilha de produção. Esta foi a primeira vez que o petróleo da União do campo de Itapu foi comercializado, segundo a PPSA. A Acelen, vencedora da carga desse campo, é dona da Refinaria de Mataripe, na Bahia. As ofertas de preço, segundo a companhia, foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes de todas as empresas. A PPSA adicionou que processo de venda contou também com a participação da Petrochina e da Shell. (Reuters)

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Petróleo fecha alta, reagindo a otimismo na economia dos EUA após corte do Fed

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 19, refletindo um cenário otimista de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve cortar mais juros até o final do ano, após ter aberto um ciclo de relaxamento em 50 pontos-base na quarta-feira. Investidores também reagiam à queda inesperada de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos nesta quinta. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 1,83% (US$1,28), a US$ 71,16 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,67% (US$1,27), a US$ 74,88 o barril. Os futuros do petróleo bruto aumentam junto com o apetite pelo risco em todos os mercados após decisão do Fed, disse Phil Flynn, do Price Futures Group, em um relatório. eldquo;Em última análise, o corte trará alta para as ações e commodities, especialmente para o petróleoerdquo;. O ativo também ganha fôlego em meio às tensões no Oriente Médio. Israel declarou o começo de uma eldquo;nova faseerdquo; na guerra em andamento, enquanto o Hezbollah e Irã prometem retaliações, ameaçando o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Entram no radar os planos da Shell de vender sua participação de 37,5% na refinaria de Schwedt, na Alemanha, para o Prax Group, mas que estão atrasados por ações judiciais pendentes de terceiros, informa a Reuters. (Estadão Conteúdo)

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Preços médios da gasolina e do etanol mantêm tendência de estabilidade, aponta IPTL

Os preços médios dos combustíveis mantiveram estabilidade no País no fechamento da primeira quinzena de setembro. É o que aponta a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nos postos de abastecimento do País, com redução de 0,32% ante o acumulado de agosto. Já o etanol foi comercializado a R$ 4,24, após recuo de 0,24%. eldquo;Apesar dessa estabilidade registrada em setembro, o último reajuste no valor da gasolina ainda reflete nos preços repassados ao consumidor, com todos os estados e regiões registrando médias acima de R$ 6. No Acre, o litro do combustível já custa em média mais de R$ 7erdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil: Entre os destaques regionais, no Nordeste foram encontrados os recuos mais expressivos nos preços dos dois combustíveis, com o litro da gasolina 1,08% mais barato em relação a agosto, fechando a primeira quinzena de setembro a R$ 6,39, e o etanol reduzindo 1,23% e fechando o período a R$ 4,83. Ainda assim, a média mais baixa para a gasolina foi registrada na Região Sudeste, a R$ 6,15. Já o etanol mais barato foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,10. Os motoristas da Região Sul viram o preço do etanol subir 1,15%, maior alta entre as regiões, com o litro passando a custar R$ 4,40. O aumento mais expressivo no valor da gasolina foi o de 0,32%, registrado no Centro-Oeste, onde a média fechou a R$ 6,25. Já as médias mais caras para os dois combustíveis foram registradas na Região Norte, com a gasolina a R$ 6,75 e o etanol a R$ 4,94. Entre os estados e o Distrito Federal, o Rio Grande do Norte registrou a redução mais expressiva, tanto para a gasolina, de 3,80%, quanto para o etanol, de 5,08%, em relação a agosto. Por lá, as médias fecharam o período a R$ 6,33 e R$ 5,04, respectivamente. Ainda assim, a menor média para a gasolina foi identificada nas bombas de abastecimento de São Paulo (R$ 6,05), e para o etanol, no Mato Grosso, que fechou a R$ 4. Já o maior aumento no preço da gasolina, de 1,31%, foi registrado em Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 6,97. No Acre, foi identificada a maior média de todo o território nacional para o combustível: R$ 7,19. Em Goiás, o IPTL identificou o etanol com o maior aumento do País, ante agosto, de 2,22%, fechando a quinzena a R$ 4,15. Porém, o etanol mais caro do País foi comercializado nas bombas do Amapá, à média de R$ 5,39. eldquo;O etanol segue como combustível economicamente mais vantajoso para abastecimento na maior parte dos estados brasileiros. Mas vale destacar que, neste início do mês, o Rio de Janeiro passou a ter a gasolina como mais interessante. Além de oferecer economia financeira em alguns casos, o etanol também é ecologicamente melhor para todos, por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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SIAMIG Bioenergia lança campanha "Etanol. Você abastece, a vida agradece" em Minas Gerais

Em resposta ao crescente desafio das mudanças climáticas e à urgente necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes, a SIAMIG Bioenergia lançou, nesta terça-feira, a campanha eldquo;Etanol. Você abastece, a vida agradeceerdquo;. A ação veiculada em Belo Horizonte e em mais de 200 municípios, que representam 40% do consumo de combustíveis em Minas Gerais. O objetivo é conscientizar a população sobre os benefícios do etanol, tanto para o meio ambiente quanto para a economia. A campanha foi produzida pela agência Filadélfia, uma das mais renomadas de Minas Gerais, assegurando um alto padrão de execução criativa. Minas Gerais, um dos maiores polos de produção de etanol no Brasil, está no centro das atenções dessa nova iniciativa. O biocombustível é uma fonte de energia renovável que emite em até 90% menos gases poluentes do que a gasolina, reduzindo significativamente a poluição do ar e contribuindo para uma melhor qualidade de vida nas áreas urbanas. Além dos benefícios ambientais, o etanol melhora o desempenho dos motores dos veículos, proporcionando uma combustão mais limpa e aumentando a durabilidade dos motores. O impacto econômico também é um ponto central da campanha. O setor de bioenergia é responsável pela geração de milhares de empregos no estado. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 2022, mais de 190 mil empregos diretos e indiretos foram criados, fortalecendo a economia local. Outro destaque é a competitividade do preço do etanol, que se posiciona como uma alternativa sustentável e econômica para os motoristas. O mote da campanha reforça essa ideia: eldquo;O etanol leva em conta o seu bolso, o seu carro e o planeta.erdquo; Mário Campos, presidente da SIAMIG Bioenergia, destaca a importância da campanha: eldquo;Estamos em um momento em que nossas escolhas impactam diretamente o futuro do meio ambiente. O etanol é uma solução que combina baixo impacto ambiental com benefícios econômicos, tanto para os consumidores quanto para o estado. Queremos mostrar que cada mineiro pode contribuir para um futuro mais sustentável ao optar pelo etanol, uma escolha que também traz vantagens financeiraserdquo;, disse Campos. Camila Rocha, gerente de Comunicação e Marketing da SIAMIG Bioenergia, reforça o comprometimento com a ação e destaca a abrangência das peças publicitárias: eldquo;Esta campanha foi cuidadosamente pensada para dialogar com o público mineiro, mostrando que o etanol é a opção mais inteligente e responsável. A campanha será veiculada em diversos canais de comunicação, com peças exibidas na TV, rádios, backbus, paineis de led, empenas, além de trabalharmos fortemente no digital, entre outras ações. Nossa intenção é engajar motoristas e despertar uma consciência coletiva sobre a importância das escolhas que fazemos ao abastecererdquo;, reforçou. Com a campanha eldquo;Etanol. Você abastece, a vida agradeceerdquo;, a SIAMIG Bioenergia espera incentivar motoristas de Minas Gerais a adotar o etanol como uma escolha prática e eficiente para enfrentar os desafios ambientais e econômicos, promovendo um desenvolvimento sustentável e responsável.

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ROG.e transforma o Rio de Janeiro na capital da energia em setembro

Entre os dias 23 e 26 de setembro, o Rio de Janeiro será a capital global da energia com a realização da ROG.e 2024, um dos maiores eventos do setor no mundo, que ocorrerá no Boulevard Olímpico, na maior ocupação na região. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a conferência deverá receber mais de 70 mil visitantes de 65 países, incluindo lideranças do setor, autoridades, investidores, acadêmicos e outros públicos. Ela contará com oito pavilhões, mais de 550 expositores e sete eventos paralelos. A ROG.e, anteriormente conhecida como Rio Oil eamp; Gas, passou por um rebranding com o objetivo de refletir a evolução do setor, valorizar o passado e projetar o futuro em uma plataforma que é, simultaneamente, carioca e global. Além disso, o evento será um espaço para Conectar Energias. eldquo;Em um período de evolução energética, buscamos criar um ambiente de diálogo e proporcionar sinergias entre as fontes renováveis, as novas tecnologias verdes e os combustíveis fósseis. Acreditamos que essa diversidade será a base da nossa matriz energética nas próximas décadas e será essencial para garantir a segurança energética de nosso paíserdquo;, analisa Roberto Ardenghy, presidente do IBP. O executivo ainda indica que a ROG.e 2024 promoverá oportunidades para geração de negócios, networking e desenvolvimento de novas ideias com foco no futuro do setor. Dentre as novidades, estão os novos eixos temáticos do Congresso endash; Soluções de Baixo Carbono, Pessoas, Cultura e Sociedade e Financiabilidade da Transição endash; além da participação de grandes nomes internacionais na programação e um comitê organizador e técnico mais diverso e plural, alinhado aos temas mais relevantes e atuais como diversidade, ESG, tecnologia e inovação. Congresso Cada dia da ROG.2024, que é um evento paralelo do G20, oferecerá oportunidades para debates do mercado de carbono, hidrogênio, upstream, combustíveis, diversidade, evolução energética justa, gás natural, startups, entre outros temas. Uma das participações que iniciarão a manhã do primeiro dia de evento será a eldquo;Keynote Sessionerdquo; com Rohit Bhargava, especialista em inovação e tendências, que já inspirou líderes, executivos e CEOs em mais de 30 países. Rohit é conhecido por suas análises de eldquo;pensamento não óbvioerdquo;, para mostrar como é possível alcançar tendências e pensar o futuro. É considerado um orador envolvente, inteligente e criativo, além de ser três vezes autor best-seller do Wall Street Journal e ter publicado nove livros. É reconhecido como um dos 100 líderes inovadores em comportamento empresarial. No Palco Petrobras, ocorrerão painéis sobre temas cruciais para o desenvolvimento socioeconômico nacional e do setor de energia, como a exploração da Margem Equatorial, descarbonização dos setores de transporte e aviação, e os novos padrões de mobilidade e consumo. Também será palco do eldquo;Strategic Talkserdquo;, onde CEOs de corporações globais de energia comentarão sobre negócios, panorama macroeconômico e melhores práticas de ESG, além do eldquo;Diálogos ROG,eerdquo;, que analisará o potencial brasileiro de recursos naturais, gestão de conhecimento e desenvolvimento do pré-sal. Também vão acontecer diálogos com foco nas transições sustentáveis em países em desenvolvimento, fator de recuperação e extensão de vida útil de campos maduros, novas alternativas tecnológicas que visam reduzir emissões, a revolução da inteligência artificial, gargalos para movimentação dos produtos e a pegada de carbono do segmento de gás natural. A programação já tem confirmados nomes como Magda Chambriard, Presidente da Petrobras; Haitham al-Ghais, Secretário Geral da OPEC; Anders Opedal, CEO da Equinor; Patrick Pouyanné, CEO da TotalEnergies; Wael Sawan, CEO da Shell; Roberto Monteiro, CEO da PRIO; Wallace Pescarino, Presidente da SLB; Liz Schwarze, VP Global Exploration da Chevron; Gordon Birrell, EVP Production eamp; Operations da bp; e Maiza Goulart, Gerente Executiva do CENPES, entre outros. Eventos Paralelos A ROG.e 2024 ainda contará com eventos paralelos, abordando temas como inovação aberta, energias renováveis, biocombustíveis e jovens talentos. O eldquo;iUP Innovation Connectionserdquo; apresentará as mais recentes soluções em inovação e tecnologia do setor, abordando tópicos sobre Capital Humano, Ecossistemas de Inovação, Fronteiras Tecnológicas e Inovação Financeira. Já a eldquo;Arena de Diversidade e Inclusão (DEeamp;I)erdquo; será um espaço para discussões, compartilhamento e reflexão sobre os desafios, projetos e boas práticas para tornar a indústria mais diversa e inclusiva. O eldquo;Young Summiterdquo;, voltado aos estudantes, jovens profissionais e gestores, promoverá debates sobre liderança e carreira a partir de uma perspectiva multigeracional. A eldquo;Arena de Renováveis e Biocombustíveiserdquo; será um importante espaço para relacionamento, disseminação de conhecimento e debate sobre avanços tecnológicos e estratégias operacionais dessas fontes. O eldquo;Fórum Onshoreerdquo; abordará a consolidação e expansão da atividade nas bacias terrestres após a retomada dos investimentos e revitalização do setor. A eldquo;Arena de Lubrificanteserdquo; apresentará uma oportunidade de maior exposição do insumo à sociedade, destacando realizações e perspectivas no cenário de evolução energética.

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